Texto do Reinaldo Azevedo com o qual concordo integralmente. O grifo é meu.
"31/01/2011
às 13:37
A revolta no Egito e os tolos politicamente corretos
O Egito está dando passos largos para se transformar numa ditadura fundamentalista islâmica, depois de passar, porque isso faria parte da pantomima, por um ritual eleitoral. Esse caminho é conhecido. A imbecilidade dominante na imprensa ocidental — na brasileira, então, chega ao paroxismo — acredita que se trata de um movimento popular espontâneo, liderado por pessoas que não agüentam mais as injustiças sociais e a ditadura e resolveram dar um “basta!”. É uma análise cretina.
O fato de o Egito ser governado por um ditador, desprezível como todos, e de as injustiças serem grandes não muda o caráter do que vai nas ruas. O tal “Movimento 6 de Abril”, liderado “por jovens”, segundo a boçalidade influente, é, além de irrelevante, uma boa fachada. Quem comanda as ruas é a Irmandade Muçulmana, aquele mesmo grupo de onde saiu, por exemplo, o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. A propósito: em Gaza, ninguém pede democracia, não é mesmo? Primeiro é preciso destruir Israel, é claro!
Mohamed ElBaradei, Nobel da Paz e ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, resolveu ser o intérprete, para o Ocidente, do que vai em seu país. Ele se oferece para uma espécie de governo de transição, legitimado sabe-se lá por quem, já que é ignorado pela esmagadora maioria dos egípcios. Em busca dessa legitimidade, o que fez o valente? Uniu-se à Irmandade!
A vereda do desastre está se abrindo; se vai se cumprir, não sei. O governo Obama repete para o mundo o discurso tíbio de Jimmy Carter em 1979, no Irã, naquela que se dizia ser também uma “revolução democrática”, de caráter islâmico. “Democracia de caráter islâmico”, xiita ou sunita, é uma tradição que tem de ser fundada. Numa perspectiva puramente lógica, pode até ser possível, mas é improvável. Carter deu um pé no traseiro do xá Reza Pahlevi em nome da democracia e dos direitos humanos. O resultado foi o regime dos aiatolás, com a democracia e os direitos humanos conhecidos… Carter sempre subtraía quando somava, o infeliz!!! Os esquerdistas apoiaram entusiasmadamente a revolução —- foram os primeiros na fila das execuções.
“Não quero nem saber, Reinaldo, se a democracia resultar no poder da Irmandade Muçulmana, que depois vai acabar com a democracia, fazer o quê?” Pois é. É um modo de ver o mundo. Não é o meu. Porque, junto com o fim da democracia, a Irmandade trará riscos que vão além das fronteiras egípcias, a exemplo do que aconteceu com a revolução xiita do Irã."
Por Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ditador X presidente
Estava ontem à tarde no aeroporto de Porto Alegre e vi na banca as manchetes de dois dos jornais mais servis ao esquerdismo - a Falha de São Paulo e a Zero Hora (da Rede Bolivariana do Sul). Ambos traziam em suas manchetes a rebelião dos fundamentalistas islâmicos do Egito contra o "ditador" do país.
Por mais incompreensível que seja, o esquerdismo mundial e fundamentalismo islâmico são aliados no seu processo de desestabilização da sociedade capitalista ocidental. A amizade de Lula e Chavez com o louco presidente iraniano é apenas um dos símobolos desta aliança.
Logo, se o ditador do Egito reprime os fundamentalistar islâmicos para que estes não tomem o poder no país, está reprimindo os aliados dos chefes da Falha de São Paulo e da Zero Bolivariana Hora. Portanto, merece ser tratado pelos veículos como aquilo que é - ditador. Sem meias palavras.
Já quando a notícia é sobre os ditadores Fidel Castro, Raul Castro ou Hugo Chavez...bem, aí os jornais companheiros se referem aos aliados como "presidente".
Sempre que escrevo sobre jornais a minha conclusão é a mesma - não entendo como as pessoas ainda pagam por eles. Poucas pessoas pagam, já que as circulações são ridículas e decrescentes, mas mesmo assim ainda pagam.
Por mais incompreensível que seja, o esquerdismo mundial e fundamentalismo islâmico são aliados no seu processo de desestabilização da sociedade capitalista ocidental. A amizade de Lula e Chavez com o louco presidente iraniano é apenas um dos símobolos desta aliança.
Logo, se o ditador do Egito reprime os fundamentalistar islâmicos para que estes não tomem o poder no país, está reprimindo os aliados dos chefes da Falha de São Paulo e da Zero Bolivariana Hora. Portanto, merece ser tratado pelos veículos como aquilo que é - ditador. Sem meias palavras.
Já quando a notícia é sobre os ditadores Fidel Castro, Raul Castro ou Hugo Chavez...bem, aí os jornais companheiros se referem aos aliados como "presidente".
Sempre que escrevo sobre jornais a minha conclusão é a mesma - não entendo como as pessoas ainda pagam por eles. Poucas pessoas pagam, já que as circulações são ridículas e decrescentes, mas mesmo assim ainda pagam.
Desaparecido...
Quem acompanha diariamente este blog deve estar pensando: "o bogueiro sumiu".
Indo mais além, podem estar pensando: "estaria o blogueiro preso numa das "salas" do governo da rainha Dilma, sendo "convencido" a aderir?"
Felizmente, não desapareci nem fui visitar as "salas" do governo da rainha.
Eu estava no interior da República Bolivariana do Rio Grande do Sul, e lá não funcionava nem celular nem conexão de internet. Este é o país do "nunca antes" - no interior de um dos seus estados mais desenvolvidos, no centro do tal Mercosul ..., em pleno século XXI, não funcionam nem celular nem internet.
Mas, enfim, voltei à base e ao final do dia retomaremos as atualizações.
Indo mais além, podem estar pensando: "estaria o blogueiro preso numa das "salas" do governo da rainha Dilma, sendo "convencido" a aderir?"
Felizmente, não desapareci nem fui visitar as "salas" do governo da rainha.
Eu estava no interior da República Bolivariana do Rio Grande do Sul, e lá não funcionava nem celular nem conexão de internet. Este é o país do "nunca antes" - no interior de um dos seus estados mais desenvolvidos, no centro do tal Mercosul ..., em pleno século XXI, não funcionam nem celular nem internet.
Mas, enfim, voltei à base e ao final do dia retomaremos as atualizações.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Patrões
Segundo a revista Exame desta semana, dos trilhões de e mails que circulam por ano no mundo, 90% são spam.
Da montanha de lixo eletrônico que recebo diariamente na minha caixa postal, muitos e mails trazem conteúdo textos que tem por finalidade revoltar empregados contra os patrões.
Como não existe ser-humano perfeito, logicamente não existe patrão perfeito. Contudo, num regime de liberdade podemos tracar de patrão, trabalhar para o estado ou, como foi o meu caso, nos tornarmos nossos próprios patrões?
O que pretendem os que enviam e mails com este tipo de conteúdo? Um regime onde não haja patrões? Neste caso, onde a experiência foi colocada em prática, o patrão único passa a ser o estado tirânico, e para os que trabalham não há a possíbilidade de mudar de patrão nem de se transformar em patrão.
Pode ser ruim como está, mas a alternativa é muito pior. É a tirania sem porta de saída....
Da montanha de lixo eletrônico que recebo diariamente na minha caixa postal, muitos e mails trazem conteúdo textos que tem por finalidade revoltar empregados contra os patrões.
Como não existe ser-humano perfeito, logicamente não existe patrão perfeito. Contudo, num regime de liberdade podemos tracar de patrão, trabalhar para o estado ou, como foi o meu caso, nos tornarmos nossos próprios patrões?
O que pretendem os que enviam e mails com este tipo de conteúdo? Um regime onde não haja patrões? Neste caso, onde a experiência foi colocada em prática, o patrão único passa a ser o estado tirânico, e para os que trabalham não há a possíbilidade de mudar de patrão nem de se transformar em patrão.
Pode ser ruim como está, mas a alternativa é muito pior. É a tirania sem porta de saída....
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Pais chineses
Leio na Exame desta semana reportagem que informa que os estudantes chineses possuem o primeiro lugar no ranking de comparação entre os países. Parte disto deve-se à forma como os pais chineses orientam seus filhos. Amy Chua, autora de um livro sobre o assunto, diz o seguinte:
"Eles (os pais chineses) consideram que os filhos devem tudo a eles: as crianças devem passar a vida inteira obcecadas em orgulhar os pais com vitórias. Em casas ocidentais tem-se a impresão de que são os pais que devem tudo aos filhos. A consequência é a criação em massa de mmados medíocres, habituados a se dar bem na vida sem esforço."
Como já escrevi várias vezes no blog, o futuro é chinês. Qual será o papel do Brasil neste futuro? Na minha opinião, apenas o que restar de trabalho muscular...
"Eles (os pais chineses) consideram que os filhos devem tudo a eles: as crianças devem passar a vida inteira obcecadas em orgulhar os pais com vitórias. Em casas ocidentais tem-se a impresão de que são os pais que devem tudo aos filhos. A consequência é a criação em massa de mmados medíocres, habituados a se dar bem na vida sem esforço."
Como já escrevi várias vezes no blog, o futuro é chinês. Qual será o papel do Brasil neste futuro? Na minha opinião, apenas o que restar de trabalho muscular...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Do Augusto Nunes
Augusto Nunes conseguiu retratar no texto abaixo um doss fenômenos contemporâneos que mais me incomodam - a tomada do poder (em todos os aspectos da vida) pelos idiotas:
"Nelson Rodrigues acordou especialmente inspirado em 20 de maio de 1969. “Nada mais XIX que o século XX”, descobriu já na primeira linha da coluna que O Globo publicaria no dia seguinte. Abstraídas “a praia e as medidas masculinas dos quadris femininos”, não havia nada que permitisse distinguir uma época de outra. Em contrapartida, escancaravam-se as incontáveis semelhanças, começando pela consolidação do fenômeno que, segundo o cronista genial, configurou a mais notável singularidade do século XIX: “a ascensão espantosa e fulminante do idiota”.
Até então, os integrantes da tribo se haviam limitado a babar na gravata. “O idiota era apenas o idiota e como tal se comportava”, explicou Nelson Rodrigues. “O primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar uma cadeira do lugar. Nunca um idiota tentou questionar os valores da vida”. Como ocorrera desde o começo dos tempos, decidiam pelos idiotas os que tinham cabeça para pensar e sabiam o que faziam. Os rumos eram ditados pelos melhores.
As coisas mudaram dramaticamente quando a imensidão de cretinos fundamentais se descobriu majoritária. “Houve, por toda parte, a explosão de idiotas”, avisou a crônica que, escrita há quase 42 anos, hoje tem cara de profecia. Neste começo de milênio, a praga que afligiu o século XIX e consolidou-se no século XX assumiu, em território brasileiro, dimensões amazônicas. Em suas infinitas variações ─ o espertalhão, o otário, o vigarista, o fanático, o farsante, o bobo alegre, o cafajeste, o prepotente, o gatuno ─, os idiotas elegem e são eleitos, nomeiam e são nomeados. Estão por toda parte.
No nono ano da Era da Mediocridade, a espécie em acelerada expansão é representada no governo e nos partidos da oposição, no Ministério e no segundo escalão, no Congresso, nos tribunais e na imprensa, na plateia que assiste à passagem do cortejo ou nos andores da procissão de espantos que começou há oito anos, não foi interrompida sequer pelas festas de fim de ano e seguiu seu curso no primeiro mês do governo de Dilma Rousseff. O imenso viveiro de cérebros baldios não se assusta com nada.
De saída, Lula apareceu ao lado de caminhões de presentes que não lhe pertencem, passaportes diplomáticos expedidos ilegalmente para alegrar a filharada e um forte do Exército reduzido a pensão de governantes ociosos. De chegada, Dilma montou o ministério mais bisonho de todos os tempos, escalou para gerenciá-lo um estuprador de contas bancárias e recolheu-se ao silêncio de quem não tem nada de aproveitável a dizer nem dispõe de ideias para trocar. Só recuperou a voz depois de surpreendida por uma tragédia anunciada em 2008.
Ao fim do passeio pela Região Serrana do Rio, Dilma prometeu fazer amanhã o que Lula jurou ter feito em 2005, solidarizou-se com as famílias assassinadas pela incompetência dos governos federal, estadual e municipal e elogiou o comparsa Sérgio Cabral. O governador devolveu o elogio, agradeceu a Lula por oito anos de providências imaginárias e debitou o massacre premeditado na conta de antecessores populistas, de São Pedro, do imponderável e dos mortos.
Nesta quinta-feira, em depoimento no Congresso, o secretário demissionário de Políticas e Programas do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Barreto de Castro, implodiu com seis palavras a conversa fiada sobre a catástrofe que até então contabilizava 762 mortos e 400 desaparecidos. Depois de revelar que não conseguiu incluir no PAC a implantação de um sistema de alerta com radares, orçado em R$ 115 milhões, que ajudaria a prever desastres em áreas de risco, Barreto resumiu o espetáculo do cinismo homicida: “Falamos muito e não fizemos nada”. Embora saiba disso há oito anos, a oposição oficial nada fala e nada faz. Há idiotas por toda parte.
Mas também há mais de 40 milhões de brasileiros que continuam enxergando as coisas como as coisas são e contando o caso como o caso foi. Não é pouca gente. E a munição é farta, como mostrarão os posts que pretendem retratar em preto e branco o verão brasileiro de 2011."
"Nelson Rodrigues acordou especialmente inspirado em 20 de maio de 1969. “Nada mais XIX que o século XX”, descobriu já na primeira linha da coluna que O Globo publicaria no dia seguinte. Abstraídas “a praia e as medidas masculinas dos quadris femininos”, não havia nada que permitisse distinguir uma época de outra. Em contrapartida, escancaravam-se as incontáveis semelhanças, começando pela consolidação do fenômeno que, segundo o cronista genial, configurou a mais notável singularidade do século XIX: “a ascensão espantosa e fulminante do idiota”.
Até então, os integrantes da tribo se haviam limitado a babar na gravata. “O idiota era apenas o idiota e como tal se comportava”, explicou Nelson Rodrigues. “O primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar uma cadeira do lugar. Nunca um idiota tentou questionar os valores da vida”. Como ocorrera desde o começo dos tempos, decidiam pelos idiotas os que tinham cabeça para pensar e sabiam o que faziam. Os rumos eram ditados pelos melhores.
As coisas mudaram dramaticamente quando a imensidão de cretinos fundamentais se descobriu majoritária. “Houve, por toda parte, a explosão de idiotas”, avisou a crônica que, escrita há quase 42 anos, hoje tem cara de profecia. Neste começo de milênio, a praga que afligiu o século XIX e consolidou-se no século XX assumiu, em território brasileiro, dimensões amazônicas. Em suas infinitas variações ─ o espertalhão, o otário, o vigarista, o fanático, o farsante, o bobo alegre, o cafajeste, o prepotente, o gatuno ─, os idiotas elegem e são eleitos, nomeiam e são nomeados. Estão por toda parte.
No nono ano da Era da Mediocridade, a espécie em acelerada expansão é representada no governo e nos partidos da oposição, no Ministério e no segundo escalão, no Congresso, nos tribunais e na imprensa, na plateia que assiste à passagem do cortejo ou nos andores da procissão de espantos que começou há oito anos, não foi interrompida sequer pelas festas de fim de ano e seguiu seu curso no primeiro mês do governo de Dilma Rousseff. O imenso viveiro de cérebros baldios não se assusta com nada.
De saída, Lula apareceu ao lado de caminhões de presentes que não lhe pertencem, passaportes diplomáticos expedidos ilegalmente para alegrar a filharada e um forte do Exército reduzido a pensão de governantes ociosos. De chegada, Dilma montou o ministério mais bisonho de todos os tempos, escalou para gerenciá-lo um estuprador de contas bancárias e recolheu-se ao silêncio de quem não tem nada de aproveitável a dizer nem dispõe de ideias para trocar. Só recuperou a voz depois de surpreendida por uma tragédia anunciada em 2008.
Ao fim do passeio pela Região Serrana do Rio, Dilma prometeu fazer amanhã o que Lula jurou ter feito em 2005, solidarizou-se com as famílias assassinadas pela incompetência dos governos federal, estadual e municipal e elogiou o comparsa Sérgio Cabral. O governador devolveu o elogio, agradeceu a Lula por oito anos de providências imaginárias e debitou o massacre premeditado na conta de antecessores populistas, de São Pedro, do imponderável e dos mortos.
Nesta quinta-feira, em depoimento no Congresso, o secretário demissionário de Políticas e Programas do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Barreto de Castro, implodiu com seis palavras a conversa fiada sobre a catástrofe que até então contabilizava 762 mortos e 400 desaparecidos. Depois de revelar que não conseguiu incluir no PAC a implantação de um sistema de alerta com radares, orçado em R$ 115 milhões, que ajudaria a prever desastres em áreas de risco, Barreto resumiu o espetáculo do cinismo homicida: “Falamos muito e não fizemos nada”. Embora saiba disso há oito anos, a oposição oficial nada fala e nada faz. Há idiotas por toda parte.
Mas também há mais de 40 milhões de brasileiros que continuam enxergando as coisas como as coisas são e contando o caso como o caso foi. Não é pouca gente. E a munição é farta, como mostrarão os posts que pretendem retratar em preto e branco o verão brasileiro de 2011."
Do Reinaldo Azevedo
"Mas por que (a Folha de São Paulo) é contra se nem mesmo consegue argumentar solidamente contra, preferindo o “nem-nem”? Ora, só se é moderno hoje em dia fazendo o “discurso verde”, mesmo quando suas propostas são indefensáveis. E a “consciência ecológica”, certa de que comida nasce nas gôndolas do Carrefour e do Pão de Açúcar, é contra os “ruralistas”…"
domingo, 23 de janeiro de 2011
Ditadura politicamente correta
A Veja desta semana concedeu três páginas para o cantor Ricky Martin fazer propaganda da sua condição homossexual.
A certa altura, falando sobre seus filhos, o cantor diz o seguinte:
"Quero mais é que eles falem a seus amigos: meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay? Triste o seu caso."
Da afirmação acima é possível perceber que:
1) Os planos de Ricky Martin para o futuro de seus filhos é que sejam ativistas / propagandistas do movimento gay, como seu pai;
2) Quer que os seus filhos atuem para criar um novo tipo de preconceito, o preconceito contra filhos de casais heterossexuais: "seu pai não é gay? Triste o seu caso".
Como sabem os leitores, vivemos sob a ditadura do politicamente correto, e é politicamente correto ser homossexual. A prova desta ditadura?
Imaginem que um cantor heterossexual dissesse na revista que desejaria ver seus filhos falando aos amigos: "seu pai é gay? Triste o seu caso". A casa viria abaixo.
Enquanto a maioria das pessoas que não concordam com o rumo que o mundo tomou permanecer quieta, escondida e acovardada, o caminho estará livre para que as chamadas minorias imponham o seu modo de vida ao restante da sociedade. Não estou aqui falando de preconceito. Uma coisa é a pessoa ter a liberdade de se assumir como quiser. Outra coisa é pretender impor a sua agenda aos demais, sob o campo de força do politicamente correto.
Ou começamos a dizer bem alto o que pensamos, ou outros começarão a tomar nossas decisões por nós.
A certa altura, falando sobre seus filhos, o cantor diz o seguinte:
"Quero mais é que eles falem a seus amigos: meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay? Triste o seu caso."
