Alternância de poder no legislativo: limitar a
dois o número de mandatos consecutivos num mesmo cargo no Legislativo. Houve um
tempo em que cheguei a flertar com essa ideia, até concluir que é uma
estupidez. É só jogada para a torcida. O contraponto do político profissional é
o político ocasional — vale dizer: o lobista. Não vai se ocupar da coisa
pública, mas usar o público para garantir interesses privados. De resto, nada
impede que entidades sindicais do capital e do trabalho promovam uma
alternância entre os seus, de sorte que a renovação se torne mera fachada.
Mais: é até provável que tIvéssemos uma Câmara e um Senado mais sensíveis ao
alarido da hora. Pergunto: isso interessa à estabilidade democrática? Respondo:
não! Todos os dias, nas minhas orações, peço que Deus
proteja Angela Merkel, por exemplo. Essa proposta é uma bobagem.
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