Os que acompanham o blog sabem que acabo de voltar de duas semanas de "férias". Escrevo "férias" entre aspas porque entendo que esta palavra não mais representa adequadamente o período em que ficamos afastados do nosso local de trabalho.
Como o trabalho nos acompanha onde quer que estejamos, seja na forma de e mails ou de ligações no celular, a língua portuguese precisa de uma nova expressão entre férias e trabalho para representar adequadamente este lapso de tempo ausente do escritório.
Nas minhas "férias" trabalhei todos os dias, à exceção dos dias 30 e 31. 2 ou 3 horas de trabalho por dia, ao contrário das 12 diárias (em média) no escritório, mas trabalho de qualquer forma.
Domingo dia 24 foi o mais cansativo. Deixamos o navio às 6:15h da manhã e fomos para o aeroporto, para embarcar às 14h. Chegamos ao destino após as 18h, aluguei um carro e dirigi por umas duas horas. Paramos numa cidade do caminho, fomos procurar um hotel, nos registramos, descarregamos o carro e fomos procurar lugar para comer. Voltamos ao hotel após as 22h e enquanto minha esposa tomava banho e iniciava sua noite de sono eu trabalhava.
Nesta madrugada, de 3 para 4 de novembro, saí do escritório após a meia-noite.
Hoje à tarde eu estava tão tenso com as pressões e cobranças que minhas mãos tremiam de forma constante.
A questão é - vale à pena? Ou eu estaria melhor se vivêsse numa praia do nordeste, próximo ao mar, às custas do bolsa família? Em qual das circunstâncias eu teria melhor qualidade de vida?
É uma pergunta difícil de responder. Tem que pensar bastante.
No entanto, a resposta seria inútil, pois no meu DNA (na minha programação existencial) foi gravado: trabalhar e lutar para progredir. sempre.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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