Praticamente não assisto televisão já há bastante tempo. Nem TV a cabo. Mas ontem à noite eu aguardava um voo numa sala da Tam no aeroporto. A TV estava ligada na Globo. Procurei a poltrona mais distante possível do monitor de TV, mas como a sala estava relativamente vazia o som da TV chegava alto e claro até os meus ouvidos. Passava o jornal nacional.
Durante o tempo em que aguentei ficar na sala passaram três “reportagens”, em sequência:
- A primeira desconstruía o senador Demóstenes Torres. Ele merece. Mas não ouvi nenhum pio sobre pelo menos um deputado petista que também foi flagrado pelas gravações. Também não ouvi nada sobre as lanchas que a então ministra da pesca Ideli Salvati pagou para um dos seus doadores de campanha. Ao final da “reportagem”, a cereja: “Em São Paulo o presidente do PT, Rui Falcão, declarou que o senador deverá ser cassado”. Como é que é? Ouvir a opinião do presidente do partido mais corrupto da república em um caso de corrupção? Como se o PT fosse uma reserva moral da política brasileira? É o mesmo que ouvir um pedófilo em uma reportagem sobre educação infantil.
- Encerrado o capítulo do dia da destruição de Demóstenes, foram direto para Israel para mostrar como as vítimas palestinas sofrem nas mãos dos cruéis israelenses. Provavelmente os foguetes que os inocentes palestinos passam os dias jogando sobre Israel são foguetes de São João...
- De Israel pularam para a Índia. Por um instante achei que tinham mudado de canal, e que estava passando o antigo seriado da Mulher Maravilha. Mas logo percebi que era apenas uma “reportagem” baba ovo sobre a viagem da “super Dilma”.
Aí não aguentei mais, levantei e saí da sala.
O Jornal Nacional parecia uma típica cartilha esquerdista atual:
1) Bata na oposição;
2) Mostre os Israelenses como algozes de inocentes palestinos;
3) Endeuse lideranças companheiras.
Milhões de pessoas, sem capacidade crítica, assistem o noticioso todas as noites. E o “jornalismo” da Globo segue trabalhando pela sua causa (apenas observando que a Globo não é esquerdista, ela é governista. Uma espécie de Paulo Henrique Amorim corporativo, a Globo é governo desde 1965, quando iniciou suas operações. Neste período todo deixou de ser governo por apenas alguns meses, quando percebeu que a situação de Collor já era caso perdido. O jornalismo da Globo é aquele que mostrava os comícios pelas Diretas Já como comemorações pelo 1º de maio, e que tinha Franklin Martins como comentarista político na época do mensalão).
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Que comissão é essa?
O senado formou uma comissão de notáveis juristas para propor um projeto de mudança do Código Penal. Pelo que sabemos até agora, o projeto libera o aborto, pega leve com terroristas e garante imunidade penal a atos terroristas praticados por "movimentos sociais".
Que juristas são esses, meu Deus do céu?
Com juristas assim, é mais provável encontrar justiça num julgamento promovido por traficantes de um morro carioca qualquer...
Que juristas são esses, meu Deus do céu?
Com juristas assim, é mais provável encontrar justiça num julgamento promovido por traficantes de um morro carioca qualquer...
MST recebe carta branca
Da Veja.com:
"A comissão de juristas que prepara mudanças no Código Penal aprovou nesta sexta-feira a tipificação do crime de terrorismo, ausente na legislação atual. O novo delito foi definido como o "ato de causar terror na população" por meio de sequestro, cárcere privado, uso de explosivos, material tóxico químico ou biológico, depredação, implosão, sabotagem, invasão e saques.
Também entram na classificação de terrorismo sabotagem de veículos de transporte, aparatos de telecomunicação e instalações públicas de todo o tipo. A diferença é que, nesses casos, para a caracterização do novo crime, será preciso que esses atos sejam praticados para fins específicos, como o financiamento de grupos armados insurgentes.
A pena prevista, claro, é branda: de oito a 15 anos de prisão. O texto elaborado por juristas também poupa grupos que, como o Movimento dos Sem Terra (MST), recorrem a práticas semelhantes à de terrorista: prevê que entidades do movimento social estão livres de serem enquadradas neste crime “desde que objetivos e meios sejam compatíveis e adequados a sua finalidade”."
Comento: ou seja, para praticar atos de terrorismo no Brasil e não correr risco de punição, bastará que os terroristas se reúnam num grupo, para caracterizar um movimento social. Uma espécie de Al Qaeda, que é um movimento social pela eliminação dos infiéis...
"A comissão de juristas que prepara mudanças no Código Penal aprovou nesta sexta-feira a tipificação do crime de terrorismo, ausente na legislação atual. O novo delito foi definido como o "ato de causar terror na população" por meio de sequestro, cárcere privado, uso de explosivos, material tóxico químico ou biológico, depredação, implosão, sabotagem, invasão e saques.
Também entram na classificação de terrorismo sabotagem de veículos de transporte, aparatos de telecomunicação e instalações públicas de todo o tipo. A diferença é que, nesses casos, para a caracterização do novo crime, será preciso que esses atos sejam praticados para fins específicos, como o financiamento de grupos armados insurgentes.
A pena prevista, claro, é branda: de oito a 15 anos de prisão. O texto elaborado por juristas também poupa grupos que, como o Movimento dos Sem Terra (MST), recorrem a práticas semelhantes à de terrorista: prevê que entidades do movimento social estão livres de serem enquadradas neste crime “desde que objetivos e meios sejam compatíveis e adequados a sua finalidade”."
Comento: ou seja, para praticar atos de terrorismo no Brasil e não correr risco de punição, bastará que os terroristas se reúnam num grupo, para caracterizar um movimento social. Uma espécie de Al Qaeda, que é um movimento social pela eliminação dos infiéis...
Napoleão de hospício
"Volto à política porque o Brasil precisa continuar crescendo, precisa continuar se desenvolvendo, precisa continuar gerando emprego, gerando distribuição de renda e melhorando a vida de milhões e milhões de brasileiros que conseguiram chegar à classe média e não querem voltar atrás e daqueles que sonham em chegar à classe média." Lula.
A existência de um Lula no cenário político brasileiro, com a força que tem, é a garantia mais absoluta que pode existir de que o país não vai se desenvolver.
O país pode até ter espasmos de crescimento, aproveitando ondas de crescimento econômico mundial. O país pode até ter espasmos de crescimento produzidos com liberação a rôdo de dinheiro barato do BNDES para eleger companheira, mas um dia a conta chega. O país pode até estar cheio de gente que compra em 36 ou 48 vezes nas Casas Bahia e que, por isso, acredita que chegou à classe média, mesmo que sigam sendo analfabetos funcionais.
Mas para crescer e se desenvolver de forma sustentada num mundo extremamente competitivo o país precisaria de educação (de verdade), inovação, eficiência e livre iniciativa (real). Mas isto jamais vai acontecer, pois num ambiente desses a primeira coisa que o povo faria seria se livrar de "lulas" e companhia.
Lula e companhia precisam é de pobreza e ignorância, para seguir cobrando no presente a conta da promessa de um futuro melhor.
A existência de um Lula no cenário político brasileiro, com a força que tem, é a garantia mais absoluta que pode existir de que o país não vai se desenvolver.
O país pode até ter espasmos de crescimento, aproveitando ondas de crescimento econômico mundial. O país pode até ter espasmos de crescimento produzidos com liberação a rôdo de dinheiro barato do BNDES para eleger companheira, mas um dia a conta chega. O país pode até estar cheio de gente que compra em 36 ou 48 vezes nas Casas Bahia e que, por isso, acredita que chegou à classe média, mesmo que sigam sendo analfabetos funcionais.
Mas para crescer e se desenvolver de forma sustentada num mundo extremamente competitivo o país precisaria de educação (de verdade), inovação, eficiência e livre iniciativa (real). Mas isto jamais vai acontecer, pois num ambiente desses a primeira coisa que o povo faria seria se livrar de "lulas" e companhia.
Lula e companhia precisam é de pobreza e ignorância, para seguir cobrando no presente a conta da promessa de um futuro melhor.
Juventude, imprensa...
Cerca de 30 jovens trabalham aqui comigo. Trabalham duro durante o dia para pagar a faculdade que cursam à noite. Ralam, se sacrificam, pagam impostos e almejam construir com seu trabalho um futuro melhor para eles e para suas famílias. NUNCA a imprensa se interessou por nenhum deles.
Agora, se eles desistirem do trabalho, do esforço, dos estudos, e resolverem sair pela rua quebrando patrimônio público, ameaçando pessoas e cuspindo na cara de velhos, em nome da construção do socialismo, serão imediatamente alçados às manchetes. Virarão queridinhos da mídia, e portas de ONGs financiadas pelo governo petista estarão abertas para eles.
Este é um país que está no rumo certo?
Agora, se eles desistirem do trabalho, do esforço, dos estudos, e resolverem sair pela rua quebrando patrimônio público, ameaçando pessoas e cuspindo na cara de velhos, em nome da construção do socialismo, serão imediatamente alçados às manchetes. Virarão queridinhos da mídia, e portas de ONGs financiadas pelo governo petista estarão abertas para eles.
Este é um país que está no rumo certo?
quinta-feira, 29 de março de 2012
Juventude
Lula já fez uma fevelação bombástica - a mãe dele nasceu analfabeta. Vou fazer uma também - eu já fui jovem.
E sei que se o mundo fosse entregue aos jovens, em 30 dias voltaríamos a morar em cavernas, em 60 dias estaríamos praticando canibalismo, e em no máximo um ano a humanidade estaria extinta.
Jovem é aquele que não sabe nada sobre nada, mas tem convicção sobre tudo e uma solução fácil para cada problema complexo do mundo.
Na imagem acima vemos um jovem cuspindo no rosto de um militar da reserva. Já disse que penso que os militares brasileiros são uns bananas. Se o alvo do cuspe fosse o meu rosto este jovem pagaria muito caro.
Mas vamos adiante - é graças aos militares que imbecis como esses, que nem nascidos eram quando o regime militar terminou, podem protestar na rua. Se o lado que eles defendem hoje tivésse vencido, não estariam na rua protestando (até porque seria proibido protestar). Estariam numa fábrica, trabalhando 18 horas por dia, por um salário inferior ao salário mínimo atual, tendo que comer migalhas e limpando a b. com jornal.
Propaganda
No início a propaganda servia apenas para divulgação: “Seu fulano, de Cafundó do Judas, informa que possui uma roda de carroça em bom estado para vender”. Pronto, quem precisasse de uma roda de carroça, e não morasse muito longe de Cafundó do Judas, poderia ir até o seu fulano, negociar a sua roda.
Com a “evolução” a propaganda deixou de ser apenas um veículo para divulgação, e passou a ser um instrumento de convencimento. Atualmente a propaganda não se limita a anunciar que o seu fulano possui uma roda de carroça para vender. Ela nos convence de que precisamos de uma roda de carroça, que não podemos viver sem uma roda de carroça, mesmo que não tenhamos carroça. E no exato momento em que adquirirmos a roda do seu fulano, a propaganda vai nos convencer que aquela roda está ultrapassada, que boa mesmo é a do seu beltrano.
Assim a propaganda nos faz comprar o que não precisamos, nos faz comprar produtos que, de antemão, sabemos que não produzirão os efeitos anunciados, nos faz gastar o que não temos, nos faz escravos de produtos e marcas, como perfeitas marionetes.
Eu e qualquer leitor já fomos manipulados milhões de vezes pela propaganda, a maioria delas inconscientemente (quando compramos aquelas facas Ginsu tínhamos certeza de que precisávamos delas, não?). Mas há pelo menos dois momentos em que eu tive consciência de ser atingido pela propaganda. Acho que já contei para os leitores, mas contarei novamente:
- Em 1986 eu vivia numa pobreza franciscana. Assistia maravilhado à saga de Cristiano Vilhena em Selva de Pedra (2ª versão), que foi da miséria à fortuna em poucos capítulos. Sonhava em ser como o Cristiano Vilhena. Depois de ficar milionário, Cristiano Vilhena vai a um restaurante com um amigo. Come, pede a conta e faz um cheque. O garçom, de forma constrangida, alerta: “cavalheiro, não aceitamos cheques aqui neste estabelecimento”. O amigo de Cristiano Vilhena intervém: “mas este cheque é 5 estrelas (do Itaú)”, ao que o garçom replica: “desculpe, eu não tinha observado”, e aceita o cheque. Pronto, fui fisgado. Tão logo pude ter uma conta bancária, fui ser cliente do Itaú, e lá estou até hoje, apesar de o Itaú me tratar a chicotadas (um dia escreverei um texto narrando minha “saga” de cliente do Itaú...).
- Em 1998 adquiri meu primeiro celular digital. Cheguei em casa todo feliz, com o celular na caixa, anunciando para minha esposa. Sentamos os dois no sofá, eu para abrir e mostrar, ela toda curiosa para ver. A TV estava ligada. Enquanto eu abria a caixa entrou no ar uma propaganda com Luiz Fernando Guimarães e Pedro Cardoso, onde Pedro Cardoso pegava seu celular, falava “Luiz, e o celular do Luiz Fernando Guimarães começava a tocar. Inconscientemente eu larguei a caixa, nem terminei de abrir, levantamos e fomos jantar. Posteriormente eu tive celular com este recurso, mas nunca nem o usei, como acho que a maioria da população nunca utilizou.
A propaganda é capaz de nos convencer do contrário daquilo que sabemos por experiência empírica. Por exemplo, centenas de viagens já foram suficientes para me comprovar que viajar pela Tam é um inferno (como também pela Gol). No entanto, sempre que assisto à Ivete Sangallo fazendo propaganda da Tam, com o sorriso aberto, sinto instintivamente vontade de viajar...pela Tam.
Poderíamos até afirmar que a democracia acabou quando a propaganda chegou à política. A partir deste momento deixamos de votar no melhor candidato, ou na melhor proposta, e passamos a votar no melhor marqueteiro, que é um sujeito que nem conhecemos.
Mas atingir o campo político a propaganda deu um passo adiante – as notícias jornalísticas se transformaram em propaganda eleitoral, e pegaram os consumidores, digo, eleitores, totalmente desprevenidos, pois eles acreditam no jornalismo.
Vejamos o caso da candidatura Obama. Como observa Olavo de Carvalho, no texto abaixo, a mídia americana conseguiu transformar um desconhecido em presidente dos Estados Unidos, convencendo mais da metade da população americana de que eles precisavam de “mudança” e que somente o desconhecido Obama poderia ser o agente desta “mudança”. É o maior sucesso de marketing da história. Se perguntássemos a cada cidadão americano, o povo mais rico e obeso do mundo, que tipo de “mudança” desejavam, creio que o máximo que ouviríamos seria: “quero uma dieta que funcione”. No entanto, mesmo sem saber o que queriam que mudasse, mais da metade dos americanos urravam pelas ruas em 2008: “change!”, “change!”.
No Brasil aconteceu fenômeno semelhante. Não sei se os leitores recordam, mas em 2002 a imprensa nos convenceu que “era preciso mudar”. Até amigos meus, que tinham se construído profissionalmente durante os oito anos de mandato de FHC diziam: “não dá mais, tem que mudar”. Eu perguntava: mas tem que mudar exatamente o quê? E as pessoas respondiam com profundidade e conteúdo: “tem que mudar!” “tem que mudar!”. E a mídia informou que somente Lula poderia ser o agente da mudança.
Lula eleito, não mudou nada (exceto a corrupção, que passou a ser maior e tolerada por boa parte da imprensa). 2003 e 2004 foram anos de frustração com o governo Lula, e em 2004 o PT perdeu importantes prefeituras, como São Paulo e Porto Alegre. Outras, deixou de ganhar, por exemplo – tinham quase levado a prefeitura de Curitiba em 2000, e em 2004 perderam de lavada. Era um sinal de insatisfação. 2005 foi o ano do mensalão, e Lula só não perdeu o mandato porque o “pensador” FHC não deixou. Lula chegou ao fim de 2005 liquidado politicamente. 75% do seu mandato já tinha transcorrido, e o período era preenchido por falta de ação administrativa e corrupção a rodo. As pesquisas apontavam que o candidato do PSDB em 2006, quem quer que fosse, ganharia de lavada. Fomos todos (os não lulistas) curtir a virada do ano na praia, tranquilos e crentes de que 2006 marcaria o fim do poder petista em nível federal.
Mas, eis que enquanto gozávamos o nosso descanso nas praias os barões da mídia e do petismo se reuniram (será que eles precisam se reunir para este tipo de coisa, ou é instintivo?) e concluíram: “quem este eleitor acha que é para imaginar que pode pensar por conta própria?”, e também: “vamos mostra a essa gente com quem eles estão tratando”. E a partir de janeiro de 2006 foi como se o Lula morto politicamente do final de 2005 nunca tivesse existido. Em janeiro de 2006 fomos apresentados ao Lula imbatível e líder nas pesquisas. Este Lula que conhecemos hoje, que pensa que é Deus, é uma criação de janeiro de 2006. Para criar o “Super Lula” foram convocadas a imprensa falada, escrita e televisionada, os institutos de pesquisa e os artistas, que diziam: “gostaríamos muito de ver o senhor reeleito, presidente Lula”, ou aqueles que, como Paulo Bety, eram mais escatológicos: “não dá prá fazer política sem pôr a mão na m.” Antes de Lula eles não pensavam assim...
Lembro de uma cena patética – no começo de 2006, poucos dias após a divulgação da primeira pesquisa do “Super Lula”, eu fui visitar um cliente, cujo contador era petista. Logo que cheguei, ele já foi me mostrando a pesquisa. E eu, pateticamente tentando entender o que acontecia, “expliquei” que os eleitores que não votariam no PT ainda estavam na praia e os institutos não faziam pesquisa na praia. É incrível como a cada dia que passa descobrimos como éramos ingênuos no dia anterior.
Talvez Lula tenha se assustado com o prazo curto (apenas 10 meses) entre a criação midiática do “Super Lula” e as eleições. Assim, já no início de 2007 ele criou a “Mão do PAC”, e a mídia teve 4 anos para martelar isso nas nossas cabeças.
E assim segue o povo, imaginando serem eles próprios quem tomam as principais decisões de suas vidas. Comprando e votando.
Com a “evolução” a propaganda deixou de ser apenas um veículo para divulgação, e passou a ser um instrumento de convencimento. Atualmente a propaganda não se limita a anunciar que o seu fulano possui uma roda de carroça para vender. Ela nos convence de que precisamos de uma roda de carroça, que não podemos viver sem uma roda de carroça, mesmo que não tenhamos carroça. E no exato momento em que adquirirmos a roda do seu fulano, a propaganda vai nos convencer que aquela roda está ultrapassada, que boa mesmo é a do seu beltrano.
Assim a propaganda nos faz comprar o que não precisamos, nos faz comprar produtos que, de antemão, sabemos que não produzirão os efeitos anunciados, nos faz gastar o que não temos, nos faz escravos de produtos e marcas, como perfeitas marionetes.
Eu e qualquer leitor já fomos manipulados milhões de vezes pela propaganda, a maioria delas inconscientemente (quando compramos aquelas facas Ginsu tínhamos certeza de que precisávamos delas, não?). Mas há pelo menos dois momentos em que eu tive consciência de ser atingido pela propaganda. Acho que já contei para os leitores, mas contarei novamente:
- Em 1986 eu vivia numa pobreza franciscana. Assistia maravilhado à saga de Cristiano Vilhena em Selva de Pedra (2ª versão), que foi da miséria à fortuna em poucos capítulos. Sonhava em ser como o Cristiano Vilhena. Depois de ficar milionário, Cristiano Vilhena vai a um restaurante com um amigo. Come, pede a conta e faz um cheque. O garçom, de forma constrangida, alerta: “cavalheiro, não aceitamos cheques aqui neste estabelecimento”. O amigo de Cristiano Vilhena intervém: “mas este cheque é 5 estrelas (do Itaú)”, ao que o garçom replica: “desculpe, eu não tinha observado”, e aceita o cheque. Pronto, fui fisgado. Tão logo pude ter uma conta bancária, fui ser cliente do Itaú, e lá estou até hoje, apesar de o Itaú me tratar a chicotadas (um dia escreverei um texto narrando minha “saga” de cliente do Itaú...).
- Em 1998 adquiri meu primeiro celular digital. Cheguei em casa todo feliz, com o celular na caixa, anunciando para minha esposa. Sentamos os dois no sofá, eu para abrir e mostrar, ela toda curiosa para ver. A TV estava ligada. Enquanto eu abria a caixa entrou no ar uma propaganda com Luiz Fernando Guimarães e Pedro Cardoso, onde Pedro Cardoso pegava seu celular, falava “Luiz, e o celular do Luiz Fernando Guimarães começava a tocar. Inconscientemente eu larguei a caixa, nem terminei de abrir, levantamos e fomos jantar. Posteriormente eu tive celular com este recurso, mas nunca nem o usei, como acho que a maioria da população nunca utilizou.
A propaganda é capaz de nos convencer do contrário daquilo que sabemos por experiência empírica. Por exemplo, centenas de viagens já foram suficientes para me comprovar que viajar pela Tam é um inferno (como também pela Gol). No entanto, sempre que assisto à Ivete Sangallo fazendo propaganda da Tam, com o sorriso aberto, sinto instintivamente vontade de viajar...pela Tam.