Da afirmação acima é possível perceber que:
1) Os planos de Ricky Martin para o futuro de seus filhos é que sejam ativistas / propagandistas do movimento gay, como seu pai;
2) Quer que os seus filhos atuem para criar um novo tipo de preconceito, o preconceito contra filhos de casais heterossexuais: "seu pai não é gay? Triste o seu caso".
Como sabem os leitores, vivemos sob a ditadura do politicamente correto, e é politicamente correto ser homossexual. A prova desta ditadura?
Imaginem que um cantor heterossexual dissesse na revista que desejaria ver seus filhos falando aos amigos: "seu pai é gay? Triste o seu caso". A casa viria abaixo.
Enquanto a maioria das pessoas que não concordam com o rumo que o mundo tomou permanecer quieta, escondida e acovardada, o caminho estará livre para que as chamadas minorias imponham o seu modo de vida ao restante da sociedade. Não estou aqui falando de preconceito. Uma coisa é a pessoa ter a liberdade de se assumir como quiser. Outra coisa é pretender impor a sua agenda aos demais, sob o campo de força do politicamente correto.
Ou começamos a dizer bem alto o que pensamos, ou outros começarão a tomar nossas decisões por nós.
O certo, o errado e o do meio
“Há dois lados em toda questão: um está certo e o outro, errado, mas o meio é sempre mau. O homem que está errado ainda guarda algum respeito pela verdade, mesmo que apenas por assumir a responsabilidade da escolha. Mas o homem do meio é o calhorda que silencia a verdade para fingir que não há escolha nem valores, que está disposto a escapulir de todas as batalhas, a lucrar com o sangue dos inocentes ou a rastejar perante os culpados, que faz justiça condenando à prisão tanto o ladrão quanto a vítima, que resolve os conflitos obrigando o sábio e o insensato a encontrarem uma solução intermediária que agrade a ambos. Qualquer transigência entre a comida e o veneno só pode representar uma vitória para a morte. Qualquer transigência entre o bem e o mal só pode ser favorável ao mal. É como na transfusão de sangue que tira do bem para abastecer o mal: aquele que transige faz o papel de tubo de transfusão.”
Volume 3 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
Volume 3 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Visão esquerdista do homem
“Esse ídolo do seu culto ao zero, esse símbolo de impotência – o dependente congênito – é a imagem que vocês têm do homem. É o seu padrão de valor, a cuja imagem tentam refazer suas almas. “É humano!”, exclamam vocês em defesa de toda a depravação, atingindo o estágio da autodegradação em que se tenta fazer com que “humano”signifique fraqueza, estupidez, vadiagem, mentira, fracasso, covardia e fraude e se pretende exilar da espécie humana o herói, o pensador, o produtor, o inventor, o forte, o decidido, o puro – como se “sentir”fosse humano, mas pensar não fosse; como se o fracasso, e não o êxito, fosse humano;, como se a corrupção, não a virtude, fosse humana. Como se fosse própria do homem a premissa da morte, e não a premissa da vida.”
“Para nos privar primeiro da honra e depois de nossa riqueza, vocês sempre nos consideraram escravos que não merecem reconhecimento moral. Elogiam qualquer empreendimento que se pretenda não lucrativo e maldizem os homens que ganharam os lucros que tornaram viável o empreendimento. Consideram “de interesse público”todo o projeto que sirva àqueles que não pagam, pois não é do interesse público prestar serviços aos que pagam. “Benefício público” é tudo aquilo dado como esmola; comerciar é prejudicar o público. “Bem-estar do público” é o bem-estar daqueles que não merecem; os que merecem não precisam de bem-estar. Para vocês, “o público”é todo aquele que não conseguiu atingir nenhuma virtude, nenhum valor. Quem quer que os atinja, quem quer que forneça os produtos necessários à sobrevivência de vocês deixa de ser considerado parte do público, da espécie humana.”
Pág. 374 do volume 3 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
“Para nos privar primeiro da honra e depois de nossa riqueza, vocês sempre nos consideraram escravos que não merecem reconhecimento moral. Elogiam qualquer empreendimento que se pretenda não lucrativo e maldizem os homens que ganharam os lucros que tornaram viável o empreendimento. Consideram “de interesse público”todo o projeto que sirva àqueles que não pagam, pois não é do interesse público prestar serviços aos que pagam. “Benefício público” é tudo aquilo dado como esmola; comerciar é prejudicar o público. “Bem-estar do público” é o bem-estar daqueles que não merecem; os que merecem não precisam de bem-estar. Para vocês, “o público”é todo aquele que não conseguiu atingir nenhuma virtude, nenhum valor. Quem quer que os atinja, quem quer que forneça os produtos necessários à sobrevivência de vocês deixa de ser considerado parte do público, da espécie humana.”
Pág. 374 do volume 3 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
A confissão
"Eu venho aqui para dizer isso mesmo, falamos muito e não fizemos nada. Há dois anos fizemos um plano de radares para entrar no PAC I, não conseguimos. Fomos orientados então a entrar no PAC 2, ficamos fora. Aí eu perguntei pro meu ministério: e agora? O presidente disse que devíamos colocar no PCTI, o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação governamental, que não teria fôlego para financiar 115 milhões (necessário)"
Luiz Antonio Barreto de Castro, secretário do de pesquisa e desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia admitindo, em depoimento ao senado (ontem) aquilo que todos nós já sabíamos sobre o governo Lula. Alguém viu um pio da oposição sobre esta confissão? A confissão deu manchete no Jornal Nacional ou na Falha?
Não, oposição e imprensa só existem para elogiar o governo.
Luiz Antonio Barreto de Castro, secretário do de pesquisa e desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia admitindo, em depoimento ao senado (ontem) aquilo que todos nós já sabíamos sobre o governo Lula. Alguém viu um pio da oposição sobre esta confissão? A confissão deu manchete no Jornal Nacional ou na Falha?
Não, oposição e imprensa só existem para elogiar o governo.
Do Reinaldo Azevedo
"Volto ao ponto. Anastasia já se disse uma espécie de vitrine da candidatura Aécio à Presidência, destacando até que se trata de uma tarefa difícil etc e tal. Pergunto se os tucanos - mineiros ou outros quaisquer - passarão os próximos três anos abraçados ao governo federal, deixando de dizer o que tem de ser dito e o que os caracteriza como oposição, para se lembrar de apontar, em 2014, o que eventualmente não andou bem no governo. Qual é a aposta? Que a sociedade faça a oposição que eles não fazem?
Dilma terá uma base no Congresso ainda mais forte do que a de Lula. É tão ampla que se tornou também bastante heterogênea. As chances de facções do governismo criarem mais problemas à presidente do que as próprias oposições, pelo visto, são grandes. Ou tucanos e democratas esperam que os governadores possam viver da adulação, enquanto senadores e deputados, minoritários como nunca, travariam o bom debate? Quem lhes daria ouvidos?
Por falar em democratas, destaco, indo para o encerramento. Parte da legenda já se declarou alinhada com o projeto presidencial de Aécio Neves, que está na raiz desse comportamento colaborativo de Anastasia. O senador eleito certamente considera que essa postura pavimenta o seu caminho rumo à Presidência. Não vejo a hora de ver líderes dos Democratas a cantar o Hino Nacional ao lado de Dilma no dia 21 de abril."
Dilma terá uma base no Congresso ainda mais forte do que a de Lula. É tão ampla que se tornou também bastante heterogênea. As chances de facções do governismo criarem mais problemas à presidente do que as próprias oposições, pelo visto, são grandes. Ou tucanos e democratas esperam que os governadores possam viver da adulação, enquanto senadores e deputados, minoritários como nunca, travariam o bom debate? Quem lhes daria ouvidos?
Por falar em democratas, destaco, indo para o encerramento. Parte da legenda já se declarou alinhada com o projeto presidencial de Aécio Neves, que está na raiz desse comportamento colaborativo de Anastasia. O senador eleito certamente considera que essa postura pavimenta o seu caminho rumo à Presidência. Não vejo a hora de ver líderes dos Democratas a cantar o Hino Nacional ao lado de Dilma no dia 21 de abril."
Escravos dóceis
Cheguei em casa ontem à noite e me aguardava o carnê do IPTU 2011. Aumento de cerca de 40% em relação a 2010. Em troca temos uma cidade suja, pichada, sem segurança, sem educação e com TODAS as ruas esburacadas.
Como escrevi num texto de ontem, novos governadores do PSDB implementam medidas para dificultar ainda mais a vida dos loucos que decidem produzir e gerar empregos no Brasil.
No plano federal fala-se em recriação da CPMF. Deve ser para cobrir os gastos secretos nos cartões corporativos, gastos estes que explodem ano após ano.
Em cada esquina da cidade cruzo com uma escola preparatória para concursos, ou com algum “jornal de concursos” pendurado na frente de uma banca. A conseqüência disto é apenas uma – explosão de gasto público em troca de nada.
Outro dia conversava com um grupo de empresários e falei que no mundo civilizado governo e sociedade (empresários incluídos) travam um permanente jogo de forças – de um lado os governos sempre tentando avançar sobre a sociedade, e de outro lado a sociedade resistindo e empurrando o governo de volta.
No Brasil isto não existe, salvo em raros e pontuais momentos. A nossa sociedade é formada por um bando de ovelhas, que resmungam, mas não vão além disso. Assim, o caminho para o governo avançar sobre a sociedade é livre. Nossos governos até que são comedidos, pois avançam pouco a pouco, quando poderiam tomar tudo de uma vez só...
Desta forma, a tal sociedade brasileira é atualmente constituída de semi-escravos que trabalham para sustentar bandidos, incompetentes, ladrões, inúteis, ociosos, vagabundos, e toda a sorte de gente que não produz nada para a sociedade.
A escravidão acompanha a própria história da humanidade. Mas a escravidão é sempre acompanhada por sentimento de revolta dos povos escravizados, sentimento este que acaba por libertá-los da tirania mais cedo ou mais tarde. Talvez nunca na história do mundo tenha havido um povo tão pacífico na aceitação da escravização quanto o tal povo brasileiro.
Como escrevi num texto de ontem, novos governadores do PSDB implementam medidas para dificultar ainda mais a vida dos loucos que decidem produzir e gerar empregos no Brasil.
No plano federal fala-se em recriação da CPMF. Deve ser para cobrir os gastos secretos nos cartões corporativos, gastos estes que explodem ano após ano.
Em cada esquina da cidade cruzo com uma escola preparatória para concursos, ou com algum “jornal de concursos” pendurado na frente de uma banca. A conseqüência disto é apenas uma – explosão de gasto público em troca de nada.
Outro dia conversava com um grupo de empresários e falei que no mundo civilizado governo e sociedade (empresários incluídos) travam um permanente jogo de forças – de um lado os governos sempre tentando avançar sobre a sociedade, e de outro lado a sociedade resistindo e empurrando o governo de volta.
No Brasil isto não existe, salvo em raros e pontuais momentos. A nossa sociedade é formada por um bando de ovelhas, que resmungam, mas não vão além disso. Assim, o caminho para o governo avançar sobre a sociedade é livre. Nossos governos até que são comedidos, pois avançam pouco a pouco, quando poderiam tomar tudo de uma vez só...
Desta forma, a tal sociedade brasileira é atualmente constituída de semi-escravos que trabalham para sustentar bandidos, incompetentes, ladrões, inúteis, ociosos, vagabundos, e toda a sorte de gente que não produz nada para a sociedade.
A escravidão acompanha a própria história da humanidade. Mas a escravidão é sempre acompanhada por sentimento de revolta dos povos escravizados, sentimento este que acaba por libertá-los da tirania mais cedo ou mais tarde. Talvez nunca na história do mundo tenha havido um povo tão pacífico na aceitação da escravização quanto o tal povo brasileiro.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Da Falha de São Paulo
"As despesas com o cartão de pagamentos do governo federal, também conhecido como cartão corporativo, atingiram a cifra recorde de R$ 80 milhões em 2010. O valor representa R$ 15 milhões a mais do que o registrado no ano anterior. Desde que foi implantado, em agosto de 2001, os gastos com o cartão já atingiram R$ 357,6 milhões. No topo dos que mais utilizaram os cartões ao longo dos últimos nove anos, está a Presidência da República, com quase R$ 105,5 milhões pagos, dos quais 93% não podem ser discriminados por serem “informações protegidas por sigilo, para garantia da segurança da sociedade e do Estado”."
Pobre empreendedor brasileiro...
Creio que os leitores deste blog sabem que governos não criam nada, apenas destroem a riqueza criada pelo trabalho dos outros. Esta observação apenas é suficiente para apontar o destino ao qual nos condena a expressão “estado forte” – a pobreza, uma vez que a “força” do estado é sugada das energias daqueles que trabalham.
Ser empreendedor no Brasil é um ato heróico. Muitos (muitos mesmo) já compreenderam isto. E como não possuem vocação para Madre Theresa de Calcutá, já migraram suas produções para a China. A cada decisão dessas, o Brasil fica com menos empregos, menos riqueza e menos futuro.
Mas como criticar esses empreendedores? Se eu fosse fabricante de algum produto (qualquer produto) já estaria na China há muito tempo.
Como certeza os empreendedores que migraram suas produções são empresários que lutaram, lutaram, lutaram, e cansaram de bater sempre de frente contra um muro – que é a burocracia estatal brasileira.
Aonde José Serra passou como prefeito e governador pisou fundo no acelerador da burocracia estatal, criando uma espécie de guerra não-declarada contra os empreendedores paulistas e paulistanos. É o velho pensamento socialista de Serra que se por um lado já evoluiu para não pregar mais a extinção da propriedade privada, por outro ainda percebe como inimigo a ser combatido quem empreende e produz.
Em 2010 eu comecei o ano como “anti-serrista” convicto, e ao longo do ano me transformei em “serrista desesperado”, face à possibilidade de uma vitória de Dilma. Dilma ganhou, fiquei triste e desesperançado, mas no fundo sei que se o eleito tivesse sido Serra a realidade para os empreendedores teria sido a mesma – apanhar permanentemente, talvez até mais.
Alckmin acaba de assumir o governo de São Paulo e já deu o tom – mais burocracia para os empreendedores. Beto Richa, governador tucano do Paraná, não quer perder a guerra de egos travada dentro do partido e já avisou (através de medidas) – empreendedores serão tratados a porrete no Paraná.
Sempre que percebo autoridades governamentais imbecis atuando no combate a quem trabalha, produz, gera emprego, impostos e renda no país, eu digo – vão acabar com as empresas no Brasil e transformar isto aqui num grande Sudão.
“Exagerado”, dizem, “você fala isto há anos e o Brasil continua aí”, complementam.
É que um país não acaba de um dia para o outro, é um processo. Mesmo com uma série de governantes inaptos, o país segue em frente, só que cada vez mais fraco. Nem com a Argentina os governantes de lá conseguiram acabar de vez...
Mas se quisermos observar um velocímetro da velocidade com que o país está sendo “sudanizado” , um “sudãcímetro”, poderíamos observar a velocidade com que cresce a importação de produtos industrializados chineses. Não sou a favor do fechamento da economia, com a volta do país à década de 1980. Sou contra, sim, a competição em condições totalmente desiguais. Ao produtor da China cabe apenas combater os concorrentes. O produtor brasileiro tem que combater em dois flancos – enfrenta concorrentes e o nosso próprio governo.
Fiz uma rápida pesquisa na internet. Queria localizar o crescimento ano a ano das importações de produtos chineses. Não achei. Mas encontrei alguns comentários:
“Os produtos made in china dobraram sua participação nas importações brasileiras nos últimos cinco anos e, hoje, já respondem por 14,5% da pauta de compras do Brasil no exterior. No acumulado em 12 meses até agosto, as vendas chinesas ao Brasil já somavam US$21,4 bilhões. Em 2005, os produtos chineses eram apenas 7,3% das importações brasileiras. Segundo estudo divulgado ontem pelo BNDES, o maior avanço da China - que já é o principal fornecedor de produtos ao Brasil - foi nos bens intensivos em tecnologia e em mão de obra.”
“O estudo, dos economistas Fernando Puga e Marcelo Nascimento, aponta que o crescimento das vendas chinesas, modestas em produtos intensivos em recursos naturais - como alimentos, combustíveis e indústria extrativa -, foi exuberante em produtos intensivos em trabalho, como têxteis, vestuário, couro e diversos (como brinquedos). Nessa categoria, os chineses respondiam por 24,3% das importações brasileiras em 2005 e, agora, detêm 39,1%.”
“MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA
Sonho do setor cafeeiro do Brasil: ver cada chinês tomar uma xícara de café por dia.
Tradicionais consumidores de chá, os chineses elevariam o consumo global de café de 135 milhões para 200 milhões de sacas ao ano se isso ocorresse. O Brasil, maior produtor mundial de café, colheria os frutos.
Esse cenário não parece impossível, mas está longe. Impossível mesmo seria imaginar a China exportando café torrado e moído para o Brasil. É o que passou a ocorrer no semestre passado. A quantidade ainda é pequena, e os chineses estão experimentando o mercado.”
“Tudo indica que as empresas brasileiras, que vinham aumentando suas importações de bens intermediários já há algum tempo, agora estão importando mais bens de consumo duráveis prontos que, antes, eram montados no Brasil.”
E assim, com Serras e Alckmins da vida, além da gestão federal petista, o Brasil segue célere no processo de atingir índices africanos de desenvolvimento.
Quanto aos empreendedores, o último que emigrar que apague a luz...
Ser empreendedor no Brasil é um ato heróico. Muitos (muitos mesmo) já compreenderam isto. E como não possuem vocação para Madre Theresa de Calcutá, já migraram suas produções para a China. A cada decisão dessas, o Brasil fica com menos empregos, menos riqueza e menos futuro.
Mas como criticar esses empreendedores? Se eu fosse fabricante de algum produto (qualquer produto) já estaria na China há muito tempo.
Como certeza os empreendedores que migraram suas produções são empresários que lutaram, lutaram, lutaram, e cansaram de bater sempre de frente contra um muro – que é a burocracia estatal brasileira.
Aonde José Serra passou como prefeito e governador pisou fundo no acelerador da burocracia estatal, criando uma espécie de guerra não-declarada contra os empreendedores paulistas e paulistanos. É o velho pensamento socialista de Serra que se por um lado já evoluiu para não pregar mais a extinção da propriedade privada, por outro ainda percebe como inimigo a ser combatido quem empreende e produz.
Em 2010 eu comecei o ano como “anti-serrista” convicto, e ao longo do ano me transformei em “serrista desesperado”, face à possibilidade de uma vitória de Dilma. Dilma ganhou, fiquei triste e desesperançado, mas no fundo sei que se o eleito tivesse sido Serra a realidade para os empreendedores teria sido a mesma – apanhar permanentemente, talvez até mais.
Alckmin acaba de assumir o governo de São Paulo e já deu o tom – mais burocracia para os empreendedores. Beto Richa, governador tucano do Paraná, não quer perder a guerra de egos travada dentro do partido e já avisou (através de medidas) – empreendedores serão tratados a porrete no Paraná.
Sempre que percebo autoridades governamentais imbecis atuando no combate a quem trabalha, produz, gera emprego, impostos e renda no país, eu digo – vão acabar com as empresas no Brasil e transformar isto aqui num grande Sudão.
“Exagerado”, dizem, “você fala isto há anos e o Brasil continua aí”, complementam.
É que um país não acaba de um dia para o outro, é um processo. Mesmo com uma série de governantes inaptos, o país segue em frente, só que cada vez mais fraco. Nem com a Argentina os governantes de lá conseguiram acabar de vez...
