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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mundo mais perigoso

Eu devia, de fato, ter nascido uns 40 anos antes. Isto teria me poupado de ver algumas coisas que estão acontecendo pelo mundo. E com certeza me pouparia de outras muito piores, que ainda verei nos anos que me restam.

Cresci admirando os Estados Unidos. Sua produtividade, seu padrão de vida, seu desenvolvimento, sua liderança mundial, sua civilização, sua capacidade de fazer o que precisa ser feito, seu papel na preservação da liberdade no mundo, etc. Podíamos dormir tranqüilos, pois os Estados Unidos estavam a postos para nos defender do mal, mesmo que não soubéssemos disso. Muitos de nós éramos como adolescentes que vivem agredindo, ofendendo e desprezando os pais, mas não vivem sem a comida dos pais, sem a mesada e sem o teto sobre as cabeças. Os Estados Unidos são o país que mais vezes visitei, e cheguei a morar lá por um período em 1991.

Tudo parecia perfeito. E nos dava a falsa impressão de que seria assim para sempre.
A má notícia – os Estados Unidos acabaram. Pelo menos na condição de nação líder do mundo, e também de polícia do mundo.

Pode parecer um afirmação ousada, mas, entendo, verdadeira. Os Estados Unidos deixarão de ser A Nação, e passarão a ser mais uma nação. O esquerdismo mundial age como cupins, destruindo as bases de nações inteiras. Agora percebemos que nem uma nação poderosa e desenvolvida como os EUA estava imune ao trabalho dos cupins.

Os cupins agem, por exemplo, no Brasil – destruindo a educação, lutando por leis que transformariam o país em uma grande floresta improdutiva, ou numa grande reserva de índios, ou num grande quilombo, etc. Pode parecer incompetência, mas não é, é método. O objetivo desses psicopatas de esquerda é a destruição das bases de sustentação da economia capitalista, atacando-as por todos os flancos possíveis.

Os cupins foram destruindo os Estados Unidos a partir de dentro, pouco a pouco. O que ainda vemos dos EUA é como um carro ainda em movimento, mas já sem gasolina no tanque.

Exemplos do estrago:

- Os Estados Unidos são a nação da comunicação – rádios, redes de televisão, internet. Décadas de comunicação de massa foram suficientes para lavar a cabeça do povo americano e transformar seus cérebros em geléia. É claro que há exceções, mas falo da média. Não se cria uma potência somente com exceções;

- O americano médio nunca foi muito inteligente. Entendo que boa parte das razões do sucesso dos EUA estava nos valores de sua população (independentemente de grau de escolaridade). Trabalho, desejo de progredir, honestidade, família, esforço, sacrifício. Décadas de comunicação de massa foram relativizando os valores do povo americano, tornando-o mais parecido com as populações das nações mais pobres;

- Os Estados Unidos elegeram um completo incapaz para a presidência. Mesmo com sua incapacidade comprovada na prática, a apoio da mídia americana ainda o mantém como candidato bastante viável para a reeleição. Os americanos parecem ter perdido até o instinto de sobrevivência;

- Nenhuma população do mundo foi tão amordaçada pelo pensamento politicamente correto quanto os EUA. Lá só é permitido pensar dentro dos espaços pré-determinados pelos ditadores do politicamente correto;

- O ímpeto produtivo do país foi substituído por um ímpeto litigante. Os advogados dominaram a nação, e tudo se discute, enquanto os chineses produzem;

- Para derrotar o nazismo e o império japonês os Estados Unidos fizeram o que foi necessário fazer, incluindo a perda de vidas americanas. Nas guerras mais recentes são fracos e não derrotam inimigos, pois cada baixa provoca um frenesi na opinião pública americana;

- Para derrotar o nazismo e o império japonês os EUA despejavam bombas sobre esses países. Agora, nas guerras mais recentes, cada morte causada no lado inimigo também causa indignação na opinião pública americana. “Assassinato”, chegam a dizer;

- No passado os heróis americanos eram os jovens que davam a vida no campo de batalha pelo seu país. Agora os heróis da TV americana são os jovens que fogem para o Canadá, para escaparem da convocação das forças armadas;

- O principal inimigo dos EUA, o islamismo, só pensa na destruição dos americanos, e não respeita nenhuma regra de combate. Os americanos, por outro lado, só pensam na proteção de direitos dos islâmicos.

- O país que criou ou aperfeiçoou conceitos de poupança, de investimento, de austeridade, virou o país da gastança, com a falsa sensação de que dinheiro cai do céu. Na verdade, o dinheiro vem da China e das nações com petróleo, fazendo com que progressivamente os EUA fiquem de joelhos perante seus credores, para que não lhe cortem o fluxo de dinheiro;

- O único valor que parece ter restado na cultura americana é o consumo;

- Os americanos não percebem nada disso. Quando me reúno com amigos americanos tenho a sensação de estar na presença de vacas que rumam felizes para o abatedouro.

Assim, os EUA ficarão mais parecidos com um Brasil, ou com uma Argentina. Seguirão existindo, mas progressivamente irrelevantes. Sem eles, o mundo estará entregue às feras.

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