Poderíamos até afirmar que a democracia acabou quando a propaganda chegou à política. A partir deste momento deixamos de votar no melhor candidato, ou na melhor proposta, e passamos a votar no melhor marqueteiro, que é um sujeito que nem conhecemos.
Mas atingir o campo político a propaganda deu um passo adiante – as notícias jornalísticas se transformaram em propaganda eleitoral, e pegaram os consumidores, digo, eleitores, totalmente desprevenidos, pois eles acreditam no jornalismo.
Vejamos o caso da candidatura Obama. Como observa Olavo de Carvalho, no texto abaixo, a mídia americana conseguiu transformar um desconhecido em presidente dos Estados Unidos, convencendo mais da metade da população americana de que eles precisavam de “mudança” e que somente o desconhecido Obama poderia ser o agente desta “mudança”. É o maior sucesso de marketing da história. Se perguntássemos a cada cidadão americano, o povo mais rico e obeso do mundo, que tipo de “mudança” desejavam, creio que o máximo que ouviríamos seria: “quero uma dieta que funcione”. No entanto, mesmo sem saber o que queriam que mudasse, mais da metade dos americanos urravam pelas ruas em 2008: “change!”, “change!”.
No Brasil aconteceu fenômeno semelhante. Não sei se os leitores recordam, mas em 2002 a imprensa nos convenceu que “era preciso mudar”. Até amigos meus, que tinham se construído profissionalmente durante os oito anos de mandato de FHC diziam: “não dá mais, tem que mudar”. Eu perguntava: mas tem que mudar exatamente o quê? E as pessoas respondiam com profundidade e conteúdo: “tem que mudar!” “tem que mudar!”. E a mídia informou que somente Lula poderia ser o agente da mudança.
Lula eleito, não mudou nada (exceto a corrupção, que passou a ser maior e tolerada por boa parte da imprensa). 2003 e 2004 foram anos de frustração com o governo Lula, e em 2004 o PT perdeu importantes prefeituras, como São Paulo e Porto Alegre. Outras, deixou de ganhar, por exemplo – tinham quase levado a prefeitura de Curitiba em 2000, e em 2004 perderam de lavada. Era um sinal de insatisfação. 2005 foi o ano do mensalão, e Lula só não perdeu o mandato porque o “pensador” FHC não deixou. Lula chegou ao fim de 2005 liquidado politicamente. 75% do seu mandato já tinha transcorrido, e o período era preenchido por falta de ação administrativa e corrupção a rodo. As pesquisas apontavam que o candidato do PSDB em 2006, quem quer que fosse, ganharia de lavada. Fomos todos (os não lulistas) curtir a virada do ano na praia, tranquilos e crentes de que 2006 marcaria o fim do poder petista em nível federal.
Mas, eis que enquanto gozávamos o nosso descanso nas praias os barões da mídia e do petismo se reuniram (será que eles precisam se reunir para este tipo de coisa, ou é instintivo?) e concluíram: “quem este eleitor acha que é para imaginar que pode pensar por conta própria?”, e também: “vamos mostra a essa gente com quem eles estão tratando”. E a partir de janeiro de 2006 foi como se o Lula morto politicamente do final de 2005 nunca tivesse existido. Em janeiro de 2006 fomos apresentados ao Lula imbatível e líder nas pesquisas. Este Lula que conhecemos hoje, que pensa que é Deus, é uma criação de janeiro de 2006. Para criar o “Super Lula” foram convocadas a imprensa falada, escrita e televisionada, os institutos de pesquisa e os artistas, que diziam: “gostaríamos muito de ver o senhor reeleito, presidente Lula”, ou aqueles que, como Paulo Bety, eram mais escatológicos: “não dá prá fazer política sem pôr a mão na m.” Antes de Lula eles não pensavam assim...
Lembro de uma cena patética – no começo de 2006, poucos dias após a divulgação da primeira pesquisa do “Super Lula”, eu fui visitar um cliente, cujo contador era petista. Logo que cheguei, ele já foi me mostrando a pesquisa. E eu, pateticamente tentando entender o que acontecia, “expliquei” que os eleitores que não votariam no PT ainda estavam na praia e os institutos não faziam pesquisa na praia. É incrível como a cada dia que passa descobrimos como éramos ingênuos no dia anterior.
Talvez Lula tenha se assustado com o prazo curto (apenas 10 meses) entre a criação midiática do “Super Lula” e as eleições. Assim, já no início de 2007 ele criou a “Mão do PAC”, e a mídia teve 4 anos para martelar isso nas nossas cabeças.
E assim segue o povo, imaginando serem eles próprios quem tomam as principais decisões de suas vidas. Comprando e votando.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Do Olavo de Carvalho
“Quem poderia acreditar, assim sem mais nem menos, que a esquerda, desmoralizada e aparentemente moribunda após a queda da URSS, estava preparando um retorno triunfal na América Latina por meio de um acordo secreto entre organizações legais e criminosas, planejado para controlar, pelas costas do eleitorado, a política de todo um continente? Quem poderia engolir, na primeira colherada, a hipótese de que um sujeito com identidade falsa, subsidiado por sabe-se lá quem, ludibriou a espécie humana praticamente inteira e, da noite para o dia, saiu do nada para se tornar presidente da nação mais poderosa do mundo?
É mesmo difícil. Mas quando nem mesmo o acúmulo incessante de provas inquestionáveis demove do seu silêncio os profissionais que são pagos para falar, então é impossível evitar a suspeita de que o engodo não foi tramado só por políticos, mas também pelos donos de jornais, revistas e canais de TV, secundados pelo proletariado intelectual das redações.
No entanto, como qualquer pessoa com mais de quinze anos tem a obrigação de saber, não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar. Após ocultar a maior fraude política de todos os tempos, a mídia americana passou a esconder até decretos oficiais do governo Obama, que assim são impostos a uma população desprovida do elementar direito de saber que eles existem.
Quando o amor fanático da classe jornalística a um político se coloca acima da Constituição, das leis, da segurança nacional e de todas as regras básicas da moralidade, não há como explicar isso pela mera preferência espontânea dos profissionais de imprensa, por mais obamistas que eles comprovadamente sejam.
Em 31 de dezembro, quando o povo estava distraído festejando o Ano Novo, Obama assinou o Defense Authorization Act, que lhe dava, simplesmente, o direito de mandar matar ou de prender por tempo indefinido, sem processo nem habeas corpus, qualquer cidadão americano.
No crepúsculo da sexta-feira, 16 de março, veio uma ordem executiva (o equivalente da nossa "medida provisória", com a diferença de que não é provisória) que confere ao presidente os poderes necessários para estatizar, a qualquer momento e sem indenização, todos os recursos energéticos do país, incluindo as empresas de petróleo, mais a indústria de alimentos, e ainda para instituir quando bem deseje, sem autorização do Congresso, o recrutamento militar obrigatório.
Em suma: o homem deu a si mesmo poderes ditatoriais, e nas duas ocasiões fez isso em momentos calculados para desviar as atenções e frustrar a divulgação. A precaução acabou por se revelar desnecessária: jornais e canais de TV, levando a solicitude até o último limite, não publicaram praticamente nada a respeito, de modo que, com exceção daqueles que já voltaram as costas à mídia elegante e preferem informar-se pela internet, os americanos, tendo adormecido numa democracia, acordaram numa ditadura sem ter ideia do que havia acontecido.
Não que esta seja a primeira ditadura a ocultar sua própria existência. O segredo, ensinava René Guénon, é da essência mesma do poder. As diferenças são duas: 1– Pela primeira vez na história do mundo a ditadura secreta é implantada por um ilustre desconhecido cuja identidade permanece secreta, bloqueada a todas as investigações. 2– O episódio evidencia com clareza obscena o fenômeno mundial, a que já aludi muitas vezes, do giro de 180 graus na função da grande mídia, que de veículo de informação se transmutou maciçamente, nas últimas décadas, em órgão de censura e controle governamental da opinião pública.”
É mesmo difícil. Mas quando nem mesmo o acúmulo incessante de provas inquestionáveis demove do seu silêncio os profissionais que são pagos para falar, então é impossível evitar a suspeita de que o engodo não foi tramado só por políticos, mas também pelos donos de jornais, revistas e canais de TV, secundados pelo proletariado intelectual das redações.
No entanto, como qualquer pessoa com mais de quinze anos tem a obrigação de saber, não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar. Após ocultar a maior fraude política de todos os tempos, a mídia americana passou a esconder até decretos oficiais do governo Obama, que assim são impostos a uma população desprovida do elementar direito de saber que eles existem.
Quando o amor fanático da classe jornalística a um político se coloca acima da Constituição, das leis, da segurança nacional e de todas as regras básicas da moralidade, não há como explicar isso pela mera preferência espontânea dos profissionais de imprensa, por mais obamistas que eles comprovadamente sejam.
Em 31 de dezembro, quando o povo estava distraído festejando o Ano Novo, Obama assinou o Defense Authorization Act, que lhe dava, simplesmente, o direito de mandar matar ou de prender por tempo indefinido, sem processo nem habeas corpus, qualquer cidadão americano.
No crepúsculo da sexta-feira, 16 de março, veio uma ordem executiva (o equivalente da nossa "medida provisória", com a diferença de que não é provisória) que confere ao presidente os poderes necessários para estatizar, a qualquer momento e sem indenização, todos os recursos energéticos do país, incluindo as empresas de petróleo, mais a indústria de alimentos, e ainda para instituir quando bem deseje, sem autorização do Congresso, o recrutamento militar obrigatório.
Em suma: o homem deu a si mesmo poderes ditatoriais, e nas duas ocasiões fez isso em momentos calculados para desviar as atenções e frustrar a divulgação. A precaução acabou por se revelar desnecessária: jornais e canais de TV, levando a solicitude até o último limite, não publicaram praticamente nada a respeito, de modo que, com exceção daqueles que já voltaram as costas à mídia elegante e preferem informar-se pela internet, os americanos, tendo adormecido numa democracia, acordaram numa ditadura sem ter ideia do que havia acontecido.
Não que esta seja a primeira ditadura a ocultar sua própria existência. O segredo, ensinava René Guénon, é da essência mesma do poder. As diferenças são duas: 1– Pela primeira vez na história do mundo a ditadura secreta é implantada por um ilustre desconhecido cuja identidade permanece secreta, bloqueada a todas as investigações. 2– O episódio evidencia com clareza obscena o fenômeno mundial, a que já aludi muitas vezes, do giro de 180 graus na função da grande mídia, que de veículo de informação se transmutou maciçamente, nas últimas décadas, em órgão de censura e controle governamental da opinião pública.”
Pega na mentira
Da Veja.com. Comento na sequência:
"O brasileiro está lendo menos. É isso que revela a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Ibope Inteligência. De acordo com o levantamento nacional, a parcerla de brasileiros considerados leitores – aqueles que haviam lido ao menos uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa – caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011."
Comento: Que o Brasileiro tenha se tornado ainda mais ignorante e inculto depois que o PT chegou ao poder, não me surpeende. Penso até que quanto mais ignorante o povo ficar, mais longevo será o poder petista. Agora, que história é essa que 50% dos pesquisados tinham lido pelo menos uma obra nos 3 meses antecedentes à pesquisa? Só se contar as revistas Caras ou Contigo como "obra" ... e olha que acho que nem assim chega perto dos 50%. Desta forma, se 50% dos pesquisados declararam que haviam lido pelo menos uma obra nos 3 meses antecedentes à pesquisa a manchete da Veja.com deveria ser a seguinte: "É elevado o número de mentirosos entre Brasileiros...".
"O brasileiro está lendo menos. É isso que revela a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Ibope Inteligência. De acordo com o levantamento nacional, a parcerla de brasileiros considerados leitores – aqueles que haviam lido ao menos uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa – caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011."
Comento: Que o Brasileiro tenha se tornado ainda mais ignorante e inculto depois que o PT chegou ao poder, não me surpeende. Penso até que quanto mais ignorante o povo ficar, mais longevo será o poder petista. Agora, que história é essa que 50% dos pesquisados tinham lido pelo menos uma obra nos 3 meses antecedentes à pesquisa? Só se contar as revistas Caras ou Contigo como "obra" ... e olha que acho que nem assim chega perto dos 50%. Desta forma, se 50% dos pesquisados declararam que haviam lido pelo menos uma obra nos 3 meses antecedentes à pesquisa a manchete da Veja.com deveria ser a seguinte: "É elevado o número de mentirosos entre Brasileiros...".
Quanta ternura
Dilma Roussef e Tarso Genro, entre milhares, trabalham desde a juventurde pelo comunismo. Chico Buarque, Oscar Nyemeier e Luis Fernando Veríssimo acham o máximo e dão o maior apoio.
1.200 jovens se reúnem por uma semana no interior do Rio Grande do Sul para discutir formas de implantar o comunismo no Brasil. O comunista Tarso Genro prestigia o evento.
A Globo, maior grupo de comunicações do Brasil, é comunista desde criancinha, ou melhor, desde o dia em que Lula assumiu a presidência da república. Os bacanas da mídia, da imprensa e da "intelectualidade" acham que ruim mesmo é o capitalismo.
Hava Volovich era uma prisioneira de consciência na União Soviética. Ela deu à luz na prisão, e deixou este relato:
“Não acreditava em Deus e nem no demônio. Mas enquanto estive com minha filha, desejei com todo o fervor, violentamente, que existisse um Deus. Eu rezava a deus pedindo que prolongasse meu sofrimento em 100 anos se isso significasse que não seria separada de minha filha. Rezava para ser libertada com ela, mesmo que apenas como mendiga ou aleijada. Rezava para ser capaz de educá-la até a maturidade, mesmo que precisasse rastejar aos pés das pessoas e implorar por esmolas para isso. Mas Deus não respondeu às minhas preces. Minha bebê mal começara a andar, eu mal escutara suas primeiras palavras, a palavra maravilhosa e comovente que é “mamãe”, quando nos vestiram com trapos, apesar do frio do inverno, colocaram-nos em um veículo de transporte e nos transferiram para o “campo das mães”, onde meu anjo pequeno e atarracado com cachos dourados se transformou em um fantasma empalidecido com sombras azuladas sob os olhos e os lábios cobertos de aftas.”
“Jamais me esquecerei de como ela agarrou meu pescoço com as mãozinhas magrinhas e gemeu: “mamãe, quero casa”. Ela não tinha se esquecido do cortiço infestado de percevejos onde vira pela primeira vez a luz do dia e estava ao lado da mãe (na penitenciária anterior). A pequena Eleonora logo percebeu que os pedidos por sua “casa” eram em vão. Ela parou de esticar os braços para mim quando a visitava, apenas se virava em silêncio. No último dia de vida, quando a peguei, olhou fixamente com os olhos bem abertos para algum lugar a distância e começou a bater em meu rosto com os punhos pequenos e fracos. Depois apontou para sua cama. À noite, quando retornei com meu fardo de lenha, o berço estava vazio. Encontrei-a deitada nua no necrotério entre os corpos dos prisioneiros adultos. Ela tinha vivido um ano e quatro meses neste mundo, e morreu em 3 de março de 1944.”
Págs. 421 e 422 de Sussurros.
Quanta ternura deste regime dos bacanas da mídia e do governo, não?
Ainda hoje há prisioneiros de consciência nos países comunistas como, por exemplo, Cuba. A ministra comunista dos direitos humanos Maria do Rosário, em visita a Cuba, declarou não ver nenhum problema de direitos humanos naquele país. Ela está certa, porque o coneceito de "humano" para os comunistas é diferente do nosso.
1.200 jovens se reúnem por uma semana no interior do Rio Grande do Sul para discutir formas de implantar o comunismo no Brasil. O comunista Tarso Genro prestigia o evento.
A Globo, maior grupo de comunicações do Brasil, é comunista desde criancinha, ou melhor, desde o dia em que Lula assumiu a presidência da república. Os bacanas da mídia, da imprensa e da "intelectualidade" acham que ruim mesmo é o capitalismo.
Hava Volovich era uma prisioneira de consciência na União Soviética. Ela deu à luz na prisão, e deixou este relato:
“Não acreditava em Deus e nem no demônio. Mas enquanto estive com minha filha, desejei com todo o fervor, violentamente, que existisse um Deus. Eu rezava a deus pedindo que prolongasse meu sofrimento em 100 anos se isso significasse que não seria separada de minha filha. Rezava para ser libertada com ela, mesmo que apenas como mendiga ou aleijada. Rezava para ser capaz de educá-la até a maturidade, mesmo que precisasse rastejar aos pés das pessoas e implorar por esmolas para isso. Mas Deus não respondeu às minhas preces. Minha bebê mal começara a andar, eu mal escutara suas primeiras palavras, a palavra maravilhosa e comovente que é “mamãe”, quando nos vestiram com trapos, apesar do frio do inverno, colocaram-nos em um veículo de transporte e nos transferiram para o “campo das mães”, onde meu anjo pequeno e atarracado com cachos dourados se transformou em um fantasma empalidecido com sombras azuladas sob os olhos e os lábios cobertos de aftas.”
“Jamais me esquecerei de como ela agarrou meu pescoço com as mãozinhas magrinhas e gemeu: “mamãe, quero casa”. Ela não tinha se esquecido do cortiço infestado de percevejos onde vira pela primeira vez a luz do dia e estava ao lado da mãe (na penitenciária anterior). A pequena Eleonora logo percebeu que os pedidos por sua “casa” eram em vão. Ela parou de esticar os braços para mim quando a visitava, apenas se virava em silêncio. No último dia de vida, quando a peguei, olhou fixamente com os olhos bem abertos para algum lugar a distância e começou a bater em meu rosto com os punhos pequenos e fracos. Depois apontou para sua cama. À noite, quando retornei com meu fardo de lenha, o berço estava vazio. Encontrei-a deitada nua no necrotério entre os corpos dos prisioneiros adultos. Ela tinha vivido um ano e quatro meses neste mundo, e morreu em 3 de março de 1944.”
Págs. 421 e 422 de Sussurros.
Quanta ternura deste regime dos bacanas da mídia e do governo, não?
Ainda hoje há prisioneiros de consciência nos países comunistas como, por exemplo, Cuba. A ministra comunista dos direitos humanos Maria do Rosário, em visita a Cuba, declarou não ver nenhum problema de direitos humanos naquele país. Ela está certa, porque o coneceito de "humano" para os comunistas é diferente do nosso.
terça-feira, 27 de março de 2012
Demóstenes Torres
E eu gostava dele...
Já contei aqui o que me disse um ex-governador do estado, ex membro do MDB, depois PMDB - ele iniciou a militância política no começo da década de 70 e tinha uma missão de vida: derrubar o governo militar. Formou uma convicção: do seu lado eram todos bons e do lado de lá eram todos maus. Em 1982 foi eleito pela primeira vez para um cargo público, deputado estadual. Ao assumir o mandato e começar a conhecer a atividade política por dentro de suas entranhas constatou duas coisas: a) do lado de lá (Arena/PDS) havia uma porção de gente boa; b) entre os integrantes do lado de cá (MDB/PMDB) havia uma porção de safados.
Eu não sou tão ingênuo quanto o nosso nobre ex-governador. Sei que há safados em todos os lados (difícil, aliás, seria encontrar um inocente). Mas há uma diferença essencial, e é nisso que foco o meu combate:
- Corrupção praticada por membro de partido que se opõe ao PT é um ato abominável, provoca manchetes midiáticas, "povo" na rua, protesto de "estudantes", pedidos de cassação, impeachment, etc. E está tudo certo.
- Corrupção praticada por membro de partido que apóia o PT (ou do próprio) é percebida como algo tolerável, "ok, errou, mas é um bom companheiro, vamos dar uma segunda chance", ou, pior, é simplesmente negada: "o mensalão nunca existiu", isto em substituição à mentira anterior: "o mensalão era caixa 2 de campanha" (afinal, não existiu ou era caixa 2 de campanha? É melhor combinar antes a mentira).
A corrupção é um câncer social. Não é possível eliminá-la, mas deve ser sempre combatida. Com a chegada do PT ao poder o Brasil (como um todo) deu vários passos atrás neste sentido, passando a perceber com olhos tolerantes a corrupção de petistas e companheiros, como se eles roubássem pensando no nosso bem. E isto nos faz menos nação e mais republiqueta de bananas.
Com a chegada do PT ao poder perdemos a maior parte da imprensa e o Ministério Público como combatentes da corrupção. Agora eles só combatem a corrupção que o PT manda combater.
Já contei aqui o que me disse um ex-governador do estado, ex membro do MDB, depois PMDB - ele iniciou a militância política no começo da década de 70 e tinha uma missão de vida: derrubar o governo militar. Formou uma convicção: do seu lado eram todos bons e do lado de lá eram todos maus. Em 1982 foi eleito pela primeira vez para um cargo público, deputado estadual. Ao assumir o mandato e começar a conhecer a atividade política por dentro de suas entranhas constatou duas coisas: a) do lado de lá (Arena/PDS) havia uma porção de gente boa; b) entre os integrantes do lado de cá (MDB/PMDB) havia uma porção de safados.
Eu não sou tão ingênuo quanto o nosso nobre ex-governador. Sei que há safados em todos os lados (difícil, aliás, seria encontrar um inocente). Mas há uma diferença essencial, e é nisso que foco o meu combate:
- Corrupção praticada por membro de partido que se opõe ao PT é um ato abominável, provoca manchetes midiáticas, "povo" na rua, protesto de "estudantes", pedidos de cassação, impeachment, etc. E está tudo certo.
