Durante anos o PT (fora do poder) bateu na tecla da ética e do combate à corrupção. Olavo de Carvalho identifica em seu livro O Jardim das Aflições o exato momento em que a esquerda definiu o discurso da ética como o caminho para chegar ao poder.
Deu certo. A propaganda permanente de ética e combate à corrupção enganou milhões de ingênuos, que votaram em Lula em 2002 (a democracia é uma arma de destruição em massa nas mãos de gente sem o menor preparo para utilizá-la). Mas não só os ingênuos caíram no conto do vigário da propaganda petistas. As raposas políticas dos partidos do "Centrão" também acreditaram.
Ele essas raposas morriam de medo do PT. Não tinham medo do comunismo. Seu desespero era ver chegar ao poder alguém que acabasse com a roubalheira de dinheiro público.
Mas uma vez conquistado o poder, as coisas se esclareceram. O PT não vinha para combater a corrupção, vinha para turbinar os esquemas. E os partidos do "Centrão" caíram de encanto pelo petismo. O falecido deputado Janene chegou a dizer que se soubesse que era tão bom fazer negócios com o PT, teria aderido muito antes.
E formou-se a simbiose: o "Centrão" roubava, e em troca dava ao petismo os votos que ele precisava para conduzir o país rumo à ditadura bolivariana. O imprevisto, o que acabou temporariamente com o romance entre roubalheira e bolivarianismo, foi a profunda crise econômica na qual o petismo jogou o Brasil.
Agora, em 2018, há um candidato de passado limpo, que promete atacar a corrupção. Se chama Jair Bolsonaro. E mais uma vez o "Centrão" está apavorado, com medo de ter que parar de roubar. No desespero, correm para se jogar nos braços do Coronel Nordestino. Nas suas reuniões secretas, dizem: coronel, pode implantar o comunismo, só não nos impeça de continuar roubando. Agindo assim, terá o nosso apoio.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
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