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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Vale-artista

Assim como a Enterprise o governo petista navega por territórios onde nenhum homem jamais ousou ir.

Com uma sacada genial, o Bolsa Família, comprou todo o eleitorado miserável do país (uns 40 milhões de pessoas, segundo estimativas). Dilma achou que era pouco e lançou o tal "Brasil Carinhoso" que, sem limite de filhos, estimula os miseráveis a reproduzirem em série e multiplicarem o número de eleitores petistas.

Os artistas já estavam no bolso, via Lei Rounaet. Mas o governo achou que era pouco e aprovou na virada do ano um tal "Vale Cultura". Numa canetada comprou a simpatia de todos os artistas, que aparecerão na mídia falando bem do governo. Significa o seguinte: trabalhadores que ganham até 5 salários mínimos por mês (R$3.300) receberão das empresas um cartão magnético com crédito de R$50,00 por mês. O próprio trabalhador pagará R$5,00 e os restantes R$45,00 serão descontados dos impostos devidos pelo empregador (a forma como isto ocorrerá ainda não está regulada). O cartão poderá ser usado em livrarias, shows, cinema, teatro, etc.

Segundo o próprio governo, cerca de 17 milhões de trabalhadores recebem até 5 salários mínimos por mês no Brasil. Como R$45,00 de cada vale ficam por conta do governo, estamos falando de R$765 milhões mensais de dinheiro público. Ou R$9.2 bilhões anuais.

Será a estatização definitiva da produção cultural no Brasil. Por um lado o artista terá sua produção financiada pela Lei Rouanet. Por outro  lado, sua bilheteria também será paga pela viúva.

Não restará um só artista que não jure amor eterno ao PT. Até eu, se fosse artista, juraria. Se esta bolada anual for dividida por uns 50 mil artistas dá R$200 mil por ano para cada um.

Agora o dinheiro dos impostos servirá até para pagar bilheteria de mega-produção hollywoodiana. E bilheteria de astro do pop internacional. A isso os petistas e os artistas adquiridos chamam de "justiça social".

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