Mas se quisermos observar um velocímetro da velocidade com que o país está sendo “sudanizado” , um “sudãcímetro”, poderíamos observar a velocidade com que cresce a importação de produtos industrializados chineses. Não sou a favor do fechamento da economia, com a volta do país à década de 1980. Sou contra, sim, a competição em condições totalmente desiguais. Ao produtor da China cabe apenas combater os concorrentes. O produtor brasileiro tem que combater em dois flancos – enfrenta concorrentes e o nosso próprio governo.
Fiz uma rápida pesquisa na internet. Queria localizar o crescimento ano a ano das importações de produtos chineses. Não achei. Mas encontrei alguns comentários:
“Os produtos made in china dobraram sua participação nas importações brasileiras nos últimos cinco anos e, hoje, já respondem por 14,5% da pauta de compras do Brasil no exterior. No acumulado em 12 meses até agosto, as vendas chinesas ao Brasil já somavam US$21,4 bilhões. Em 2005, os produtos chineses eram apenas 7,3% das importações brasileiras. Segundo estudo divulgado ontem pelo BNDES, o maior avanço da China - que já é o principal fornecedor de produtos ao Brasil - foi nos bens intensivos em tecnologia e em mão de obra.”
“O estudo, dos economistas Fernando Puga e Marcelo Nascimento, aponta que o crescimento das vendas chinesas, modestas em produtos intensivos em recursos naturais - como alimentos, combustíveis e indústria extrativa -, foi exuberante em produtos intensivos em trabalho, como têxteis, vestuário, couro e diversos (como brinquedos). Nessa categoria, os chineses respondiam por 24,3% das importações brasileiras em 2005 e, agora, detêm 39,1%.”
“MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA
Sonho do setor cafeeiro do Brasil: ver cada chinês tomar uma xícara de café por dia.
Tradicionais consumidores de chá, os chineses elevariam o consumo global de café de 135 milhões para 200 milhões de sacas ao ano se isso ocorresse. O Brasil, maior produtor mundial de café, colheria os frutos.
Esse cenário não parece impossível, mas está longe. Impossível mesmo seria imaginar a China exportando café torrado e moído para o Brasil. É o que passou a ocorrer no semestre passado. A quantidade ainda é pequena, e os chineses estão experimentando o mercado.”
“Tudo indica que as empresas brasileiras, que vinham aumentando suas importações de bens intermediários já há algum tempo, agora estão importando mais bens de consumo duráveis prontos que, antes, eram montados no Brasil.”
E assim, com Serras e Alckmins da vida, além da gestão federal petista, o Brasil segue célere no processo de atingir índices africanos de desenvolvimento.
Quanto aos empreendedores, o último que emigrar que apague a luz...
Sugestão para o governo Dilma
Ler primeiro o post abaixo.
Agora a minha sugestão para uma nova estatal que teria por objetivo o acompanhamento centralizado de todos os programas do governo: "Merdobrás".
Agora a minha sugestão para uma nova estatal que teria por objetivo o acompanhamento centralizado de todos os programas do governo: "Merdobrás".
Do Coturno Noturno
"Como vocês sabem, eles gostam de um estado forte. Toda vez que eles causam problemas ao povo brasileiro por incompetência, má administração, falta de planejamento, eles criam uma estatal. Lá eles penduram os companheiros desempregados e especialistas em criar novos problemas, para que sejam criadas novas estatais, para empregar novos companheiros ... Já criaram a EBSERH , para administrar os hospitais universitários, estão querendo criar a ENEMBRAS, para recauchutar o Enem, e pode estar em pauta o lançamento da TRAGEDIOBRAS, uma estatal encarregada de articular as iniciativas da Indefesa Civil do Brasil. A TRAGEDIOBRAS incorporaria desde as vuvuzelas do prefeito do Rio até o sistema de alerta vermelho do "doutor" Mercadante, passando por um sistema centralizado para gerir o desvio do dinheiro público e dos donativos da população, com pelo menos 10% destinado para caixa dois de campanha. Sem esquecer, é claro, que a primeira medida seria um empréstimo no Banco Mundial.Afinal de contas, tudo isso é culpa do aquecimento global causado pela turma do Bush."
Esquerda ou direita?
"Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto, contrário aos programas e projetos socialistas que previam dar benefícios aos "necessitados" e impostos mais altos aos que tinham mais dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9, mas me dá muito trabalho consegui-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sônia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sônia.
Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Sônia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- Bem-vinda à Direita!"
'O PT é o partido que tira de quem trabalha para distribuir para quem não trabalha.'
De autor desconhecido.
Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto, contrário aos programas e projetos socialistas que previam dar benefícios aos "necessitados" e impostos mais altos aos que tinham mais dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9, mas me dá muito trabalho consegui-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sônia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sônia.
Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Sônia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- Bem-vinda à Direita!"
'O PT é o partido que tira de quem trabalha para distribuir para quem não trabalha.'
De autor desconhecido.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Reinaldo Azevedo
"Abaixo, trato do protesto de eurodeputados, no Parlamento Europeu, contra uma lei aprovada na Hungria que institui a censura à imprensa com base na defesa da “dignidade humana”. A ameaça às liberdades individuais e ao direito à livre expressão é mais freqüente do que parece. Ela pode ser explícita e impor-se pela violência, como nas ditaduras, e pode ser sutil e oblíqua, como nos regimes democráticos — ou formalmente democráticos aos menos.
Barack Obama, o mais terceiro-mundista dos presidentes dos EUA — e a afirmação nada tem a ver com a sua origem —, resolveu surfar na onda. O seu discurso em favor da convivência pacífica das diferenças veio cheio de malícia: supunha, na sublinha, que aquele havia sido um ato de intolerância — e, pois, motivado pela ação de adversários. Errado! Loughner já havia feito proselitismo político no passado, sim, só que democrata. Seu ato, no entanto, nada tinha de político. Trata-se de um psicopata. Ponto.
Como se nota, a ameaça à liberdade de expressão não é característica apenas de jovens democracias, com a Hungria, ou de ditaduras. Um país solidamente democrático, como os EUA, pode assistir a tentativas sutis de interditar o debate. É pesada a herança intelectual que tenta opor direitos individuais — e a liberdade de consciência é o primus inter pares — aos chamados direitos coletivos. Alguns preferem atacar de Thomas Hobbes: já que o homem acaba sendo mesmo o lobo do homem, por que não um estado ditatorial para controlar os apetites e impor a ordem? Outros vão de Rousseau: podemos muitos bem abrir mão de nossos apetites em benefício na coletividade. Em qualquer dos casos, vê-se uma contradição onde deve haver, e esta é a essência da democracia, uma correlação.
O debate, no Brasil e no mundo, nunca foi tão atual. Vivemos a era das reparações. Grupos organizados exigem compensações por conta das chamadas “injustiças históricas”. Com alguma freqüência, há certo esforço para tentar fazer com que a história volte para trás, como se isso fosse possível. Em nome do suposto bem coletivo, da dita “dignidade humana”, grupos de pressão têm flertado abertamente com propostas autoritárias, que nos tornam menos livres, mais dependentes de uma certa “vontade coletiva”, que é sempre a vontade daqueles que se colocam como intérpretes da coletividade."
Barack Obama, o mais terceiro-mundista dos presidentes dos EUA — e a afirmação nada tem a ver com a sua origem —, resolveu surfar na onda. O seu discurso em favor da convivência pacífica das diferenças veio cheio de malícia: supunha, na sublinha, que aquele havia sido um ato de intolerância — e, pois, motivado pela ação de adversários. Errado! Loughner já havia feito proselitismo político no passado, sim, só que democrata. Seu ato, no entanto, nada tinha de político. Trata-se de um psicopata. Ponto.
Como se nota, a ameaça à liberdade de expressão não é característica apenas de jovens democracias, com a Hungria, ou de ditaduras. Um país solidamente democrático, como os EUA, pode assistir a tentativas sutis de interditar o debate. É pesada a herança intelectual que tenta opor direitos individuais — e a liberdade de consciência é o primus inter pares — aos chamados direitos coletivos. Alguns preferem atacar de Thomas Hobbes: já que o homem acaba sendo mesmo o lobo do homem, por que não um estado ditatorial para controlar os apetites e impor a ordem? Outros vão de Rousseau: podemos muitos bem abrir mão de nossos apetites em benefício na coletividade. Em qualquer dos casos, vê-se uma contradição onde deve haver, e esta é a essência da democracia, uma correlação.
O debate, no Brasil e no mundo, nunca foi tão atual. Vivemos a era das reparações. Grupos organizados exigem compensações por conta das chamadas “injustiças históricas”. Com alguma freqüência, há certo esforço para tentar fazer com que a história volte para trás, como se isso fosse possível. Em nome do suposto bem coletivo, da dita “dignidade humana”, grupos de pressão têm flertado abertamente com propostas autoritárias, que nos tornam menos livres, mais dependentes de uma certa “vontade coletiva”, que é sempre a vontade daqueles que se colocam como intérpretes da coletividade."
Olavo de Carvalho
"O que no Brasil se chama de "noticiário internacional" consiste em repetir, ampliando-as e radicalizando-as, as mentiras mais cínicas da mídia esquerdista norte-americana, com a certeza tranquilizante de não ter de enfrentar, como ela, a enérgica reação conservadora de metade da população, que só ouve rádio e não acredita numa só palavra dos jornais e da TV.
É, a vida da mídia chapa branca, nos EUA, não é fácil como a da sua confrade brasileira: aos domingos, o New York Times tira um milhão de exemplares - a trigésima parte do número de ouvintes de Rush Limbaugh, o radialista conservador que a família Sulzberger adora odiar.
No Brasil há um clone do NYT, que é a Folha de S. Paulo, mas as estações de rádio, concessões federais, estão bem defendidas contra a mera possibilidade de ali surgir um Rush Limbaugh. Contra a farsa geral da mídia, só nos resta resmungar em blogs ou, com mais sorte, neste Diário do Comércio. O resto é silêncio - ora indignado e impotente, ora temeroso e servil.
Nos EUA, quanto mais perde público, mais o establishment jornalístico apela a recursos de difamação histérica que o próprio Dr. Joseph Goebbels consideraria, talvez, um tanto grosseiros demais para persuadir um público adulto.
Um desses expedientes é cobrir de invectivas odiosas os personagens que se pretende rotular de odientos. Não é preciso, para sustentar o ataque, citar um só apelo de ódio que tenha saído da boca da vítima. Não é preciso nem mesmo torcer suas palavras, dando um sentido odiento ao que não tem nenhum.
Ao contrário: basta espumar de ódio contra a criatura, e fica provado - espera-se - que odienta é ela. Tudo é feito na expectativa insana de que o automatismo mental do público o induza a sentir que pessoas que despertam tanto ódio devem ter ainda mais ódio no coração do que os jornalistas que as odeiam.
Há sempre uma faixa de militantes estudantis e ativistas ongueiros que, por infalível instinto colaboracionista, finge acreditar na coisa, reforçando o ataque com insultos escatológicos e ameaças de morte, de modo que a violência crua despejada sobre o alvo inerme acabe por se mesclar tão intimamente à sua imagem que pareça provir dele."
É, a vida da mídia chapa branca, nos EUA, não é fácil como a da sua confrade brasileira: aos domingos, o New York Times tira um milhão de exemplares - a trigésima parte do número de ouvintes de Rush Limbaugh, o radialista conservador que a família Sulzberger adora odiar.
No Brasil há um clone do NYT, que é a Folha de S. Paulo, mas as estações de rádio, concessões federais, estão bem defendidas contra a mera possibilidade de ali surgir um Rush Limbaugh. Contra a farsa geral da mídia, só nos resta resmungar em blogs ou, com mais sorte, neste Diário do Comércio. O resto é silêncio - ora indignado e impotente, ora temeroso e servil.
Nos EUA, quanto mais perde público, mais o establishment jornalístico apela a recursos de difamação histérica que o próprio Dr. Joseph Goebbels consideraria, talvez, um tanto grosseiros demais para persuadir um público adulto.
Um desses expedientes é cobrir de invectivas odiosas os personagens que se pretende rotular de odientos. Não é preciso, para sustentar o ataque, citar um só apelo de ódio que tenha saído da boca da vítima. Não é preciso nem mesmo torcer suas palavras, dando um sentido odiento ao que não tem nenhum.
Ao contrário: basta espumar de ódio contra a criatura, e fica provado - espera-se - que odienta é ela. Tudo é feito na expectativa insana de que o automatismo mental do público o induza a sentir que pessoas que despertam tanto ódio devem ter ainda mais ódio no coração do que os jornalistas que as odeiam.
Há sempre uma faixa de militantes estudantis e ativistas ongueiros que, por infalível instinto colaboracionista, finge acreditar na coisa, reforçando o ataque com insultos escatológicos e ameaças de morte, de modo que a violência crua despejada sobre o alvo inerme acabe por se mesclar tão intimamente à sua imagem que pareça provir dele."
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Marco Antonio Villa
"Dezoito dias de governo e o panorama é o mesmo que o do ano passado. Ou até pior. Dilma faz o tipo de presidente oculta. Quer mostrar que está trabalhando. Não parece. O descaso das autoridades com a tragédia no Rio é uma mostra. Ela imaginou que bastava uma visita meteórica à área afetada (que não é pequena) que tudo iria ser resolvido.
Errado. Os ministros da Integração Nacional e das Cidades deveriam estar lá acompanhando in loco e já pensando no que é mais urgente fazer para evitar (ou diminuir) os efeitos de novas tragédias.
O PMDB está sendo acusado de corrupção na Funasa. Novidade?
A oposição está sumida. Aécio, claro, só podia ser ele, disse que a oposição tem de ser patriótica! Lembrou o general Geisel que dizia que a oposição deveria ser construtiva, responsável.
Os 44 milhões de oposicionistas são mera ficção para o maior partido da oposição. Não existem. Ou estão contentes com o governo e votaram por engano no Serra."
Errado. Os ministros da Integração Nacional e das Cidades deveriam estar lá acompanhando in loco e já pensando no que é mais urgente fazer para evitar (ou diminuir) os efeitos de novas tragédias.
O PMDB está sendo acusado de corrupção na Funasa. Novidade?
A oposição está sumida. Aécio, claro, só podia ser ele, disse que a oposição tem de ser patriótica! Lembrou o general Geisel que dizia que a oposição deveria ser construtiva, responsável.
Os 44 milhões de oposicionistas são mera ficção para o maior partido da oposição. Não existem. Ou estão contentes com o governo e votaram por engano no Serra."
Do Olavo de Carvalho
"Se você espera encontrar qualquer cobertura honesta, por mínima que seja, na grande mídia nacional ou internacional hoje em dia, está implorando para ser enganado. A falsificação, antigamente limitada, discreta e contrabalançada ao menos por arremedos de bom jornalismo, tornou-se cínica, ostensiva e generalizada. É como se os profissionais soubessem que podem contar com a obediência de milhões de otários que eles mesmos treinaram para isso ao longo das duas últimas gerações.
O jornalismo praticado hoje em dia ultrapassou os limites da falsificação premeditada. O que era premeditação tornou-se hábito automatizado, meio inconsciente, como num fingimento histérico em que o doente, no começo, sabe que está mentindo, mas depois se deixa iludir por suas próprias palavras e termina "sentindo" que diz a verdade - sentindo-o tanto mais intensamente quanto mais luta consigo próprio para sufocar a lembrança da mentira inicial. Bem dizia Eric von Kunhelt-Leddin que a histeria é a base da personalidade esquerdista.
O jornalismo, dizia Joseph Conrad no início do século 20, é uma coisa escrita por idiotas para ser lida por imbecis. Bons tempos, aqueles. Hoje é uma coisa escrita por fingidores compulsivos para ser lida por masoquistas que só respeitam quem lhes mente na cara. A opinião pública mundial evoluiu da idiotice à psicose."
O jornalismo praticado hoje em dia ultrapassou os limites da falsificação premeditada. O que era premeditação tornou-se hábito automatizado, meio inconsciente, como num fingimento histérico em que o doente, no começo, sabe que está mentindo, mas depois se deixa iludir por suas próprias palavras e termina "sentindo" que diz a verdade - sentindo-o tanto mais intensamente quanto mais luta consigo próprio para sufocar a lembrança da mentira inicial. Bem dizia Eric von Kunhelt-Leddin que a histeria é a base da personalidade esquerdista.
O jornalismo, dizia Joseph Conrad no início do século 20, é uma coisa escrita por idiotas para ser lida por imbecis. Bons tempos, aqueles. Hoje é uma coisa escrita por fingidores compulsivos para ser lida por masoquistas que só respeitam quem lhes mente na cara. A opinião pública mundial evoluiu da idiotice à psicose."
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
De Igor Gielow
"Como incógnita que ainda é na figura de presidente, Dilma Rousseff passa por um processo de construção de imagem. Duas semanas não são dois anos, claro, mas já é visível o esforço da camarilha em montar um híbrido: uma presidente diferente de Lula, mas que possa surfar na popularidade do antecessor. Não é tarefa fácil. Até as emas do Alvorada sabem que Lula, como figura midiática, talvez seja um episódio único. Felizmente: nem os petistas disfarçam o alívio de não ter de tratar diariamente com o ego monstruoso e a balbúrdia comunicativa do antigo chefe. O fato é que está em curso a venda da imagem da "gerentona", dura nas cobranças, que marca reuniões de modo a obrigar sua equipe a trabalhar como todo mundo até o fim da semana. E tudo com cara de novidade, como se Dilma não tivesse integrado a era Lula. E, veja só, ela também "exige" padrões éticos impecáveis. Espera-se que não ela não tenha em mente Erenice Guerra, aliás presença ilustre na sua posse, quando fala nisso. Fora a piada pronta de colocar Antonio "caseiro Francenildo" Palocci como o menino do recado. Aqui e ali são vistos elogios inflamados à visita da presidente ao Rio sob o signo da tragédia. Ponto para Dilma, claro, por não repetir o roteiro covarde de Lula. Mas vamos combinar: ela fez apenas o que se espera de qualquer governante. Sob a aura da suposta eficácia discreta escondem-se também cacoetes da formação comunista de Dilma. Ordem unida, comitês setoriais, silêncio sobre divergências, uma agenda cheia de secretismos -até a bandeira da Presidência já não servirá de indicador de paradeiro. Parece coisa de aparelho, que, somada a um aparente desprezo da relação com o Congresso, tende a gerar ressentimentos. Dilma tem gordura lulista para queimar enquanto tenta se afirmar. A dúvida é por quanto tempo."
Do Mario Vargas Llosa
“Julian Assange, mais do que um grande lutador libertário, é um animador de sucesso, uma espécie de Oprah Winfrey da informação.
Se não existisse, teria sido criado mais cedo ou mais tarde pelo nosso tempo, porque esse personagem é o símbolo emblemático de uma cultura em que o valor supremo da informação hoje é o de divertir um público frívolo e superficial, ávido de escândalos que vasculham a intimidade dos famosos, mostram suas fraquezas e envolvimentos e os convertem em bufões da grande farsa que é a vida pública.
Embora, talvez, falar de "vida pública" seja inexato, pois para que ela existisse deveria existir também sua contrapartida, a "vida privada" é algo que praticamente foi desaparecendo até se transformar em um conceito vazio e obsoleto.
O que é o privado nos nossos dias? Uma das consequências involuntárias da revolução informática é a volatilização das fronteiras que o separavam do público, e ter confundido ambos em uma representação na qual todos somos ao mesmo tempo espectadores e atores.
