Alguns canalhas, travestidos de pensadores, criticam a atuação de Sergio Moro no domingo, dizendo que ele não poderia ter agido contra o juízo de segunda instância, mesmo que a decisão deste fosse flagrantemente ilegal.
Vamos propor a esses o seguinte raciocínio - digamos que um juíz de segunda instância, um desembargador, em plantão de domingo, determinasse às 9h da manhã, em período de recesso do judiciário, que um preso fosse morto por execução no paredão, determinando à Polícia Federal a imediata execução da sentença. Aí entraria emergencialmente um juíz de primeira instância no circuito e diria à Polícia Federal que não cumprisse a ordem, pois não existe pena de morte no Brasil.
O que diriam os "reinaldos não há provas azevedos" da vida num caso desses?
As ordens judiciais devem ser cumpridas mesmo que flagrantemente ilegais?
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