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terça-feira, 22 de julho de 2014

De João Pereira Coutinho

O conflito com o Hamas é um problema ideológico. Basta ler a carta fundamental do grupo. Depois de prestar vassalagem à Irmandade Muçulmana (artigo 2) e de invocar os “Protocolos dos Sábios do Sião” (artigo 32) como argumento de autoridade (um documento forjado pela polícia czarista no século 19 para “provar” o conluio judaico para dominar o mundo), o Hamas não quer um Estado palestino junto a um Estado judaico.
Quer, sem compromissos de qualquer espécie, a destruição da “invasão sionista” (artigo 28) -do mar Mediterrâneo até o rio Jordão. Os foguetes que o Hamas lança não são formas de reivindicar nada: são a expressão da incapacidade de aceitar que judeus vivam no “waqf” (terra inalienável dos muçulmanos -artigo 11).
Acreditar no Hamas como “parceiro” para qualquer “processo de paz” é não entender a natureza jihadista do grupo. O Hamas não luta em nome da Palestina. Luta em nome de Alá.

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