- Corrupção praticada por membro de partido que apóia o PT (ou do próprio) é percebida como algo tolerável, "ok, errou, mas é um bom companheiro, vamos dar uma segunda chance", ou, pior, é simplesmente negada: "o mensalão nunca existiu", isto em substituição à mentira anterior: "o mensalão era caixa 2 de campanha" (afinal, não existiu ou era caixa 2 de campanha? É melhor combinar antes a mentira).
A corrupção é um câncer social. Não é possível eliminá-la, mas deve ser sempre combatida. Com a chegada do PT ao poder o Brasil (como um todo) deu vários passos atrás neste sentido, passando a perceber com olhos tolerantes a corrupção de petistas e companheiros, como se eles roubássem pensando no nosso bem. E isto nos faz menos nação e mais republiqueta de bananas.
Com a chegada do PT ao poder perdemos a maior parte da imprensa e o Ministério Público como combatentes da corrupção. Agora eles só combatem a corrupção que o PT manda combater.
Burocratas inconsequentes
Do tributarista Raul Haidar, sobre a mais recente maluquice tributária criada pelo estado de São Paulo:
"O Estado não ganha nada transformando-se em inimigo das empresas. Os burocratas estatais, a maioria dos quais nunca administrou coisa algum e só vive nas teorias acadêmicas, em breve perderá seus empregos públicos se a coisa andar assim."
Ao contrário do tributarista, eu não acredito que os burocratas perderão seus empregos. Pelo contrário, quanto mais absurdos propõem, mais fortes ficam. Eu acredito que eles vão permanecer asfixiando a iniciativa privada, até o ponto de, quem sabe, inviabilizá-la.
"O Estado não ganha nada transformando-se em inimigo das empresas. Os burocratas estatais, a maioria dos quais nunca administrou coisa algum e só vive nas teorias acadêmicas, em breve perderá seus empregos públicos se a coisa andar assim."
Ao contrário do tributarista, eu não acredito que os burocratas perderão seus empregos. Pelo contrário, quanto mais absurdos propõem, mais fortes ficam. Eu acredito que eles vão permanecer asfixiando a iniciativa privada, até o ponto de, quem sabe, inviabilizá-la.
O chifrudo
Não sei se o diabo existe, mas, se existir, não tenho dúvida quanto a sua preferência política - é de esquerda.
Do site A Verdade Sufocada
"O grupo reuniu na semana de 01 a 05 de fevereiro, em Santa Cruz do Sul (RS) cerca de 1200 jovens de 17 estados brasileiros - "brigadas". O evento reuniu jovens camponeses, estudantes e moradores das periferias urbanas, representantes de movimentos sociais do Brasil e toda América Latina que trocaram experiências e discutiram durante cinco dias como construir um projeto de revolução socialista .
Nessa oportunidade foi realizada a II Feira e Festa da Agricultura e Agroindústria Camponesa, que contou com a participação do governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro e da prefeita da cidade de Santa Cruz do Sul.
Além desses estavam presentes líderes experientes em Agitação e Propaganda que, como sempre, orientam os jovens para se "rebelarem contra a burguesia."
Na plenária, debateram a organização, formação e execução das lutas do Levante Popular da Juventude. Estavam presentes Isaías, da direção nacional do MST, Frei Sérgio, do MPA, e Helen, do Levante do Paraná, que orientaram a conversa e dividiram com a juventude suas experiências e expectativas. Além destes estavam presentes Lyra, do Levante de São Paulo, Eliane, do MTD, e os companheiros João Pedro Stédle, do MST, e Ricardo Gebrim.
A contribuição dos participantes mais experientes é sempre indispensável para insuflar o jovem em direção do desafio de nacionalizar o Levante. Em todas as plenárias, as falas foram dirigidas para a organização e mobilização como peça fundamental na luta da classe trabalhadora brasileira, levando o jovem ao compromisso e ousadia de cada jovem se empenhar , antes de tudo, em construir o Projeto Popular para a revolução socialista brasileira.
Lema do grupo : Juventude que ousa lutar constrói o Poder Popular!"
Nessa oportunidade foi realizada a II Feira e Festa da Agricultura e Agroindústria Camponesa, que contou com a participação do governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro e da prefeita da cidade de Santa Cruz do Sul.
Além desses estavam presentes líderes experientes em Agitação e Propaganda que, como sempre, orientam os jovens para se "rebelarem contra a burguesia."
Na plenária, debateram a organização, formação e execução das lutas do Levante Popular da Juventude. Estavam presentes Isaías, da direção nacional do MST, Frei Sérgio, do MPA, e Helen, do Levante do Paraná, que orientaram a conversa e dividiram com a juventude suas experiências e expectativas. Além destes estavam presentes Lyra, do Levante de São Paulo, Eliane, do MTD, e os companheiros João Pedro Stédle, do MST, e Ricardo Gebrim.
A contribuição dos participantes mais experientes é sempre indispensável para insuflar o jovem em direção do desafio de nacionalizar o Levante. Em todas as plenárias, as falas foram dirigidas para a organização e mobilização como peça fundamental na luta da classe trabalhadora brasileira, levando o jovem ao compromisso e ousadia de cada jovem se empenhar , antes de tudo, em construir o Projeto Popular para a revolução socialista brasileira.
Lema do grupo : Juventude que ousa lutar constrói o Poder Popular!"
De Clifford May
"Imaginem se Pat Robertson clamasse pela demolição de todas as mesquitas na América. Isso seria destaque em todos os jornais. Estaria nos noticiários de cada canal de televisão. Haveria uma demanda para que os cristãos o denunciassem, e eles o fariam – nos termos mais duros. O Presidente dos Estados Unidos e outros líderes mundiais também se pronunciariam. E com razão.
Então, por que é que quando Abdulaziz ibn Abdullah Al al-Sheikh, o Grão-Mufti do Reino da Arábia Saudita, declara que é “necessário destruir todas as igrejas na Península Arábica”, a grande mídia não vê nisso como digno de ser noticiado? E ninguém, até onde eu saiba, notou que ele disse isso para membros de um grupo terrorista.
Al al-Sheikh não é o equivalente árabe para algum pastor desconhecido da Flórida. Ele é a maior autoridade religiosa da Arábia Saudita, onde não há separação entre mesquita e Estado, e a religião estatal é a ultra-ortodoxa/fundamentalista leitura do Islã conhecida como Wahhabismo. Ele também é membro da principal família religiosa do país.
Em outras palavras, seus pronunciamentos representam a posição oficial da Arábia Saudita
Tudo isso ajuda a compor o quadro da mais importância notícia que a grande mídia insiste em ignorar: a expansão e a intensificação da perseguição de cristãos em países de maioria muçulmana (um assunto sobre o qual já escrevi antes, aqui por exemplo, bem como Ibrahim, mais recentemente, aqui). Igrejas foram alvo de incêndio e/ou bombas no Egito, Iraque, Nigéria, Paquistão, Indonésia e nas Filipinas. As antigas comunidades cristãs de Gaza e da Cisjordânia estão minguando. No Paquistão, Asia Bibi, uma mulher cristã, foi condenada à pena de morte por supostamente “insultar” o Islã. No Irã, Youcef Nadarkhani está no corredor da morte pelo “crime” de escolher o Cristianismo ao invés do Islã.
Por que os jornalistas que cobrem o Departamento de Estado e a Casa Branca não estão questionando oficiais da administração se estão preocupados com o fato de a maior autoridade religiosa da Arábia Saudita ter se encontrado com aliados da Al-Qaeda e lhes ter dito que, sim, igrejas cristãs devem ser destruídas? Por que os jornalistas que cobrem as Nações Unidas decidiram que essas questões não são de interesse da chamada comunidade internacional?"
Então, por que é que quando Abdulaziz ibn Abdullah Al al-Sheikh, o Grão-Mufti do Reino da Arábia Saudita, declara que é “necessário destruir todas as igrejas na Península Arábica”, a grande mídia não vê nisso como digno de ser noticiado? E ninguém, até onde eu saiba, notou que ele disse isso para membros de um grupo terrorista.
Al al-Sheikh não é o equivalente árabe para algum pastor desconhecido da Flórida. Ele é a maior autoridade religiosa da Arábia Saudita, onde não há separação entre mesquita e Estado, e a religião estatal é a ultra-ortodoxa/fundamentalista leitura do Islã conhecida como Wahhabismo. Ele também é membro da principal família religiosa do país.
Em outras palavras, seus pronunciamentos representam a posição oficial da Arábia Saudita
Tudo isso ajuda a compor o quadro da mais importância notícia que a grande mídia insiste em ignorar: a expansão e a intensificação da perseguição de cristãos em países de maioria muçulmana (um assunto sobre o qual já escrevi antes, aqui por exemplo, bem como Ibrahim, mais recentemente, aqui). Igrejas foram alvo de incêndio e/ou bombas no Egito, Iraque, Nigéria, Paquistão, Indonésia e nas Filipinas. As antigas comunidades cristãs de Gaza e da Cisjordânia estão minguando. No Paquistão, Asia Bibi, uma mulher cristã, foi condenada à pena de morte por supostamente “insultar” o Islã. No Irã, Youcef Nadarkhani está no corredor da morte pelo “crime” de escolher o Cristianismo ao invés do Islã.
Por que os jornalistas que cobrem o Departamento de Estado e a Casa Branca não estão questionando oficiais da administração se estão preocupados com o fato de a maior autoridade religiosa da Arábia Saudita ter se encontrado com aliados da Al-Qaeda e lhes ter dito que, sim, igrejas cristãs devem ser destruídas? Por que os jornalistas que cobrem as Nações Unidas decidiram que essas questões não são de interesse da chamada comunidade internacional?"
Do Reinado Azevedo
"Eis aí: esse caso ilustra como poucos a máxima que acompanha as esquerdas desde as suas origens, marca do período chamado “Terror”, na Revolução Francesa. Todas as suas virtudes são virtudes, mas todos os seus crimes também são virtudes. Todos os crimes dos seus adversários são crimes; mas todas as suas virtudes também são crimes. Logo, para eles, não há diferença entre o criminoso e o virtuoso. Um indivíduo será uma coisa ou outra a depender do lado em que esteja. Se com eles, virtuoso; se contra eles, criminoso. Um militante do PSTU deve achar criminoso que um neonazista queira a destruição de Israel. Mas certamente acha uma virtude que o seu partido queira a mesma coisa.
É por isso que as esquerdas mataram tanto. Foi para o nosso bem!"
É por isso que as esquerdas mataram tanto. Foi para o nosso bem!"
segunda-feira, 26 de março de 2012
Terá que se lançar ao mar novamente?
Domingo vi a bela história de um imigrante vietnamita. Em 1978, vivendo sob o comunismo, preferiu arriscar a vida e se lançou ao mar em um pequeno barco de pesca. Ficou à deriva por vários dias, até ser resgatado por um navio da Petrobrás. Chegou ao Brasil no carnaval de 1979, morou na rua, trabalhou, ralou, e hoje possui uma empresa de sandálias e bolsas que fatura R$30 milhões por ano.
Dezenas de milhares de pessoas que tentaram fugir do comunismo pela via marítima não tiveram a mesma sorte, e acabaram morrendo afogadas. Outras tentaram fugir do comunismo pulando o muro e morreram metralhadas. Mas entre viver no comunismo e a morte, essas pessoas preferiram colocar suas vidas em risco.
O capitalismo nunca provocou fenômeno semelhante, não há registro de fugas do capitalismo para o comunismo. E mesmo que algum louco quisesse deixar o capitalismo para migrar para o comunismo, não seria morto por isso. Mas, até comunistas convictos, como Chico Buarque, Oscar Nyemeier e Luis Fernando Veríssimo, preferem cultivar sua ideologia à distância de onde ela é colocada em prática. Mesmo assim, com todo esse histórico, os “bacanas”, os “humanistas”, os “progressistas” e os queridinhos da mídia são os comunas.
A sorte deste vietnamita foi que ele fugiu em 1978, pois a partir de 2003 se algum navio da Petrobrás o encontrasse no mar ele seria imediatamente devolvido ao país comunista de origem. Só seria resgatado se fosse um terrorista comunista assassino fugindo das leis do seu país...
A má notícia para este vietnamita é que pelo andar da carruagem ele poderá ter que fugir de novo, num futuro não muito distante...
Dezenas de milhares de pessoas que tentaram fugir do comunismo pela via marítima não tiveram a mesma sorte, e acabaram morrendo afogadas. Outras tentaram fugir do comunismo pulando o muro e morreram metralhadas. Mas entre viver no comunismo e a morte, essas pessoas preferiram colocar suas vidas em risco.
O capitalismo nunca provocou fenômeno semelhante, não há registro de fugas do capitalismo para o comunismo. E mesmo que algum louco quisesse deixar o capitalismo para migrar para o comunismo, não seria morto por isso. Mas, até comunistas convictos, como Chico Buarque, Oscar Nyemeier e Luis Fernando Veríssimo, preferem cultivar sua ideologia à distância de onde ela é colocada em prática. Mesmo assim, com todo esse histórico, os “bacanas”, os “humanistas”, os “progressistas” e os queridinhos da mídia são os comunas.
A sorte deste vietnamita foi que ele fugiu em 1978, pois a partir de 2003 se algum navio da Petrobrás o encontrasse no mar ele seria imediatamente devolvido ao país comunista de origem. Só seria resgatado se fosse um terrorista comunista assassino fugindo das leis do seu país...
A má notícia para este vietnamita é que pelo andar da carruagem ele poderá ter que fugir de novo, num futuro não muito distante...
Falsa como uma nota de R$3,00
Goste-se ou não de Dilma ou do PT, uma coisa todos sabem - nossa presidente é incapaz de estruturar uma frase ou um raciocínio lógico.
Mas não foi esta a Dilma que a última Veja nos apresentou. Lá vimos as palavras de uma estadista, colocadas em frases coerentes e raciocínios lógicos.
Conclusão óbvia - Dilma não falou o que está na entrevista. As respostas apresentadas como sendo de Dilma são tão falsas como uma nota de R$3,00. Nem Paulo Henrique Amorim conseguiria tal feito.
E, frise-se, Veja fez isto em um momento em que Dilma estava desesperadamente precisando de algum apoio. Pode ser coincidência, claro, mas há muito tempo não acredito mais em concidência.
Ao apresentar uma Dilma que não é a real, e estampar quatro mentiras em sua capa, Veja se equiparou ao que de pior existe no JEG.
Mas não foi esta a Dilma que a última Veja nos apresentou. Lá vimos as palavras de uma estadista, colocadas em frases coerentes e raciocínios lógicos.
Conclusão óbvia - Dilma não falou o que está na entrevista. As respostas apresentadas como sendo de Dilma são tão falsas como uma nota de R$3,00. Nem Paulo Henrique Amorim conseguiria tal feito.
E, frise-se, Veja fez isto em um momento em que Dilma estava desesperadamente precisando de algum apoio. Pode ser coincidência, claro, mas há muito tempo não acredito mais em concidência.
Ao apresentar uma Dilma que não é a real, e estampar quatro mentiras em sua capa, Veja se equiparou ao que de pior existe no JEG.
domingo, 25 de março de 2012
O que é isso companheira Veja?
Quando me entregaram a Veja de hoje achei que haviam cometido um engano e me enviado a Carta Capital. Mas olhei novamente e confirmei que era mesmo a Veja.
Daqui 200 anos, se ainda existir civilização, Chico Anysio vai ser lembrado. Daqui 20 anos ninguém vai lembrar quem foi Dilma Roussef. Mas na semana da morte de Chico Anysio a Veja preferiu dar a capa para Dilma.
Veja socorre Dilma numa hora conveniente, quando começa a ficar difícil esconder o seu despreparo para o cargo, quando começa a ser abandonada até pelos aliados.
Além da foto, quatro afirmações de Dilma ilustram a capa da revista. Quatro mentiras. Até a tinta com que a revista é impressa sabe que são mentiras. Mas Veja as colocou na capa, emprestando a credibilidade do seu nome para as mentiras presidenciais.
O que é isso companheira Veja?
Daqui 200 anos, se ainda existir civilização, Chico Anysio vai ser lembrado. Daqui 20 anos ninguém vai lembrar quem foi Dilma Roussef. Mas na semana da morte de Chico Anysio a Veja preferiu dar a capa para Dilma.
Veja socorre Dilma numa hora conveniente, quando começa a ficar difícil esconder o seu despreparo para o cargo, quando começa a ser abandonada até pelos aliados.
Além da foto, quatro afirmações de Dilma ilustram a capa da revista. Quatro mentiras. Até a tinta com que a revista é impressa sabe que são mentiras. Mas Veja as colocou na capa, emprestando a credibilidade do seu nome para as mentiras presidenciais.
O que é isso companheira Veja?
sábado, 24 de março de 2012
Intelectuais
“Em uma das primeiras declarações da doutrina Realista Socialista, Gorki convocou uma literatura heroica que se equiparasse às “grandes realizações” dos Planos Quinquenais, e Stalin, que comparou os escritores soviéticos a “engenheiros da alma humana”, sugeriu um passeio pelo canal para inspirá-los. Tudo foi organizado pela OGPU. “No instante em que nos tornamos convidados dos chekistas, o comunismo completo começou para nós”, comentou posteriormente, com ironia, o escritor Aleksandr Avdeyenko. “Davam-nos comida e bebida à vontade. Não pagamos por nada. Salsichas defumadas, queijos, caviar, frutas, chocolate, vinhos e conhaque – tudo em fartura. E estávamos em um ano de muita fome”.”
Pág. 239 de Sussurros, de Orlando Figes.
Se substituir "plano quinquenal" por "PAC" e os gêneros por verbas e patrocínios estatais dá para aplicar o texto acima ao Brasil contemporâneo, não?
Pág. 239 de Sussurros, de Orlando Figes.
Se substituir "plano quinquenal" por "PAC" e os gêneros por verbas e patrocínios estatais dá para aplicar o texto acima ao Brasil contemporâneo, não?
sexta-feira, 23 de março de 2012
Chico Anysio
Morreu Chico Anysio, gênio do humor.
Chico era humorista de outros tempos, quando a inteligência ainda existia, dos dois lados da tela. Representa uma TV de que não existe mais, de um tempo em que ainda era possível assistir sem se irritar.
Chico Anysio era como um parente, desde que eu me conheço por gente eu já o assistia, e havia a impressão de que ele havia sempre estado ali, e de que ali permaneceria para sempre. Mas ...
"Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era prá sempre
Sem saber
Que o prá sempre
Sempre acaba."
Sentirei falta.
Como estou seguindo as ordens da soberana, de liberar os meus instintos de animal capitalista, não tenho tempo nem para lamentar adequadamente a morte do Chico.
Chico era humorista de outros tempos, quando a inteligência ainda existia, dos dois lados da tela. Representa uma TV de que não existe mais, de um tempo em que ainda era possível assistir sem se irritar.
Chico Anysio era como um parente, desde que eu me conheço por gente eu já o assistia, e havia a impressão de que ele havia sempre estado ali, e de que ali permaneceria para sempre. Mas ...
"Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era prá sempre
Sem saber
Que o prá sempre
Sempre acaba."
Sentirei falta.
Como estou seguindo as ordens da soberana, de liberar os meus instintos de animal capitalista, não tenho tempo nem para lamentar adequadamente a morte do Chico.
Doentio
Dia desses o Reinaldo Azevedo listou algumas das conquistas da civilização ocidental nos últimos 250 anos. Algumas “coisinhas” como liberdade individual, voto universal, igualdade entre homens e mulheres, liberdade religiosa, etc., enfim, toda a estrutura que sustenta nossas sociedades e que nos permite desfrutar um nível de conforto e segurança sem paralelos na história da humanidade.
No entanto, existem (muitas) pessoas que dedicam sua vida, seu trabalho, sua energia, seu pensamento, a destruir este modelo de sociedade. O pior tipo de destruição é aquele que ocorre de dento para fora, pois é mais difícil se defender.
E a própria sociedade ocidental está coalhada de gente trabalhando para destruí-la.
Quais são as alternativas que o mundo oferece no momento? Ditadura comunista (mesmo que com economia capitalista) e ditadura islâmica. Posso falar por mim – não troco o modelo ocidental por nenhum desses dois. E você, leitor?
Essa multidão de cidadãos ocidentais que lutam para destruir nosso modelo de sociedade são como um câncer, que vai crescendo nas nossas entranhas até se transformar em metástase.
Incrivelmente, todos aqueles que trabalham pela destruição do modo ocidental de vida são percebidos como gente bacana, gente “do bem”, gente bem pensante, modernos, “progressistas”, são queridinhos da mídia, dominam a academia, o jornalismo, e a cada eleição recebem milhões de votos de pessoas que não gostariam de viver nem sob uma ditadura comunista, nem sob uma ditadura islâmica.
É como se ao descobrirmos um câncer dentro de nós começássemos a tratá-lo como algo bacana, começássemos a estimular o seu crescimento e a hostilizar os médicos.
Não é doentio?
No entanto, existem (muitas) pessoas que dedicam sua vida, seu trabalho, sua energia, seu pensamento, a destruir este modelo de sociedade. O pior tipo de destruição é aquele que ocorre de dento para fora, pois é mais difícil se defender.
