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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ex-gaúcho em visita ao Rio Grande

Estou em Porto Alegre visitando meu pai, que na semana passada, aos 92 anos, teve um desmaio enquanto fumava um charuto, de pé, e, ao cair, bateu com a cabeça numa pedra. Mas, susto à parte, ele está bem e se recuperando.

Como já me declarei um ex-gaúcho após a eleição de Tarso Genro, não me sinto bem aqui em terras gaúchas. O estado é dominado pela RBS (Rede Bolivariana do Sul). Televisão, rádio e jornal, é quase tudo deles. Então uma viagem ao Rio Grande do Sul significa um bombardeio constante de petismo por todos os lados, por todas as mídias.

Na Zero Hora de hoje (da RBS) um dos jornalistas mais tradicionais - Paulo Santana - que conheço desde os anos 70, demonstra um certo espanto com o fato de que a explosão que está acontecendo nos preços não repercute em críticas nos jornais.

É, Paulo Santana, parece que você parou no tempo, lá nos saudosos anos 70. Não entendeu nada sobre o funcionamento do século XXI, nem sobre o grupo de comunicação para o qual você trabalha. No século XXI o "jornalismo" funciona assim Santana: não interessam os fatos, se o governante é petista ou aliado - só elogios; se o governante é de partido de oposição, só porrada.

2 comentários:

  1. Sempre achei que a RBS fosse anti-PT.

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  2. Prezado comentarista anônimo. Já abordei este tema em outros posts mas, historicamente a RBS foi sim uma grupo de comunicação anti-PT. Isto perdurou até o momento em que o tucano Pedro Parente assumiu a presidência do grupo. A gestão de Pedro Parente transformou a RBS numa verdadeira fortaleza de doutrinação petista no sul do Brasil. É lamentável, é incompreensível, mas é a história.

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