Nela, reciprocamente queremos brilhar exibindo nossa vida privada e nos divertimos observando a alheia em um strip-tease generalizado no qual nada está a salvo da curiosidade mórbida de um público depravado pela frivolidade.
O desaparecimento do privado, o fato de ninguém respeitar a intimidade alheia, de esta se ter tornado um espetáculo que excita o interesse geral e de que exista uma indústria informativa que alimenta sem trégua e sem limites este voyeurismo universal, é uma manifestação de barbárie.
Pois com o desaparecimento do domínio do privado muitas das melhores criações e funções do humano se deterioram e se aviltam, a começar por tudo aquilo que está subordinado ao cuidado com certas formas, como o erotismo, o amor, a amizade, o pudor, as maneiras, a criação artística, o sagrado e o moral.
Que remédio, se os governos escolhidos em eleições legítimas forem derrubados por revoluções que querem trazer o paraíso para a terra (embora frequentemente tragam antes o inferno)?
Que desgraça, se forem deflagrados conflitos e até guerras sanguinárias entre países que defendem religiões, ideologias ou ambições incompatíveis, que desgraça!
Mas que tais tragédias possam chegar a ocorrer porque nossos privilegiados contemporâneos se aborrecem e precisam de emoções fortes, e um internauta vidente como Julian Assange lhes oferece o que pedem, não, não é possível nem aceitável.”
Se não existisse, teria sido criado mais cedo ou mais tarde pelo nosso tempo, porque esse personagem é o símbolo emblemático de uma cultura em que o valor supremo da informação hoje é o de divertir um público frívolo e superficial, ávido de escândalos que vasculham a intimidade dos famosos, mostram suas fraquezas e envolvimentos e os convertem em bufões da grande farsa que é a vida pública.
Embora, talvez, falar de "vida pública" seja inexato, pois para que ela existisse deveria existir também sua contrapartida, a "vida privada" é algo que praticamente foi desaparecendo até se transformar em um conceito vazio e obsoleto.
O que é o privado nos nossos dias? Uma das consequências involuntárias da revolução informática é a volatilização das fronteiras que o separavam do público, e ter confundido ambos em uma representação na qual todos somos ao mesmo tempo espectadores e atores.
Nela, reciprocamente queremos brilhar exibindo nossa vida privada e nos divertimos observando a alheia em um strip-tease generalizado no qual nada está a salvo da curiosidade mórbida de um público depravado pela frivolidade.
O desaparecimento do privado, o fato de ninguém respeitar a intimidade alheia, de esta se ter tornado um espetáculo que excita o interesse geral e de que exista uma indústria informativa que alimenta sem trégua e sem limites este voyeurismo universal, é uma manifestação de barbárie.
Pois com o desaparecimento do domínio do privado muitas das melhores criações e funções do humano se deterioram e se aviltam, a começar por tudo aquilo que está subordinado ao cuidado com certas formas, como o erotismo, o amor, a amizade, o pudor, as maneiras, a criação artística, o sagrado e o moral.
Que remédio, se os governos escolhidos em eleições legítimas forem derrubados por revoluções que querem trazer o paraíso para a terra (embora frequentemente tragam antes o inferno)?
Que desgraça, se forem deflagrados conflitos e até guerras sanguinárias entre países que defendem religiões, ideologias ou ambições incompatíveis, que desgraça!
Mas que tais tragédias possam chegar a ocorrer porque nossos privilegiados contemporâneos se aborrecem e precisam de emoções fortes, e um internauta vidente como Julian Assange lhes oferece o que pedem, não, não é possível nem aceitável.”
domingo, 16 de janeiro de 2011
O dinheiro
“Já procurou a origem da produção? Olhe para um gerador de eletricidade e ouse dizer que ele foi criado pelo esforço muscular de criaturas irracionais. Tente plantar um grão de trigo sem os conhecimentos que lhe foram legados pelos homens que foram os primeiros a fazer isso. Tente obter alimentos usando apenas movimentos físicos e descobrirá que a mente do homem é a origem de todos os produtos e de toda a riqueza que já houve na terra. Mas o senhor diz que o dinheiro é feito pelos fortes em detrimento dos fracos? A que força se refere? Não à força das armas nem à dos músculos. A riqueza é produto da capacidade humana de pensar. Então o dinheiro é feito pelo homem que inventa um motor em detrimento daqueles que não o inventaram? O dinheiro é feito pela inteligência em detrimento dos estúpidos? Pelos capazes em detrimento dos incompetentes? Pelos ambiciosos em detrimentos dos preguiçosos? O dinheiro é feito – antes de poder ser embolsado pelos pidões e pelos saqueadores – pelo esforço honesto de todo o homem honesto, cada um na medida de suas capacidades. O homem honesto é aquele que sabe que não pode consumir mais do que produz. Comerciar por meio do dinheiro é o código dos homens de boa vontade. O dinheiro não permite que nenhum poder prescreva o valor do seu trabalho, senão a escolha voluntária do home que está disposto a trocar com você o trabalho dele. O dinheiro permite que você obtenha em troca dos seus produtos e do seu trabalho aquilo que esses produtos e esse trabalho valem para os homens que os adquirem, nada mais que isso. O dinheiro só permite os negócios em que há benefício mútuo segundo o juízo das partes voluntárias. O dinheiro exige o reconhecimento de que os homens precisam trabalhar em benefício próprio, não em detrimento de si próprios. Para lucrar, não para perder. De que os homens não são bestas de carga, que não nascem para arcar com o ônus da miséria. De que é preciso lhe oferecer valores, não dores. De que o vínculo comum entre os homens não é a troca de sofrimento, mas a troca de bens. O dinheiro exige que o senhor venda não a sua fraqueza à estupidez humana, mas o seu talento à razão humana. Exige que compre não o pior que os outros oferecem, mas o melhor que ele pode comprar. E, quando os homens vivem do comércio – com a razão, e não à força, como árbitro ao qual não se pode mais apelar -, é o melhor produto que sai vencendo, o melhor desempenho, o homem de melhor juízo e maior capacidade – e o grau de produtividade de um homem é o grau de sua recompensa. Esse é o código da existência, cujos instrumento e símbolo são o dinheiro. É isso que o senhor considera mau?”
Págs 83 e 84 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
Págs 83 e 84 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Do Percival Puggina
"Houve um tempo, longo tempo, tempo que cruza os séculos, em que o professor era símbolo de autoridade no pequeno e gigantesco espaço da sala de aula. Note-se que autoridade é um atributo moralmente superior ao poder, mas, quando fosse necessário, a valiosa autoridade do professor, fundada no saber e na conduta, vinha respaldada por poder. Nas últimas quatro décadas, infelizmente, a educação brasileira foi atacada em dois flancos pela esquerda delirante. E tanto a autoridade quanto o valor econômico e social do trabalho dos professores, reconhecidos há milênios em todas as civilizações, desabaram fragorosamente em nosso país.
Por um dos flancos, fustigou-a aquilo que Nelson Rodrigues chamava de Poder Jovem, acolhido entre aplausos por pedagogos de meia tigela como expressão de libertação para a criatividade. Todo poder ao jovem! A maturidade tornou-se um mal e a imaturidade, um bem a ser preservado. Era imprescindível erradicar as formas negativas da pedagogia. Coisas como certo e errado, sim e não, correção com caneta vermelha, entre outras práticas, precisavam ser substituídas por vaporosas sutilezas que não contrariassem os pupilos. Afinal, eles podem ser portadores natos de uma nova e superior forma de saber.
Pelo outro flanco, e no mesmo tom, os professores politicamente engajados, abdicantes de sua autoridade, assumiram-se como "trabalhadores em educação". O conselheiro tutelar, escolhido em pleito de baixíssimo comparecimento, por força de preceito contra o qual nenhuma voz se ergue com suficiência, exerce mais autoridade nas escolas do que os professores ou os diretores. Estes, a seu turno, são, também eles, eleitos num concurso de promessas e de simpatia, com participação e engajamento dos alunos. No Brasil, amigo leitor, aluno vota para diretor! Vota para reitor de universidade! E ninguém se escandaliza! Por que será que os praças não elegem os comandantes e os pacientes não escolhem os diretores dos hospitais e centros de saúde? Quando o poste passa a desaguar no cachorro e o aluno a meter o dedo na cara do professor, ainda há quem se surpreenda."
Por um dos flancos, fustigou-a aquilo que Nelson Rodrigues chamava de Poder Jovem, acolhido entre aplausos por pedagogos de meia tigela como expressão de libertação para a criatividade. Todo poder ao jovem! A maturidade tornou-se um mal e a imaturidade, um bem a ser preservado. Era imprescindível erradicar as formas negativas da pedagogia. Coisas como certo e errado, sim e não, correção com caneta vermelha, entre outras práticas, precisavam ser substituídas por vaporosas sutilezas que não contrariassem os pupilos. Afinal, eles podem ser portadores natos de uma nova e superior forma de saber.
Pelo outro flanco, e no mesmo tom, os professores politicamente engajados, abdicantes de sua autoridade, assumiram-se como "trabalhadores em educação". O conselheiro tutelar, escolhido em pleito de baixíssimo comparecimento, por força de preceito contra o qual nenhuma voz se ergue com suficiência, exerce mais autoridade nas escolas do que os professores ou os diretores. Estes, a seu turno, são, também eles, eleitos num concurso de promessas e de simpatia, com participação e engajamento dos alunos. No Brasil, amigo leitor, aluno vota para diretor! Vota para reitor de universidade! E ninguém se escandaliza! Por que será que os praças não elegem os comandantes e os pacientes não escolhem os diretores dos hospitais e centros de saúde? Quando o poste passa a desaguar no cachorro e o aluno a meter o dedo na cara do professor, ainda há quem se surpreenda."
De Leonardo Bruno
"No entanto, alguém deveria lembrar aos deslumbrados causídicos: o direito, como expressão jurídica do Estado, é coerção, é obrigatoriedade, é compulsoriedade. E fundamentalmente, a expansão da advocacia no Brasil tem menos a ver com a democratização do país do que com a própria expansão do Estado em vários setores da vida privada. De fato, é um paradoxo da democracia moderna: quanto mais esse sistema promete direitos, regalias, prerrogativas e "segurança" para a sociedade, mais cria ministérios, repartições, seções, secretarias e burocratas para controlá-la, fiscalizá-la e podá-la. E, naturalmente, quanto mais burocracia e leis, mais coerção e menos liberdade para a sociedade civil. E como entraria a advocacia, uma "profissão liberal", no agigantamento do Estado democrático? É uma razão simples de entender: o advogado existe justamente em função das leis e quanto maior a complexidade, a incompreensão ou mesmo a incomensurabilidade caótica da legislação, mais o cidadão comum leigo precisará dessa classe iluminada de intermediários para resolver seus problemas com o Estado ou com o particular."
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Jornalismo em 3 lições
Bruno Pontes | 13 Janeiro 2011
Por mais que o Tea Party seja um movimento caracterizado por passeatas pacíficas, e por outro lado, as ligações da esquerda americana com grupos terroristas sejam uma constante há décadas, não importa. Para a grande imprensa, a ligação entre um assassino fã de Karl Marx e a direita é algo óbvio, elementar.
Proliferando como petistas em repartições públicas, as faculdades de jornalismo já são milhares em nosso país, despejando profissionais em quantidade superior à que o mercado pode empregar. As redações estão lotadas e os currículos se amontoam nos recursos humanos. Jornalista solidário que sou, ofereço agora um breve manual para ajudar meus colegas a arranjar emprego no promissor ramo do jornalismo internacional.
Usarei um exemplo atual para instruir os estudantes de jornalismo, e também os veteranos que se julguem necessitados de reciclagem, no ofício de bem informar o público sobre as coisas importantes que acontecem lá fora. Dominando essas três lições, qualquer um poderá trabalhar na Globo. Vamos ao caso.
No sábado passado, a deputada americana Gabrielle Giffords e outras seis pessoas, incluindo uma criança de nove anos e um juiz federal, foram baleadas por Jared Loughner, 22, em frente a um mercantil da cidade de Tucson, no Arizona. Gabrielle foi atingida na cabeça e seu estado é grave. Sendo ela do Partido Democrata, criou-se uma formidável oportunidade para difamar a direita e, assim, cumprir as diretrizes recomendadas na cobertura da política americana.
Primeira lição: Jornalismo é coisa de gente dinâmica. Não se preocupe em esperar o resultado das investigações ou buscar informações sobre o atirador. Mesmo que o mentalmente transtornado Loughner se diga anti-religião e tenha como livros favoritos, além do Minha Luta de Hitler, o Manifesto Comunista de Karl Marx, conforme ele escreveu em sua página no Youtube, dê logo a informação correta e diga que a culpa é da Sarah Palin e dos conservadores, aqueles safados.
Foi o que fez o Jornal Nacional da segunda-feira seguinte ao atentado, ao informar à sua enorme audiência que "muita gente está acusando o grupo extremamente conservador Tea Party, da ex-candidata a vice-presidente Sarah Palin, por incitar o confronto com os democratas". Não se sabe quem é essa "muita gente" que está acusando. Algumas horas depois, no Jornal da Globo, o correspondente Rodrigo Bocardi reiterou que "o Tea Party, liderado por Sarah Palin, é formado por conservadores extremos". O que nos leva à segunda lição.
Segunda lição: Quando a direita for citada, é obrigatório o uso de adjetivos como "extremista", "raivosa" e sobretudo "ultraconservador". Quanto mais vezes esses termos forem empregados, mais completo será o texto. O público precisa ser lembrado em todas as ocasiões que os conservadores são loucos furiosos. Os adjetivos são dispensáveis no trato com a esquerda. Basta dar a filiação democrata. Dessa forma o leitor será acostumado ao fato de que o esquerdismo é o estado natural e o direitismo é a anomalia digna de destaque.
Terceira lição: A terceira lição resume tudo e economiza o tempo do correspondente internacional. A dica é do professor Olavo de Carvalho. Pegue o New York Times, veja o que os jornalistas esquerdistas americanos estão falando, traduza para o português e pronto. Você já tem a matéria.
Publicado no jornal O Estado.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com
Por mais que o Tea Party seja um movimento caracterizado por passeatas pacíficas, e por outro lado, as ligações da esquerda americana com grupos terroristas sejam uma constante há décadas, não importa. Para a grande imprensa, a ligação entre um assassino fã de Karl Marx e a direita é algo óbvio, elementar.
Proliferando como petistas em repartições públicas, as faculdades de jornalismo já são milhares em nosso país, despejando profissionais em quantidade superior à que o mercado pode empregar. As redações estão lotadas e os currículos se amontoam nos recursos humanos. Jornalista solidário que sou, ofereço agora um breve manual para ajudar meus colegas a arranjar emprego no promissor ramo do jornalismo internacional.
Usarei um exemplo atual para instruir os estudantes de jornalismo, e também os veteranos que se julguem necessitados de reciclagem, no ofício de bem informar o público sobre as coisas importantes que acontecem lá fora. Dominando essas três lições, qualquer um poderá trabalhar na Globo. Vamos ao caso.
No sábado passado, a deputada americana Gabrielle Giffords e outras seis pessoas, incluindo uma criança de nove anos e um juiz federal, foram baleadas por Jared Loughner, 22, em frente a um mercantil da cidade de Tucson, no Arizona. Gabrielle foi atingida na cabeça e seu estado é grave. Sendo ela do Partido Democrata, criou-se uma formidável oportunidade para difamar a direita e, assim, cumprir as diretrizes recomendadas na cobertura da política americana.
Primeira lição: Jornalismo é coisa de gente dinâmica. Não se preocupe em esperar o resultado das investigações ou buscar informações sobre o atirador. Mesmo que o mentalmente transtornado Loughner se diga anti-religião e tenha como livros favoritos, além do Minha Luta de Hitler, o Manifesto Comunista de Karl Marx, conforme ele escreveu em sua página no Youtube, dê logo a informação correta e diga que a culpa é da Sarah Palin e dos conservadores, aqueles safados.
Foi o que fez o Jornal Nacional da segunda-feira seguinte ao atentado, ao informar à sua enorme audiência que "muita gente está acusando o grupo extremamente conservador Tea Party, da ex-candidata a vice-presidente Sarah Palin, por incitar o confronto com os democratas". Não se sabe quem é essa "muita gente" que está acusando. Algumas horas depois, no Jornal da Globo, o correspondente Rodrigo Bocardi reiterou que "o Tea Party, liderado por Sarah Palin, é formado por conservadores extremos". O que nos leva à segunda lição.
Segunda lição: Quando a direita for citada, é obrigatório o uso de adjetivos como "extremista", "raivosa" e sobretudo "ultraconservador". Quanto mais vezes esses termos forem empregados, mais completo será o texto. O público precisa ser lembrado em todas as ocasiões que os conservadores são loucos furiosos. Os adjetivos são dispensáveis no trato com a esquerda. Basta dar a filiação democrata. Dessa forma o leitor será acostumado ao fato de que o esquerdismo é o estado natural e o direitismo é a anomalia digna de destaque.
Terceira lição: A terceira lição resume tudo e economiza o tempo do correspondente internacional. A dica é do professor Olavo de Carvalho. Pegue o New York Times, veja o que os jornalistas esquerdistas americanos estão falando, traduza para o português e pronto. Você já tem a matéria.
Publicado no jornal O Estado.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com
Ann Coulter
"A única evidência que temos de que os políticos esquerdistas amam os pobres é que eles sistematicamente apoiam políticas que criarão mais pobres."
"Os esquerdistas nunca se cansam de discutir sua própria generosidade, particularmente quando exigem que o governo tome à força o dinheiro que você ganha com tanto suor para financiar preguiçosos funcionários governamentais supervisionando contraprodutivos programas governamentais."
"Os esquerdistas nunca se cansam de discutir sua própria generosidade, particularmente quando exigem que o governo tome à força o dinheiro que você ganha com tanto suor para financiar preguiçosos funcionários governamentais supervisionando contraprodutivos programas governamentais."
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Comentário
Comentário genial de uma leitora do Reinaldo Azevedo: "Cada povo tem o governo que merece. O problema é que quem não merece tem que aguentar junto".
Licença para matar
No Reino Unido apenas 007 tem licença para matar.
No Brasil, todos os integrantes do MST possuem a tal licença, uma vez que os assassinatos cometidos por "sem-terra" ficam por isso mesmo.
Agora ficamos sabendo que mais um grupo possui licença para matar - presidentes e governadores aliados omissos, irresponsáveis e incompetentes.´
Sim, já são mais de 300 mortos no Rio de Janeiro (até o momento). Se forem somados aos mortos pelas enchentes de 2010, já são mais de 600. E a conta não para de subir. Um verdadeiro assassinato em massa. Mas para a imprensa, que cria a opinião pública, Sergio Cabral, Lula e Dilma são heróis.
Cabral, neste caso, é um herói à distância, já que enquanto as pessoas estão morrendo no Rio ele está em viagem de férias, ao exterior. (atualização às 14:19h - Cabral encerrou as férias em Paris e já retornou ao Rio. Para dizer bobagens enquanto pessoas continuam morrendo)
No Brasil, todos os integrantes do MST possuem a tal licença, uma vez que os assassinatos cometidos por "sem-terra" ficam por isso mesmo.
Agora ficamos sabendo que mais um grupo possui licença para matar - presidentes e governadores aliados omissos, irresponsáveis e incompetentes.´
Sim, já são mais de 300 mortos no Rio de Janeiro (até o momento). Se forem somados aos mortos pelas enchentes de 2010, já são mais de 600. E a conta não para de subir. Um verdadeiro assassinato em massa. Mas para a imprensa, que cria a opinião pública, Sergio Cabral, Lula e Dilma são heróis.