E a própria sociedade ocidental está coalhada de gente trabalhando para destruí-la.
Quais são as alternativas que o mundo oferece no momento? Ditadura comunista (mesmo que com economia capitalista) e ditadura islâmica. Posso falar por mim – não troco o modelo ocidental por nenhum desses dois. E você, leitor?
Essa multidão de cidadãos ocidentais que lutam para destruir nosso modelo de sociedade são como um câncer, que vai crescendo nas nossas entranhas até se transformar em metástase.
Incrivelmente, todos aqueles que trabalham pela destruição do modo ocidental de vida são percebidos como gente bacana, gente “do bem”, gente bem pensante, modernos, “progressistas”, são queridinhos da mídia, dominam a academia, o jornalismo, e a cada eleição recebem milhões de votos de pessoas que não gostariam de viver nem sob uma ditadura comunista, nem sob uma ditadura islâmica.
É como se ao descobrirmos um câncer dentro de nós começássemos a tratá-lo como algo bacana, começássemos a estimular o seu crescimento e a hostilizar os médicos.
Não é doentio?
quinta-feira, 22 de março de 2012
Animal...
Hoje segui a determinação que a soberana deu aos empresários - dar vazão ao instinto animal capitalista.
Dediquei o dia todo a ganhar dinheiro, de forma animalesca, e não sobrou tempo para o blog.
Dediquei o dia todo a ganhar dinheiro, de forma animalesca, e não sobrou tempo para o blog.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Imprensa...
Um soldado americano, lotado no Afeganistão, submetido a um nível de stress que nenhum de nós, que vivemos nas nossas poltronas almofadadas, sai disparando e mata vários civis. Sim, a atitude é injustificável, de qualquer forma. Como reage a imprensa o ocidental? "Horror! Horror", "Investigação até as últimas consequências" (investigar o quê se crime e culpado já estão claros?). "Punição máxima!", "Tem que ser feito um exemplo", "Parlamento Afegão afirma que não suporta mais os americanos", e assim por diante.
Um terrorista Islâmico, vivendo na companheira França, sai disparando numa escola e mata crianças judaicas (e um professor). Reação da imprensa ocidental: "Temos que resolver a situação da Pelestina"; "Os palestinos vivem expostos à violência Israelense", e assim por diante.
Uma tranquilidade eu tenho - do meu bolso não sai dinheiro para sustentar essa canalha travestida de jornalistas. Compro apenas a revista Veja.
Um terrorista Islâmico, vivendo na companheira França, sai disparando numa escola e mata crianças judaicas (e um professor). Reação da imprensa ocidental: "Temos que resolver a situação da Pelestina"; "Os palestinos vivem expostos à violência Israelense", e assim por diante.
Uma tranquilidade eu tenho - do meu bolso não sai dinheiro para sustentar essa canalha travestida de jornalistas. Compro apenas a revista Veja.
Do Reinaldo Azevedo
"Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque nos negamos a ver que são apenas o braço armado de um movimento organizado que não reconhece o direito do “outro” à existência; que não suporta a convivência com a diversidade; que tem a ambição de impor os seus valores particulares como regra universal, embora eles neguem, em essência, algumas das nossas melhores conquistas nos últimos 250 anos:
- as liberdades individuais:
- a liberdade religiosa;
- a liberdade de expressão;
- a igualdade de direitos entre homens e mulheres;
- a separação entre religião e estado.
Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque eles acabaram convencendo muitos de nós — por meio de ameaças e da violência — que temos a obrigação moral de criticar os fundamentos da nossa própria civilização, tanto quanto devemos manter intocados e intocáveis os deles.
Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque conseguiram fazer triunfar a ideia de que, em nome de nossas convicções, devemos aceitar seus valores particulares, embora eles, em nome das deles, decidam nos matar porque não suportam os nossos valores."
- as liberdades individuais:
- a liberdade religiosa;
- a liberdade de expressão;
- a igualdade de direitos entre homens e mulheres;
- a separação entre religião e estado.
Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque eles acabaram convencendo muitos de nós — por meio de ameaças e da violência — que temos a obrigação moral de criticar os fundamentos da nossa própria civilização, tanto quanto devemos manter intocados e intocáveis os deles.
Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque conseguiram fazer triunfar a ideia de que, em nome de nossas convicções, devemos aceitar seus valores particulares, embora eles, em nome das deles, decidam nos matar porque não suportam os nossos valores."
Esquerdismo
Estudando a história do comunismo soviético percebemos que havia alguns (muitos) loucos que realmente acreditavam no comunismo, que lutaram pela implantação do regime, e que pretendiam viver espartanamente, como bons cumunistas.
Eram considerados perigosos até pela própria cúpula do regime, e todos acabaram no paredão. Enquanto eram levados ao paredão geralmente gritavam "Viva o comunismo! Viva Stalin!". Ah. esses loucos...
Permaneceram vivos apenas aqueles que perceberam que o comunismo era uma grande falácia, mas que era um extraordinário instrumento de dominação do povo, capaz de colocar toda a nação para trabalhar de forma escrava para o deleite da elite do regime e dos seus escolhidos.
O PT ainda não implantou o comunismo no Brasil, mas já conseguiu colocar o povo de joelhos, trabalhando para sustentar a boa vida da companheirada e dos seus escolhidos.
Pelo menos os anos de governo petista devem ter sido suficientes para exterminar, sem paredão, aqueles que acreditavam na "causa". Sobraram só os pragmáticos, aqueles que perceberam que o discurso esquerdista é uma estupenda ferramenta de dominação, capaz de manter povos inteiros de joelhos. Para o seu usufruto...
Eram considerados perigosos até pela própria cúpula do regime, e todos acabaram no paredão. Enquanto eram levados ao paredão geralmente gritavam "Viva o comunismo! Viva Stalin!". Ah. esses loucos...
Permaneceram vivos apenas aqueles que perceberam que o comunismo era uma grande falácia, mas que era um extraordinário instrumento de dominação do povo, capaz de colocar toda a nação para trabalhar de forma escrava para o deleite da elite do regime e dos seus escolhidos.
O PT ainda não implantou o comunismo no Brasil, mas já conseguiu colocar o povo de joelhos, trabalhando para sustentar a boa vida da companheirada e dos seus escolhidos.
Pelo menos os anos de governo petista devem ter sido suficientes para exterminar, sem paredão, aqueles que acreditavam na "causa". Sobraram só os pragmáticos, aqueles que perceberam que o discurso esquerdista é uma estupenda ferramenta de dominação, capaz de manter povos inteiros de joelhos. Para o seu usufruto...
terça-feira, 20 de março de 2012
Do Augusto Nunes
"Em junho de 1992, quando se soube que um Fiat Elba a serviço da Casa da Dinda fora comprado com um cheque assinado por Paulo Cesar Farias, Fernando Collor começou a deixar de ser presidente. Era dinheiro da quadrilha gerenciada pelo notório PC, tesoureiro das campanhas do chefe de governo. Neste março, soube-se que o senador Fernando Collor poderia ter comprado 11 Fiat Elba-92 com os R$ 69.694,73 que torrou em janeiro e fevereiro.
O dinheiro foi desviado da “verba indenizatória” distribuída mensalmente pelo Senado, sempre sob o patrocínio involuntário dos pagadores de impostos. Para justificar a gastança, Collor apresentou notas fiscais emitidas por um posto de gasolina e um restaurante cuja especialidade é marmita. Os dois estabelecimentos comerciais funcionam em Brasília. Liberado pelo recesso parlamentar, o senador passou os dois meses gastando em outras freguesias.
Passados 20 anos, Fernando Collor continua o mesmo. Diferente ficou o Brasil. No inverno de 1992, o PT reagiu histericamente à deliquência protagonizada pelo inimigo. No verão de 2012, a seita lulopetista estendeu ao parceiro da bancada do cangaço ─ à vontade na Casa do Espanto desde o discurso de estreia, como registra o post na seção Vale Reprise ─ a rede de proteção que cobre todos os prontuários companheiros. O senador por Alagoas é um dos recentes amigos de infância do chefe. E virou conselheiro da presidente. Os três se merecem."
O dinheiro foi desviado da “verba indenizatória” distribuída mensalmente pelo Senado, sempre sob o patrocínio involuntário dos pagadores de impostos. Para justificar a gastança, Collor apresentou notas fiscais emitidas por um posto de gasolina e um restaurante cuja especialidade é marmita. Os dois estabelecimentos comerciais funcionam em Brasília. Liberado pelo recesso parlamentar, o senador passou os dois meses gastando em outras freguesias.
Passados 20 anos, Fernando Collor continua o mesmo. Diferente ficou o Brasil. No inverno de 1992, o PT reagiu histericamente à deliquência protagonizada pelo inimigo. No verão de 2012, a seita lulopetista estendeu ao parceiro da bancada do cangaço ─ à vontade na Casa do Espanto desde o discurso de estreia, como registra o post na seção Vale Reprise ─ a rede de proteção que cobre todos os prontuários companheiros. O senador por Alagoas é um dos recentes amigos de infância do chefe. E virou conselheiro da presidente. Os três se merecem."
Do Reinaldo Azevedo
"Reitero: não o estou acusando de coisa nenhuma! Não conheço as circunstâncias do caso. Estou tratando e da forma como a imprensa, contaminada pelo politicamente correto, lida com o assunto. Como detesto ambiguidade, esclareço: quando me refiro ao “politicamente correto”, não estou fazendo referência ao fato de MV Bill ser negro. Poderia ser um “progressista” de qualquer cor. Se, amanhã, Chico Buarque aparecer tomando um pirulito de criança, é claro que a criança estará errada. Já se um não-progressista for flagrado, sei lá, perseguindo um bandido, trata-se de luta de classes…
Esse noticiário todo cheio de dedos envolvendo MV Bill é a evidência de que existe uma nova aristocracia no país: a dos “Cidadãos Preocupados com a Justiça Social”. Se a pessoa em questão tiver alcançado essa condição, pode tachar os desafetos de “negro de alma branca”, que isso não será racismo; pode tratar a mulher como um peso morto, que só inferniza a vida dos homens, que isso não será machismo, e pode, eventualmente, espancar a irmã, que isso não será violência. Falo em tese, reitero. Se Bill fez mesmo isso, não sei. Este texto é sobre jornalismo, não sobre espancamento."
Esse noticiário todo cheio de dedos envolvendo MV Bill é a evidência de que existe uma nova aristocracia no país: a dos “Cidadãos Preocupados com a Justiça Social”. Se a pessoa em questão tiver alcançado essa condição, pode tachar os desafetos de “negro de alma branca”, que isso não será racismo; pode tratar a mulher como um peso morto, que só inferniza a vida dos homens, que isso não será machismo, e pode, eventualmente, espancar a irmã, que isso não será violência. Falo em tese, reitero. Se Bill fez mesmo isso, não sei. Este texto é sobre jornalismo, não sobre espancamento."
segunda-feira, 19 de março de 2012
Ignorância
Outro dia eu estava reunido com um europeu, e ele creditava o forte calor do nosso verão ao aquecimento global. Aí observei: fazia 26 anos que não nevava em Roma...
Ele rebateu, eu rebati, até que ele sacou seu argumento definitivo: "não existe um só cientista sério no mundo que não acredite no aquecimento global". Ao que eu respondi: "então me cite o nome de um (um só) cientista sério que acredite no aquecimento global".
Ele não soube citar nenhum. Nenhum nome de cientista, mesmo que não fosse um dos sérios.
Sua convicção vinha do que lê na imprensa, sem saber absolutamente nada sobre o tema, como a maioria das pessoas. Mas não consegui convencê-lo. Felizmente alguém chegou e interrompeu o assunto...
Ele rebateu, eu rebati, até que ele sacou seu argumento definitivo: "não existe um só cientista sério no mundo que não acredite no aquecimento global". Ao que eu respondi: "então me cite o nome de um (um só) cientista sério que acredite no aquecimento global".
Ele não soube citar nenhum. Nenhum nome de cientista, mesmo que não fosse um dos sérios.
Sua convicção vinha do que lê na imprensa, sem saber absolutamente nada sobre o tema, como a maioria das pessoas. Mas não consegui convencê-lo. Felizmente alguém chegou e interrompeu o assunto...
Comida ou floresta
Na infância, lá pelos anos 1970, assisti a um filme que se passava logo depois do ano 2000. O grande mistério do filme era descobrir do que era feito o alimento que era fornecido ao povo. Por fim, descobrem – era feito de cadáveres humanos. Sim, o planeta não produzia mais alimentos suficientes para alimentar uma população gigantesca, e era necessário comer gente. Não lembro muito bem da cena final do filme mas, se não me engano, era o personagem principal dizendo “não podemos deixar isto acontecer”.
Na década de 1970 eu estava entre aqueles que acreditavam que no ano 2000 nossos carros seriam substituídos por naves espaciais e passaríamos férias na lua. A imprensa (sempre ela) nos estimulava a pensar assim. Então, com tanta tecnologia, não acreditei que no futuro teríamos que comer gente. Mas, mesmo não acreditando, o filme me marcou a lembrança.
Eis que já passamos há tempos do ano 2000, o mundo ainda não acabou, as férias na lua ficaram só nas previsões da revista Manchete, mas também não precisamos chegar ao ponto de colocar carne humana no cardápio. Ainda.
Digo ainda porque a depender da pressão dos ambientalistas (liderados no Brasil por Marina Silva) áreas de produção de alimentos serão progressivamente transformadas em florestas, em áreas de preservação.
Se perguntar a qualquer brasileiro, ou a qualquer cidadão do mundo, se apoia medidas que coloquem em risco a sua segurança alimentar (vai ter que explicar o que é segurança alimentar...) a resposta unânime será “Não!”.
Se, no entanto, perguntar ao mesmo cidadão se é a favor da ampliação das áreas de florestas e de preservação, mais da metade (muito mais) responderá “Sim!”.
Não é lindo? A democracia é realmente um regime fantástico, pois o povo sabe das coisas. Não consigo pensar nisto sem vir à mente a musiquinha da propaganda da Dilma: “o Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brasileiro”.
Considerando que a área territorial do planeta não aumenta, e a população só cresce, ou a produção de alimentos avança sobre a floresta ou a floresta avança sobre a produção de alimentos. Não tem mágica, não tem milagre. Agora, vai tentar explicar esta lógica para o cidadão cheio de certezas que respondeu as questões acima...
Na década de 1970 eu estava entre aqueles que acreditavam que no ano 2000 nossos carros seriam substituídos por naves espaciais e passaríamos férias na lua. A imprensa (sempre ela) nos estimulava a pensar assim. Então, com tanta tecnologia, não acreditei que no futuro teríamos que comer gente. Mas, mesmo não acreditando, o filme me marcou a lembrança.
Eis que já passamos há tempos do ano 2000, o mundo ainda não acabou, as férias na lua ficaram só nas previsões da revista Manchete, mas também não precisamos chegar ao ponto de colocar carne humana no cardápio. Ainda.
Digo ainda porque a depender da pressão dos ambientalistas (liderados no Brasil por Marina Silva) áreas de produção de alimentos serão progressivamente transformadas em florestas, em áreas de preservação.
Se perguntar a qualquer brasileiro, ou a qualquer cidadão do mundo, se apoia medidas que coloquem em risco a sua segurança alimentar (vai ter que explicar o que é segurança alimentar...) a resposta unânime será “Não!”.
Se, no entanto, perguntar ao mesmo cidadão se é a favor da ampliação das áreas de florestas e de preservação, mais da metade (muito mais) responderá “Sim!”.
Não é lindo? A democracia é realmente um regime fantástico, pois o povo sabe das coisas. Não consigo pensar nisto sem vir à mente a musiquinha da propaganda da Dilma: “o Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brasileiro”.
Considerando que a área territorial do planeta não aumenta, e a população só cresce, ou a produção de alimentos avança sobre a floresta ou a floresta avança sobre a produção de alimentos. Não tem mágica, não tem milagre. Agora, vai tentar explicar esta lógica para o cidadão cheio de certezas que respondeu as questões acima...
domingo, 18 de março de 2012
A democracia é uma anomalia na história do Brasil
O pouquíssimo que estudei sobre ciência política na faculdade me esinou que para um regime ser considerado democrático são necessários: a) voto livre, b) população informada e preparada para o exercício democrático, c)imprensa forte e independente.
Assim, a rigor, nunca existiu democracia no Brasil. Eu diria que nem nos EUA ela continua existindo, pois desde 2008 a mídia é Obama e não abre, e a população é composta por uma multidão de gente ignorante e desinformada.
Se no Brasil não temos democracia, o que temos? Temos eleições e momentos da história que se aproximam um pouco da democracia.
O período de maior estabilidade eleitoral ocorre desde a monarquia até a revolução de 1930. Neste período de muitas décadas ocorreu apenas um golpe com sucesso - a proclamação da república. Mas muito poucos tinham acesso a participar do processo eleitoral naquele período.
A revolução de 1930 coincide com o período em que a população passa a migrar do campo para a cidade, surge a massa de trabalhadores urbanos. Um exército de gente sempre pronta para cair no conto dos populistas de esquerda.
Com o derrubada de Getúlio em 1946 tentou-se um período de alguma coisa que se parecesse com democracia. Mas a malta despreparada para o exercício democrático levou o regime ao colapso em apenas 18 anos.
Nova tentativa foi feita a partir de 1989. Mas desta vez a coisa similar a uma democracia durou menos ainda - apenas 13 anos entre a tentativa e o colapso, pois em 2003 o regime foi substituído por uma coisa nova - a cleptocracia.
A cleptocracia é um regime que se sustenta na repartição do butim. Todos os participantes levam o seu pedaço: os companheiros ficam com a maior parte, mas sobra para os aliados, para a imprensa, para os artistas, para os grandes empresários, e até para uma parcela da população que recebe sua parte do butim sob o nome de bolsa-esmola, e tem a função de assegurar um contingente de votos para a manutenção desta estrutura no poder.
Evidentemente a cleptocracia só se instala porque conta com a imensa, oceânica, profunda e completa ignorância dos saqueados, ou seja, da maioria da população que segue trabalhando para sustentar o esquema. Os imbecis que dão o seu sangue e suor para produzir a riqueza que será saqueada e repartida entre a companheirada e companhia.
Já escrevi alguns textos afirmando que a vida útil da cleptocracia é limitada. Por mais que os imbecis trabalhem de sol a sol, a geração de recursos não é infinita, ao passo que a voracidade dos integrantes do esquema por dinheiro público é infinita. Assim, a cleptocracia possui os dias contados, só não sabemos afirmar quando será o seu fim.
Atestando o que eu escrevi, vemos agora um período de intensas manifestações de insatisfação entre os integrantes da quadrilha. Pode ser o sinal de que a grana está ficando curta para agradar tanta gente, que sempre quer mais.
E o que virá depois da cleptocracia? Vejo duas possibilidades, dependendo do momento em que ocorrer o rompimento entre os integrantes da quadrilha.
Se o fim da cleptocracia for próximo, é possível que possamos voltar a viver por mais algum tempo um período como foi aquele compreendido entre 1990 e 2002, com uma aparência de liberdade democrática. Já sabemos como será se isto vier a ocorrer - a impren$a vai bater dia e noite no governo e a malta, com o título de eleitor na mão, providenciará o retorno dos companheiros ao poder, iniciando um novo ciclo cleptocrático.
Se o fim da cleptocracia tardar, o poder companheiro estará tão consolidado que os demais quadrilheiros terão se tornado desnecessários. Assim, ao invés de retornarmos por um período a viver um arremedo de democracia, iremos diretamente para a próxima fase - a ditadura companheira.
Assim, a rigor, nunca existiu democracia no Brasil. Eu diria que nem nos EUA ela continua existindo, pois desde 2008 a mídia é Obama e não abre, e a população é composta por uma multidão de gente ignorante e desinformada.
Se no Brasil não temos democracia, o que temos? Temos eleições e momentos da história que se aproximam um pouco da democracia.
O período de maior estabilidade eleitoral ocorre desde a monarquia até a revolução de 1930. Neste período de muitas décadas ocorreu apenas um golpe com sucesso - a proclamação da república. Mas muito poucos tinham acesso a participar do processo eleitoral naquele período.
A revolução de 1930 coincide com o período em que a população passa a migrar do campo para a cidade, surge a massa de trabalhadores urbanos. Um exército de gente sempre pronta para cair no conto dos populistas de esquerda.
Com o derrubada de Getúlio em 1946 tentou-se um período de alguma coisa que se parecesse com democracia. Mas a malta despreparada para o exercício democrático levou o regime ao colapso em apenas 18 anos.
Nova tentativa foi feita a partir de 1989. Mas desta vez a coisa similar a uma democracia durou menos ainda - apenas 13 anos entre a tentativa e o colapso, pois em 2003 o regime foi substituído por uma coisa nova - a cleptocracia.
A cleptocracia é um regime que se sustenta na repartição do butim. Todos os participantes levam o seu pedaço: os companheiros ficam com a maior parte, mas sobra para os aliados, para a imprensa, para os artistas, para os grandes empresários, e até para uma parcela da população que recebe sua parte do butim sob o nome de bolsa-esmola, e tem a função de assegurar um contingente de votos para a manutenção desta estrutura no poder.
