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sábado, 1 de janeiro de 2011

Trechos

“...é o Prometeu que mudou de idéia. Depois de séculos sendo bicado pelos abutres por ter trazido para os homens o fogo dos deuses, ele quebrou as correntes que o prendiam e tomou de volta o fogo que tinha dado aos homens – até o dia em que os homens levem embora seus abutres.”

“Os cabelos eram finos, a boca larga e a idade indefinida...Embora detivesse um poder oficial imenso, vivia tramando para aumentá-lo, porque era isso que os que o haviam empurrado para o cargo esperavam dele. Tinha a astúcia dos pouco inteligentes e a energia frenética dos preguiçosos. O único segredo do seu sucesso na vida era o fato de que ele era um produto do acaso...”

“Por que o mundo aceitara aquilo?, perguntava-se ele. Como as vítimas haviam sancionado um código que as declarava culpadas de estarem vivas?”

“ É essa criatura infame, esse duplo parasita que se alimenta das feridas dos pobres e do sangue dos ricos, que os homens passaram a considerar ideal moral.”

“Porque a única coisa que amo, o único valor a que quero dedicar minha vida, é aquilo que jamais foi amado pelo mundo, jamais recebeu reconhecimento, jamais teve amigos nem defensores: a capacidade humana.”

Trechos do volume 2 de A Revolta de Atlas, escrito em 1957 por Ayn Rand.

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