Estamos em Barcelona, mas já fomos vítimas da crise européia em Roma. Explico – tínhamos oito horas de intervalo de conexão no aeroporto de Roma no domingo e nossa intenção era aproveitar algumas destas horas passeando pela cidade. Contudo, no sábado os vândalos socialistas filhinhos de papai romanos foram às ruas e instauraram o caos e o quebra-quebra pela cidade. No domingo, ao saber desta notícia, ficamos com receio de deixar o aeroporto e acabar no meio desta confusão.
Passamos oito horas andando pelo aeroporto Fiumicino, me senti como o Tom Hanks naquele filme em que ele fica prisioneiro no aeroporto Kennedy...
No aeroporto de Roma o que me chamou a atenção foi o abandono e a sujeira dos banheiros. Vimos situações nos banheiros que sequer podem ser narradas aqui. Sinal da crise ou coisa de porco mesmo?
Em Barcelona, uma cidade outrora rica e deslumbrante, os sinais de decadência econômica estão por todas as partes: edifícios cheios de roupa secando nas janelas, muita pichação, lojas fechadas, cheiro de urina e sujeira pelas ruas, mendigos e gente procurando coisas nas latas de lixo. Uma pena.
No sábado, antes de chegarmos, houve uma manifestação de rua em Barcelona com mais de 100 mil participantes. O slogan era: “não salvem bancos, salvem pessoas”. Parece que não adianta os governos investirem em educação, que as populações permanecem ignorantes. Ou pior, mal intencionadas. Primeiro, o dinheiro dos bancos não é dos bancos, é de pessoas que acreditaram nos bancos e realizaram depósitos. Segundo, se os bancos europeus estão à beira da falência é porque emprestaram dinheiro aos governos, para que estes pudessem conferir às pessoas a sensação de que dinheiro caía do céu. E agora a culpa é dos bancos?
Aqui em Barcelona as famílias pobres estão invadindo e ocupando imóveis privados vazios, estimuladas por um determinado movimento, cujo nome não sei, mas cuja bandeira sei muito bem qual é. Esses vagabundos de esquerda estão sempre à espreita, como cobras, esperando para dar seus golpes. Imagino como rezaram por uma crise como esta e agora, vagabundos que são, fingem estar ao lado dos pobres.
Hoje ao fim do dia estive numa laja na qual sempre compro quando estou em Barcelona. Ao sair disse “até 2012”, ao que o proprietário respondeu: “se ainda estivermos aqui”. Uma pena.
Como o povo Europeu foi aprendendo a gastar mais trabalhando menos, confesso que não tenho a menor idéia de como vão fazer para sair desta crise.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
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