Evidentemente a cleptocracia só se instala porque conta com a imensa, oceânica, profunda e completa ignorância dos saqueados, ou seja, da maioria da população que segue trabalhando para sustentar o esquema. Os imbecis que dão o seu sangue e suor para produzir a riqueza que será saqueada e repartida entre a companheirada e companhia.
Já escrevi alguns textos afirmando que a vida útil da cleptocracia é limitada. Por mais que os imbecis trabalhem de sol a sol, a geração de recursos não é infinita, ao passo que a voracidade dos integrantes do esquema por dinheiro público é infinita. Assim, a cleptocracia possui os dias contados, só não sabemos afirmar quando será o seu fim.
Atestando o que eu escrevi, vemos agora um período de intensas manifestações de insatisfação entre os integrantes da quadrilha. Pode ser o sinal de que a grana está ficando curta para agradar tanta gente, que sempre quer mais.
E o que virá depois da cleptocracia? Vejo duas possibilidades, dependendo do momento em que ocorrer o rompimento entre os integrantes da quadrilha.
Se o fim da cleptocracia for próximo, é possível que possamos voltar a viver por mais algum tempo um período como foi aquele compreendido entre 1990 e 2002, com uma aparência de liberdade democrática. Já sabemos como será se isto vier a ocorrer - a impren$a vai bater dia e noite no governo e a malta, com o título de eleitor na mão, providenciará o retorno dos companheiros ao poder, iniciando um novo ciclo cleptocrático.
Se o fim da cleptocracia tardar, o poder companheiro estará tão consolidado que os demais quadrilheiros terão se tornado desnecessários. Assim, ao invés de retornarmos por um período a viver um arremedo de democracia, iremos diretamente para a próxima fase - a ditadura companheira.
Do Olavo de Carvalho
"A experiência me ensinou que, quando a maioria bem-pensante aposta que dois mais dois são cinco, é mais prudente nadar contra a maré e ser apontado nas ruas como louco. A opinião respeitável pode ser muito respeitável, mas a matemática é mais. Afinal, essa gente toda apostou que o Foro de São Paulo não existia, que o PT não tinha nada a ver com as Farc nem estas com o tráfico de drogas, que a ascensão do petismo acabaria com a era da corrupção na política e que a China se tornaria democrática tão logo adotasse a economia de mercado.
Em todos esses casos me chamaram de louco porque eu dizia que não. E em todas essas ocasiões preferi antes ganhar a aposta sozinho do que perdê-la mal acompanhado.
Que Obama seja o "Presidente da Manchúria", que por trás da súbita e misteriosa ascensão de um ilustre desconhecido ao comando da nação americana haja um vasto esquema de ocultação e manipulação, a maior fraude política de todos os tempos, é coisa que, no meu modestíssimo e louquíssimo entender, já nem se discute. Quem quer que ainda tenha dúvidas a respeito sofre de Síndrome do Piu-Piu em estado terminal.
Induzir toda uma população a apostar contra si mesma, a ajoelhar-se ante o altar de um ídolo postiço com identidade falsa, é sem dúvida a vitória mais admirável que alguém já obteve no campo da guerra psicológica. Nesse sentido, a própria revelação da verdade contribuirá para a derrocada dos EUA, criando uma crise constitucional e social num momento em que o país, em estado de estupor, estará atolado num desastre econômico sem precedentes e metido ou em vias de meter-se em mais uma guerra.
É impossível que essas linhas de consequência não tenham, desde o início, entrado nos cálculos dos planejadores. Quem são eles possivelmente, é o que tentarei sondar num artigo vindouro. P. S. – Mal havia eu acabado de escrever essas palavras, quando chegou pelo http://www.wnd.com/2012/03/pravda-asks-what-happened-to-american-media/ a notícia de que o jornal oficial russo, Pravda, estava denunciando alto e bom som a conspiração geral da mídia americana para ocultar a fraude documental de Obama. Pode parecer uma ironia que as funções tradicionais respectivas do jornalismo americano e russo tenham se invertido, mas também aí, se me permitem, não há nenhuma coincidência.
A mega-operação simplesmente passou à segunda fase: do ludíbrio geral está saltando para a revelação brutal de uma obviedade tanto mais desmoralizante quanto mais longamente, obstinadamente rejeitada. Os americanos, uma vez demonstrado ante a Schadenfreude da humanidade inteira o quanto é fácil ludibriá-los, fazê-los de palhaços e jogá-los contra si próprios, precisarão de muita ajuda divina para, depois de tamanha humilhação, poder conservar ainda algum espírito patriótico."
Em todos esses casos me chamaram de louco porque eu dizia que não. E em todas essas ocasiões preferi antes ganhar a aposta sozinho do que perdê-la mal acompanhado.
Que Obama seja o "Presidente da Manchúria", que por trás da súbita e misteriosa ascensão de um ilustre desconhecido ao comando da nação americana haja um vasto esquema de ocultação e manipulação, a maior fraude política de todos os tempos, é coisa que, no meu modestíssimo e louquíssimo entender, já nem se discute. Quem quer que ainda tenha dúvidas a respeito sofre de Síndrome do Piu-Piu em estado terminal.
Induzir toda uma população a apostar contra si mesma, a ajoelhar-se ante o altar de um ídolo postiço com identidade falsa, é sem dúvida a vitória mais admirável que alguém já obteve no campo da guerra psicológica. Nesse sentido, a própria revelação da verdade contribuirá para a derrocada dos EUA, criando uma crise constitucional e social num momento em que o país, em estado de estupor, estará atolado num desastre econômico sem precedentes e metido ou em vias de meter-se em mais uma guerra.
É impossível que essas linhas de consequência não tenham, desde o início, entrado nos cálculos dos planejadores. Quem são eles possivelmente, é o que tentarei sondar num artigo vindouro. P. S. – Mal havia eu acabado de escrever essas palavras, quando chegou pelo http://www.wnd.com/2012/03/pravda-asks-what-happened-to-american-media/ a notícia de que o jornal oficial russo, Pravda, estava denunciando alto e bom som a conspiração geral da mídia americana para ocultar a fraude documental de Obama. Pode parecer uma ironia que as funções tradicionais respectivas do jornalismo americano e russo tenham se invertido, mas também aí, se me permitem, não há nenhuma coincidência.
A mega-operação simplesmente passou à segunda fase: do ludíbrio geral está saltando para a revelação brutal de uma obviedade tanto mais desmoralizante quanto mais longamente, obstinadamente rejeitada. Os americanos, uma vez demonstrado ante a Schadenfreude da humanidade inteira o quanto é fácil ludibriá-los, fazê-los de palhaços e jogá-los contra si próprios, precisarão de muita ajuda divina para, depois de tamanha humilhação, poder conservar ainda algum espírito patriótico."
Obrigado China
Os leitores sabem a opinião do blogueiro - os Chineses estão em processo de dominação econômica mundial, dominação territorial da África, e estão comprando tudo o que está à venda aqui no Brasil. Como investem muito em educação, na mesma velocidade em que nós, brasileiros, retroagimos à barbárie, minha previsão é de que no futuro brasileiros servirão, no máximo, para lavar o piso por onde andam os chineses.
Como sabem os leitores, na 5a feira aconteceu uma tragédia aqui na empresa. Temos 7 servidores, não sei quantos discos dentro desses servidores, mas o nosso banco de dados estava em apenas um disco. Não havia sequer uma cópia em outro disco para redundância. Havia 3 back ups externos (um em drop box). Só que ... enquanto as coisas estavam bem, ninguém verificava os back ups para ver se dentro deles havia o que era necessário.
Na 5a feira, sem explicação, o disco do banco de dados fritou. Neste mesmo servidor havia mais discos, mas apenas o do banco de dados fritou. Os demais permaneceram intactos. Fomos aos back ups e estava tudo lá, menos o banco de dados.
Apagar o banco de dados é como apagar a própria existência da empresa. Lá estavam todas as nossas informações históricas e, pior, as informações dos nossos clientes. O desespero foi total.
Primeiramente nossos assessores em TI tentaram recuperar alguma informação, mas nada conseguiram. Segundo eles, seus programas informavam que o disco estava vazio como se nunca tivésse havido dados dentro dele.
Contratamos então uma empresa especializada em recuperação de dados, eles trabalharam e conseguiram recuperar um pequeno arquivo, importante, claro, mas longe de ser o mais importante da empresa. Desistiram.
Nos recomendaram então uma chinesa que reside no Canadá, como sendo uma das maiores autoridades no assunto. Enviamos o material para a chinesa e em algumas horas de trabalho ela recuperou praticamente tudo que havia no disco. Ainda está trabalhando para ver se recupera o pouco que ficou faltando.
Desta forma, se nesse momento eu ainda existo como empresário é graças ao trabalho desta chinesa.
Como sabem os leitores, na 5a feira aconteceu uma tragédia aqui na empresa. Temos 7 servidores, não sei quantos discos dentro desses servidores, mas o nosso banco de dados estava em apenas um disco. Não havia sequer uma cópia em outro disco para redundância. Havia 3 back ups externos (um em drop box). Só que ... enquanto as coisas estavam bem, ninguém verificava os back ups para ver se dentro deles havia o que era necessário.
Na 5a feira, sem explicação, o disco do banco de dados fritou. Neste mesmo servidor havia mais discos, mas apenas o do banco de dados fritou. Os demais permaneceram intactos. Fomos aos back ups e estava tudo lá, menos o banco de dados.
Apagar o banco de dados é como apagar a própria existência da empresa. Lá estavam todas as nossas informações históricas e, pior, as informações dos nossos clientes. O desespero foi total.
Primeiramente nossos assessores em TI tentaram recuperar alguma informação, mas nada conseguiram. Segundo eles, seus programas informavam que o disco estava vazio como se nunca tivésse havido dados dentro dele.
Contratamos então uma empresa especializada em recuperação de dados, eles trabalharam e conseguiram recuperar um pequeno arquivo, importante, claro, mas longe de ser o mais importante da empresa. Desistiram.
Nos recomendaram então uma chinesa que reside no Canadá, como sendo uma das maiores autoridades no assunto. Enviamos o material para a chinesa e em algumas horas de trabalho ela recuperou praticamente tudo que havia no disco. Ainda está trabalhando para ver se recupera o pouco que ficou faltando.
Desta forma, se nesse momento eu ainda existo como empresário é graças ao trabalho desta chinesa.
sábado, 17 de março de 2012
Ainda fora do circuito
Coisas interessantes estão acontecendo no cenário nacional. Por exemplo, um Juíz de verdade rejeitou a ação onde um grupo de procuradores federais comunistas tentava ignorar a Lei da Anistia.
Contudo, a tragédia ocorrida nos servidores aqui da empresa foi de grandes proporções, e ainda exige a minha integral atenção.
Contudo, a tragédia ocorrida nos servidores aqui da empresa foi de grandes proporções, e ainda exige a minha integral atenção.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Dia de caos
Leitores, hoje passarei longe dos problemas políticos do país.
Um servidor queimou aqui na empresa, os dois back ups externos não estavam funcionando desde o início de março e ninguém viu ... e agora estamos numa operação de guerra para tentar recuperar os dados.
Um servidor queimou aqui na empresa, os dois back ups externos não estavam funcionando desde o início de março e ninguém viu ... e agora estamos numa operação de guerra para tentar recuperar os dados.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Do Rodrigo Constantino
"O simpático cronista Luís Fernando Verissimo ataca novamente, me obrigando a consumir mais Engov para evitar o embrulho estomacal (ainda mando a conta do remédio para ele). Em seu artigo de hoje, "Não é mais pecado", Verissimo resgata o Inferno de Dante, lembrando que os usurários iam direto ao encontro do Capeta na era medieval, quando a Igreja detinha mais poder.
O que o veneno de Verissimo pretende desta vez, sem muito disfarce, é atingir os bancos hoje, condenando a prática de cobrar juros. Segundo Verissimo, que entende um pouco mais sobre a vida privada do que de economia, os bancos modernos são capazes de destruir países inteiros por conta da desregulação. Seu artigo, leve e engraçadinho como de praxe, não passa de mais um ataque ao capitalismo.
Será que Verissimo não sabe que o setor bancário é um dos mais regulados do mundo? Será que Verissimo não sabe que os bancos centrais é que estimulam a criação de bolhas? Será que Verissimo não sabe que a gastança do governo é que ameaça as economias desenvolvidas hoje? Será que Verissimo não sabe que o juro é apenas o preço do capital no tempo, ou seja, como ter algo hoje vale mais do que tê-lo amanhã, devemos pagar para pegar emprestado a poupança alheia? Será que Verissimo não sabe que foi justamente o término desta visão pecaminosa da usura que possibilitou o progresso material moderno, inimaginável nos tempos medievais?
Talvez o cronista seja um saudosista daqueles "maravilhosos" tempos em que a expectativa de vida não chegava à metade do que é hoje. Talvez ele se imagine um aristocrata vivendo em algum castelo francês, sem se dar conta que mesmo assim um simples operário hoje desfruta de mais conforto graças ao capitalismo."
O que o veneno de Verissimo pretende desta vez, sem muito disfarce, é atingir os bancos hoje, condenando a prática de cobrar juros. Segundo Verissimo, que entende um pouco mais sobre a vida privada do que de economia, os bancos modernos são capazes de destruir países inteiros por conta da desregulação. Seu artigo, leve e engraçadinho como de praxe, não passa de mais um ataque ao capitalismo.
Será que Verissimo não sabe que o setor bancário é um dos mais regulados do mundo? Será que Verissimo não sabe que os bancos centrais é que estimulam a criação de bolhas? Será que Verissimo não sabe que a gastança do governo é que ameaça as economias desenvolvidas hoje? Será que Verissimo não sabe que o juro é apenas o preço do capital no tempo, ou seja, como ter algo hoje vale mais do que tê-lo amanhã, devemos pagar para pegar emprestado a poupança alheia? Será que Verissimo não sabe que foi justamente o término desta visão pecaminosa da usura que possibilitou o progresso material moderno, inimaginável nos tempos medievais?
Talvez o cronista seja um saudosista daqueles "maravilhosos" tempos em que a expectativa de vida não chegava à metade do que é hoje. Talvez ele se imagine um aristocrata vivendo em algum castelo francês, sem se dar conta que mesmo assim um simples operário hoje desfruta de mais conforto graças ao capitalismo."
Professores em greve
Os professores públicos estão em greve. Parece que é no Brasil inteiro.
Ontem e hoje (neste momento) passam aos berros aqui na frente do escritório. Democratas que são, se eles não querem trabalhar, não permitem que ninguém mais trabalhe.
Vou falar como contribuinte, que contribui com um caminhão de dinheiro todos os anos para sustentar o estado em todos os níveis.
Senhores professores públicos - na minha opinião de contribuinte o dinheiro pago em vossos salários é um dinheiro jogado no lixo. Os alunos que passam por suas salas de aula saem tão analfabetos quanto entram. Saem apenas com formação de revolucionários comunistas.
Por mim (contribuinte) V.Sas. podem ficar para sempre em greve, que o dano que causarão à juventude brasileira será menor, do que se estivérem em sala de aula. Sairia mais barato para o país se o vosso salário fosse pago para que ficassem de braços cruzados.
Eu gostaria muito que V.Sas. fossem submetidos a algum tipo de teste de conhecimentos. Nenhum governante tem coragem para isto. Tenho certeza que todo o seu despreparo para a profissão de educador ficaria evidenciado de maneira clara.
Agora falarei como eleitor - o meu voto em qualquer eleição irá sempre para os políticos que tenham a coragem de não ceder às suas reivindicações.
V.Sas ficam berrando pelas ruas porque sabem que são um bando de incompetentes. Porque o mercado está aí, com todos os tipos de remuneração. Um jovem americano que publica aulas no Youtube fatura milhões de dólares. Se V.Sas. tivéssem um pingo que fosse de capacidade, e quisessem ganhar mais, iriam à procura das oportunidades que remuneram melhor.
Mas como sabem que são uns incompetentes, ficam permanentemente tentando sangrar os cofres públicos, em troca de nada, como comprovam os comparativos de todos os testes internacionais de educação dos quais os jovens brasileiros participam.
Ontem e hoje (neste momento) passam aos berros aqui na frente do escritório. Democratas que são, se eles não querem trabalhar, não permitem que ninguém mais trabalhe.
Vou falar como contribuinte, que contribui com um caminhão de dinheiro todos os anos para sustentar o estado em todos os níveis.
Senhores professores públicos - na minha opinião de contribuinte o dinheiro pago em vossos salários é um dinheiro jogado no lixo. Os alunos que passam por suas salas de aula saem tão analfabetos quanto entram. Saem apenas com formação de revolucionários comunistas.
Por mim (contribuinte) V.Sas. podem ficar para sempre em greve, que o dano que causarão à juventude brasileira será menor, do que se estivérem em sala de aula. Sairia mais barato para o país se o vosso salário fosse pago para que ficassem de braços cruzados.
Eu gostaria muito que V.Sas. fossem submetidos a algum tipo de teste de conhecimentos. Nenhum governante tem coragem para isto. Tenho certeza que todo o seu despreparo para a profissão de educador ficaria evidenciado de maneira clara.
Agora falarei como eleitor - o meu voto em qualquer eleição irá sempre para os políticos que tenham a coragem de não ceder às suas reivindicações.
V.Sas ficam berrando pelas ruas porque sabem que são um bando de incompetentes. Porque o mercado está aí, com todos os tipos de remuneração. Um jovem americano que publica aulas no Youtube fatura milhões de dólares. Se V.Sas. tivéssem um pingo que fosse de capacidade, e quisessem ganhar mais, iriam à procura das oportunidades que remuneram melhor.
Mas como sabem que são uns incompetentes, ficam permanentemente tentando sangrar os cofres públicos, em troca de nada, como comprovam os comparativos de todos os testes internacionais de educação dos quais os jovens brasileiros participam.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Do Augusto Nunes
"O volume de investimentos perde de goleada para a gastança do mamute administrativo. O governo não é uma entidade lucrativa. Não fabrica um único prego, não produz um escasso saco de cimento. Só faz encomendas, e espeta a conta nos bolsos dos pagadores de impostos. Esses bancam tudo, incluídos os “programas sociais” concebidos para garantir a popularidade de benfeitores espertos. Nos currais do século 21, a eterna gratidão dos eleitores é barata. No momento, custa uma inscrição no Bolsa Família..
Os jornalistas amestrados sabem disso tudo. Fingem que não porque são cúmplices, por ação e omissão, do grande embuste armado para esconder a administradora bisonha, a articuladora política incapaz de organizar um concurso de miss, a intelectual que esquece o nome do livro que acabou de folhear, a comandante que camufla com pitos a nenhuma vocação para a liderança, a chefe que sempre escolhe o pior entre os piores. Os resultados favoráveis nas pesquisas que medem a popularidade de Dilma Rousseff não provam que seu desempenho é ótimo ou bom. Apenas demonstram que, em matéria de informação política e discernimento, a maioria dos entrevistados é ruim ou péssima.
Milhões de brasileiros que pouco aprenderam, nada sabem e, por isso mesmo, contentam-se com migalhas partilham o mesmo sonho mesquinho, miúdo, cinzento: só querem não morrer de fome. Acham-se devedores dos carrascos fantasiados de amigos do povo. E assim continuam a eleger e reeleger os crápulas que os condenaram a uma existência sem horizontes, a uma vida que não vale a pena e a dor de ser vivida."
Os jornalistas amestrados sabem disso tudo. Fingem que não porque são cúmplices, por ação e omissão, do grande embuste armado para esconder a administradora bisonha, a articuladora política incapaz de organizar um concurso de miss, a intelectual que esquece o nome do livro que acabou de folhear, a comandante que camufla com pitos a nenhuma vocação para a liderança, a chefe que sempre escolhe o pior entre os piores. Os resultados favoráveis nas pesquisas que medem a popularidade de Dilma Rousseff não provam que seu desempenho é ótimo ou bom. Apenas demonstram que, em matéria de informação política e discernimento, a maioria dos entrevistados é ruim ou péssima.
Milhões de brasileiros que pouco aprenderam, nada sabem e, por isso mesmo, contentam-se com migalhas partilham o mesmo sonho mesquinho, miúdo, cinzento: só querem não morrer de fome. Acham-se devedores dos carrascos fantasiados de amigos do povo. E assim continuam a eleger e reeleger os crápulas que os condenaram a uma existência sem horizontes, a uma vida que não vale a pena e a dor de ser vivida."
Feriados Cristãos
Eu acho que a turma que está promovendo a caça aos cruxificos tem que rejeitar os feriados cristãos e ficar trabalhando nesses dias, ao invés de ir para a praia. Mas duvido que apareça um só caçador de cruxificos que tope trabalhar nos feriados cristãos. Nem a moçada da Liga de Lésbicas.
Assim como nunca houve na história um defensor do comunismo que desse o exemplo dividindo o próprio patrimônio...Não é Oscar Nyemeier, Chico Jabuti e Luiz Fernando Veríssimo?
Assim como nunca houve na história um defensor do comunismo que desse o exemplo dividindo o próprio patrimônio...Não é Oscar Nyemeier, Chico Jabuti e Luiz Fernando Veríssimo?
Ministério Público
Os leitores lembram do Ministério Público? Talvez muitos já tenham esquecido. Mas o Ministério Público ainda existe. Até dezembro de 2001 seus integrantes eram astros super-stars dos programas jornalísticos. Paladinos da luta contra a corrupção, não davam trégua aos governantes.
