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quarta-feira, 21 de março de 2012

Do Reinaldo Azevedo

"Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque nos negamos a ver que são apenas o braço armado de um movimento organizado que não reconhece o direito do “outro” à existência; que não suporta a convivência com a diversidade; que tem a ambição de impor os seus valores particulares como regra universal, embora eles neguem, em essência, algumas das nossas melhores conquistas nos últimos 250 anos:

- as liberdades individuais:
- a liberdade religiosa;
- a liberdade de expressão;
- a igualdade de direitos entre homens e mulheres;
- a separação entre religião e estado.

Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque eles acabaram convencendo muitos de nós — por meio de ameaças e da violência — que temos a obrigação moral de criticar os fundamentos da nossa própria civilização, tanto quanto devemos manter intocados e intocáveis os deles.

Os terroristas se infiltraram em nossa generosidade porque conseguiram fazer triunfar a ideia de que, em nome de nossas convicções, devemos aceitar seus valores particulares, embora eles, em nome das deles, decidam nos matar porque não suportam os nossos valores."

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