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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Justiça social...

Para quem foi tolo o suficiente para acreditar que o governo Dilma representava uma Glasnost em relação ao governo Lula, a máscara vai caindo dia a dia.

Mas voltemos ao tema. O senador comuna Suplicy, como escrevi ontem, é defensor da tese de flexibilização da propriedade privada em função do direito à moradia. É o conceito de justiça social do senador. Vou tentar ilustrar com uma historinha fictícia...

João e Zé.

Ambos nasceram em famílias humildes, na mesma comunidade.

João optou por se sacrificar. Trabalhou desde cedo, estudou à noite, se esforçou. Ao longo da vida foi crescendo na profissão e ganhando mais dinheiro. Optou por ter poucos filhos. Ao final de sua vida João havia acumulado um patrimônio composto por vários imóveis, que estão alugados para complementar sua aposentadoria. Sua família, bem formada, vive confortavelmente.

Zé sempre foi preguiçoso e sempre gostou da "marvada". Ao invés de trabalhar e estudar preferiu namorar. Foi fazendo filhos, cada um com uma namorada diferente. Teve sete. Quando não teve mais como evitar o trabalho, viveu de bicos. Não conseguiu dar educação para seus filhos, os quais cresceram na rua. Logo após a adolescência seus filhos também começaram a reproduzir. Ninguém possui residência própria, nem Zé, nem seus filhos nem seus netos. Alguns moram em quartos emprestados por parentes, outros moram na rua.

Para o senador comunista Suplicy o problema de Zé e de seus descendentes é culpa de ... João...

Para o senador comunista Suplicy a forma mais "justa" de resolver o problema de Zé e de seus descendentes é arrancar tudo o que João construiu com seu sacrifício e entregar para os Zés da vida.

O senador comunista Suplicy é eleito e reeleito por São Paulo. São Paulo foi povoado por pessoas que para lá migravam em busca de oportunidades de trabalho e de melhoria de vida. É incrível que justamente uma população assim eleja para o senado um comunista que acredita que praticar "justiça social" é arrancar o produto do trabalho de quem se esforça e entregar aos Zés da vida.

Ou será que a população de São Paulo nem sabe o que pensa o senador comunista Suplicy, e só vota nele porque tem cara de bobo?

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