Sobre a queda do Muro de Berlim, e o suposto "fim" do comunismo:
"Se formos pressupor a existência de alguma inteligência maquiavélica por trás da estratégia toda, seria preciso admitir haver se tratado de um golpe de mestre. Com o comunismo morto e enterrado, ele ficava livre de críticas, as quais naquelas condições soavam até mesmo como indecorosas, haja vista o alegado estado de decomposição do cadáver. Todo o esforço crítico passava então a concentrar-se nas dinâmicas internas do capitalismo supostamente triunfante, que ganhava ainda um novo rótulo, talhado à medida para atemorizar os espíritos mais frágeis: neoliberalismo."
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
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