Cabral, neste caso, é um herói à distância, já que enquanto as pessoas estão morrendo no Rio ele está em viagem de férias, ao exterior. (atualização às 14:19h - Cabral encerrou as férias em Paris e já retornou ao Rio. Para dizer bobagens enquanto pessoas continuam morrendo)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Imprensa e as chuvas
Como os blogs independentes, como o do Reinaldo Azevedo e o Coturno Noturno, já sabem e estão cansados de informar, a cada ano, durante a temporada de chuvas, a imprensa se dedica descaradamente a fazer o serviço sujo para o PT.
Sim, infelizmente ocorrem mortes em todo o Brasil por conta das chuvas. Onde o governo é petista ou aliado a imprensa culpa Deus pelas intempéries, e mostra os governadores e prefeitos petistas ou aliados como heróicos cavaleiros que lutam incansavelmente contra as forças da natureza.
Já onde o governante é da oposição (mesmo que desta oposição sem vergonha que existe no Brasil)...Deus não entra na equação, e o governante é retratado como um incompetente desalmado, que não se importa em ver seus governados morrendo ano após ano.
Se a morte ocorre em município governado por petista ou aliado, a culpa é do governador (se oposicionista). Se o prefeito é oposicionista, a culpa é dele mesmo. Se governador e prefeito são oposicionistas, a culpa é dos dois. Se ambos são petistas ou aliados, a culpa é de Deus.
A imprensa suja, podre e nojenta chega ao cúmulo de usar fotos de municípios petistas da grande São Paulo para ilustrar a incompetência de Kassab, que é apenas prefeito da cidade de São Paulo.
Ao utilizar o sofrimento das vítimas para fazer propaganda política a imprensa suja, podre e nojenta que opera no Brasil adota uma atitude similar à daquele que dança sobre túmulos.
Claro, a imprensa suja, podre e nojenta conta com a covardia dos governantes oposicionistas que, quando entrevistados, não têm a coragem de dizer com todas as letras o que está escrito aqui.
Hoje o Coturno Noturno mostra a fala criminosa de um deputado petista (sobre as enchentes) que foi publicada na Falha de São Paulo. Ora, a bobagem dita pelo tal deputado só se tornou conhecida porque a Falha de São Paulo está aí para ajudar no serviço sujo da esquerda. Do tal deputado, tenho pena, provavelmente não passa de um ignorante semi-alfabetizado. Agora, da Falha não tenho pena. A Falha é uma arma a serviço do mal, a serviço da desconstrução da civilização.
Claro, há na falha uma notícia ou outra crítica ao PT e aliados, mas isto é apenas para manter a aura de jornal independente, e tornar mais crível e danosa a penetração da sua agenda.
Sim, infelizmente ocorrem mortes em todo o Brasil por conta das chuvas. Onde o governo é petista ou aliado a imprensa culpa Deus pelas intempéries, e mostra os governadores e prefeitos petistas ou aliados como heróicos cavaleiros que lutam incansavelmente contra as forças da natureza.
Já onde o governante é da oposição (mesmo que desta oposição sem vergonha que existe no Brasil)...Deus não entra na equação, e o governante é retratado como um incompetente desalmado, que não se importa em ver seus governados morrendo ano após ano.
Se a morte ocorre em município governado por petista ou aliado, a culpa é do governador (se oposicionista). Se o prefeito é oposicionista, a culpa é dele mesmo. Se governador e prefeito são oposicionistas, a culpa é dos dois. Se ambos são petistas ou aliados, a culpa é de Deus.
A imprensa suja, podre e nojenta chega ao cúmulo de usar fotos de municípios petistas da grande São Paulo para ilustrar a incompetência de Kassab, que é apenas prefeito da cidade de São Paulo.
Ao utilizar o sofrimento das vítimas para fazer propaganda política a imprensa suja, podre e nojenta que opera no Brasil adota uma atitude similar à daquele que dança sobre túmulos.
Claro, a imprensa suja, podre e nojenta conta com a covardia dos governantes oposicionistas que, quando entrevistados, não têm a coragem de dizer com todas as letras o que está escrito aqui.
Hoje o Coturno Noturno mostra a fala criminosa de um deputado petista (sobre as enchentes) que foi publicada na Falha de São Paulo. Ora, a bobagem dita pelo tal deputado só se tornou conhecida porque a Falha de São Paulo está aí para ajudar no serviço sujo da esquerda. Do tal deputado, tenho pena, provavelmente não passa de um ignorante semi-alfabetizado. Agora, da Falha não tenho pena. A Falha é uma arma a serviço do mal, a serviço da desconstrução da civilização.
Claro, há na falha uma notícia ou outra crítica ao PT e aliados, mas isto é apenas para manter a aura de jornal independente, e tornar mais crível e danosa a penetração da sua agenda.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Braços X cérebros
Num texto publicado logo abaixo, Olavo de Carvalho conclui que o brasileiro não possui a ânsia permanente por conhecimento que é característica dos seres humanos. Concordo com ele.
Felizmente, esta ignorância crônica não afetou todos os Brasileiros. Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi, por exemplo, são exceções à regra. Também me incluo entre as exceções, mesmo que a milhares de quilômetros dos três anteriormente citados. Tenho sede de conhecimento.
Mas o fato é que mesmo para aqueles que possuem sede de conhecimento, a dinâmica da vida moderna favorece ao emburrecimento. O trabalho consome uma quantidade diária de horas bastante significativa, geralmente muito mais do que as tradicionais 8 horas. Fora do trabalho há atividades que precisam ser realizadas: compras, mercado, lavanderia, oficina, tempo parado no trânsito, etc. Ainda não tenho filhos, já que o processo de adoção anda em passos de tartaruga, mas um dia terei muito mais compromissos extra-trabalho do que tenho atualmente.
A minha sede de conhecimentos é saciada com momentos que sacrifico do convívio familiar ou social. É um sacrifício, sem dúvida. Agora imaginemos a maioria do povo brasileiro, desprovida de vontade de saber. Quem é que estará disposto a sacrificar o seu lazer em troca de conhecimento? Falo de conhecimento real, não de conhecimento formal.
O resultado disto é fácil prever – uma sociedade ignorante, brutalizada, vazia, pronta para ser usada como melhor servir ao esperto de plantão. Um país sem perspectiva de futuro, e não é necessário ser Nostradamus para prever isto. Povo burro só tem chance onde vigora a lei do mais forte. Onde a seleção se faz pelo conhecimento, podemos até vir a sermos os braços do progresso, mas jamais seremos os cérebros que conduzem o progresso.
Felizmente, esta ignorância crônica não afetou todos os Brasileiros. Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi, por exemplo, são exceções à regra. Também me incluo entre as exceções, mesmo que a milhares de quilômetros dos três anteriormente citados. Tenho sede de conhecimento.
Mas o fato é que mesmo para aqueles que possuem sede de conhecimento, a dinâmica da vida moderna favorece ao emburrecimento. O trabalho consome uma quantidade diária de horas bastante significativa, geralmente muito mais do que as tradicionais 8 horas. Fora do trabalho há atividades que precisam ser realizadas: compras, mercado, lavanderia, oficina, tempo parado no trânsito, etc. Ainda não tenho filhos, já que o processo de adoção anda em passos de tartaruga, mas um dia terei muito mais compromissos extra-trabalho do que tenho atualmente.
A minha sede de conhecimentos é saciada com momentos que sacrifico do convívio familiar ou social. É um sacrifício, sem dúvida. Agora imaginemos a maioria do povo brasileiro, desprovida de vontade de saber. Quem é que estará disposto a sacrificar o seu lazer em troca de conhecimento? Falo de conhecimento real, não de conhecimento formal.
O resultado disto é fácil prever – uma sociedade ignorante, brutalizada, vazia, pronta para ser usada como melhor servir ao esperto de plantão. Um país sem perspectiva de futuro, e não é necessário ser Nostradamus para prever isto. Povo burro só tem chance onde vigora a lei do mais forte. Onde a seleção se faz pelo conhecimento, podemos até vir a sermos os braços do progresso, mas jamais seremos os cérebros que conduzem o progresso.
São Lula
Lula 2011 (e para sempre)
Por Guilherme Fiuza - http://colunas.epoca.globo.com/guilhermefiuza/
"O ano de 2011 começa com uma certeza: o Brasil mudou. E agora é para valer. A passagem de Luiz Inácio da Silva pela presidência da República refundou as raízes nacionais.
A prova inconteste deste fato está numa decisão anunciada pela Petrobras no apagar das luzes de 2010: o campo de Tupi, na bacia de Santos, passa a se chamar campo de Lula.
Texto completo
Justa homenagem. Afinal, quem são os índios Tupi diante do novo descobridor do Brasil?
Se índio ainda quer apito, vai ficar querendo. Na história oficial, quem apita agora é o messias do ABC.
A simbologia nacional entra, por assim dizer, na era da desinibição. A homenagem que varreu os índios Tupi para uma camada inferior ao pré-sal partiu de uma estatal comandada pelo homenageado.
Em outras palavras: Lula deu a Lula o que é de Lula – ou, pelo menos, que ele acha que é. Chega de falsa modéstia.
Pensando bem, o filho do Brasil está sendo humilde. Ele poderia, por exemplo, ter rebatizado o Banco do Brasil de Banco do Lula – o que não seria nenhum abuso, considerando toda verba que saiu dali para os cofres do PT, sob sua regência.
Chega também dessa história de esperar o sujeito morrer para botar seu nome nas placas. Se Lula já é praticamente um santo em vida (te cuida, São Bernardo do Campo), permita-se que ele assista à sua própria eternização.
A única dúvida é sobre como o ex-presidente chamará o ex-campo de Tupi: “campo de Lula”, ou “meu campo”? É esperar para ver. Será mais um momento histórico da apoteose sindical, daqueles em que o ex-operário diz que seu ego “não está cabendo dentro da calça”, e, infalivelmente, chora.
Em sua última viagem como presidente a Pernambuco, Lula chorou três vezes. Também, pudera. Estava em sua terra natal, diante de uma multidão arrebanhada com anúncios na TV pagos pelo contribuinte. É mesmo de chorar.
É o conto de fadas do presidente pobre e bondoso, o Jesus Cristo de Garanhuns, incensado pelos reis magos do marketing. Uma saga que pode até não ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro, mas haverá de levar o prêmio de efeitos especiais.
Steven Spielberg é um aprendiz diante da tecnologia lulista. Um projeto de poder que aterrissou em Brasília sem lenço e sem documento, trazendo apenas, além da fome por cargos, o Fome Zero – idéia revolucionária que morreu de inanição antes do primeiro prato.
Mas o ministério do ilusionismo era bom, e operou o milagre. Botou Lula sentado na mesa posta por Fernando Henrique, jogou água no feijão da estabilidade econômica e ainda convenceu a freguesia de que o neoliberalismo deixara as panelas vazias.
Foi a herança maldita mais saborosa da história.
Em entrevista ao “Manhattan Connection”, Fernando Henrique arriscou dizer que quem mudou o Brasil foi ele, não Lula. Tarde demais, prezado sociólogo. O mito do filho do Brasil chegou até o pré-sal das consciências. Os que vieram antes de Lula, hoje, não passam de uns Tupis.
Na USP, na PUC, no Ipea, na FGV borbulham estudos altamente criativos, cada um tentando provar mais do que o outro como o ano da graça de 2003 fundou o Brasil feliz.
Não adianta trombetear que o poder de compra do pobre é filho do Plano Real. Que plano foi esse mesmo?
Não adianta gritar que não haveria Bolsa Família se a economia nacional não tivesse sido resgatada do pântano, a duras penas, no final do século XX. Se é que existiu o século XX.Quando o Brasil mostrou solidez financeira na crise de 2008, Lula chegou a se ufanar da tecnologia de reestruturação dos bancos. Ou seja, até o torpedeado Proer foi anexado pelo messias.
Diante disso, realmente, tomar posse do campo de Tupi é um detalhe.
Na virada para a era Dilma, os reis magos do governo sumiram com 20 bilhões de reais do livro-caixa, para fazer a gastança caber na meta de superávit primário – criada pelos Tupis pré-históricos. A lenda não pode morrer.
Feliz ano velho."
Por Guilherme Fiuza - http://colunas.epoca.globo.com/guilhermefiuza/
"O ano de 2011 começa com uma certeza: o Brasil mudou. E agora é para valer. A passagem de Luiz Inácio da Silva pela presidência da República refundou as raízes nacionais.
A prova inconteste deste fato está numa decisão anunciada pela Petrobras no apagar das luzes de 2010: o campo de Tupi, na bacia de Santos, passa a se chamar campo de Lula.
Texto completo
Justa homenagem. Afinal, quem são os índios Tupi diante do novo descobridor do Brasil?
Se índio ainda quer apito, vai ficar querendo. Na história oficial, quem apita agora é o messias do ABC.
A simbologia nacional entra, por assim dizer, na era da desinibição. A homenagem que varreu os índios Tupi para uma camada inferior ao pré-sal partiu de uma estatal comandada pelo homenageado.
Em outras palavras: Lula deu a Lula o que é de Lula – ou, pelo menos, que ele acha que é. Chega de falsa modéstia.
Pensando bem, o filho do Brasil está sendo humilde. Ele poderia, por exemplo, ter rebatizado o Banco do Brasil de Banco do Lula – o que não seria nenhum abuso, considerando toda verba que saiu dali para os cofres do PT, sob sua regência.
Chega também dessa história de esperar o sujeito morrer para botar seu nome nas placas. Se Lula já é praticamente um santo em vida (te cuida, São Bernardo do Campo), permita-se que ele assista à sua própria eternização.
A única dúvida é sobre como o ex-presidente chamará o ex-campo de Tupi: “campo de Lula”, ou “meu campo”? É esperar para ver. Será mais um momento histórico da apoteose sindical, daqueles em que o ex-operário diz que seu ego “não está cabendo dentro da calça”, e, infalivelmente, chora.
Em sua última viagem como presidente a Pernambuco, Lula chorou três vezes. Também, pudera. Estava em sua terra natal, diante de uma multidão arrebanhada com anúncios na TV pagos pelo contribuinte. É mesmo de chorar.
É o conto de fadas do presidente pobre e bondoso, o Jesus Cristo de Garanhuns, incensado pelos reis magos do marketing. Uma saga que pode até não ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro, mas haverá de levar o prêmio de efeitos especiais.
Steven Spielberg é um aprendiz diante da tecnologia lulista. Um projeto de poder que aterrissou em Brasília sem lenço e sem documento, trazendo apenas, além da fome por cargos, o Fome Zero – idéia revolucionária que morreu de inanição antes do primeiro prato.
Mas o ministério do ilusionismo era bom, e operou o milagre. Botou Lula sentado na mesa posta por Fernando Henrique, jogou água no feijão da estabilidade econômica e ainda convenceu a freguesia de que o neoliberalismo deixara as panelas vazias.
Foi a herança maldita mais saborosa da história.
Em entrevista ao “Manhattan Connection”, Fernando Henrique arriscou dizer que quem mudou o Brasil foi ele, não Lula. Tarde demais, prezado sociólogo. O mito do filho do Brasil chegou até o pré-sal das consciências. Os que vieram antes de Lula, hoje, não passam de uns Tupis.
Na USP, na PUC, no Ipea, na FGV borbulham estudos altamente criativos, cada um tentando provar mais do que o outro como o ano da graça de 2003 fundou o Brasil feliz.
Não adianta trombetear que o poder de compra do pobre é filho do Plano Real. Que plano foi esse mesmo?
Não adianta gritar que não haveria Bolsa Família se a economia nacional não tivesse sido resgatada do pântano, a duras penas, no final do século XX. Se é que existiu o século XX.Quando o Brasil mostrou solidez financeira na crise de 2008, Lula chegou a se ufanar da tecnologia de reestruturação dos bancos. Ou seja, até o torpedeado Proer foi anexado pelo messias.
Diante disso, realmente, tomar posse do campo de Tupi é um detalhe.
Na virada para a era Dilma, os reis magos do governo sumiram com 20 bilhões de reais do livro-caixa, para fazer a gastança caber na meta de superávit primário – criada pelos Tupis pré-históricos. A lenda não pode morrer.
Feliz ano velho."
Do Olavo de Carvalho
"É natural no ser humano o desejo de conhecer. Quando li pela primeira vez esta sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero. Afinal, por toda parte onde olhasse - na escola, em família, nas ruas, em clubes ou igrejas - eu me via cercado de pessoas que não queriam conhecer coisíssima nenhuma, que estavam perfeitamente satisfeitas com suas ideias toscas sobre todos os assuntos, e que julgavam mesmo um acinte a mera sugestão de que, se soubessem um pouco mais a respeito, suas opiniões seriam melhores.
Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo soberano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia.
Observava-se essa característica em todas as classes sociais, e até mais pronunciada nas ricas e prósperas. Qualquer ignorante que houvesse recebido em herança do pai uma fábrica, uma empresa de mídia, um bloco de ações da Bolsa de Valores, julgava-se por isso um Albert Einstein misto de Moisés e Lao-Tsé, nascido pronto e habilitado instantaneamente a pontificar sobre todas as questões humanas e divinas sem a menor necessidade de estudo.
Se houvesse lido alguma coisa no último número da Time ou do Economist, então, ninguém segurava o bicho: suas certezas erguiam-se até às nuvens, imóveis e sólidas como estátuas de bronze - sempre acompanhadas, é claro, das advertências céticas de praxe quanto às certezas em geral, sem que a criatura notasse nisso a menor contradição. Caso faltassem os semanários estrangeiros, um editorial da Folha de S. Paulo já supria a lacuna, fundamentando verdades inabaláveis que somente um pedante viciado em estudos ousaria contestar.
Dessas mentes brilhantes aprendi lições inesquecíveis: o comunismo acabou, esquerda e direita não existem, Lula é um neoliberal, a Amazônia é o pulmão do mundo, o Brasil é um modelo de democracia, a Revolução Francesa instaurou o reino da liberdade, a Inquisição queimou cem milhões de hereges, as armas são a causa eficiente dos crimes, o aquecimento global é um fato indiscutível, os cigarros matam pessoas a distância, o narcotráfico é produzido pela falta de dinheiro, as baleias são hienas evoluídas e o Foro de São Paulo é um clube de velhinhos sem poder nenhum.
Se continuasse a dar-lhes ouvidos, hoje eu seria reitor da Escola Superior de Guerra ou talvez um senador da República.
Entretanto, longe do Brasil, encontrei enfermeirinhas, caixeiros de loja e operários da construção civil que, ao saber-me autor de livros de filosofia, arregalavam os dois olhos de curiosidade, me crivavam de perguntas e me ouviam com a atenção devota que se daria a um profeta vindo dos céus.
Por incrível que pareça, interesse e humildade similares observei entre potentados da indústria e das finanças, figurões da mídia e da política. Até mesmo professores universitários - uma raça que no Brasil é imune a tentações cognitivas - demonstravam querer aprender alguma coisa.
Aristóteles tinha razão: o desejo de conhecer é inato. O Brasil é que havia falhado em desenvolver nos seus filhos a consciência da natureza humana, preferindo substituí-la por um arremedo grotesco de sabedoria infusa."
Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo soberano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia.