Mas ... em janeiro de 2002 Lula assumiu a presidência da república, e os membros do Ministério Público acharam que tinham coisa mais importante a fazer - passaram seu tempo jogando truco, sem ver corrupção em lugar nenhum.
Eis que após 9 anos de truco os membros do Ministério Público resolveram voltar ao tabalho. O leitor desavisado pode pensar: "ah, agora eles vão voltar a combater a corrupção". Infelizmente não. A volta dos procuradores ao combate à corrupção só ocorreria se Serra tivésse sido eleito presidente em 2010. O que os procuradores querem agora é rasgar a Lei da Anistia, a Constituição Federal e a decisão do STF, e tentar punir criminalmente vovôs que, há quarenta anos atrás, eram militares.
Mas ... em janeiro de 2002 Lula assumiu a presidência da república, e os membros do Ministério Público acharam que tinham coisa mais importante a fazer - passaram seu tempo jogando truco, sem ver corrupção em lugar nenhum.
Eis que após 9 anos de truco os membros do Ministério Público resolveram voltar ao tabalho. O leitor desavisado pode pensar: "ah, agora eles vão voltar a combater a corrupção". Infelizmente não. A volta dos procuradores ao combate à corrupção só ocorreria se Serra tivésse sido eleito presidente em 2010. O que os procuradores querem agora é rasgar a Lei da Anistia, a Constituição Federal e a decisão do STF, e tentar punir criminalmente vovôs que, há quarenta anos atrás, eram militares.
terça-feira, 13 de março de 2012
Assim como os cubanos
Imaginem leitores se Serra tivésse sido eleito presidente em 2010 e:
- Não conseguisse entregar absolutamente nada do que prometeu em campanha, nenhuma única creche;
- Seus ministros caíssem às pencas nos escândalos de corrupção;
- A sua base de apoio no Congresso só batesse cabeça;
- As obras da copa estivéssem paradas ou andando em passo de tartaruga;
- O custo da transposição do São Francisco tivésse dobrado, sem previsão de entrega;
- A estação Brasileira na Antártida tivésse queimado por falta de manutenção;
- A participação da indústria no PIB tivésse retroagido ao nível de 1950;
- Tivéssemos nos transformado em exportadores de jegues para a China.
Imaginou? No mínimo, estaria desmoralizado e teria virado piada nacional. No máximo, já estaria sofrendo processo de impeachment, com editoriais na capa da Falha de São Paulo chamando a população a apoiar o impeachment. Políticos do PT dariam plantão em todos os programas de rádio e TV para descer o porrete na gestão Serra. Lula estaria anunciando - "assim que terminar a quimioterapia vou me colocar à disposição da população para consertar o estrago que o Serra fez no país". Só Paulo Henrique Amorim elogiaria, afinal ele é sempre governista...
Só que Serra não foi eleito. E tudo o que vai descrito acima (e muito mais) está acontecendo. E só vemos aplausos, elogios e ufanismo.
É leitor, vai aprendendo como é viver numa ditadura comunista. Só o elogio é permitido. Iagine-se como um cidadadão cubano que após ouvir no rádio que Fidel é o maior líder do mundo vai até a padaria da esquina e é informado que pão ... só no mês que vem ...
- Não conseguisse entregar absolutamente nada do que prometeu em campanha, nenhuma única creche;
- Seus ministros caíssem às pencas nos escândalos de corrupção;
- A sua base de apoio no Congresso só batesse cabeça;
- As obras da copa estivéssem paradas ou andando em passo de tartaruga;
- O custo da transposição do São Francisco tivésse dobrado, sem previsão de entrega;
- A estação Brasileira na Antártida tivésse queimado por falta de manutenção;
- A participação da indústria no PIB tivésse retroagido ao nível de 1950;
- Tivéssemos nos transformado em exportadores de jegues para a China.
Imaginou? No mínimo, estaria desmoralizado e teria virado piada nacional. No máximo, já estaria sofrendo processo de impeachment, com editoriais na capa da Falha de São Paulo chamando a população a apoiar o impeachment. Políticos do PT dariam plantão em todos os programas de rádio e TV para descer o porrete na gestão Serra. Lula estaria anunciando - "assim que terminar a quimioterapia vou me colocar à disposição da população para consertar o estrago que o Serra fez no país". Só Paulo Henrique Amorim elogiaria, afinal ele é sempre governista...
Só que Serra não foi eleito. E tudo o que vai descrito acima (e muito mais) está acontecendo. E só vemos aplausos, elogios e ufanismo.
É leitor, vai aprendendo como é viver numa ditadura comunista. Só o elogio é permitido. Iagine-se como um cidadadão cubano que após ouvir no rádio que Fidel é o maior líder do mundo vai até a padaria da esquina e é informado que pão ... só no mês que vem ...
Rede Record
A Rede Record, do bispo abortista, colocou anúncio de duas páginas na Veja desta semana, que diz o seguinte: "Jornalismo da Record - Independente".
Qual o valor de uma "independência" que precisa ser propagandeada?
Qual o valor de uma "independência" que precisa ser propagandeada?
De um comentarista do Reinaldo Azevedo
"Caro Rei,
De memória, então Adorno não afirmou certa vez: “e quem nos livrará da cultura judaico-cristã?” O sujeito é um chato, mas de uma inteligência muito acima da média. O que ele havia percebido (e hoje está claro) é que não é a economia capitalista que sustenta os valores ocidentais, mas, ao contrário, são os valores ocidentais que deram e dão suporte para que prolifere o capitalismo. Estava ele apontando o verdadeiro inimigo do “éden terreno”. Tá aí: primeiro os crucifixos, depois o “cânone ocidental literário” e, por fim, a Bíblia (aliás, há certos trechos bíblicos que já estão sendo “evitados”, mesmo em escolas confessionais). Estou contigo. Esse mundo eu também não quero!
Um abraço do Nego Heinz"
De memória, então Adorno não afirmou certa vez: “e quem nos livrará da cultura judaico-cristã?” O sujeito é um chato, mas de uma inteligência muito acima da média. O que ele havia percebido (e hoje está claro) é que não é a economia capitalista que sustenta os valores ocidentais, mas, ao contrário, são os valores ocidentais que deram e dão suporte para que prolifere o capitalismo. Estava ele apontando o verdadeiro inimigo do “éden terreno”. Tá aí: primeiro os crucifixos, depois o “cânone ocidental literário” e, por fim, a Bíblia (aliás, há certos trechos bíblicos que já estão sendo “evitados”, mesmo em escolas confessionais). Estou contigo. Esse mundo eu também não quero!
Um abraço do Nego Heinz"
Eu não entendi
Desde a década de 1940 a CLT estabelece que duas pessoas na mesma função devem perceber a mesma remuneração. É uma regra estúpida, pois ignora o mérito. Mas está lá, escrita, e a justiça trabalhista garante que seja cumprida. Há 7 décadas.
Está em votação no congresso o projeto de um deputado do PMDB que estabelece que mulher não pode ganhar menos que homem.
Alguém pode me explicar qual a novidade em relação ao que a CLT já prevê?
Está em votação no congresso o projeto de um deputado do PMDB que estabelece que mulher não pode ganhar menos que homem.
Alguém pode me explicar qual a novidade em relação ao que a CLT já prevê?
Ainda o aborto
Os comunas, o serviçal Sarney e seus "notáveis", a imprensa, os bacanas da globo, a "intelectualidade" universitária, o bispo Edir Macedo e os bispos da igreja católica podem achar que o aborto é o máximo.
Não é. O aborto é o mais abominável dos crimes, pois a vítima não tem nenhuma possibilidade de defesa. Não pode nem fugir.
Não é. O aborto é o mais abominável dos crimes, pois a vítima não tem nenhuma possibilidade de defesa. Não pode nem fugir.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Do Marco Antonio Villa
"Como sempre, o privilégio é dado à política - e política no pior sentido do termo. Basta citar a substituição do ministro da Pesca. Foi feita alguma avaliação da administração do ministro que foi defenestrado? Evidente que não. A troca teve motivo comezinho: a necessidade que o candidato do PT tem de ampliar apoio para a eleição paulistana, tendo em vista a alteração do panorama político com a entrada de José Serra (PSDB) na disputa municipal. E, registre-se, não deve ser a única mudança com esse mesmo objetivo. Ou seja, o governo nada mais é do que a correia de transmissão do partido, seguindo a velha cartilha leninista. Pouco importam bons resultados administrativos, uma equipe ministerial entrosada. Bobagem. Tudo está sempre dependente das necessidades políticas do PT.
.
A anarquia administrativa chegou aos bancos e às empresas estatais. É como se o patrimônio público fosse apenas instrumento para o PT saquear o Estado e se perpetuar no poder. O que vem acontecendo no Banco do Brasil seria, num país sério, caso de comissão parlamentar de inquérito (CPI). Aqui é visto como uma disputa de espaço no governo, considerado natural.
.
Mas até os partidos da base estão insatisfeitos. No horizonte a crise se avizinha. A economia não está mais sustentando o presidencialismo de transação. Dá sinais de esgotamento. E a rainha foi, desesperada, em busca dos conselhos do rei. Será que o encanto terminou?"
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A anarquia administrativa chegou aos bancos e às empresas estatais. É como se o patrimônio público fosse apenas instrumento para o PT saquear o Estado e se perpetuar no poder. O que vem acontecendo no Banco do Brasil seria, num país sério, caso de comissão parlamentar de inquérito (CPI). Aqui é visto como uma disputa de espaço no governo, considerado natural.
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Mas até os partidos da base estão insatisfeitos. No horizonte a crise se avizinha. A economia não está mais sustentando o presidencialismo de transação. Dá sinais de esgotamento. E a rainha foi, desesperada, em busca dos conselhos do rei. Será que o encanto terminou?"
Aborto
José Sarney, que dispensa apresentações ..., montou uma comissão de notáveis juristas para elaborar um projeto de mudança do Código Penal. Sarney só não perdeu o mandato porque Lula garantiu a sua absolvição no senado ... então agora ele cumpre ordens do governo petista, de forma que a tal comissão deve ter sido montada seguindo ordens superiores. Entr outras coisas a tal comissão provou:
- Libertação de quem está preso por ter cometido pequenos crimes (o estado só passaria a se interessar por grandes crimes...roubar uma televisão deve ser um pequeno crime, e se roubar só uma de cada vez, uma vez ao dia, dará para ter uma boa renda mensal. Os notáveis estão preocupados com oportunidades de trabalho para os pequenos criminosos).
- Redução da pena para mulheres que matam os filhos (depois de nascidos).
- Legalização do aborto.
Este último item conta com o apoio de todos os "progressistas", de quase toda a mídia, do meio acadêmico, etc.
Eu só não entendo o seguinte - estou há anos na fila da adoção e nada acontece, o estado não está nem aí. Da mesma forma, muitos outros agardam na tal fila. O mesmo estado que faz o impossível para dificultar adoções quer permitir que as mães que não podem criar seus filhos abortem.
- Libertação de quem está preso por ter cometido pequenos crimes (o estado só passaria a se interessar por grandes crimes...roubar uma televisão deve ser um pequeno crime, e se roubar só uma de cada vez, uma vez ao dia, dará para ter uma boa renda mensal. Os notáveis estão preocupados com oportunidades de trabalho para os pequenos criminosos).
- Redução da pena para mulheres que matam os filhos (depois de nascidos).
- Legalização do aborto.
Este último item conta com o apoio de todos os "progressistas", de quase toda a mídia, do meio acadêmico, etc.
Eu só não entendo o seguinte - estou há anos na fila da adoção e nada acontece, o estado não está nem aí. Da mesma forma, muitos outros agardam na tal fila. O mesmo estado que faz o impossível para dificultar adoções quer permitir que as mães que não podem criar seus filhos abortem.
Cubanização
Sustentar uma cleptocracia cobra um preço alto.
A carga tributária precisa ser absurda para sustentar a voracidade companheira por dinheiro público. E quase nada retorna para a sociedade em investimentos, serviços, etc.
Em função disto (alerta da Veja da semana passada) alguns itens como roupas, relógios, óculos, eletrônicos, só podem ser adquiridos no exterior. Aqui no Brasil são tão caros que só podemos adquirí-los quando viajamos para fora do país.
Em breve, conforme um dos posts abaixo, só poderemos apreciar um bom vinho quando estivermos no exterior.
Então a situação será mais ou menos a seguinte: aqui no Brasil a gente só trabalha para sustentar a cleptocracia, e só vivemos e consumimos quando viajamos ao exterior.
Falta pouco para o governo socialista nos transformar em cubanos, falta apenas ... proibir as viagens internacionais...
A carga tributária precisa ser absurda para sustentar a voracidade companheira por dinheiro público. E quase nada retorna para a sociedade em investimentos, serviços, etc.
Em função disto (alerta da Veja da semana passada) alguns itens como roupas, relógios, óculos, eletrônicos, só podem ser adquiridos no exterior. Aqui no Brasil são tão caros que só podemos adquirí-los quando viajamos para fora do país.
Em breve, conforme um dos posts abaixo, só poderemos apreciar um bom vinho quando estivermos no exterior.
Então a situação será mais ou menos a seguinte: aqui no Brasil a gente só trabalha para sustentar a cleptocracia, e só vivemos e consumimos quando viajamos ao exterior.
Falta pouco para o governo socialista nos transformar em cubanos, falta apenas ... proibir as viagens internacionais...
Animal cansado
Após séculos de dominação cultural, comercial e econômica o ocidente é hoje como um animal velho, gordo e cansado. Ele até sente o predador se aproximando, mas não tem mais energia para reagir.
Vejam o caso do ataque às torres gêmeas - os Estados Unidos tentaram reagir, e entraram numa guerra que já custou centenas de bilhões de dólares. O estrago provocado pelos ataques foi muito maior do que os terroristas poderiam imaginar, pois sangraram centenas de bilhões de dólares de uma economia que já estava quebrada. Na prática os EUA são muito mais frágeis hoje do que eram antes dos ataques de 11/9.
E para quê este dinheiro todo foi gasto? Para nada. Em algum momento no futuro os EUA deixarão o Afeganistão e os talibãs, com sua força de combate praticamente intacta, retomarão o controle do país.
E por que os EUA não conseguem vencer a guerra? Porque o ocidente está velho, gordo e cansado. O que significa isto? Significa que a guerra tem que ser combatida de acordo com as conveniências políticas de cada momento, de acordo com as mudanças de humor da opinião pública e, pior, enfrentando o maior inimigo que o ocidente possui - a imprensa. Enquanto isso o inimigo pensa apenas em uma coisa: "morte aos infiéis". E nunca muda o seu pensamento. É impossível vencer nessas circunstâncias.
Por exemplo, quando as forças americanas estão a ponto de esmagar o inimigo, o humor da opinião pública muda e os políticos, ragindo À mudança de humor, mudam a estratégia, de ofensiva para defesa. O inimigo se reforça, se reorganiza, e começa tudo de novo.
Ou quando as forças americanas estão a ponto de desferir o golpe mortal, a imprensa ocidental entra em histeria, exigindo "paz". A tal "paz" é o tempo que os inimigos precisam para se reforçar e se reorganizar.
E a guerra não é vencida nunca, vai apenas sangrando os cofres de uma economia falida.
A última guerra que os americanos venceram foi a 2a guerra mundial. E venceram por sorte, porque poucos anos depois, já na Guerra da Coréia, a imprensa americana havia se transformado no principal inimigo de suas forças militares. Se Hitler tivésse tido um pouco mais de paciência para começar a guerra...
Para vencer os alemães e o Japão as forças americanas foram realizando massacres e tomando territórios, passo a passo numa escalada ofensiva sem folga. Alguns anos depois isto já não seria mais possível, pois a cada ofensiva americana a imprensa seria inundada por apelos por "paz". As ofensivas seriam interrompidas, o que daria tempo para alemães e japoneses se reorganizarem, e assim permaneceria indefinidamente. Ou até a derrota.
Assim, nós, ocidentais, representados neste exemplo pelo que temos de mais forte - os americanos - estamos condenados a perder.
Vejam o caso do ataque às torres gêmeas - os Estados Unidos tentaram reagir, e entraram numa guerra que já custou centenas de bilhões de dólares. O estrago provocado pelos ataques foi muito maior do que os terroristas poderiam imaginar, pois sangraram centenas de bilhões de dólares de uma economia que já estava quebrada. Na prática os EUA são muito mais frágeis hoje do que eram antes dos ataques de 11/9.
E para quê este dinheiro todo foi gasto? Para nada. Em algum momento no futuro os EUA deixarão o Afeganistão e os talibãs, com sua força de combate praticamente intacta, retomarão o controle do país.
E por que os EUA não conseguem vencer a guerra? Porque o ocidente está velho, gordo e cansado. O que significa isto? Significa que a guerra tem que ser combatida de acordo com as conveniências políticas de cada momento, de acordo com as mudanças de humor da opinião pública e, pior, enfrentando o maior inimigo que o ocidente possui - a imprensa. Enquanto isso o inimigo pensa apenas em uma coisa: "morte aos infiéis". E nunca muda o seu pensamento. É impossível vencer nessas circunstâncias.
Por exemplo, quando as forças americanas estão a ponto de esmagar o inimigo, o humor da opinião pública muda e os políticos, ragindo À mudança de humor, mudam a estratégia, de ofensiva para defesa. O inimigo se reforça, se reorganiza, e começa tudo de novo.
Ou quando as forças americanas estão a ponto de desferir o golpe mortal, a imprensa ocidental entra em histeria, exigindo "paz". A tal "paz" é o tempo que os inimigos precisam para se reforçar e se reorganizar.
E a guerra não é vencida nunca, vai apenas sangrando os cofres de uma economia falida.
A última guerra que os americanos venceram foi a 2a guerra mundial. E venceram por sorte, porque poucos anos depois, já na Guerra da Coréia, a imprensa americana havia se transformado no principal inimigo de suas forças militares. Se Hitler tivésse tido um pouco mais de paciência para começar a guerra...
Para vencer os alemães e o Japão as forças americanas foram realizando massacres e tomando territórios, passo a passo numa escalada ofensiva sem folga. Alguns anos depois isto já não seria mais possível, pois a cada ofensiva americana a imprensa seria inundada por apelos por "paz". As ofensivas seriam interrompidas, o que daria tempo para alemães e japoneses se reorganizarem, e assim permaneceria indefinidamente. Ou até a derrota.
Assim, nós, ocidentais, representados neste exemplo pelo que temos de mais forte - os americanos - estamos condenados a perder.
Querem nos obrigar a beber vinho ruim
Vejam a notícia da Veja.com:
"A cartilha que prega a política de conteúdo nacional e reserva de mercado no Brasil ganhou recentemente um novo capítulo. O vilão, desta vez, é o vinho importado. No país da cerveja e da cachaça, as 70 milhões de garrafas de vinho que chegam anualmente do exterior incomodam de maneira contundente os produtores nacionais. Agora, eles estão próximos de ganhar um pleito antigo: o do aumento do imposto de importação de 27% para 55% para o produto vindo do exterior. O pedido, articulado entre os grandes produtores vinícolas do Rio Grande do Sul, a bancada gaúcha no Congresso e o governo do estado, prevê a implantação de uma medida de salvaguarda para “proteger” os fabricantes locais da chamada “invasão” de importados."
Comento: senhores produtores gaúchos, vinho é uma questão de escolha, de paladar. Se a medida vingar, poderei até deixar de beber bons vinhos importados. Beberei guaraná. Mas de jeito nenhum poderão me obrigar a beber vinho gaúcho.
"A cartilha que prega a política de conteúdo nacional e reserva de mercado no Brasil ganhou recentemente um novo capítulo. O vilão, desta vez, é o vinho importado. No país da cerveja e da cachaça, as 70 milhões de garrafas de vinho que chegam anualmente do exterior incomodam de maneira contundente os produtores nacionais. Agora, eles estão próximos de ganhar um pleito antigo: o do aumento do imposto de importação de 27% para 55% para o produto vindo do exterior. O pedido, articulado entre os grandes produtores vinícolas do Rio Grande do Sul, a bancada gaúcha no Congresso e o governo do estado, prevê a implantação de uma medida de salvaguarda para “proteger” os fabricantes locais da chamada “invasão” de importados."
Comento: senhores produtores gaúchos, vinho é uma questão de escolha, de paladar. Se a medida vingar, poderei até deixar de beber bons vinhos importados. Beberei guaraná. Mas de jeito nenhum poderão me obrigar a beber vinho gaúcho.
domingo, 11 de março de 2012
Do Coturno Noturno
"domingo, 11 de março de 2012
Brasil-China. Importamos automóveis, exportamos jegues. Viva o PT no "pudê"!
Em meio a tantos produtos brasileiros exportados para a China, surgiu, recentemente, um novo objeto do desejo que não faz parte das nossas riquezas naturais, nem da cultura agrícola. Trata-se do popular jegue nordestino. Há cerca de um mês, um acordo entre os dois países liberou o intercâmbio de asnos - animais também conhecidos como burros e jumentos, que são largamente utilizados na indústria de alimentos e na de cosméticos daquele país."
Brasil-China. Importamos automóveis, exportamos jegues. Viva o PT no "pudê"!
