Há no Brasil um monstro que suga implacavelmente 40% do nosso sangue, do nosso suor, do nosso trabalho, em troca de nada.
Poderia ser alegre e grato. Poderíamos entrar nas repartições públicas e ser recebidos com sorrisos e braços abertos, com um: “bem vindo otário, obrigado por se matar de trabalhar para garantir a nossa boa vida”.
Mas não, o monstro é ingrato e mal humorado.
Os semblantes nas repartições públicas são fechados e carregados, as caras são feias, o clima é pesado. Só há duas situações em que é possível perceber fisionomias mais “leves”:
- Quando os burocratas tomam cafezinho e conversam entre si, enquanto os bovinos mofam na fila;
- Quando o burocrata informa que faltou um documento e, portanto, as 15 horas que o bovino mofou na fila foram tempo perdido. Ele vai ter que retornar...
Aí o bovino sai da repartição e vota no partido que é contra a privatização.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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Até hoje é lema dos universitários federais:
ResponderExcluir"Sei pai é rico ainda bem! Paga a sua faculdade e a minha também!
Sério mesmo só sendo parte das pessoas que recebem esses 40% pra se contrar privatizar...