Concordo com o leitor Ethan Edwards (texto abaixo). Em democracia sadia eleições deveriam ser um mero procedimento administrativo dentro das rotinas das sociedades.
Se vivemos uma situação em que a eleição pode representar a diferença entre a vida e a morte (em sentido figurado, ou não), é sinal de que nossa jovem democracia já deu entrada no hospital.
Viu-se isto nas últimas eleições americanas. A imprensa obamista criou uma espécie de líder salvacionista, que, se eleito, não seria apenas o presidente, seria o salvador. Eleito, mostrou que era apenas um produto de marqueting, sem conteúdo, e os republicanos darão o troco nas elições de novembro. Mas só o fato de o eleitor americano ter eleito um “salvador” demonstra quue as coisas começam a não ficar bem na maior democracia do mundo.
Voltando ao Brasil – quis o destino que estivesse em nossas mãos a responsabilidade de, via eleição, decidir se o país mergulha, um não, no precipício. É uma pena que seja assim. Mas se a história nos impõe esta responsabilidade, precisamos estar à altura. O que faremos amanhã terá conseqüências por muitas gerações vindouras.
sábado, 2 de outubro de 2010
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