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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Imprensa

Mesmo que não estivéssemos em processo de implantação do comunismo, estaríamos condenados. Não haveria como sobreviver ao fato de que as posições de "formador de opinião" foram assumidas pelos imbecis e, portanto, imbecilizaram a opinião.

Assisti alguns minutos de um noticiário matutino ontem e hoje.

Ontem eles noticiavam a abertura do ano legislativo, e já lamentavam que em ano de copa e de eleições os parlamentares vão trabalhar muito pouco. Gente, isso deve ser comemorado, não lamentado. Já escrevi aqui que eu pagaria com alegria (com impostos) o salário dos parlamentares para que eles passassem 11 meses de férias. O dano ao erário seria menor. Um parlamentar "trabalhar" significa que serão aprovadas leis que aumentam impostos, que criam obrigações para o contribuinte, que criam cargos, que criam mais despesas, que criam mais dificuldades para o dia a dia do cidadão, que restringem (pouco a pouco) a nossa liberdade. A cada dia de "trabalho" dos parlamentares nossas vidas se tornam piores, menos livres, e mais caras. Só que isso ocorre de maneira imperceptível. Então, somente um imbecil pode lamentar o fato de que 2014 será um ano de pouco trabalho para os parlamentares.

Hoje eles comemoravam o fato de que aqui no estado será feito concurso público para substituir por concursados vários funcionários que hoje estão na situação de cargo em comissão. Enlouqueceram? Por mais desprezível que seja um cargo em comissão, ele pode ser extinto se um dia tivermos um governante com mais caráter e espírito público. Uma vez que o cargo em comissão é substituído por um concursado, a sociedade é imediatamente condenada a pagar o seu salário até o dia da sua morte, mesmo que no meio do caminho o seu cargo venha a ser extinto. Concurso público é uma condenação financeira vitalícia para a sociedade. Viva o cargo em comissão! Pois este pode eventualmente ser extinto. Só um idiota que paga impostos pode comemorar a substituição de cargo em comissão por concursados.

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