Muitas palavras me irritam porque são majoritariamente utilizadas para acobertar vigarices (materiais ou intelectuiais). Dois exemplos? "Social" e "solidário". Sempre que ouço ou leio uma dessas duas palavras meu corpo aciona, por instinto, seu campo de força...
Vou adicionar mais uma palavra a este rol: "paz".
Por princípio, alguém é contra a paz? Creio que não, nem eu, nem nenhum dos meus leitores. Mas dá para analisar a questão "paz" fora do contexto do mundo real? Aí já começa a cheirar a estupidez pura e simples, covardia, ou vigarice (como mencionado no parágrafo acima).
Os governos da Inglaterra e da França queriam a paz, quando todos os sinais visíveis eram de que Hitler queria a guerra. Acabou dando na 2a guerra mundial. A sua luta pela paz produziu, por baixo, 60 milhões de mortos. Se tivéssem tido um pouco mais de coragem e pragmatismo teriam eliminado Hitler antes que a Alemanha tivésse se transformado numa superpotência militar.
Os povos muçulmanos querem a guerra. Já matam em ações terroristas, mas isto ainda não é nada. Com a ajuda de Obama os fundamentalistas desenvolverão a bomba nuclear (Irã) e dominarão quase todo o petróleo do mundo. Neste cenário, as ações que eles produzirão farão com que os atentados de 11 de setembro pareçam traque de espoleta. Qual seir a atitude de quem realmente acredita na paz? Guerra, imediata, destruição de instalações nucleares, ataque a grupos fundamentalistas, morte de terroristas, o que for preciso. Mas não, aqueles que falam em "paz" de maneira cretina preferem ignorar a realidade. Terão, em troca, guerra total, só que contra um inimigo muito mais fortalecido.
O caso do louco que assassinou crianças no Rio está servindo para que os comunistas tentem, novamente, proibir a venda legal de armas no Brasil. Ninguém fala em proibir o tráfico de armas que abastece o crime organizado. Como já escrevi, a população se manifestou em referendo (2005) a favor da comercialização legal de armas, mas para comunistas a opinião do povo só tem valor quando coincide com a opinião dos ... comunistas.
O Reinaldo Azevedo tem escrito vários textos sobre o assunto. Tenho lido os textos e os comentários, e alguns comentaristas se declaram contra armas por princípio, e chegam a perguntar "para que um cidadão de bem precisa de uma arma?".
Ora, ingênuos comentaristas, se um bandido (ou vários) invadir sua casa, e você conseguir chamar a polícia, dificilmente ela chegará ao local em menos de 1 hora. O que você faz durante esta 1 hora para tentar proteger sua família? Sai no soco com bandido armado? Tenta explicar para ele (ou eles) a ação da ONG Viva Rio? Discute conceitos de paz?
Vamos mais adiante - bandidos são monstros - podem muito bem violentar sua esposa, ou sua filha, ou até você mesmo comentarista. E você - numa situação desta prefere ter uma arma em local que possa ser alcançada, ou tentará continuar discutindo a paz com os bandidos?
Não me venham com esta história de "paz" e desarmamento num país que vive uma realidade de faroeste, onde a polícia esta bem segura trancada em quartéis e delegacias. Se tais comentaristas são psicopatas ao ponto de pretenderem entregar suas famílias pacificamente para o prazer dos monstros, problema deles e de suas famílias. Mas que não queiram impor sua psicopatia para o resto da população.
sábado, 9 de abril de 2011
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