Pesquisar este blog

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Quem te viu, quem te vê

Leiam a notícia da Falha, comento na sequência:

"Não saio de casa sozinha depois das 18h." A vida sitiada da aposentada Dalva Lopes, 63, é a regra para os poucos moradores que ainda vivem nos prédios da cracolândia, no centro paulistano.

Acuados e inconformados com a situação, eles começam a se mobilizar para exigir que a prefeitura e o governo estadual acabem com a cracolândia -cogitam até recorrer à Justiça.

A postura mais incisiva ocorre porque os moradores defendem que a situação da região, problemática há anos, piorou com o surgimento de uma "favelinha" na alameda Dino Bueno e rua Helvétia.

No local, barracos improvisados foram erguidos há alguns meses na calçada do terreno da antiga rodoviária.

No início de dezembro, o Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) local protocolou ofícios em secretarias das gestões Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) no qual reivindica a "imediata desocupação do passeio público" e do largo Coração de Jesus, onde fica a maioria dos usuários de crack.

"Premia-se o craqueiro, mas o morador da região fica desamparado", diz Fábio Fortes, presidente do Conseg.

Os moradores do bairro organizam ainda um abaixo-assinado que pretendem encaminhar para órgãos públicos e a criação de uma associação de moradores da região.

Na primeira reunião, no fim do ano passado, foram recolhidas assinaturas de 60 pessoas que resistem à degradação da área.

"Não tem mais condições de morar aqui, eu tenho vergonha deste lugar", diz Maria Aparecida Berci Luiz, 58. "Moro aqui há 35 anos e estou sendo desalojada por pessoas com mais direito do que eu, que pago impostos", diz.

Comento: pois é, quando o governo de São Paulo tenta aplicar medidas de enfrentamento ao problema da cracolândia, é justamente a imprensa paulista (da qual a Falha é um expoente) que sai gritando contra e classificando de atrocidade a ação do governador. No ataque ao governador a imprensa paulista é secundada peloa Defensoria Pública de SP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário