O processo de perpetuação do PT no poder não começou em 2002, com a eleição de Lula. Começou antes mesmo da fundação do partido em 1980. Começou quando seus membros sindicalistas começaram a destruir a educação no país a partir de dentro.
Estudei alguns anos em escola pública, recebi bom ensino e nunca vi as professoras reclamarem de salário. Talvez não ganhassem bem, não sei, mas eram professoras por amor à causa, por vocação, e quando se trabalho por vocação rendimento não é o principal fator levado em consideração.
Mas os sindicalistas petistas, num trabalho de cupim, começaram a roer as estruturas que mantinham em pé a educação no Brasil. Como água mole em pedra dura colocaram na cabeça dos professores que:
a) O negócio é grana, e deveria estar permanentemente mobilizados por “melhores condições de ensino”, o que significa, em português, mais grana no bolso dos professores. Isto às custas de greves intermináveis que sacrificam o processo de ensino;
b) Convenceram os professores que conhecimento é coisa de capitalista burguês, que o papel do professor não é ensinar a matéria mas, sim, consciência social;
c) Por mim, colocaram na cabeça da “categoria” que qualquer idéia de processo de avaliação da capacidade dos professores deve ser combatida com a mesma ferocidade com que os professores combatem candidaturas tucanas.
Os professores caíram como peixes, e passaram a ser apenas engrenagens no processo de massificação de ignorância do PT que tem, como ponto final, a perpetuação do partido no poder. Os petistas querem mesmo é que o povo se dane. Precisam de uma multidão de ignorantes que votem fielmente no partido, que abdiquem de suas existências em prol do enriquecimento e da boa vida das cabeças coroadas do partido. Querem, enfim, que o povo brasileiro se comporte como o povo chinês na época de Mao.
A chegada de Lula ao poder marcou apenas mais um passo neste processo – antes de Lula apenas se ignorava a matéria e se concentrava nas aulas de “consciência social”. Após Lula, como temos visto, eles vão além e passam a ensinar que o errado também é certo.
Se eu tivesse a capacidade de ver o futuro, jogaria na mega-sena. Contudo, prever o futuro do povo brasileiro é algo que não demanda bola de cristal. Estamos condenados a ser os chineses dos chineses, ou seja, quando os hoje semi-escravos trabalhadores chineses cansarem e começarem a querer aproveitar os confortos da vida, o estoque de mão de obra bruta e incapaz de pensar estará aqui, à disposição para assumir, sob relho, a condição de novos escravos do mundo. Pode ser pior que isto, pode ser que os ratos assumam a condição de espécie dominante por aqui, hipótese na qual nós, povo brasileiro, seríamos os ratos dos ratos no futuro.
A proliferação da ignorância é um processo que possui efeito multiplicador infinitamente superior à multiplicação da reprodução canina. Um professor petista produz, ao longo de sua carreira, dezenas de futuros professores petistas que, por sua vez, irão produzir milhares de professores petistas, e assim por diante, até o ponto em que o eletro-encefalograma da população acusar apenas traço.
Minha vida profissional é nas empresas, e por lá também já percebo os efeitos do que vai acima exposto. O chefe incompetente monta uma equipe incompetente, num processo de proliferação permanente da burrice dentro da empresa, até o ponto em que barreiras intransponíveis são erguidas para o acesso dos bons àquela empresa.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
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