Em meio a tantos produtos brasileiros exportados para a China, surgiu, recentemente, um novo objeto do desejo que não faz parte das nossas riquezas naturais, nem da cultura agrícola. Trata-se do popular jegue nordestino. Há cerca de um mês, um acordo entre os dois países liberou o intercâmbio de asnos - animais também conhecidos como burros e jumentos, que são largamente utilizados na indústria de alimentos e na de cosméticos daquele país."
Aguardem a corda
Leim o pequeno trecho de Reinaldo Azevedo, no post abaixo. Ao longo da semana ele produzirá outros textos sobre o mesmo tema. A verdade é que o projeto comunista, com tudo que iisto impleca, está com tudo no Brasil.
O mais assustador é que isto ocorre sobre o comando de uma "ninguém" na política - Dilma Roussef. Ou seja, os comunistas estão tão poderosos por aqui que não é preciso nem um líder como Lenin, Mao ou Fidel. Por aqui o projeto comunista avança de vento em popa, com o apoio da base alugada, da bancada evangélica e, se duvidar, até do PSD da fazendeira Katia Abreu. Na "revolução" tupiniquim os comunas não distribuem balas nos paredões (por enquanto), distribuem dinheiro aos políticos. E estes otários, em troca de alguns trocados, vão todo o dia entregando os fios com os quais os comunas tecem as cordas que um dia virão lhes enforcar.
O mais assustador é que isto ocorre sobre o comando de uma "ninguém" na política - Dilma Roussef. Ou seja, os comunistas estão tão poderosos por aqui que não é preciso nem um líder como Lenin, Mao ou Fidel. Por aqui o projeto comunista avança de vento em popa, com o apoio da base alugada, da bancada evangélica e, se duvidar, até do PSD da fazendeira Katia Abreu. Na "revolução" tupiniquim os comunas não distribuem balas nos paredões (por enquanto), distribuem dinheiro aos políticos. E estes otários, em troca de alguns trocados, vão todo o dia entregando os fios com os quais os comunas tecem as cordas que um dia virão lhes enforcar.
Do Reinaldo Azevedo
"Aos poucos, os partidários do “Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos” vão tentando aplicá-lo na prática. E eu vou demonstrar isso em outros textos.
Vamos ver quanto tempo vai demorar para que alguma legislação não-constitucional tente a censura à imprensa. Reparem: a) o direito de propriedade é, a cada dia, menos respeitado; b) recomeçou a perseguição aos crucifixos; c) comissão propõe a legalização do aborto… Estava tudo lá no plano nacional-socialista. Não custa lembrar: ele tinha passado pela revisão final da Casa Civil, cuja titular era Dilma Rousseff.
Voltarei obviamente ao caso. Eis aí uma boa lição para a hierarquia católica no Brasil, com sua conversinha mansa. Todo o entulho autoritário do plano nacional-socialista está voltando, pelas bordas… É bom ir à luta porque eles estão com tudo."
Vamos ver quanto tempo vai demorar para que alguma legislação não-constitucional tente a censura à imprensa. Reparem: a) o direito de propriedade é, a cada dia, menos respeitado; b) recomeçou a perseguição aos crucifixos; c) comissão propõe a legalização do aborto… Estava tudo lá no plano nacional-socialista. Não custa lembrar: ele tinha passado pela revisão final da Casa Civil, cuja titular era Dilma Rousseff.
Voltarei obviamente ao caso. Eis aí uma boa lição para a hierarquia católica no Brasil, com sua conversinha mansa. Todo o entulho autoritário do plano nacional-socialista está voltando, pelas bordas… É bom ir à luta porque eles estão com tudo."
sábado, 10 de março de 2012
Comunismo ternurinha...
Vejam que coisa meiga o regime pelo qual gente como Dilma Roussef e Tarso Genro luta desde a juventude:
“Em 1935 o governo soviético reduzira a idade de responsabilidade criminal para apenas 12 anos – em parte com o objetivo de ameaçar quem já estivesse na prisão com a detenção de seus filhos, caso se recusassem a confessar os crimes pelos quais eram acusados (um segundo decreto publicado no mesmo ano permitia a detenção e prisão de parentes de qualquer pessoa que estivesse na prisão por crimes contra o estado). Na prática, foi declarado um sistema de reféns. Muitos bolcheviques foram ameaçados com a prisão de parentes durante os interrogatórios que precediam os julgamentos encenados. Kamenev, por exemplo, foi ameaçado com a execução do filho: ele concordou em assinar a confissão sob garantia pessoal de Stalin de que não tocariam em sua família. Zinoviev fez o mesmo. Ivan Smirnov cedeu durante o interrogatório quando viu a filha ser tratada violentamente pelos guardas. Stanislav Kosior suportou torturas brutais, mas cedeu quando sua filha, de 16 anos, foi trazida para a sala onde estava e estuprada diante dele.”
“Não importa o que Stalin tenha prometido aos bolcheviques antes de serem julgados. Após serem executados, ele ordenou a prisão de muitos dos seus parentes.”
Págs. 298 e 299 do livro Sussurros, de Orlando Figes.
Observação – existe no Brasil uma associação de juízes, denominada “Juízes pela Democracia”, para os quais o que vai acima é o ideal de justiça a ser perseguido. Cuidado se cair nas mãos de um desses magistrados...
“Ela (Anna Drozdova) parou de sair de casa e evitava falar em seu quarto, para não ser ouvida pelos vizinhos. À noite, morria de medo de acender a luz, com receio de que pudesse chamar a atenção da polícia. Anna tinha medo de ir ao banheiro, temendo se limpar com um pedaço de jornal que contivesse um artigo que citasse o nome de Stalin.”
Pág. 303 da obra citada.
“Em 1935 o governo soviético reduzira a idade de responsabilidade criminal para apenas 12 anos – em parte com o objetivo de ameaçar quem já estivesse na prisão com a detenção de seus filhos, caso se recusassem a confessar os crimes pelos quais eram acusados (um segundo decreto publicado no mesmo ano permitia a detenção e prisão de parentes de qualquer pessoa que estivesse na prisão por crimes contra o estado). Na prática, foi declarado um sistema de reféns. Muitos bolcheviques foram ameaçados com a prisão de parentes durante os interrogatórios que precediam os julgamentos encenados. Kamenev, por exemplo, foi ameaçado com a execução do filho: ele concordou em assinar a confissão sob garantia pessoal de Stalin de que não tocariam em sua família. Zinoviev fez o mesmo. Ivan Smirnov cedeu durante o interrogatório quando viu a filha ser tratada violentamente pelos guardas. Stanislav Kosior suportou torturas brutais, mas cedeu quando sua filha, de 16 anos, foi trazida para a sala onde estava e estuprada diante dele.”
“Não importa o que Stalin tenha prometido aos bolcheviques antes de serem julgados. Após serem executados, ele ordenou a prisão de muitos dos seus parentes.”
Págs. 298 e 299 do livro Sussurros, de Orlando Figes.
Observação – existe no Brasil uma associação de juízes, denominada “Juízes pela Democracia”, para os quais o que vai acima é o ideal de justiça a ser perseguido. Cuidado se cair nas mãos de um desses magistrados...
“Ela (Anna Drozdova) parou de sair de casa e evitava falar em seu quarto, para não ser ouvida pelos vizinhos. À noite, morria de medo de acender a luz, com receio de que pudesse chamar a atenção da polícia. Anna tinha medo de ir ao banheiro, temendo se limpar com um pedaço de jornal que contivesse um artigo que citasse o nome de Stalin.”
Pág. 303 da obra citada.
Do Rodrigo Constantino
"Durante o processo, os cidadãos em geral e a classe média em particular se sentem mais ricos. Um apartamento no Recreio passa a valer a mesma coisa que um apartamento em Miami, perto da praia, se calculado por metro quadrado em dólares. Os governantes colhem os louros da bonança, mas os fundamentos são frágeis. E como não é possível agradar a todos, medidas paliativas são adotadas para acalmar os industriais em pânico. A escalada protecionista tem início, fechando mais o país. O BNDES segue distribuindo bilhões por ano, com taxas subsidiadas, para aliviar o sofrimento dos grandes grupos nacionais.
As únicas medidas efetivas para blindar o país contra uma bolha artificial seriam reformas estruturais que reduzissem o Custo Brasil. Elevar a produtividade da indústria, reduzir a carga tributária, flexibilizar as leis trabalhistas, aliviar a burocracia asfixiante, acelerar a justiça, sinalizar o estancamento do rombo previdenciário à frente, cortar gastos públicos e investir em infraestrutura, etc. Sabemos que o governo não vai fazer nada disso. Resta, então, apelar para a retórica e tomar medidas pontuais, que nada resolvem.
Enquanto isso, o real segue apreciando com a entrada de dólares, o crédito continua “bombando”, com o estímulo do próprio governo, e os consumidores ficam felizes com a aparência de maior riqueza repentina. Os produtores recebem alguns afagos (protecionismo e subsídios) para sobreviver. Mas o crescimento é cada vez mais frágil, e o risco inflacionário cada vez maior. A espuma cresce, podendo se tornar uma bolha. O problema é que bolhas inexoravelmente estouram algum dia."
As únicas medidas efetivas para blindar o país contra uma bolha artificial seriam reformas estruturais que reduzissem o Custo Brasil. Elevar a produtividade da indústria, reduzir a carga tributária, flexibilizar as leis trabalhistas, aliviar a burocracia asfixiante, acelerar a justiça, sinalizar o estancamento do rombo previdenciário à frente, cortar gastos públicos e investir em infraestrutura, etc. Sabemos que o governo não vai fazer nada disso. Resta, então, apelar para a retórica e tomar medidas pontuais, que nada resolvem.
Enquanto isso, o real segue apreciando com a entrada de dólares, o crédito continua “bombando”, com o estímulo do próprio governo, e os consumidores ficam felizes com a aparência de maior riqueza repentina. Os produtores recebem alguns afagos (protecionismo e subsídios) para sobreviver. Mas o crescimento é cada vez mais frágil, e o risco inflacionário cada vez maior. A espuma cresce, podendo se tornar uma bolha. O problema é que bolhas inexoravelmente estouram algum dia."
Do Augusto Nunes
"Na terça-feira, Demóstenes escalou a tribuna para tratar da história mal contada. Tinha uma única e escassa chance de salvação: reconhecer a gravidade do pecado e pedir desculpas aos brasileiros decentes. Em vez disso, dirigiu-se ao plenário para reafirmar a amizade constrangedora e proclamar a inocência. Depois de reiterar que 0não cometeu nenhum crime nem foi alvejado por acusações formais, foi homenageado por 44 apartes enfaticamente solidários. Representantes de todas as bancadas ─ de Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos a Romero Jucá e Lobão Filho, de Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira a Alfredo Nascimento e Eduardo Suplicy ─ louvaram as virtudes do colega injustiçado.
Marta Suplicy, por exemplo, presenteou-o com o título de “maior e mais brilhante opositor na Casa” e uma frase em dilmês primitivo: “A atitude de ter vindo se colocar em plenário levou toda a Casa a ter uma postura uníssona, de situação e oposição, o que é muito raro”, disse a vice-presidente do Senado. “Deve ter sido agradável perceber o respeito que seus companheiros têm e a sua presunção de inocência, o gesto que todos lhe fizeram”. A novata Ana Amélia, do PP gaúcho, foi incentivada pelo balanço afirmativo de muitas cabeças ao enunciar a interrogação tremenda: “A quem interessa calar a voz mais dura, mais contundente, às vezes até ferina, às denúncias das mazelas da corrupção em nosso país? A quem interessa?”.
Interessa à maioria dos presentes à sessão, berraria um senador sincero se tal raridade da fauna política ainda existisse. Quase todos os 44 apartes poderiam ser fundidos numa frase: “Bem-vindo ao clube, Demóstenes Torres”. O que pareceu um desagravo coletivo a um colega exposto ao temporal não passou de uma demonstração de força corporativista dos presididos por José Sarney. O aplauso unânime da Casa do Espanto não deixou Demóstenes melhor no retrato. Como sempre, só reforçou a sensação de que o aplaudido fez algo de errado.
É difícil acreditar que o senador nunca viu o vídeo, em cartaz desde 2004, em que Carlinhos Cachoeira contracena com Waldomiro Diniz, um dos incontáveis parceiros bandalhos de José Dirceu. Tenha mentido ou não, Demóstenes está obrigado a assistir à mais recente produção de Carlinhos Cachoeira, divulgada nesta sexta-feira. Agora, o mafioso sem cura trama pilantragens com o deputado federal Rubens Otoni, do PT goiano. “Todo mundo, de todos os partidos, fala com Carlinhos e com os demais empresários”, disse Demóstenes na terça-feira. É verdade, comprova o vídeo.
É improvável que o senador se anime a comentar as cenas de safadeza explícita. Caso resolva provar que já não anda em má companhia, e voltar à tribuna para condenar a dupla de gatunos, ouvirá em sucessivos apartes o mesmo lembrete formulado no diapasão dos indignados: não se abandona um velho amigo em apuros. A Casa do Espanto festejou o discurso de Demóstenes para inibir os próximos. Pela primeira vez, o senador deverá calar-se diante de um escândalo. E o primeiro silêncio é a anunciação da mudez definitiva."
Marta Suplicy, por exemplo, presenteou-o com o título de “maior e mais brilhante opositor na Casa” e uma frase em dilmês primitivo: “A atitude de ter vindo se colocar em plenário levou toda a Casa a ter uma postura uníssona, de situação e oposição, o que é muito raro”, disse a vice-presidente do Senado. “Deve ter sido agradável perceber o respeito que seus companheiros têm e a sua presunção de inocência, o gesto que todos lhe fizeram”. A novata Ana Amélia, do PP gaúcho, foi incentivada pelo balanço afirmativo de muitas cabeças ao enunciar a interrogação tremenda: “A quem interessa calar a voz mais dura, mais contundente, às vezes até ferina, às denúncias das mazelas da corrupção em nosso país? A quem interessa?”.
Interessa à maioria dos presentes à sessão, berraria um senador sincero se tal raridade da fauna política ainda existisse. Quase todos os 44 apartes poderiam ser fundidos numa frase: “Bem-vindo ao clube, Demóstenes Torres”. O que pareceu um desagravo coletivo a um colega exposto ao temporal não passou de uma demonstração de força corporativista dos presididos por José Sarney. O aplauso unânime da Casa do Espanto não deixou Demóstenes melhor no retrato. Como sempre, só reforçou a sensação de que o aplaudido fez algo de errado.
É difícil acreditar que o senador nunca viu o vídeo, em cartaz desde 2004, em que Carlinhos Cachoeira contracena com Waldomiro Diniz, um dos incontáveis parceiros bandalhos de José Dirceu. Tenha mentido ou não, Demóstenes está obrigado a assistir à mais recente produção de Carlinhos Cachoeira, divulgada nesta sexta-feira. Agora, o mafioso sem cura trama pilantragens com o deputado federal Rubens Otoni, do PT goiano. “Todo mundo, de todos os partidos, fala com Carlinhos e com os demais empresários”, disse Demóstenes na terça-feira. É verdade, comprova o vídeo.
É improvável que o senador se anime a comentar as cenas de safadeza explícita. Caso resolva provar que já não anda em má companhia, e voltar à tribuna para condenar a dupla de gatunos, ouvirá em sucessivos apartes o mesmo lembrete formulado no diapasão dos indignados: não se abandona um velho amigo em apuros. A Casa do Espanto festejou o discurso de Demóstenes para inibir os próximos. Pela primeira vez, o senador deverá calar-se diante de um escândalo. E o primeiro silêncio é a anunciação da mudez definitiva."
Sabidos
Analista de mercado é aquela pessoa que nunca administrou sequer uma loja de 1,99, mas que sabe tudo sobre como conduzir as grandes empresas. Basta ler a revista Exame toda quinzena – a cada reportagem sobre alguma mega corporação internacional vai aparecer alguma coisa na linha de: “Segundo o analista fulano de tal, do banco tal, a empresa acertou ao fazer tal coisa”, ou “segundo o analista fulano de tal, da corretora tal, a empresa errou ao fazer tal coisa”, ou ainda “segundo o analista fulano de tal, do fundo tal, a empresa deveria ter tomado esta decisão três anos antes”. E assim por diante.
Sabem tudo ... parecem até uma Dilma, que atualmente viaja pela Europa ensinando os governantes europeus a tirarem seus países da crise. A diferença é que antes de virar professora de Deus Dilma administrou, e quebrou, uma loja de 1,99.
Hoje pela manhã dei uma zappeada pelos canais, antes de levantar, e parei alguns minutos num programa da Record. Estava passando uma reportagem sobre o Japão (amanhã fará 1 ano da ocorrência do terremoto e tsunami). O tom da reportagem era crítico, mostrando que o Japão ainda não conseguiu reconstruir toda a infraestrutura destruída na tragédia. Ah, esses japoneses, sofrem um terremoto de 9 pontos e o maior tsunami da história, e não conseguem reconstruir todo o país em menos de 1 anos. Tsc, tsc. Logo pensei (e a reportagem era para estimular este tipo de pensamento): precisamos urgentemente enviar a Dilma para ensinar aos japoneses como reconstruir seu país...também pensei: ainda bem que estamos seguros com nossos governantes, se acontecer por aqui uma tragédia semelhante tudo estará reconstruído em 6 meses...obrigado Rede Record por me deixar mais tranquilo.
Sabem tudo ... parecem até uma Dilma, que atualmente viaja pela Europa ensinando os governantes europeus a tirarem seus países da crise. A diferença é que antes de virar professora de Deus Dilma administrou, e quebrou, uma loja de 1,99.
Hoje pela manhã dei uma zappeada pelos canais, antes de levantar, e parei alguns minutos num programa da Record. Estava passando uma reportagem sobre o Japão (amanhã fará 1 ano da ocorrência do terremoto e tsunami). O tom da reportagem era crítico, mostrando que o Japão ainda não conseguiu reconstruir toda a infraestrutura destruída na tragédia. Ah, esses japoneses, sofrem um terremoto de 9 pontos e o maior tsunami da história, e não conseguem reconstruir todo o país em menos de 1 anos. Tsc, tsc. Logo pensei (e a reportagem era para estimular este tipo de pensamento): precisamos urgentemente enviar a Dilma para ensinar aos japoneses como reconstruir seu país...também pensei: ainda bem que estamos seguros com nossos governantes, se acontecer por aqui uma tragédia semelhante tudo estará reconstruído em 6 meses...obrigado Rede Record por me deixar mais tranquilo.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Do Reinaldo Azevedo
"Trinta anos de petização das escolas — públicas e privadas, em todos os níveis — criaram esses idiotas cheios de opinião, incapazes de refletir dois minutos sobre um argumento. No caso da retirada dos crucifixos, confundem-se abertamente herança e formação cultural com proselitismo religioso; entende-se o estado laico como sinônimo de um estado que deva promover o ateísmo. Os mais radicais não tem dúvida: Wadih Damous, presidente da OAB-RJ, está certo, e duas obras de arte devem, sim, ser violadas no Supremo para arrancar de lá aquele crucifixo. Não são capazes de dizer por que, então, não devemos revogar outras heranças do cristianismo, a começar do feriado do Natal.
Na espetacular entrevista concedida ao jornal português “Público”, Josph Weiler, o advogado judeu que defendeu na Corte Européia o direito de as escolas italianas exibirem crucifixos, fez uma brilhante síntese do pensamento tolerante:
“Não podemos permitir que a liberdade de [ter ou não] religião ponha em causa a liberdade religiosa. Temos que descobrir a via média. E essa é dizer “não” se alguém quiser forçar outro a beijar ou a genuflectir perante a cruz. Mas, se houver uma cruz na parede, direi aos meus filhos que vivemos num país cristão. Somos acolhidos, não somos discriminados. A Dinamarca tem uma cruz na bandeira, a Inglaterra e a Grécia igual. Vamos pedir que, por causa da liberdade religiosa, tirem a cruz das bandeiras? Absurdo!…”
Mas estes são os tempos. Os valores universais estão em baixa. Em seu lugar, entram as vozes das tais minorias organizadas, dos grupos de pressão, que impõem a sua pauta, os seus valores, porque dispõem dos canais de expressão. E ai daquele que reivindicar aquela coisa besta, como o direito de ir e vir, ou que lembrar que a história não pode ser submetida a uma espécie de revisão permanente, como se só pudéssemos viver num presente eterno."
Na espetacular entrevista concedida ao jornal português “Público”, Josph Weiler, o advogado judeu que defendeu na Corte Européia o direito de as escolas italianas exibirem crucifixos, fez uma brilhante síntese do pensamento tolerante:
“Não podemos permitir que a liberdade de [ter ou não] religião ponha em causa a liberdade religiosa. Temos que descobrir a via média. E essa é dizer “não” se alguém quiser forçar outro a beijar ou a genuflectir perante a cruz. Mas, se houver uma cruz na parede, direi aos meus filhos que vivemos num país cristão. Somos acolhidos, não somos discriminados. A Dinamarca tem uma cruz na bandeira, a Inglaterra e a Grécia igual. Vamos pedir que, por causa da liberdade religiosa, tirem a cruz das bandeiras? Absurdo!…”
Mas estes são os tempos. Os valores universais estão em baixa. Em seu lugar, entram as vozes das tais minorias organizadas, dos grupos de pressão, que impõem a sua pauta, os seus valores, porque dispõem dos canais de expressão. E ai daquele que reivindicar aquela coisa besta, como o direito de ir e vir, ou que lembrar que a história não pode ser submetida a uma espécie de revisão permanente, como se só pudéssemos viver num presente eterno."
quinta-feira, 8 de março de 2012
Do Rodrigo Constantino
"Quando você lê com certa frequência as colunas do Verissimo, como eu faço (provavelmente por causa do meu lado masoquista), você começa a compreender melhor como o simpático colunista faz para passar suas mensagens pelas entrelinhas. As mensagens, invariavelmente, levam ao mesmo lugar: a defesa do socialismo. A forma é dissimulada, envergonhada muitas vezes. Mas o destino é sempre este. É o nosso Toohey tupiniquim, para quem leu "A Nascente", de Ayn Rand (para quem ainda não leu, está esperando o que?)."
