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quinta-feira, 8 de março de 2012

Tempo de mudanças

Hoje pela manhã fui ao hotel Grand Hyatt em São Paulo para tomar café com um executivo americano.

Como o trânsito em São Paulo estava bom, o deslocamento até o hotel foi rápido e acabei chegando uma hora antes do horário marcado. Fiquei sentado próximo à recepção observando o movimento. O Hyatt é atualmente um dos melhores hotéis de São Paulo. Durante o tempo em que fiquei lá observando passaram por ali mais de cem chineses. Todos homens de negócios.

Mais de cem chineses em apenas um hotel de São Paulo. Parece que os chineses estão comprando tudo aqui pelo Brasil. Ainda deixaremos de ser uma nação para sermos uma filial pobre da China. Mas os inimigos da esquerda tupiniquim continuam sendo “usamericanu”...

Não trabalho para empresas chinesas, mas imagino que os cargos de comando nas empresas que são compradas por eles são todos preenchidos por chineses. Como disse um amigo meu, “o chão de fábrica é todo de brasileiros, mas o chefe de produção é chinês”. É o chinês que dita (e ditará à medida em que eles comprarem mais empresas) o ritmo de trabalho dos brazucas ... sentirão saudades da moleza das empresas brasileiras.

Ao sair do hotel e vir para a empresa onde estou trabalhando passei por empresas que estavam com o caminhão do sindicato estacionado em frente aos seus portões.

Fiquei imaginando a situação em uma empresa de propriedade chinesa – os sindicalistas apareceriam alguns dias depois com os dois braços e as duas pernas quebradas, e nunca mais estacionariam seu caminhão ali...

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