“Há ainda a utilização de certas palavras mágicas, como “ganância”. Todo dinheiro ganho no mercado, ainda que honestamente, é fruto da “ganância” dos capitalistas. Já os agentes públicos são todos benevolentes, honestos e ilibados, ainda que a experiência prática indique que eles podem ser infinitamente mais gananciosos - roubando ou extorquindo o próximo - do que qualquer empresário.
E assim, com pequenas diferenças de gênero, número ou grau, indivíduos os mais retrógrados são apresentados ao grande público como progressistas e solidários com os pobres. Os meios de comunicação não só parecem crer neles, como adotam a maioria dos seus discursos, clichês e teses politicamente corretas. Exemplo perfeito disso está na freqüência com que encontramos hoje em dia, na mídia em geral, palavras de ordem contrárias às “desigualdades sociais” - expressão que vem a ser o carro-chefe do jargão socialista -, quando o normal seria que mantivessem o foco na luta contra a pobreza, esta sim a batalha importante a ser vencida.
Tal inversão de valores, evidentemente, não se deu por acaso. É conseqüência do fato insofismável de que a maior parte da mídia ocidental (muitas vezes sem nem mesmo se dar conta disso), está ou esteve sob forte influência, acadêmica ou sindical, dos círculos intelectuais marxistas, contrários, desde sempre, aos ideais de liberdade, individualidade, propriedade e, acima de tudo, prosperidade.”
terça-feira, 24 de maio de 2011
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