Pesquisar este blog

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Do General Marco Antonio Felício da Silva


"Tão logo a França foi libertada pelas forças aliadas, após a longa ocupação alemã durante a II Grande Guerra Mundial, populares e integrantes da Resistência Francesa iniciaram a caça àqueles que haviam colaborado com os nazistas, isto é àqueles que se despindo de qualquer dignidade, salvando a própria pele, serviram de “capacho” aos invasores, por vezes contribuindo, diretamente, para a prisão e morte de compatriotas. Entre tais “capachos”, principalmente na República de Vichy, havia um grande número de intelectuais, muitos dos quais eram jornalistas, todos levados à traição da Pátria pela covardia física e moral.


Lembro-me deste fato sempre que vejo jornalistas brasileiros, conspurcando a liberdade de que desfrutam, atrás de suas mesas, em ambiente refrigerado, sem responsabilidade com a verdade, produzindo artigos em que atacam os militares que, defendendo essa mesma liberdade, arriscando ou sacrificando a própria vida, combateram, nos anos 60 e 70, os terroristas da guerrilha marxista. Estes matavam, indiscriminadamente, pelo objetivo político de instauração de uma ditadura do proletariado em nosso País. Acusam, ainda, a esses militares, de não respeitarem os direitos humanos e os colocam como torturadores, propugnando pela mudança da formação do militar atual, formado em escolas, todas, em todos os níveis, de excelência comprovada. Desejam Forças Armadas refletindo a sociedade a que servem. Esquecem, porém, do quanto hoje grande parte desta sociedade se mostra corrompida moralmente, não servindo de espelho para quem quer que seja, muito menos para as Forças Armadas nas quais a Nação deposita a sua maior confiabilidade. Quanto aos guerrilheiros, ignoram os seus objetivos e crimes quando não os pintam, cinicamente, como defensores da democracia."

Nenhum comentário:

Postar um comentário