Do Olavo de Carvalho
"Que a esquerda petista e pró-petista estava destinada a dominar por completo o Estado brasileiro sem encontrar a mais mínima resistência, é coisa que para mim já estava clara pelo menos desde 1993, quando as famosas CPIs mostraram ser o nosso Parlamento nada mais que um bichinho dócil às injunções da grande mídia, alimentada e manobrada por sua vez pelo onipresente e onissapiente serviço de informações do PT.
Foi naquele ano que publiquei A Nova Era e a Revolução Cultural, dando ciência – a quem não desejava ciência nenhuma, por achar que já possuía todas – de que a petização integral do Brasil era apenas questão de tempo.
Mal havia então, entre os liberais, quem imaginasse sequer que o PT pudesse vir a ter alguma chance de eleger um presidente da República. E todos me olhavam como a um egresso do Pinel quando eu lhes dizia que, quando isso viesse a acontecer, como fatalmente aconteceria, seria numa ocasião em que o Estado já estivesse completamente dominado por dentro e por fora, a conquista do governo federal nada mais constituindo que a oficialização derradeira de um fato longamente consumado.
Enquanto isso, a intelectualidade liberal gastava todos os seus neurônios no empenho idealístico de defender no plano doutrinário a economia de mercado e a liberdade democrática, duas coisas que a esquerda nem pensaria em atacar muito seriamente naquele momento, já que precisava de ambas para poder parasitá-las e continuar crescendo até ficar forte o bastante para subjugá-las, deformá-las e, no devido tempo (que só agora está chegando) extingui-las.
...
O primeiro sinal de que alguém havia me prestado alguma atenção não veio senão decorrida quase uma década, e não veio dos liberais. Um artigo memorável do general José Fábrega, publicado em jornal de pequena circulação, mostrou que entre os militares havia ainda alguma inteligência desperta, o que veio a se comprovar nos anos seguintes com os dois livros espetaculares, tecnicamente perfeitos, do general Sérgio Augusto de Avelar Coutinho, A Revolução Gramscista no Ocidente (Rio, Estandarte, 2002) e Cadernos da Liberdade, (Belo Horizonte, Grupo Inconfidência, 2004), infelizmente publicados tarde demais para poder inspirar qualquer ação eficaz contra o projeto de controle hegemônico da sociedade brasileira, àquela altura já praticamente vitorioso.
O general Coutinho faleceu em 27 de dezembro de 2011 (v. http://www.forte.jor.br/tag/general-sergio-augusto-de-avellar-coutinho/), amargurado de ver a facilidade estonteante com que a malícia organizada – que a estratégia de Gramsci não passa disso– havia se apoderado do País.
O que mais o entristecia era que um processo de dominação tão óbvio, tão patente, tão bem explicado de antemão e tão fácil de compreender, pudesse ter sido aplicado a toda uma nação de maneira tão anestésica e imperceptível que qualquer gemido de protesto acabasse soando como extravagância intolerável e quase sinal de demência.
Se no resto do mundo a vida imita a arte, no Brasil ela imita a piada: nossa democracia realizou à risca, com séculos de atraso, a boutade de Jonathan Swift sobre o cidadão que morreu mas, não tendo sido avisado disso, continuava acreditando que estava vivo.
"
Foi naquele ano que publiquei A Nova Era e a Revolução Cultural, dando ciência – a quem não desejava ciência nenhuma, por achar que já possuía todas – de que a petização integral do Brasil era apenas questão de tempo.
Mal havia então, entre os liberais, quem imaginasse sequer que o PT pudesse vir a ter alguma chance de eleger um presidente da República. E todos me olhavam como a um egresso do Pinel quando eu lhes dizia que, quando isso viesse a acontecer, como fatalmente aconteceria, seria numa ocasião em que o Estado já estivesse completamente dominado por dentro e por fora, a conquista do governo federal nada mais constituindo que a oficialização derradeira de um fato longamente consumado.
Enquanto isso, a intelectualidade liberal gastava todos os seus neurônios no empenho idealístico de defender no plano doutrinário a economia de mercado e a liberdade democrática, duas coisas que a esquerda nem pensaria em atacar muito seriamente naquele momento, já que precisava de ambas para poder parasitá-las e continuar crescendo até ficar forte o bastante para subjugá-las, deformá-las e, no devido tempo (que só agora está chegando) extingui-las.
...
O primeiro sinal de que alguém havia me prestado alguma atenção não veio senão decorrida quase uma década, e não veio dos liberais. Um artigo memorável do general José Fábrega, publicado em jornal de pequena circulação, mostrou que entre os militares havia ainda alguma inteligência desperta, o que veio a se comprovar nos anos seguintes com os dois livros espetaculares, tecnicamente perfeitos, do general Sérgio Augusto de Avelar Coutinho, A Revolução Gramscista no Ocidente (Rio, Estandarte, 2002) e Cadernos da Liberdade, (Belo Horizonte, Grupo Inconfidência, 2004), infelizmente publicados tarde demais para poder inspirar qualquer ação eficaz contra o projeto de controle hegemônico da sociedade brasileira, àquela altura já praticamente vitorioso.
O general Coutinho faleceu em 27 de dezembro de 2011 (v. http://www.forte.jor.br/tag/general-sergio-augusto-de-avellar-coutinho/), amargurado de ver a facilidade estonteante com que a malícia organizada – que a estratégia de Gramsci não passa disso– havia se apoderado do País.
O que mais o entristecia era que um processo de dominação tão óbvio, tão patente, tão bem explicado de antemão e tão fácil de compreender, pudesse ter sido aplicado a toda uma nação de maneira tão anestésica e imperceptível que qualquer gemido de protesto acabasse soando como extravagância intolerável e quase sinal de demência.
Se no resto do mundo a vida imita a arte, no Brasil ela imita a piada: nossa democracia realizou à risca, com séculos de atraso, a boutade de Jonathan Swift sobre o cidadão que morreu mas, não tendo sido avisado disso, continuava acreditando que estava vivo.
"
Tempo de mudanças
Hoje pela manhã fui ao hotel Grand Hyatt em São Paulo para tomar café com um executivo americano.
Como o trânsito em São Paulo estava bom, o deslocamento até o hotel foi rápido e acabei chegando uma hora antes do horário marcado. Fiquei sentado próximo à recepção observando o movimento. O Hyatt é atualmente um dos melhores hotéis de São Paulo. Durante o tempo em que fiquei lá observando passaram por ali mais de cem chineses. Todos homens de negócios.
Mais de cem chineses em apenas um hotel de São Paulo. Parece que os chineses estão comprando tudo aqui pelo Brasil. Ainda deixaremos de ser uma nação para sermos uma filial pobre da China. Mas os inimigos da esquerda tupiniquim continuam sendo “usamericanu”...
Não trabalho para empresas chinesas, mas imagino que os cargos de comando nas empresas que são compradas por eles são todos preenchidos por chineses. Como disse um amigo meu, “o chão de fábrica é todo de brasileiros, mas o chefe de produção é chinês”. É o chinês que dita (e ditará à medida em que eles comprarem mais empresas) o ritmo de trabalho dos brazucas ... sentirão saudades da moleza das empresas brasileiras.
Ao sair do hotel e vir para a empresa onde estou trabalhando passei por empresas que estavam com o caminhão do sindicato estacionado em frente aos seus portões.
Fiquei imaginando a situação em uma empresa de propriedade chinesa – os sindicalistas apareceriam alguns dias depois com os dois braços e as duas pernas quebradas, e nunca mais estacionariam seu caminhão ali...
Como o trânsito em São Paulo estava bom, o deslocamento até o hotel foi rápido e acabei chegando uma hora antes do horário marcado. Fiquei sentado próximo à recepção observando o movimento. O Hyatt é atualmente um dos melhores hotéis de São Paulo. Durante o tempo em que fiquei lá observando passaram por ali mais de cem chineses. Todos homens de negócios.
Mais de cem chineses em apenas um hotel de São Paulo. Parece que os chineses estão comprando tudo aqui pelo Brasil. Ainda deixaremos de ser uma nação para sermos uma filial pobre da China. Mas os inimigos da esquerda tupiniquim continuam sendo “usamericanu”...
Não trabalho para empresas chinesas, mas imagino que os cargos de comando nas empresas que são compradas por eles são todos preenchidos por chineses. Como disse um amigo meu, “o chão de fábrica é todo de brasileiros, mas o chefe de produção é chinês”. É o chinês que dita (e ditará à medida em que eles comprarem mais empresas) o ritmo de trabalho dos brazucas ... sentirão saudades da moleza das empresas brasileiras.
Ao sair do hotel e vir para a empresa onde estou trabalhando passei por empresas que estavam com o caminhão do sindicato estacionado em frente aos seus portões.
Fiquei imaginando a situação em uma empresa de propriedade chinesa – os sindicalistas apareceriam alguns dias depois com os dois braços e as duas pernas quebradas, e nunca mais estacionariam seu caminhão ali...
Serra...
Serra dá o primeiro passo para perder a eleição em São Paulo:
"O jornalista Luiz González será o marqueteiro da campanha do pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, cuja equipe para a eleição já está virtualmente montada."
Gonzales é o "marqueteiro" que consegue transformar qualquer assunto em sonífero.
"O jornalista Luiz González será o marqueteiro da campanha do pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, cuja equipe para a eleição já está virtualmente montada."
Gonzales é o "marqueteiro" que consegue transformar qualquer assunto em sonífero.
Vende-se deputados e senadores. Preço: 30 dinheiros.
Da Veja.com:
"Pressionada pelos partidos da base, a presidente Dilma Rousseff mandou abrir o cofre na tentativa de pacificar os aliados insatisfeitos com o controle sobre os gastos dos ministérios e com o arrocho imposto à liberação das emendas dos parlamentares em ano eleitoral."
"Pressionada pelos partidos da base, a presidente Dilma Rousseff mandou abrir o cofre na tentativa de pacificar os aliados insatisfeitos com o controle sobre os gastos dos ministérios e com o arrocho imposto à liberação das emendas dos parlamentares em ano eleitoral."
quarta-feira, 7 de março de 2012
De Mauro Pereira
"Depois de assistir aos principais telejornais, todos patrocinados por alguma estatal e veiculando nos intervalos de generosas propagandas de algum dos 40 ministérios, agradeci aos céus por não ter nascido europeu: de acordo com os informativos televisivos, trata-se do continente mais subdesenvolvido do planeta. Reportagens extensas e minuciosas me permitiram conhecer mais a fundo o atraso cultural, a instabilidade política e a miséria social que vêm flagelando alemães, ingleses, franceses, dinamarqueses, holandeses ao longo de suas histórias. Mais uma vez minha presidente me encheu de orgulho ao dar uma descompostura naqueles governantes medíocres, incompetentes e corruptos, e ensinar-lhes o que fazer com seus dólares.
Tive a oportunidade, também, de avaliar como sou privilegiado por residir num país que pratica uma das políticas de distribuição de renda mais avançadas do mundo. Responsável direta pela erradicação da pobreza, foi concebida sob a ótica revolucionária do capitalismo de resultado, principalmente o eleitoral. Descobri que vivo em uma nação cuja população está condenada a ser rica: a pobreza caminha celeremente para ganhar status de contravenção penal. Um único senão fica por conta de meia dúzia de miseráveis que agora deu para querer andar de avião, transformando os saguões dos moderníssimos aeroportos nacionais num inferno.
O desenvolvimento espetacular do sistema educacional garantiu a mais de 20% dos adolescentes a alternativa inovadora de concluir o ensino fundamental sem sequer ter frequentado salas de aula, além de criar um método particular no ensino médio que estimula o potencial intelectual do aluno obrigando-o a percorrer os limites da compreensão para sair ileso das provas do ENEM. Sou um cidadão despreocupado e protegido e os investimentos pesados na segurança pública, confesso, até me fazem sentir saudade dos tempos em que religiosamente me prostrava em frente à televisão para assistir aos brasís urgentes.
Coisas do passado. A excelência no serviço de saúde oferecido pelo governo federal atingiu um estágio de excelência tão avançado que nossas autoridades são as primeiras a dar o exemplo. Quando necessitam de atendimento médico não hesitam em usar o Sistema Sírio-Libanês de Saúde. Estamos próximos da perfeição! Porém, inquestionavelmente é no plano político e na seara administrativa que percebo o maior de todos os avanços.
O Congresso Nacional é uma beleza! Constituído por homens públicos de integridade moral acima de qualquer suspeita, meus deputados e senadores são notáveis. Sobressaem-se pelo respeito devotado aos cidadãos quando nomeiam para suas Comissões os melhores quadros da Casa. A de Justiça, por exemplo, é comandada por um réu em processo de corrupção, e a da Educação tem como destaque um parlamentar que não se acovardou ante a dificuldade extrema imposta por uma oposição invejosa, utilizando menos que hora e meia para desenhar o seu nome diante de um juiz eleitoral. Há momentos em que o ufanismo se exacerba e não consigo me conter, reiterando minha gratidão por ter nascido no meu país!
O Executivo é o meu maior orgulho. Só presidentes como os meus seriam tão competentes para produzirem, sozinhos, quase duas dezenas de ministros corruptos em pouco mais de nove anos. E escaparem ilesos! O desempenho dos ministros é assombroso e o índice de aprovação apurado junto a fornecedores e ONGs companheiras sempre os premia com notas altíssimas. Uns ganham as de 50; outros, as de 100. É virtude demais. Posso estar errado, mas sou capaz de apostar que no relacionamento internacional o governo do meu país é reconhecidamente o único entre todas as nações que só funciona quando leva um pé no traseiro.
Sou duplamente abençoado, pois, além de ter nascido no meu país, habito o continente mais desenvolvido entre todos a América. Desconsiderando-se o Norte, que míngua à própria sorte, sou bafejado pela fortuna por viver na outra ponta continental e compartilhar de uma vizinhança da mais alta qualidade. Mais ao centro, percebe-se uma explosão de democracia, e é concedido aos oposicionistas o direito de morrerem de fome, sem nenhuma interferência governamental. Ao Sul, estende-se uma malha invisível que dá guarida a democratas legendários e inquestionáveis. Kirchner, a Evita de Nestor; Morales, A Grife do Índio; Lupo, O Pai de Todos; Chavez, O Tio Sam de Boina e Correa, O Peito de Aço. É democracia demais. E futuro de menos.
Como desgraça pouca é bobagem, de tempos em tempos todos se juntam à Dona da Pensão em algum ponto dessa América destroçada para se autoproclamarem heróis nacionais, dissertarem sobre as delícias do socialismo capitalizado e ofender os americanos do norte. Entre um descuido e outro, até comentam a miséria extrema que devasta a América. A América que eles devastaram. Éter na mente, latino-americano!
Quando termina o último dos quatro telejornais vai-se junto a sensação de êxtase que deles emana e fica apenas a certeza de que esse é o meu país. Mas, decorrente dessa convicção, sei, também, que esse jamais será o meu governo!"
Tive a oportunidade, também, de avaliar como sou privilegiado por residir num país que pratica uma das políticas de distribuição de renda mais avançadas do mundo. Responsável direta pela erradicação da pobreza, foi concebida sob a ótica revolucionária do capitalismo de resultado, principalmente o eleitoral. Descobri que vivo em uma nação cuja população está condenada a ser rica: a pobreza caminha celeremente para ganhar status de contravenção penal. Um único senão fica por conta de meia dúzia de miseráveis que agora deu para querer andar de avião, transformando os saguões dos moderníssimos aeroportos nacionais num inferno.
O desenvolvimento espetacular do sistema educacional garantiu a mais de 20% dos adolescentes a alternativa inovadora de concluir o ensino fundamental sem sequer ter frequentado salas de aula, além de criar um método particular no ensino médio que estimula o potencial intelectual do aluno obrigando-o a percorrer os limites da compreensão para sair ileso das provas do ENEM. Sou um cidadão despreocupado e protegido e os investimentos pesados na segurança pública, confesso, até me fazem sentir saudade dos tempos em que religiosamente me prostrava em frente à televisão para assistir aos brasís urgentes.
Coisas do passado. A excelência no serviço de saúde oferecido pelo governo federal atingiu um estágio de excelência tão avançado que nossas autoridades são as primeiras a dar o exemplo. Quando necessitam de atendimento médico não hesitam em usar o Sistema Sírio-Libanês de Saúde. Estamos próximos da perfeição! Porém, inquestionavelmente é no plano político e na seara administrativa que percebo o maior de todos os avanços.
O Congresso Nacional é uma beleza! Constituído por homens públicos de integridade moral acima de qualquer suspeita, meus deputados e senadores são notáveis. Sobressaem-se pelo respeito devotado aos cidadãos quando nomeiam para suas Comissões os melhores quadros da Casa. A de Justiça, por exemplo, é comandada por um réu em processo de corrupção, e a da Educação tem como destaque um parlamentar que não se acovardou ante a dificuldade extrema imposta por uma oposição invejosa, utilizando menos que hora e meia para desenhar o seu nome diante de um juiz eleitoral. Há momentos em que o ufanismo se exacerba e não consigo me conter, reiterando minha gratidão por ter nascido no meu país!
O Executivo é o meu maior orgulho. Só presidentes como os meus seriam tão competentes para produzirem, sozinhos, quase duas dezenas de ministros corruptos em pouco mais de nove anos. E escaparem ilesos! O desempenho dos ministros é assombroso e o índice de aprovação apurado junto a fornecedores e ONGs companheiras sempre os premia com notas altíssimas. Uns ganham as de 50; outros, as de 100. É virtude demais. Posso estar errado, mas sou capaz de apostar que no relacionamento internacional o governo do meu país é reconhecidamente o único entre todas as nações que só funciona quando leva um pé no traseiro.
Sou duplamente abençoado, pois, além de ter nascido no meu país, habito o continente mais desenvolvido entre todos a América. Desconsiderando-se o Norte, que míngua à própria sorte, sou bafejado pela fortuna por viver na outra ponta continental e compartilhar de uma vizinhança da mais alta qualidade. Mais ao centro, percebe-se uma explosão de democracia, e é concedido aos oposicionistas o direito de morrerem de fome, sem nenhuma interferência governamental. Ao Sul, estende-se uma malha invisível que dá guarida a democratas legendários e inquestionáveis. Kirchner, a Evita de Nestor; Morales, A Grife do Índio; Lupo, O Pai de Todos; Chavez, O Tio Sam de Boina e Correa, O Peito de Aço. É democracia demais. E futuro de menos.
Como desgraça pouca é bobagem, de tempos em tempos todos se juntam à Dona da Pensão em algum ponto dessa América destroçada para se autoproclamarem heróis nacionais, dissertarem sobre as delícias do socialismo capitalizado e ofender os americanos do norte. Entre um descuido e outro, até comentam a miséria extrema que devasta a América. A América que eles devastaram. Éter na mente, latino-americano!
Quando termina o último dos quatro telejornais vai-se junto a sensação de êxtase que deles emana e fica apenas a certeza de que esse é o meu país. Mas, decorrente dessa convicção, sei, também, que esse jamais será o meu governo!"
terça-feira, 6 de março de 2012
Do Coturno Noturno
"A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu nesta terça-feira (6) acatar pedido de uma ONG e vai retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado. O Tribunal de Justiça gaúcho considerou que a presença do objeto nos fóruns e na sede do Judiciário pode ir contra princípios constitucionais de um Estado laico (que não sofre influência de igrejas). A retirada dos símbolos foi um pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, o que motivou um processo administrativo no tribunal."
Do Reinaldo Azevedo
Sobre os cineastas brasileiros, todos comunistas:
"Volto aos cineastas. Todos os signatários, eu sei, são pessoas honestíssimas. Falarei em tese. É preciso tomar cuidado com o binômio “cinema-verdade”. Vai que alguém decida algum dia investigar quanto o estado brasileiro já repassou a nossos cineastas para que pudessem nos premiar com suas obras-primas — inclusive e muito especialmente, durante a ditadura. Chegaríamos à conclusão de que foi o setor que mais concentrou renda na história do país. Os filmes podiam ser uma porcaria, mas os apartamentos na orla de Ipanema e Copacabana sempre foram uma beleza!"
"Volto aos cineastas. Todos os signatários, eu sei, são pessoas honestíssimas. Falarei em tese. É preciso tomar cuidado com o binômio “cinema-verdade”. Vai que alguém decida algum dia investigar quanto o estado brasileiro já repassou a nossos cineastas para que pudessem nos premiar com suas obras-primas — inclusive e muito especialmente, durante a ditadura. Chegaríamos à conclusão de que foi o setor que mais concentrou renda na história do país. Os filmes podiam ser uma porcaria, mas os apartamentos na orla de Ipanema e Copacabana sempre foram uma beleza!"
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