Como os leitores perceberam pelos trechos que tenho publicado, estou lendo os três volumes da obra A Revolta de Atlas. Ao longo das próximas semanas continuarei publicando alguns trechos aqui no blog, principalmente nos fins de semana.
O livro é maravilhoso, uma obra de referência. Embora escrito em 1957, a sua leitura me deixa com a certeza de que a autora, Ayn Rand, tinha um pouco de Nostradamus e que previu (já em 1957) como seria o Brasil governado pelo PT.
A verdade é que ela não tinha nenhum poder de clarividência. O que ocorre é que os regimes de esquerda são muito semelhantes, de forma que se tornam previsíveis.
Semelhantes (e previsíveis) também são as reações dos democratas, dos empreendedores, daqueles que deveriam marcar posição e defender a liberdade.
Desta forma, como as reações dos dois lados da equação são extremamente previsíveis, é possível escrever em 1957 como se estivesse retratando o Brasil em 2011 (ou qualquer outro país que esteja mergulhando no inferno, digo, no esquerdismo, nesta ou em qualquer época).
Assim como no livro, os empreendedores, ao invés de defenderem a importância da livre iniciativa, o sistema legal, o lucro como essencial ao progresso social, a criatividade, a meritocracia, a melhoria contínua, enfim, as conquistas da civilização, não. Ingênuos e fracos que são, preferem se render sem luta, adotando o discurso do inimigo na esperança de conquistar sua simpatia. É assim que as empresas brasileiras, por exemplo, apesar de continuarem gostando de ganhar dinheiro e trabalharem por lucros cada vez maiores, só falam em responsabilidade social...em como são boazinhas, em quanto se preocupam com os pobres. Ora, bondade nunca reduziu pobreza. A única ferramenta que a humanidade conseguiu criar para reduzir pobreza foi o capitalismo.
Adotando o discurso do inimigo os empreendedores, como os do livro, se iludem, achando que, por serem “aliados”, “progressistas”, serão deixados em paz pelos governantes esquerdistas. Assim como no livro, estão apenas contribuindo para construir a forca que acabará por enforcá-los.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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