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segunda-feira, 12 de abril de 2010

O voto como arma de destruição em massa

Pode-se dizer que a morte de pessoas em desabamento de encostas no Rio começa a se delinear lá no início dos anos 60, quando o governador Carlos Lacerda tentava remover as favelas, mas era impedido pelos políticos do PTB, uma espécie de PT da época. Vi na TV alguém dizendo: "mas não adianta querer remover para longe, tem que remover para perto". Que coisa, quando eu comprei minha casa, comprei onde eu podia pagar, não necessariamente onde eu preferia morar. Então os "onguistas" do RJ só aceitam remoção de favela se for para o Leblon, Ipanema e São Conrado?

A decisão pela morte é reiterada pelos moradores das áreas de risco toda a vez que votam nos seus vereadores, deputados estaduais, prefeitos e governadores. É como se o seu voto fosse a arma com a qual se suicidam. Maravilha da democracia.

Não satisfeitos em causar destruição em nível local, utilizam seus votos em nível federal para espalhar desesperança pelo país todo.

Como escrevi alguns dias atrás, e pode até soar antipático aos ouvidos adestrados pelo politicamente correto, o voto das populações carentes acaba equivalendo a verdadeiras armas de destruição em massa.

Tomemos o exemplo do que ocorre no Maranhão - o povo, através do voto, decidiu transformar o estado em uma capitania hereditária de uma família há 44 anos. Este período de reinado só fez deixar o povo ainda mais miserável. Então o que fazem os habitantes locais? Votam em Lula e em Dil-má, para transformar o país todo num grande Maranhão.

(justiça seja feita, na última eleição o povo maranhense tentou remover esta família do poder, mas aí descobriu que existe o TSE para mudar o resultado das urnas, quando este não é do agrado de certos setores)

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