"Volto ao ponto. Anastasia já se disse uma espécie de vitrine da candidatura Aécio à Presidência, destacando até que se trata de uma tarefa difícil etc e tal. Pergunto se os tucanos - mineiros ou outros quaisquer - passarão os próximos três anos abraçados ao governo federal, deixando de dizer o que tem de ser dito e o que os caracteriza como oposição, para se lembrar de apontar, em 2014, o que eventualmente não andou bem no governo. Qual é a aposta? Que a sociedade faça a oposição que eles não fazem?
Dilma terá uma base no Congresso ainda mais forte do que a de Lula. É tão ampla que se tornou também bastante heterogênea. As chances de facções do governismo criarem mais problemas à presidente do que as próprias oposições, pelo visto, são grandes. Ou tucanos e democratas esperam que os governadores possam viver da adulação, enquanto senadores e deputados, minoritários como nunca, travariam o bom debate? Quem lhes daria ouvidos?
Por falar em democratas, destaco, indo para o encerramento. Parte da legenda já se declarou alinhada com o projeto presidencial de Aécio Neves, que está na raiz desse comportamento colaborativo de Anastasia. O senador eleito certamente considera que essa postura pavimenta o seu caminho rumo à Presidência. Não vejo a hora de ver líderes dos Democratas a cantar o Hino Nacional ao lado de Dilma no dia 21 de abril."
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
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