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sábado, 22 de fevereiro de 2014

De Rubem Novaes

Com este quadro, temos configurado um primeiro risco de natureza econômica e política para o país. É tanta gente empregada pelo Governo, ou com interesses em um Governo forte, que poderemos ter um Estado expansionista para sempre, eliminada a perspectiva de alternância de viés político-ideológico, diante da vontade, transformada em votos, de uma majoritária e crescente parcela da população dependente dos dinheiros públicos.
 
Outro risco iminente é o de eliminação da alternância de partidos no poder. Se uma facção política despudorada está no governo e não tem escrúpulos em ocupar, com a militância, os órgãos de Estado e de usar a força destes para a obtenção de apoios do eleitorado, da classe política e de parcela do empresariado e da imprensa, é muito forte a perspectiva de que se perpetue no poder. Aproxima-se, assim, o “point of no return”,

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