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domingo, 11 de novembro de 2012

Fugir prá onde?

"Vamos fugir, desse lugar"...mas prá onde?

Há alguns anos eu estava fazendo um processo de obtenção de visto para ir morar fora do Brasil. Depois da vitória de Obama em 2008 acabei abandonando o processo. Na semana passada encontrei um amigo que não via desde aquela época, e ele perguntou como ia o processo para ir embora do Brasil, ao que eu respondi "ir embora prá onde?".

Qual o país do mundo que não está dominado pelo discurso esquerdista, independentemente da corrente partidária que lhe governa? Talvez só os países islâmicos estejam, por ora, livres disso. Alías, islamismo e esquerdismo estão unidos no ataque ao ocidente, espero estar vivo para ver o dia em que essas duas religiões passarão a disputar os mesmos fiéis...

Um brasileiro esquerdista dos nos 70 tinha vários países à sua disposição, países onde ele se sentiria ideologicamente à vontade. Já nós, anti-esquerdistas do século XXI, não temos para onde fugir. Onde quer que a gente vá encontraremos o domínio do mesmo viés de pensamento esquerdista.

Estou no aerporto, esperando um vôo com mais de duas horas de atraso, e enquanto espero leio um livro sobre a história da publicidade, campanhas de sucesso, sacadas geniais, mudanças históricas de paradigmas, etc. Mas nenhum produto na história da publicidade foi tão bem vendido quanto o esquerdismo. Na prática, é um fracaso absoluto. Mas como corrente de pensamento, como coisa "bacana", como objetivo a ser alcançado, conquistou o mundo quase todo.

Quando eu estava na faculdade os esquerdistas ficavam histéricos com o "domínio" da Coca-Cola, e eram loucos para jogar umas pedras no Mac Donalds. Bobagem, no terreno de disputa por popularidade essas corporações globais estão no jardim de infância da escola onde os esquerdistas já obtiveram doutorado. Aliás, não é à toa que as grandes empresas tentam cada vez mais se "vender" para os consumidores com um discurso de esquerda. Tentam seguir os mestres.

Assim, com o mundo dominado, sem ter para onde fugir, nós que discordamos vivemos como que numa prisão de pensamento. Não dá nem para ir em festa de família, que virá uma tia dizendo: "nossa, como Sâo Paulo é violenta...".

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