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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Segurança X incompetência


Nosso governador é uma pessoa limítrofe, aquela que está no limiar para ser considerado deficiente mental. Na iniciativa privada teria muitas dificuldades para atingir posições de comando. Na democracia, com uma capacidade de raciocínio muito próxima da média do eleitorado, chegou a governador.

A violência está crescendo de maneira assustadora em nosso estado, desde o governo anterior (o governador anterior também era um incompetente que a democracia levou ao céu).

Nossos governantes, incapazes que são, não têm a menor idéia do que fazer para enfrentar o problema. O incompetente da vez resolveu "jogar prá galera" e anunciou a contratação de milhares de policiais, como "nunca antes na história deste estado". Provavelmente sua aprovação nas pesquisas vai subir, assim como continuará subindo a insegurança. Os novos milhares de policiais se transformarão apenas num peso morto a ser carregado pelo erário (pelo sacrifício do distinto público).

Polícia não é apenas uma questão numérica (+ policiais), é uma questão de vocação. O sujeito tem que estar disposto a colocar sua própria vida em risco para defender terceiros. Eu, por exemplo, não poderia ser policial, pois não estaria disposto a tal sacrifício. Assim como eu, milhões também não estão dispostos a se sacrificar pela segurança de terceiros, mas precisam do salário e da estabilidade do emprego público. Assumem o cargo mas não atuam efetivamente como policiais, se omitem, e a bandidagem segue sem controle, num círcuklo vicioso que demanda permanentemente mais "policiais".

A história que um amigo meu, policial, me contou ilustra bem esta questão: ele estava na delegacia e recebeu o chamado telefônico de pessoas desesperadas, informando que havia um tiroteio próximo à sua residência. Ele ouvia os tiros como barulho de fundo na ligação. Respondeu: "estamos indo" e desligou, e pensou: "Eu? ir lá ficar no meio do tiroteio? Sem chances", e nada fez. Os cidadãos desesperados ainda ligaram mais algumas vezes e, em todas, ele informou que a viatura estava a caminho, mas não havia viatura nenhuma. Ele só foi ao local no dia seguinte, quando o tiroteio já havia cessado.

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