Observava-se essa característica em todas as classes sociais, e até mais pronunciada nas ricas e prósperas. Qualquer ignorante que houvesse recebido em herança do pai uma fábrica, uma empresa de mídia, um bloco de ações da Bolsa de Valores, julgava-se por isso um Albert Einstein misto de Moisés e Lao-Tsé, nascido pronto e habilitado instantaneamente a pontificar sobre todas as questões humanas e divinas sem a menor necessidade de estudo.
Se houvesse lido alguma coisa no último número da Time ou do Economist, então, ninguém segurava o bicho: suas certezas erguiam-se até às nuvens, imóveis e sólidas como estátuas de bronze - sempre acompanhadas, é claro, das advertências céticas de praxe quanto às certezas em geral, sem que a criatura notasse nisso a menor contradição. Caso faltassem os semanários estrangeiros, um editorial da Folha de S. Paulo já supria a lacuna, fundamentando verdades inabaláveis que somente um pedante viciado em estudos ousaria contestar.
Dessas mentes brilhantes aprendi lições inesquecíveis: o comunismo acabou, esquerda e direita não existem, Lula é um neoliberal, a Amazônia é o pulmão do mundo, o Brasil é um modelo de democracia, a Revolução Francesa instaurou o reino da liberdade, a Inquisição queimou cem milhões de hereges, as armas são a causa eficiente dos crimes, o aquecimento global é um fato indiscutível, os cigarros matam pessoas a distância, o narcotráfico é produzido pela falta de dinheiro, as baleias são hienas evoluídas e o Foro de São Paulo é um clube de velhinhos sem poder nenhum.
Se continuasse a dar-lhes ouvidos, hoje eu seria reitor da Escola Superior de Guerra ou talvez um senador da República.
Entretanto, longe do Brasil, encontrei enfermeirinhas, caixeiros de loja e operários da construção civil que, ao saber-me autor de livros de filosofia, arregalavam os dois olhos de curiosidade, me crivavam de perguntas e me ouviam com a atenção devota que se daria a um profeta vindo dos céus.
Por incrível que pareça, interesse e humildade similares observei entre potentados da indústria e das finanças, figurões da mídia e da política. Até mesmo professores universitários - uma raça que no Brasil é imune a tentações cognitivas - demonstravam querer aprender alguma coisa.
Aristóteles tinha razão: o desejo de conhecer é inato. O Brasil é que havia falhado em desenvolver nos seus filhos a consciência da natureza humana, preferindo substituí-la por um arremedo grotesco de sabedoria infusa."
Do Ubiratan Iorio
"A verdade é que o Brasil vem se transformando visivelmente em um gigantesco quartel de Abrantes, porém com uma diferença: a impressão que se tem é que, ao invés de tudo estar como dantes, tudo parece estar cada vez pior. Não é pessimismo. É pura e irrefutável constatação. Senão, vejamos rapidamente o que vem acontecendo na política, na economia, na ética e no plano dos indivíduos.
Na política, a briga por cargos entre a chamada base aliada do governo, especialmente entre o PT e o PMDB, é de causar indignação até a um inocente pardal pousado em um fio de uma rua de um bairro da periferia de qualquer cidade, tamanha a desfaçatez com que as hienas, abutres e corvos que se alimentam da carne do dinheiro público - vale dizer, dos "contribuintes" - lançam-se sobre os despojos. A disputa - que nada tem de nova, uma vez que costuma acontecer sempre que mudam governos -, está, sem meias palavras, atingindo as raias da indecência, já que nos oito anos do governo Lula o estado brasileiro foi inchado, intumescido e estufado por uma mistura de ideologia com ganância por cargos. Poderia escrever bem mais sobre a deterioração política, mas deixo-o deliberadamente de fazer por razões de asco. Estado limitado? Contenção de poder? A política brasileira está, sem dúvida, pior do que dantes.
Na economia, o dilema entre o regime fiscal irresponsavelmente deficitário e a preocupação do Banco Central com a inflação vai certamente obrigar o último a aumentar fortemente a taxa de juros básica, já que a bomba-relógio deixada por Lula, em sua ânsia de fazer sua sucessora para poder voltar em 2014, terá que ser desarmada, sob pena de voltarmos a correr um risco que não experimentamos desde 1994, quando o plano Real foi implantado: o risco da inflação fora de controle e, no limite, o da hiperinflação. As reformas que vêm sendo proteladas há anos - previdenciária, tributária, trabalhista e administrativa - não serão realizadas pelo governo da companheira Rouseff, por motivos óbvios.
Como o governo dos Estados Unidos vem emitindo dólares de maneira leviana, o ingresso de capitais externos vem ocorrendo a um ritmo prestíssimo, o que está levando os heterodoxos do novo governo a estudarem medidas inócuas para conter a valorização do real, como novos aumentos no IOF e a chamada quarentena, ou seja, restrições ao ingresso de capitais externos. Se essas práticas são certamente inofensivas para conter a queda do dólar, são bastante restritivas ao crescimento da economia, porque sem investimentos externos, a economia brasileira não terá condições de crescer a taxas razoáveis! As pessoas - e, entre elas, a maioria dos economistas, devido a defeitos crônicos em sua formação -, ainda falam barbaridades como "o dólar está fora do lugar", como se a taxa de câmbio não fosse um preço que, sob o regime de flutuação, deve oscilar mesmo. Os lobbies do setor exportador aumentarão suas pressões para que o dólar "volte para o seu lugar certo" que, certamente, pode ser definido como aquele que lhes permitirá lucrar mais...
A chamada "classe média baixa", que aparentemente melhorou em decorrência das políticas eleitoreiras de Lula, está endividada até o pescoço, haja vista o aumento na taxa de inadimplência registrado pelas associações comerciais.
A carga tributária, que vem aumentando governo a governo desde os tempos do eterno-poderoso Sarney (sendo que seu aumento nos oito anos de Lula superou todos os anteriores) deverá continuar subindo. Também na economia tudo está, sem dúvida, pior do que dantes.
Sobre o plano ético e moral - que deve sustentar os dois anteriores (o político e o econômico) - basta observarmos que, se aqueles estão tão mal, é porque os princípios éticos e morais estão visivelmente deteriorados. Apenas para citar um exemplo, a atitude do ex-presidente Lula, no último dia de seu mandato, apenas para proteger sua camarada Rouseff, de negar, ao arrepio do direito internacional e da boa diplomacia, a extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado na Itália por diversos crimes comuns (decisão que vinha protelando há muitos meses), foi de causar vergonha ao Brasil perante o mundo democrático e civilizado. Um gesto imoral, sim senhor, porque reflete os pesos e medidas diferentes com que seu governo sempre avaliou diferentes condenados, de acordo com suas ideologias: Battisti é quase um herói sob o ponto de vista do Itamaraty de Lula, enquanto o cubano que fazia greve de fome e que acabou morrendo sem que o nosso Grande Guia o defendesse diante do ditador Raúl Castro, alegando o princípio da "autodeterminação dos povos", seria um anti-herói.
A ética e a moral do Itamaraty do ex-presidente é estranha mesmo. Um bandido julgado em seu país, a Itália, uma democracia, não é um bandido, é um "perseguido político", enquanto um cubano contrário à ditadura cinqüentenária dos Castro, julgado em seu país, uma ditadura, não é um perseguido político, mas um bandido, um condenado comum. Este único exemplo - dentre tantos outros, como o mensalão, o desrespeito de Lula em relação aos outros dois poderes e suas afrontas à legislação eleitoral - são suficientes para concluirmos que, em termos de ética e moral, também tudo parece estar pior do que dantes no quartel d'Abrantes.
Por fim, no plano individual, parece que a palavra de ordem é a velha "lei de murici", segundo a qual cada um deve cuidar de si, sem qualquer consideração para com os semelhantes. Um exemplo recente ilustra isso: no final do ano, fiz uma viagem à região dos lagos fluminenses e, obviamente, tive que enfrentar engarrafamentos, tanto na ida, no dia 29 de dezembro, quanto na volta, no dia 4 de janeiro. Fiquei impressionado com a quantidade de veículos que trafegavam pelos acostamentos, com o único propósito de passar a frente dos que se mantinham nas pistas em que o tráfego é permitido. Senti-me como se aqueles sujeitos, de diversas classes sociais, dirigindo desde fusquinhas 75 até carrões de última geração, estivessem todos gritando para mim: "você é um otário, porque obedece a lei". O pior é que não vi nenhum deles ser multado."
Na política, a briga por cargos entre a chamada base aliada do governo, especialmente entre o PT e o PMDB, é de causar indignação até a um inocente pardal pousado em um fio de uma rua de um bairro da periferia de qualquer cidade, tamanha a desfaçatez com que as hienas, abutres e corvos que se alimentam da carne do dinheiro público - vale dizer, dos "contribuintes" - lançam-se sobre os despojos. A disputa - que nada tem de nova, uma vez que costuma acontecer sempre que mudam governos -, está, sem meias palavras, atingindo as raias da indecência, já que nos oito anos do governo Lula o estado brasileiro foi inchado, intumescido e estufado por uma mistura de ideologia com ganância por cargos. Poderia escrever bem mais sobre a deterioração política, mas deixo-o deliberadamente de fazer por razões de asco. Estado limitado? Contenção de poder? A política brasileira está, sem dúvida, pior do que dantes.
Na economia, o dilema entre o regime fiscal irresponsavelmente deficitário e a preocupação do Banco Central com a inflação vai certamente obrigar o último a aumentar fortemente a taxa de juros básica, já que a bomba-relógio deixada por Lula, em sua ânsia de fazer sua sucessora para poder voltar em 2014, terá que ser desarmada, sob pena de voltarmos a correr um risco que não experimentamos desde 1994, quando o plano Real foi implantado: o risco da inflação fora de controle e, no limite, o da hiperinflação. As reformas que vêm sendo proteladas há anos - previdenciária, tributária, trabalhista e administrativa - não serão realizadas pelo governo da companheira Rouseff, por motivos óbvios.
Como o governo dos Estados Unidos vem emitindo dólares de maneira leviana, o ingresso de capitais externos vem ocorrendo a um ritmo prestíssimo, o que está levando os heterodoxos do novo governo a estudarem medidas inócuas para conter a valorização do real, como novos aumentos no IOF e a chamada quarentena, ou seja, restrições ao ingresso de capitais externos. Se essas práticas são certamente inofensivas para conter a queda do dólar, são bastante restritivas ao crescimento da economia, porque sem investimentos externos, a economia brasileira não terá condições de crescer a taxas razoáveis! As pessoas - e, entre elas, a maioria dos economistas, devido a defeitos crônicos em sua formação -, ainda falam barbaridades como "o dólar está fora do lugar", como se a taxa de câmbio não fosse um preço que, sob o regime de flutuação, deve oscilar mesmo. Os lobbies do setor exportador aumentarão suas pressões para que o dólar "volte para o seu lugar certo" que, certamente, pode ser definido como aquele que lhes permitirá lucrar mais...
A chamada "classe média baixa", que aparentemente melhorou em decorrência das políticas eleitoreiras de Lula, está endividada até o pescoço, haja vista o aumento na taxa de inadimplência registrado pelas associações comerciais.
A carga tributária, que vem aumentando governo a governo desde os tempos do eterno-poderoso Sarney (sendo que seu aumento nos oito anos de Lula superou todos os anteriores) deverá continuar subindo. Também na economia tudo está, sem dúvida, pior do que dantes.
Sobre o plano ético e moral - que deve sustentar os dois anteriores (o político e o econômico) - basta observarmos que, se aqueles estão tão mal, é porque os princípios éticos e morais estão visivelmente deteriorados. Apenas para citar um exemplo, a atitude do ex-presidente Lula, no último dia de seu mandato, apenas para proteger sua camarada Rouseff, de negar, ao arrepio do direito internacional e da boa diplomacia, a extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado na Itália por diversos crimes comuns (decisão que vinha protelando há muitos meses), foi de causar vergonha ao Brasil perante o mundo democrático e civilizado. Um gesto imoral, sim senhor, porque reflete os pesos e medidas diferentes com que seu governo sempre avaliou diferentes condenados, de acordo com suas ideologias: Battisti é quase um herói sob o ponto de vista do Itamaraty de Lula, enquanto o cubano que fazia greve de fome e que acabou morrendo sem que o nosso Grande Guia o defendesse diante do ditador Raúl Castro, alegando o princípio da "autodeterminação dos povos", seria um anti-herói.
A ética e a moral do Itamaraty do ex-presidente é estranha mesmo. Um bandido julgado em seu país, a Itália, uma democracia, não é um bandido, é um "perseguido político", enquanto um cubano contrário à ditadura cinqüentenária dos Castro, julgado em seu país, uma ditadura, não é um perseguido político, mas um bandido, um condenado comum. Este único exemplo - dentre tantos outros, como o mensalão, o desrespeito de Lula em relação aos outros dois poderes e suas afrontas à legislação eleitoral - são suficientes para concluirmos que, em termos de ética e moral, também tudo parece estar pior do que dantes no quartel d'Abrantes.
Por fim, no plano individual, parece que a palavra de ordem é a velha "lei de murici", segundo a qual cada um deve cuidar de si, sem qualquer consideração para com os semelhantes. Um exemplo recente ilustra isso: no final do ano, fiz uma viagem à região dos lagos fluminenses e, obviamente, tive que enfrentar engarrafamentos, tanto na ida, no dia 29 de dezembro, quanto na volta, no dia 4 de janeiro. Fiquei impressionado com a quantidade de veículos que trafegavam pelos acostamentos, com o único propósito de passar a frente dos que se mantinham nas pistas em que o tráfego é permitido. Senti-me como se aqueles sujeitos, de diversas classes sociais, dirigindo desde fusquinhas 75 até carrões de última geração, estivessem todos gritando para mim: "você é um otário, porque obedece a lei". O pior é que não vi nenhum deles ser multado."
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Foi a Sarah Palin
Nos Estados Unidos um maluco deu um tiro numa deputada democrata. Quantas vezes já vimos notícia de malucos americanos dando tiro nas ruas? Nossa imprensa, quando trata disto, até adota um ar de superioridade moral, como se as ruas das nossas metrópoles não fossem um verdadeiro faroeste.
Mas, enfim, desta vez a vítima é uma liberal democrata, logo a imprensa mundial está dizendo que a culpa pelo atentado é da fúria do discurso dos conservadores, liderados por Sarah Palin.
Até a editoria internacional da Veja, que é de esquerda, vai nesta linha.
Ora senhores. No post abaixo falo do lixo produzido pelas televisões brasileiras. Mas não é só por aqui que é produzido lixo. No mundo todo, EUA incluídos, boa parte do jornalismo (quase todo) abandonou a prática de publicar notícias e substituiu pela prática de usar seu trabalho para fazer avançar a agenda da esquerda mundial.
Logo, querem transformar um crime num fato político. Se a vítima fosse um político republicano, o crime seria apenas um crime.
No halloween de 2008, dias antes das eleições presidenciais americanas, eu estava nos EUA. Simpatizantes de Obama fazim bonecos de Sarah Palin e os penduravam enforcados em postes. A imprensa liberal de esquerda (quase toda a imprensa) via nisso apenas uma manifestação divertida dos obamistas, não via nenhum estímulo à violência. Estímulo à violência eles só vêm no discurso de Sarah Palin e do Tea Party.
Hipócritas travestidos de jornalistas.
Mas, enfim, desta vez a vítima é uma liberal democrata, logo a imprensa mundial está dizendo que a culpa pelo atentado é da fúria do discurso dos conservadores, liderados por Sarah Palin.
Até a editoria internacional da Veja, que é de esquerda, vai nesta linha.
Ora senhores. No post abaixo falo do lixo produzido pelas televisões brasileiras. Mas não é só por aqui que é produzido lixo. No mundo todo, EUA incluídos, boa parte do jornalismo (quase todo) abandonou a prática de publicar notícias e substituiu pela prática de usar seu trabalho para fazer avançar a agenda da esquerda mundial.
Logo, querem transformar um crime num fato político. Se a vítima fosse um político republicano, o crime seria apenas um crime.
No halloween de 2008, dias antes das eleições presidenciais americanas, eu estava nos EUA. Simpatizantes de Obama fazim bonecos de Sarah Palin e os penduravam enforcados em postes. A imprensa liberal de esquerda (quase toda a imprensa) via nisso apenas uma manifestação divertida dos obamistas, não via nenhum estímulo à violência. Estímulo à violência eles só vêm no discurso de Sarah Palin e do Tea Party.
Hipócritas travestidos de jornalistas.
Programação televisiva
Ninguém pode ser sério o tempo todo, pois a vida ficaria muito chata. Há momentos em que precisamos de um pouco de “bobajol” para aliviar nossas cabeças.
Eu, por exemplo, reservo algum tempo toda a semana para leitura de quadrinhos Disney e Turma da Mônica. São os momentos em que me desligo das leituras e atividades mais sérias e concedo um descanso ao cérebro.
Agora, mesmo reconhecendo que um pouco de “bobajol” é necessário para nossa sanidade mental, o que dizer da programação das TVs brasileiras? São verdadeiras armas de destruição de cérebros, de imbecilização coletiva, de destruição de valores, de desconstrução civilizacional.
Assistir à programação televisiva é como assistir a uma aula (só que muito mais interessante) que ensina 24 horas por dia que todos os valores que custaram milênios de evolução humana para serem desenvolvidos são uma grande bobagem. Em seu lugar, em lugar dos valores que funcionam como pilares da civilização, a programação televisiva sugere apenas ... o instinto. Ou seja, a partir do momento em que todos passem a agir como a programação ensina, deixaremos de ser humanos para sermos animais.
Como não há absolutamente nada que indique que a programação televisiva vai mudar, ou que vai deixar de existir, receio que termine por nos devolver à pré-história.
Sei que as redes de televisão são empresas e, como tal, devem perseguir resultados, e nada mais fácil para atrair audiência do que dar ao povo o que o povo quer. Também sou contra o “controle social da mídia”, que nada resolveria em termos de qualidade, apenas deixaria os veículos com um perfil mais esquerdista do que já têm.
Mas o que eu não consigo entender é como funciona a cabeça dos empresários donos dessas emissoras, dos seus executivos, dos diversos profissionais com inteligência que lá trabalham. Será que eles esqueceram que eles, suas famílias e seus descendentes terão que continuar vivendo na terra? Ou já estão construindo uma colônia em marte somente para empresários e executivos de comunicação? Mesmo assim, acho que a vida em marte seria muito monótona para eles...
Com o lixo que eles empurram cérebro adentro da sociedade 24 horas por dia, em que mundo eles acham que vão viver? Será que eles imaginam que os bilhões de reais que ganham com o lixo que produzem, ou com a adesão ao lulismo, vão protegê-los da conseqüência do tipo de sociedade que estão formando? Não sabem eles que o dinheiro não servirá para nada numa sociedade ignorante, brutalizada, sem valores e onde vale a lei do mais forte?
Eu, por exemplo, reservo algum tempo toda a semana para leitura de quadrinhos Disney e Turma da Mônica. São os momentos em que me desligo das leituras e atividades mais sérias e concedo um descanso ao cérebro.
Agora, mesmo reconhecendo que um pouco de “bobajol” é necessário para nossa sanidade mental, o que dizer da programação das TVs brasileiras? São verdadeiras armas de destruição de cérebros, de imbecilização coletiva, de destruição de valores, de desconstrução civilizacional.
