Em viagem internacional de trabalho travamos contatos com pessoas de diferentes países, de diferentes ramos de negócios. Em comum entre todos o medo do avanço chinês.
Os chineses estão vindo com tudo para cima do ocidente, com produtos baratos e com qualidade cada vez melhor. Além disto, os empresários chineses contam com o total apoio do governo do seu país, que não apenas apoia, como também lidera muitas iniciativas de inserção de produtos chineses no mercado mundial.
Ouso acreditar que em futuro breve (uma década) haverá dois tipos de economia no mundo:
- As que perceberam esta realidade e encontraram formas de se preparar e/ou se proteger;
- As que ignoraram a ameaça e serão conhecidas apenas através dos livros de história.
Acredito que há os dois casos na Europa - países que estão começando a se movimentar para tentar equilibrar o jogo, e países cuja soberba os impedirá de tomarem medidas práticas para contenção do avanço chinês.
E o Brasil?
Bom, por aqui já começamos "bem", quando Lula reconheceu a China como economia de mercado, em troca de nada. Este reconhecimento impede o Brasil de utilizar tarifas alfandegárias para reduzir a entrada de produto chinês no país.
Além disso, nosso governo trabalha dioturnamente burocratizando a atividade empresarial, travando as operações das empresas brasileiras e reduzindo a competitividade do produto nacional.
No campo trabalhista, demonstrando cegueira completa em relação ao que ocorre no mundo, a pauta dos nossos sindicatos é a redução do número de horas trabalhadas.
É, a continuar assim, nossa economia estará entre as que serão encontradas apenas nos livros de história.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário