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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Universo paralelo

Bem ou mal, com maior ou menor eficiência, o mundo funciona. Conseguimos comer, vestir, viajar, nos comunicar, nos locomover, etc. Às vezes com tranquilidade, às vezes com stress, mas o fato é que as coisas acabam acontecendo.

Raramente coloco meus pés numa repartição pública. Alguns têm fobia de avião, outros têm fobia de água. Não sou um grande fã de aeronaves, e respeito o mar, mas fobia eu tenho mesmo é de órgão público.

Hoje não foi possível evitar, e tive que comparecer a um órgão público. Meu Deus do céu, o que é aquilo? Um verdadeiro universo paralelo, onde as coisas acontecem em câmera (muito) lenta. As pessoas encarregadas de atender o público eram bem jovens, até malhados de academia, mas já estão mortos em vida, só não foram enterrados ainda. Fiquei imaginando esta moçada competindo com os jovens chineses por um lugar ao sol...

Bastam alguns minutos num órgão público para concluir que os socialistas e defensores do estatismo podem não ser doentes do pé mas são ruins da cabeça.

Imagine um restaurante estatal (Rodrigo Constantino imagina um no seu livro Privatize Já). Você teria que pegar uma senha para obter mesa, e depois uma senha para ser atendido pelo garçom funcionário público. Depois de algumas horas esperando, seria atendido, e teria que fazer o seu pedido por escrito, em três vias, com firma reconhecida. Cerca de uma hora depois o garçom retornaria para informar que havia um erro no preenchimento do formulário de pedido, e o processo deveria recomeçar do zero. Corrigido o formulário, cerca de duas horas depois o garçom retornaria para informar que o pedido não poderia ser atendido porque os cozinheiros saíram em licença prêmio...

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