Assistir à programação televisiva é como assistir a uma aula (só que muito mais interessante) que ensina 24 horas por dia que todos os valores que custaram milênios de evolução humana para serem desenvolvidos são uma grande bobagem. Em seu lugar, em lugar dos valores que funcionam como pilares da civilização, a programação televisiva sugere apenas ... o instinto. Ou seja, a partir do momento em que todos passem a agir como a programação ensina, deixaremos de ser humanos para sermos animais.
Como não há absolutamente nada que indique que a programação televisiva vai mudar, ou que vai deixar de existir, receio que termine por nos devolver à pré-história.
Sei que as redes de televisão são empresas e, como tal, devem perseguir resultados, e nada mais fácil para atrair audiência do que dar ao povo o que o povo quer. Também sou contra o “controle social da mídia”, que nada resolveria em termos de qualidade, apenas deixaria os veículos com um perfil mais esquerdista do que já têm.
Mas o que eu não consigo entender é como funciona a cabeça dos empresários donos dessas emissoras, dos seus executivos, dos diversos profissionais com inteligência que lá trabalham. Será que eles esqueceram que eles, suas famílias e seus descendentes terão que continuar vivendo na terra? Ou já estão construindo uma colônia em marte somente para empresários e executivos de comunicação? Mesmo assim, acho que a vida em marte seria muito monótona para eles...
Com o lixo que eles empurram cérebro adentro da sociedade 24 horas por dia, em que mundo eles acham que vão viver? Será que eles imaginam que os bilhões de reais que ganham com o lixo que produzem, ou com a adesão ao lulismo, vão protegê-los da conseqüência do tipo de sociedade que estão formando? Não sabem eles que o dinheiro não servirá para nada numa sociedade ignorante, brutalizada, sem valores e onde vale a lei do mais forte?
sábado, 8 de janeiro de 2011
Há algo de errado no mundo
"In the hearts of modern men and women, there is an inescapable awareness that something is wrong with this slice of history they have inherited, that in spite of the towering cities and the mighty armies and the science-fiction technology made real, the moment is fragile, the foundation is undermined."
"Fire, ice, asteroids, and pole shifts are bogeymen with which we distract ourselves from the real threat of our time. In an age when everyone invents his own truth, there is no community, only factions. Without community, there can be no consensus to resist the greedy, the envious, the power-mad narcissists who seize control and turn the institutions of civilization into a series of doom machines."
Livro Relentless, de Dean Koontz.
"Fire, ice, asteroids, and pole shifts are bogeymen with which we distract ourselves from the real threat of our time. In an age when everyone invents his own truth, there is no community, only factions. Without community, there can be no consensus to resist the greedy, the envious, the power-mad narcissists who seize control and turn the institutions of civilization into a series of doom machines."
Livro Relentless, de Dean Koontz.
O dinheiro
“Então o senhor acha que o dinheiro é a origem de todo o mal? O senhor já se perguntou qual é a origem do dinheiro? Ele é um instrumento de troca, que só pode existir quando há bens produzidos e homens capazes de produzi-los. O dinheiro é a forma material do princípio de que os homens que querem negociar uns com os outros precisam trocar um valor por outro. O dinheiro não é o instrumento dos pidões, que recorrem às lágrimas para pedir produtos, nem dos saqueadores, que os levam à força. O dinheiro só se torna possível por intermédio dos homens que produzem. É isso que o senhor considera mau? Quem aceita o dinheiro como pagamento por seu esforço só o faz por saber que será trocado pelo produto do esforço de outrem. Não são os pidões nem os saqueadores que dão ao dinheiro o seu valor. Nem um oceano de lágrimas nem todas as armas do mundo podem transformar aqueles pedaços de papel no seu bolso no pão que você precisa para sobreviver. Aqueles pedaços de papel, que deveriam ser ouro, são penhores de honra, e é por meio deles que você se apropria da energia dos homens que produzem. A sua carteira afirma a esperança de que em algum lugar no mundo ao seu redor existam homens que não traem aquele princípio moral que é a origem do dinheiro. É isso que o senhor considera mau?”
Pág 83 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
Pág 83 do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Traques
Houvesse homens na cúpula das forças armadas e um soco na mesa seria suficiente para fazer os ratos colocarem os rabos no meio das pernas.
Mas como, se tem comandante de força que me dá a impressão de se assustar até com os traques que as crianças estouram nas festas juninas...
Mas como, se tem comandante de força que me dá a impressão de se assustar até com os traques que as crianças estouram nas festas juninas...
Cansado de burocratas
Blogueiro declara - burocrata é o sujeito que não produz nem cria nada, e quando trabalha é para tentar impedir que outros produzam e criem.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Pensamentos do blogueiro
Entre Cristo e Barrabás, a multidão ficou com Barrabás. Entre Yeda e Tarso, a multidão ficou com Tarso.
Pertencer às forças armadas no Brasil é como ser boi na fazenda. Só vive para engorda.
Oito anos bastaram para transformar os quartéis de Caxias em casas da mãe Joana e o Itamarati de Rio Branco em casa de tolerância.
No Brasil o voto popular tem se revelado arma de destruição em massa.
Pertencer às forças armadas no Brasil é como ser boi na fazenda. Só vive para engorda.
Oito anos bastaram para transformar os quartéis de Caxias em casas da mãe Joana e o Itamarati de Rio Branco em casa de tolerância.
No Brasil o voto popular tem se revelado arma de destruição em massa.
Pensamentos do blogueiro
Quartéis já simbolizaram a reserva moral do país. Atualmente, servem de depósito de 51.
Estamos indo para o buraco sem nunca termos conhecido os picos.
O palácio do planalto virou um grande teatro. Lá, se faz de conta que se governa. O poder de fato está bem longe dali.
Criticaram a falta de brilho no ministério de Dilma. Para que brilho se o propósito é apenas fazer de conta?
O Ministério Público é como uma lâmpada, que queimou quando da posse de Lula.
Num ambiente em que a lei é o partido, juízes, promotores, policiais e militares seguem em seus cargos apenas para continuarem recebendo salários.
Carteirinha do PT garante doutorado em economia. Mas o partido, que não é bobo, não permite que seu doutor chegue perto da economia.
E Deus dividiu os homens: És esperto? Pertencerás ao PT. És ingênuo? Pertencerás ao PSDB. És justo e honesto? Trabalharás para sustentar os espertos e os ingênuos.
Serra conseguiu ser derrotado por duas ficções eleitorais. Pitta e Dilma.
Dizem que os capitalistas exploram o povo, mas nesta arte os socialistas é que são imbatíveis.
Estamos indo para o buraco sem nunca termos conhecido os picos.
O palácio do planalto virou um grande teatro. Lá, se faz de conta que se governa. O poder de fato está bem longe dali.
Criticaram a falta de brilho no ministério de Dilma. Para que brilho se o propósito é apenas fazer de conta?
O Ministério Público é como uma lâmpada, que queimou quando da posse de Lula.
Num ambiente em que a lei é o partido, juízes, promotores, policiais e militares seguem em seus cargos apenas para continuarem recebendo salários.
Carteirinha do PT garante doutorado em economia. Mas o partido, que não é bobo, não permite que seu doutor chegue perto da economia.
E Deus dividiu os homens: És esperto? Pertencerás ao PT. És ingênuo? Pertencerás ao PSDB. És justo e honesto? Trabalharás para sustentar os espertos e os ingênuos.
Serra conseguiu ser derrotado por duas ficções eleitorais. Pitta e Dilma.
Dizem que os capitalistas exploram o povo, mas nesta arte os socialistas é que são imbatíveis.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Eleição em outubro ocorreu apenas para mascarar golpe de estado de fato
Repórteres da Falha de São Paulo tentavam fotografar a praia onde Lula está de férias com a família (por nossa conta). Foram abordados por militares, e perderam seus equipamentos fotográficos. Agora, vejam o que um dos militares falou:
"À Folha, Mizael alertou, ainda em mar aberto: "Sabe que nós fazemos a segurança do chefe, e o chefe não gosta de ser incomodado quando ele está descansando"."
Ou seja, toda aquela palhaçada que foi a transmissão de cargos para Dilma, foi só para iludir os incautos, inclusive os estrangeiros. Como o agente deixa claro, o chefe ainda é o chefe. Dilma só dá expediente no Palácio do Planalto para fazer de conta. Neste momento o país e comandado a partir das areias do Guarujá.
"À Folha, Mizael alertou, ainda em mar aberto: "Sabe que nós fazemos a segurança do chefe, e o chefe não gosta de ser incomodado quando ele está descansando"."
Ou seja, toda aquela palhaçada que foi a transmissão de cargos para Dilma, foi só para iludir os incautos, inclusive os estrangeiros. Como o agente deixa claro, o chefe ainda é o chefe. Dilma só dá expediente no Palácio do Planalto para fazer de conta. Neste momento o país e comandado a partir das areias do Guarujá.
Fora forças armadas
Lula inaugurou um novo tipo de ex-presidência - aquela que segue mandando mesmo formalmente fora do cargo.
Tanto que vai passar férias com a família num hotel militar no Guarujá, por conta da viúva (nós).
Indigandos pagadores de impostos estão enviando e mail ao hotel questionando este absurdo. A resposta padrão que recebem é a seguinte:
"Sou somente o gestor do Hotel e como militar cumpro ordens.Qualquer questionamento deve ser encaminhado ao Comando do Exército.Obrigado.Atenciosamente.Cel Edson"
Hotel de Trânsito "Forte dos Andradas"
13 3354 2648
hto.guaruja@hotmail.com
Como a mensagem que está fixa aí no alto do blog, para as forças armadas: "O homem ocioso é como água parada. Apodrece."
Agora as instalações militares viraram centros de desrespeito à lei e de pirraça com o dinheiro público.
Os comandantes militares se venderam por uns caraminuguás, e as forças como um todo apodreceram. Continuam existindo apenas para consumir recursos dos cidadãos que pagam a mais inútil carga tributária do mundo.
Fora forças armadas, vão arrumar alguma coisa útil para fazer e viver do seu próprio esforço. Chega de sugar uma sociedade que não aguenta mais pagar pelos seus rapapés.
Tanto que vai passar férias com a família num hotel militar no Guarujá, por conta da viúva (nós).
Indigandos pagadores de impostos estão enviando e mail ao hotel questionando este absurdo. A resposta padrão que recebem é a seguinte:
"Sou somente o gestor do Hotel e como militar cumpro ordens.Qualquer questionamento deve ser encaminhado ao Comando do Exército.Obrigado.Atenciosamente.Cel Edson"
Hotel de Trânsito "Forte dos Andradas"
13 3354 2648
hto.guaruja@hotmail.com
Como a mensagem que está fixa aí no alto do blog, para as forças armadas: "O homem ocioso é como água parada. Apodrece."
Agora as instalações militares viraram centros de desrespeito à lei e de pirraça com o dinheiro público.
Os comandantes militares se venderam por uns caraminuguás, e as forças como um todo apodreceram. Continuam existindo apenas para consumir recursos dos cidadãos que pagam a mais inútil carga tributária do mundo.
Fora forças armadas, vão arrumar alguma coisa útil para fazer e viver do seu próprio esforço. Chega de sugar uma sociedade que não aguenta mais pagar pelos seus rapapés.
Pensamentos do blogueiro
O grau de pobreza de uma sociedade é diretamente proporcional ao nível de penetração do pensamento esquerdista nesta mesma sociedade.
Humanistas são aqueles que lutam para transformar os humanos em animais.
A maior inimiga do esquerdismo é a capacidade humana de pensar. Por isso governos de esquerda atuam para imbecilizar seus governados.
O Bolsa Família transformou o Brasil num grande latifúndio de produção de gente cujo único propósito na vida é votar em quem o PT mandar.
O socialismo não precisa mais ser implantado por revoluções e mortes. Ele pode ser comprado, quando os capitalistas estão à venda.
Quando jovem, achei que minha geração mudaria o mundo para melhor. Agora, na metade da vida, constato que nossos pais formaram uma geração de pusilânimes.
Povos desenvolvidos têm consciência de deveres humanos. Povos subdesenvolvidos pensam apenas em direitos humanos.
Humanistas são aqueles que lutam para transformar os humanos em animais.
A maior inimiga do esquerdismo é a capacidade humana de pensar. Por isso governos de esquerda atuam para imbecilizar seus governados.
O Bolsa Família transformou o Brasil num grande latifúndio de produção de gente cujo único propósito na vida é votar em quem o PT mandar.
O socialismo não precisa mais ser implantado por revoluções e mortes. Ele pode ser comprado, quando os capitalistas estão à venda.
Quando jovem, achei que minha geração mudaria o mundo para melhor. Agora, na metade da vida, constato que nossos pais formaram uma geração de pusilânimes.
Povos desenvolvidos têm consciência de deveres humanos. Povos subdesenvolvidos pensam apenas em direitos humanos.
Giba para ministro do esporte
A edição da Veja desta semana traz as sugestões de 100 brasileiros para o governo Dilma. É um festival de obviedades, recheado com algumas imbecilidades.
Mas o troféu imbecilidade vai para Giba, da seleção de volei. Segundo ele, o governo deveria criar uma lei para OBRIGAR as empresas a patrocinarem os esportes.
Com este grau de imbecilidade, Giba é um talento desperdiçado pelo novo governo. Depois desta declaração não duvido que ele acabe sendo ministro do esporte...
Mas o troféu imbecilidade vai para Giba, da seleção de volei. Segundo ele, o governo deveria criar uma lei para OBRIGAR as empresas a patrocinarem os esportes.
Com este grau de imbecilidade, Giba é um talento desperdiçado pelo novo governo. Depois desta declaração não duvido que ele acabe sendo ministro do esporte...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Silvio Berlusconi não é apenas um idiota. É também um canalha
"Há que se buscar em junho de 2010 as razões para a afirmação do premiê. Berlusconi parece cumprir um acordo feito com o governo brasileiro há pouco mais de seis meses, durante visita ao Brasil. Na ocasião o ex-presidente Lula teria manifestado seu desejo de manter Battisti no país. O premiê italiano concordou, desde que a medida fosse tomada com discrição. O pacto foi revelado numa entrevista recente do senador Eduardo Suplicy."
Fonte: Veja
Fonte: Veja
Porque FHC seria destruído por Lula num eventual debate entre os dois
"A técnica de “debate” dos trapaceiros simplificou-se muito nos últimos tempos. Já não apelam aos requintes dos antigos sofistas, nem aos ardis daquela falsa retórica que Aristóteles chamava de erística. Por economia de tempo, ou por preguiça e incapacidade de estudar essas coisas, transferem a disputa do terreno lógico para o da manipulação psicológica, buscando, não persuadir ou mesmo confundir, mas simplesmente atemorizar e subjugar.
O método com que logram obter esse resultado é simples. Com ares da maior inocência, expelem afirmações chocantes ou insultuosas em linguagem enganosamente sofisticada, e em seguida impõem ao adversário regras de polidez que excluem toda possibilidade de queixa ou de revide à altura, de modo que não resta ao infeliz senão submeter-se ao embuste, tentando mover-se timidamente num terreno que de antemão foi demarcado para humilhá-lo."
Fonte: Olavo de Carvalho
O método com que logram obter esse resultado é simples. Com ares da maior inocência, expelem afirmações chocantes ou insultuosas em linguagem enganosamente sofisticada, e em seguida impõem ao adversário regras de polidez que excluem toda possibilidade de queixa ou de revide à altura, de modo que não resta ao infeliz senão submeter-se ao embuste, tentando mover-se timidamente num terreno que de antemão foi demarcado para humilhá-lo."
Fonte: Olavo de Carvalho
Mais pensamentos do blogueiro
Após a Copa os estádios bilionários poderão ser convertidos em hospitais e escolas?
De um membro da classe D para outro, pelo celular: “não voto no PSDB porque é a favor das privatizações”.
De um velho jornalista bem remunerado, que nunca na vida teve problemas para ter acesso à telefonia: “foi um crime o governo do sociólogo ter privatizado a telefonia”.
Um desdentado, sem escola e sem saneamento básico pulava na rua. Perguntado sobre o motivo de sua empolgação, respondeu: “vamos ter Copa e Olimpíada no Brasil”.
Lula deixou pendurada uma conta de R$137 bilhões para Dilma pagar. A isto denominou de “herança bendita”.
Para o PT, trabalhador é apenas o fracassado. Quem consegue sucesso com seu trabalho é explorador.
Na visão oficial do Brasil a iniciativa privada é um mal necessário. A ser tolerado. Por enquanto.
Se as espécies animais tivessem o instinto de sobrevivência dos empresários brasileiros não haveria mais espécies animais sobre a terra.
Por que ecologistas não aplicam nas suas vidas o que pregam para a vida dos outros?
De um membro da classe D para outro, pelo celular: “não voto no PSDB porque é a favor das privatizações”.
De um velho jornalista bem remunerado, que nunca na vida teve problemas para ter acesso à telefonia: “foi um crime o governo do sociólogo ter privatizado a telefonia”.
Um desdentado, sem escola e sem saneamento básico pulava na rua. Perguntado sobre o motivo de sua empolgação, respondeu: “vamos ter Copa e Olimpíada no Brasil”.
Lula deixou pendurada uma conta de R$137 bilhões para Dilma pagar. A isto denominou de “herança bendita”.
Para o PT, trabalhador é apenas o fracassado. Quem consegue sucesso com seu trabalho é explorador.
Na visão oficial do Brasil a iniciativa privada é um mal necessário. A ser tolerado. Por enquanto.
Se as espécies animais tivessem o instinto de sobrevivência dos empresários brasileiros não haveria mais espécies animais sobre a terra.
Por que ecologistas não aplicam nas suas vidas o que pregam para a vida dos outros?
Herança Bendita
Lula deixa para Dilma R$ 57,1 bilhões de restos a pagar
Com o acréscimo dos gastos de custeio, as contas pendentes somam R$ 137 bilhões
04 de janeiro de 2011 | 8h 12
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff herdou um volume recorde de contas a pagar do antecessor, que até aqui só recebeu elogios. As contas pendentes de pagamento só em investimentos somam R$ 57,1 bilhões, de acordo com um primeiro retrato do saldo das contas públicas deixado no último dia de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O saldo dos chamados "restos a pagar" representa um constrangimento para os gastos do primeiro ano de mandato de Dilma e deverá obrigar a equipe econômica a aumentar o tamanho dos cortes. O governo terá de optar entre quitar contas antigas ou pagar novas despesas autorizadas pelo Orçamento de 2011.
Consideradas as contas pendentes de pagamento deixadas no último dia de governo Lula não apenas de investimentos, mas também em gastos de custeio não pagos, a soma chega a R$ 137 bilhões, ainda de acordo com números registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) e pesquisados ontem pela ONG Contas Abertas.
O volume de contas pendentes cresceu no governo Lula e é objeto de alerta reiterado do Tribunal de Contas da União. Nos últimos anos, a parcela de contas pendentes já consome uma parte dos tributos maior que os investimentos autorizados no ano. Em 2010, as contas pendentes aumentaram após as eleições, por causa de gastos feitos em novembro e dezembro.
Fonte: O Estado de São Paulo
Com o acréscimo dos gastos de custeio, as contas pendentes somam R$ 137 bilhões
04 de janeiro de 2011 | 8h 12
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff herdou um volume recorde de contas a pagar do antecessor, que até aqui só recebeu elogios. As contas pendentes de pagamento só em investimentos somam R$ 57,1 bilhões, de acordo com um primeiro retrato do saldo das contas públicas deixado no último dia de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O saldo dos chamados "restos a pagar" representa um constrangimento para os gastos do primeiro ano de mandato de Dilma e deverá obrigar a equipe econômica a aumentar o tamanho dos cortes. O governo terá de optar entre quitar contas antigas ou pagar novas despesas autorizadas pelo Orçamento de 2011.
