Justiça com as próprias mãos

Leio a seguinte notícia no site da Veja.com:

"Mais uma vez, o Brasil assiste a um caso de punição decidida por grupos à revelia da lei. Agora, em Itajaí, Santa Catarina, onde um rapaz de 26 anos foi espancado e amarrado a um ponte na quinta-feira, após participar do assalto a uma lanchonete. Ferido, Rafael Chaves ficou atado por uma corda ao poste durante trinta minutos até a chegada dos policiais militares."

Comento: tenho acompanhado muito do que foi escrito e dito desde o primeiro caso, ocorrido no Rio. Evidentemente, a realização de justiça com as próprias mãos é um sinal estridente de que despencamos de vez em direção à barbárie. Mas quero colocar uma questão - e quando a Lei e o aparato do estado deixam de se interessar pela proteção dos cidadãos, que alternativa é dada a esses cidadãos? Viver para ser bucha de canhão da bandidagem? Ou tentar se defender da maneira que for possível num ambiente de selvageria como este que 11 anos de PT e esquerdismo militante criaram? O estado foi uma conquista da civilização. Quando ele decide não mais funcionar, retornamos ao ambiente onde vigora uma única lei - a do mais forte.