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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Do Rodrigo Constantino

Eis a tese defendida por Lyle H. Rossiter em The Liberal Mind, para quem esse esquerdismo denota uma forma de sociopatia. É uma patologia, uma obsessão por controle. Quando falta empatia com o próximo, ele deixa de ser tratado como um agente autônomo e passa a ser visto como simples meio para fins coletivistas abstratos.

A Grande Sociedade, o Povo e o bem-geral são formas de mascarar um profundo sentimento de desprezo para com o próximo. Ocorre então a despersonalização do indivíduo, e sua subjetividade perde importância. O esquerdista deseja moldar os outros, controlá-los, guiá-los, sem se importar com sua singularidade e sua autonomia.

Se o Brasil pretende ser uma pátria livre algum dia, antes terá de superar esse obstáculo vermelho. Nessa batalha, diferenças entre liberais, conservadores e até social-democratas deverão ser deixadas de lado por enquanto, para que os inimigos da democracia possam ser derrotados. Ou isso, ou Venezuela.

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