Consideradas as contas pendentes de pagamento deixadas no último dia de governo Lula não apenas de investimentos, mas também em gastos de custeio não pagos, a soma chega a R$ 137 bilhões, ainda de acordo com números registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) e pesquisados ontem pela ONG Contas Abertas.
O volume de contas pendentes cresceu no governo Lula e é objeto de alerta reiterado do Tribunal de Contas da União. Nos últimos anos, a parcela de contas pendentes já consome uma parte dos tributos maior que os investimentos autorizados no ano. Em 2010, as contas pendentes aumentaram após as eleições, por causa de gastos feitos em novembro e dezembro.
Fonte: O Estado de São Paulo
De Paulo Chagas
Caros amigos
A Nação brasileira tem sido vítima de uma inteligente estratégia de construção de um pensamento hegemônico, batizado de “politicamente correto”. A partir da escola e da mídia, ela invade nossos lares, buscando intimidar-nos e acovardar-nos, rotulando de retrógrados e maçantes todos aqueles que, ao não se permitirem a contaminação, insistem em contrapor-se ao processo.
Essa estratégia, que aprisiona e inibe sentimentos e manifestações, tem o poder de transformar heróis em bandidos, orgulho em vergonha, triunfo em derrota!
Ela tem obrigado à escolha cuidadosa de palavras e meios para descrever a verdade, não por imposição dos bons costumes ou da convivência e da harmonia social, mas para prevenir as retaliações dos encarregados de ridicularizá-la e reprimi-la.
A omissão e o retraimento passaram a ser as atitudes esperadas e, supostamente, recompensadas para os que, mesmo podendo contrapor-se ao discurso e às atitudes do “intelectual coletivo”, com ele convivem em falsa harmonia, “pisando em ovos” para não despertar-lhe a ira.
É preciso reagir, com as armas da liberdade e da verdade, enquanto há tempo, para criar obstáculos à conveniência e à submissão totalitária a uma mentira que nos quer aprisionar a partir das mentes e das consciências, criando cidadãos e instituições abúlicas, parasitas e covardes!
A Nação brasileira tem sido vítima de uma inteligente estratégia de construção de um pensamento hegemônico, batizado de “politicamente correto”. A partir da escola e da mídia, ela invade nossos lares, buscando intimidar-nos e acovardar-nos, rotulando de retrógrados e maçantes todos aqueles que, ao não se permitirem a contaminação, insistem em contrapor-se ao processo.
Essa estratégia, que aprisiona e inibe sentimentos e manifestações, tem o poder de transformar heróis em bandidos, orgulho em vergonha, triunfo em derrota!
Ela tem obrigado à escolha cuidadosa de palavras e meios para descrever a verdade, não por imposição dos bons costumes ou da convivência e da harmonia social, mas para prevenir as retaliações dos encarregados de ridicularizá-la e reprimi-la.
A omissão e o retraimento passaram a ser as atitudes esperadas e, supostamente, recompensadas para os que, mesmo podendo contrapor-se ao discurso e às atitudes do “intelectual coletivo”, com ele convivem em falsa harmonia, “pisando em ovos” para não despertar-lhe a ira.
É preciso reagir, com as armas da liberdade e da verdade, enquanto há tempo, para criar obstáculos à conveniência e à submissão totalitária a uma mentira que nos quer aprisionar a partir das mentes e das consciências, criando cidadãos e instituições abúlicas, parasitas e covardes!
Roger Scruton
Para o bem e para o mal, eu sou identificado pelas elites britânicas como a pessoa com quem se pode contar para defender o indefensável e que se pode permitir defender o indefensável, mesmo em uma televisão estatal (quer dizer, a BBC), desde que a defesa seja suficientemente diluída por outros defendendo o óbvio. No código oficial, "indefensável" quer dizer "conservador", enquanto que "óbvio" quer dizer "liberal-esquerdista". Assim sendo, quando a BBC me pediu para participar de uma série de televisão sobre a beleza, esperava-se que eu sustentasse que uma tal coisa realmente existe, que não é só uma questão de gosto, que ela está ligada ao nobre, àquilo que se deve aspirar e ao que há de sagrado em nossos sentimentos, e que a cultura pós-moderna, que enfatiza a feiúra, o desalento e a profanação, é uma traição a um chamado divino. Então, foi isso o que eu disse, já que, afinal de contas, era para isto que eles estavam me pagando. Para alcançar o equilíbrio que a BBC é obrigada por seu regimento a apresentar, dois outros programas foram encomendados, reafirmando as ortodoxias. Eles afirmaram que a arte não tem a ver com a beleza, mas com a originalidade e a originalidade quer dizer você se exibir com a língua (ou algum outro órgão apropriado) para fora.
Juízes, dinheiro e a causa
Fale-se em cortar 1 centavo de qualquer benefício trabalhista dos juízes, e a casa cai.
No entanto, um projeto como o PNDH3, que transforma o judiciário em poder decorativo, é apresentado e não se ouve nenhum pio de juiz indignado.
Entendo, o PNDH3 é pelo socialismo, e os juízes, como bons companheiros, apóiam a causa. Como todo o socialista, os juízes só não admitem que mexam nos seus bolsos...
No entanto, um projeto como o PNDH3, que transforma o judiciário em poder decorativo, é apresentado e não se ouve nenhum pio de juiz indignado.
Entendo, o PNDH3 é pelo socialismo, e os juízes, como bons companheiros, apóiam a causa. Como todo o socialista, os juízes só não admitem que mexam nos seus bolsos...
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Outros pensamentos do blogueiro
Se Paulo Bety fosse político, só com luvas apertaria sua mão.
O capaz se esforça e tenta progredir na vida, enquanto o incapaz garante, nas urnas, a estagnação coletiva.
Por que artista é tão fascinado por bandido?
O crime de Collor foi pertencer ao partido errado.
Se a Folha é o “jornal do futuro”, o futuro é um lugar onde não quero estar.
O Brasil é como uma carroça com cavalos puxando para a frente e burros puxando para trás.
O imposto no Brasil é a forma civilizada de bater carteira.
Se um ET desembarcar no Brasil neste janeiro de 2011 e exigir: “Me levem ao seu líder”, deveremos levá-lo a Brasília ou a São Bernardo?
As leis tributárias deveriam trazer “Mão ao alto!” em seu preâmbulo.
A adesão é o caminho mais curto para a canonização.
Os ingressos para a Copa de 2014 serão vendidos em 60 parcelas, sem entrada?
O trem bala será mais rápido do que bala perdida?
O capaz se esforça e tenta progredir na vida, enquanto o incapaz garante, nas urnas, a estagnação coletiva.
Por que artista é tão fascinado por bandido?
O crime de Collor foi pertencer ao partido errado.
Se a Folha é o “jornal do futuro”, o futuro é um lugar onde não quero estar.
O Brasil é como uma carroça com cavalos puxando para a frente e burros puxando para trás.
O imposto no Brasil é a forma civilizada de bater carteira.
Se um ET desembarcar no Brasil neste janeiro de 2011 e exigir: “Me levem ao seu líder”, deveremos levá-lo a Brasília ou a São Bernardo?
As leis tributárias deveriam trazer “Mão ao alto!” em seu preâmbulo.
A adesão é o caminho mais curto para a canonização.
Os ingressos para a Copa de 2014 serão vendidos em 60 parcelas, sem entrada?
O trem bala será mais rápido do que bala perdida?
Pensamentos do blogueiro
As passagens de ano são para mim como um trem, que cada vez me afasta mais de um lugar onde eu pertencia e me sentia bem e me leva em direção a um lugar onde não quero estar.
O Brasil conseguiu subverter a teoria da seleção natural de Darwin. Nosso sistema garante que os piores se destaquem. Os bons? Que paguem a conta.
Quem veio antes, a inteligência ou a malandragem? Se a malandragem é sucessora da inteligência, o povo brasileiro está um passo a frente do resto da humanidade ... num longo caminho que levará a espécie humana de volta às cavernas.
Antigamente a Voz do Brasil era chamada de O Fala Sozinho, tamanha a sua audiência. Lula mudou esta realidade, transformou o jornalismo televisivo em Voz do Brasil e agora a versão estatal da notícia é utilizada para lavar diariamente o cérebro de milhões de ingênuos.
Nunca imaginei ver o Homem do Baú tendo que se socorrer no baú do homem...
Houve um tempo em que a imprensa vendia classificados. Depois, passou a vender notícia.
Será necessário muito capitalismo para aprovar no congresso as leis que nos conduzirão ao socialismo.
Os governos são o território dos incapazes. Os capazes ganham as suas vidas sem precisar pertencer a governos.
Se os recrutadores das empresas tivessem a mesma visão de mundo dos eleitores brasileiros, todos nós, profissionais, correríamos para apagar cursos e experiências dos nossos currículos.
É mais provável que um regime igualitário transforme um Einstein num burro, do que um burro num Einstein.
O Brasil conseguiu subverter a teoria da seleção natural de Darwin. Nosso sistema garante que os piores se destaquem. Os bons? Que paguem a conta.
Quem veio antes, a inteligência ou a malandragem? Se a malandragem é sucessora da inteligência, o povo brasileiro está um passo a frente do resto da humanidade ... num longo caminho que levará a espécie humana de volta às cavernas.
Antigamente a Voz do Brasil era chamada de O Fala Sozinho, tamanha a sua audiência. Lula mudou esta realidade, transformou o jornalismo televisivo em Voz do Brasil e agora a versão estatal da notícia é utilizada para lavar diariamente o cérebro de milhões de ingênuos.
Nunca imaginei ver o Homem do Baú tendo que se socorrer no baú do homem...
Houve um tempo em que a imprensa vendia classificados. Depois, passou a vender notícia.
Será necessário muito capitalismo para aprovar no congresso as leis que nos conduzirão ao socialismo.
Os governos são o território dos incapazes. Os capazes ganham as suas vidas sem precisar pertencer a governos.
Se os recrutadores das empresas tivessem a mesma visão de mundo dos eleitores brasileiros, todos nós, profissionais, correríamos para apagar cursos e experiências dos nossos currículos.
É mais provável que um regime igualitário transforme um Einstein num burro, do que um burro num Einstein.
Maria do Rosário e ricaços de Florianópolis têm em comum a admiração por Cuba
A comunista Maria do Rosário acaba de tomar posse na secretaria de direitos humanos. Como sabem aqueles que acompanham política, "direitos humanos" foi o eufemismo encontrado pelo governo para nos empurrar goela abaixo o socialismo.
E Rosário não perdeu tempo, disse no discurso que vai lutar pela plena aplicação do PNDH3. Para os que não lembram, o PNDH3 é o plano que, entre outras coisas, extingue na prática a propriedade privada no Brasil. Sim, a propriedade privada continuaria existindo na lei, mas subordinada à validação por tribunais de exceção formados por integrantes dos "movimentos sociais" (MST, UNE, CUT e companhia). Se o plano for adiante a primeira propriedade extinta será a rural. Em todos os lugares do mundo em que a propriedade rural foi extinta a consequência foi a mesma - epidemia de fome. Cansados de morrer de fome os chineses até voltaram a permitir a propriedade privada rural.
Mas quem no governo brasileiro está preocupado com epidemia de fome? Em qual país socialista do mundo faltou comida para os governantes enquanto o povo morre de fome?
Talvez até seja bom para os ricaços de Florianópolis e os militares brasileiros perderem a pança...
E Rosário não perdeu tempo, disse no discurso que vai lutar pela plena aplicação do PNDH3. Para os que não lembram, o PNDH3 é o plano que, entre outras coisas, extingue na prática a propriedade privada no Brasil. Sim, a propriedade privada continuaria existindo na lei, mas subordinada à validação por tribunais de exceção formados por integrantes dos "movimentos sociais" (MST, UNE, CUT e companhia). Se o plano for adiante a primeira propriedade extinta será a rural. Em todos os lugares do mundo em que a propriedade rural foi extinta a consequência foi a mesma - epidemia de fome. Cansados de morrer de fome os chineses até voltaram a permitir a propriedade privada rural.
Mas quem no governo brasileiro está preocupado com epidemia de fome? Em qual país socialista do mundo faltou comida para os governantes enquanto o povo morre de fome?
Talvez até seja bom para os ricaços de Florianópolis e os militares brasileiros perderem a pança...
Carnaval em Florianópolis
Na linha do que vai no post abaixo, leio na internet que a escola de samba dos ricaços de Florianópolis terá Cuba como enredo do carnaval 2011, Che Guevara como personagem homenageado e a filha de Che Guevara como destaque.
Enquanto os idiotas endinheirados pulam na avenida celebrando o assassino comunista o inimigo, claro, ri da situação.
Enquanto os idiotas endinheirados pulam na avenida celebrando o assassino comunista o inimigo, claro, ri da situação.
Clarividência?
Como os leitores perceberam pelos trechos que tenho publicado, estou lendo os três volumes da obra A Revolta de Atlas. Ao longo das próximas semanas continuarei publicando alguns trechos aqui no blog, principalmente nos fins de semana.
O livro é maravilhoso, uma obra de referência. Embora escrito em 1957, a sua leitura me deixa com a certeza de que a autora, Ayn Rand, tinha um pouco de Nostradamus e que previu (já em 1957) como seria o Brasil governado pelo PT.
A verdade é que ela não tinha nenhum poder de clarividência. O que ocorre é que os regimes de esquerda são muito semelhantes, de forma que se tornam previsíveis.
Semelhantes (e previsíveis) também são as reações dos democratas, dos empreendedores, daqueles que deveriam marcar posição e defender a liberdade.
Desta forma, como as reações dos dois lados da equação são extremamente previsíveis, é possível escrever em 1957 como se estivesse retratando o Brasil em 2011 (ou qualquer outro país que esteja mergulhando no inferno, digo, no esquerdismo, nesta ou em qualquer época).
Assim como no livro, os empreendedores, ao invés de defenderem a importância da livre iniciativa, o sistema legal, o lucro como essencial ao progresso social, a criatividade, a meritocracia, a melhoria contínua, enfim, as conquistas da civilização, não. Ingênuos e fracos que são, preferem se render sem luta, adotando o discurso do inimigo na esperança de conquistar sua simpatia. É assim que as empresas brasileiras, por exemplo, apesar de continuarem gostando de ganhar dinheiro e trabalharem por lucros cada vez maiores, só falam em responsabilidade social...em como são boazinhas, em quanto se preocupam com os pobres. Ora, bondade nunca reduziu pobreza. A única ferramenta que a humanidade conseguiu criar para reduzir pobreza foi o capitalismo.
Adotando o discurso do inimigo os empreendedores, como os do livro, se iludem, achando que, por serem “aliados”, “progressistas”, serão deixados em paz pelos governantes esquerdistas. Assim como no livro, estão apenas contribuindo para construir a forca que acabará por enforcá-los.
O livro é maravilhoso, uma obra de referência. Embora escrito em 1957, a sua leitura me deixa com a certeza de que a autora, Ayn Rand, tinha um pouco de Nostradamus e que previu (já em 1957) como seria o Brasil governado pelo PT.
A verdade é que ela não tinha nenhum poder de clarividência. O que ocorre é que os regimes de esquerda são muito semelhantes, de forma que se tornam previsíveis.
Semelhantes (e previsíveis) também são as reações dos democratas, dos empreendedores, daqueles que deveriam marcar posição e defender a liberdade.
Desta forma, como as reações dos dois lados da equação são extremamente previsíveis, é possível escrever em 1957 como se estivesse retratando o Brasil em 2011 (ou qualquer outro país que esteja mergulhando no inferno, digo, no esquerdismo, nesta ou em qualquer época).
Assim como no livro, os empreendedores, ao invés de defenderem a importância da livre iniciativa, o sistema legal, o lucro como essencial ao progresso social, a criatividade, a meritocracia, a melhoria contínua, enfim, as conquistas da civilização, não. Ingênuos e fracos que são, preferem se render sem luta, adotando o discurso do inimigo na esperança de conquistar sua simpatia. É assim que as empresas brasileiras, por exemplo, apesar de continuarem gostando de ganhar dinheiro e trabalharem por lucros cada vez maiores, só falam em responsabilidade social...em como são boazinhas, em quanto se preocupam com os pobres. Ora, bondade nunca reduziu pobreza. A única ferramenta que a humanidade conseguiu criar para reduzir pobreza foi o capitalismo.
Adotando o discurso do inimigo os empreendedores, como os do livro, se iludem, achando que, por serem “aliados”, “progressistas”, serão deixados em paz pelos governantes esquerdistas. Assim como no livro, estão apenas contribuindo para construir a forca que acabará por enforcá-los.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Trechos
“...é o Prometeu que mudou de idéia. Depois de séculos sendo bicado pelos abutres por ter trazido para os homens o fogo dos deuses, ele quebrou as correntes que o prendiam e tomou de volta o fogo que tinha dado aos homens – até o dia em que os homens levem embora seus abutres.”
“Os cabelos eram finos, a boca larga e a idade indefinida...Embora detivesse um poder oficial imenso, vivia tramando para aumentá-lo, porque era isso que os que o haviam empurrado para o cargo esperavam dele. Tinha a astúcia dos pouco inteligentes e a energia frenética dos preguiçosos. O único segredo do seu sucesso na vida era o fato de que ele era um produto do acaso...”
“Por que o mundo aceitara aquilo?, perguntava-se ele. Como as vítimas haviam sancionado um código que as declarava culpadas de estarem vivas?”
“ É essa criatura infame, esse duplo parasita que se alimenta das feridas dos pobres e do sangue dos ricos, que os homens passaram a considerar ideal moral.”
“Porque a única coisa que amo, o único valor a que quero dedicar minha vida, é aquilo que jamais foi amado pelo mundo, jamais recebeu reconhecimento, jamais teve amigos nem defensores: a capacidade humana.”
Trechos do volume 2 de A Revolta de Atlas, escrito em 1957 por Ayn Rand.
“Os cabelos eram finos, a boca larga e a idade indefinida...Embora detivesse um poder oficial imenso, vivia tramando para aumentá-lo, porque era isso que os que o haviam empurrado para o cargo esperavam dele. Tinha a astúcia dos pouco inteligentes e a energia frenética dos preguiçosos. O único segredo do seu sucesso na vida era o fato de que ele era um produto do acaso...”
“Por que o mundo aceitara aquilo?, perguntava-se ele. Como as vítimas haviam sancionado um código que as declarava culpadas de estarem vivas?”
“ É essa criatura infame, esse duplo parasita que se alimenta das feridas dos pobres e do sangue dos ricos, que os homens passaram a considerar ideal moral.”
“Porque a única coisa que amo, o único valor a que quero dedicar minha vida, é aquilo que jamais foi amado pelo mundo, jamais recebeu reconhecimento, jamais teve amigos nem defensores: a capacidade humana.”
Trechos do volume 2 de A Revolta de Atlas, escrito em 1957 por Ayn Rand.
Ignorância entusiástica
"Beyond the service-island overhang, in the windless night, the rain came down in such straight skeins that the rigorous lines should have proved the law of gravity to any disbeliever, of which I am sure there are multitudes, considering we live in an age of enthusiastic ignorance, when anything well-known for centuries is not only suspect but also considered worthy being rejected in favor of a new theory more appealing to movie stars and deep-thinking rock musicians."
Página 265 do livro Relentless, de Dean Koontz
Página 265 do livro Relentless, de Dean Koontz
Assinar:
Postagens (Atom)