“Esse ídolo do seu culto ao zero, esse símbolo de impotência – o dependente congênito – é a imagem que vocês têm do homem. É o seu padrão de valor, a cuja imagem tentam refazer suas almas. “É humano!”, exclamam vocês em defesa de toda a depravação, atingindo o estágio da autodegradação em que se tenta fazer com que “humano”signifique fraqueza, estupidez, vadiagem, mentira, fracasso, covardia e fraude e se pretende exilar da espécie humana o herói, o pensador, o produtor, o inventor, o forte, o decidido, o puro – como se “sentir”fosse humano, mas pensar não fosse; como se o fracasso, e não o êxito, fosse humano;, como se a corrupção, não a virtude, fosse humana. Como se fosse própria do homem a premissa da morte, e não a premissa da vida.”
“Para nos privar primeiro da honra e depois de nossa riqueza, vocês sempre nos consideraram escravos que não merecem reconhecimento moral. Elogiam qualquer empreendimento que se pretenda não lucrativo e maldizem os homens que ganharam os lucros que tornaram viável o empreendimento. Consideram “de interesse público”todo o projeto que sirva àqueles que não pagam, pois não é do interesse público prestar serviços aos que pagam. “Benefício público” é tudo aquilo dado como esmola; comerciar é prejudicar o público. “Bem-estar do público” é o bem-estar daqueles que não merecem; os que merecem não precisam de bem-estar. Para vocês, “o público”é todo aquele que não conseguiu atingir nenhuma virtude, nenhum valor. Quem quer que os atinja, quem quer que forneça os produtos necessários à sobrevivência de vocês deixa de ser considerado parte do público, da espécie humana.”
Pág. 374 do volume 3 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
sábado, 22 de janeiro de 2011
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