Esquerdismo é um caso de doença psíquica ou de extrema hipocrisia.
Já sabem o leitores que há aqui na cidade uma acampamento do movimento "Ocupa". Uma meia-dúzia de bichos grilos resolveu acampar e morar numa praça pública.
Passei pro ali hoje e um dos bichos grilos, sentado sob a sombra de uma árvore (enquanto eu suava trabalhando), lia um livro cujo título era: "Propriedade é Roubo".
O sujeito não consegue perceber que no próprio livro que está lendo existe a propriedade intelectual, afinal o autor da "obra" precisa comprar o leitinho das crianças...
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Parem o mundo, eu preciso descer
Em São Paulo uma menina de 10 anos vai ao banheiro do restaurante. Lá encontra um homem (velho) vestido de mulher.
A menina entra em desespero, sai correndo e grita para seus pais: "tem um homem no banheiro das mulheres".
Os pais vão ao dono do estabelecimento, que imediatamente vai ao banheiro ver o que está acontecendo.
Lá encontra um homem (velho), famoso cartunista da Falha de São Paulo, vestido de mulher.
Como os banheiros são divididos em masculino e feminino, o proprietário do estabelecimento pede ao sujeito que se retire do banheiro feminino. O caso poderia acabar aí.
Mas não - governo de São Paulo (do sonolento Alckmin) e Falha de São Paulo promovem uma verdadeiro massacre em cima do proprietário do estabelecimento, e exigem reparação para a "vítima".
Só que a vítima, para esta turma, não é a criança que encontrou o homem no banheiro feminino. A vítima, para eles, é o homem que estava no banheiro feminino. Da crianção ninguém fala.
Para o politicamente correto um pai dar uma palmadinha no filho é uma barbárie, mas uma menina de 10 anos ver um velho pelado no banheiro do restaurante é uma situação normal.
Parem o mundo já e me deixem descer.
A menina entra em desespero, sai correndo e grita para seus pais: "tem um homem no banheiro das mulheres".
Os pais vão ao dono do estabelecimento, que imediatamente vai ao banheiro ver o que está acontecendo.
Lá encontra um homem (velho), famoso cartunista da Falha de São Paulo, vestido de mulher.
Como os banheiros são divididos em masculino e feminino, o proprietário do estabelecimento pede ao sujeito que se retire do banheiro feminino. O caso poderia acabar aí.
Mas não - governo de São Paulo (do sonolento Alckmin) e Falha de São Paulo promovem uma verdadeiro massacre em cima do proprietário do estabelecimento, e exigem reparação para a "vítima".
Só que a vítima, para esta turma, não é a criança que encontrou o homem no banheiro feminino. A vítima, para eles, é o homem que estava no banheiro feminino. Da crianção ninguém fala.
Para o politicamente correto um pai dar uma palmadinha no filho é uma barbárie, mas uma menina de 10 anos ver um velho pelado no banheiro do restaurante é uma situação normal.
Parem o mundo já e me deixem descer.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Totalitarismo
“Era o ambiente propício para a emergência do Líder – aquele que paira acima do povo, encarna expectativas salvacionistas e reduz todo o aparato de Estado a uma mera expressão de seus desígnios. Arendt detém-se longamente em demonstrar como o Estado totalitário se distingue de um regime tirânico comum. As ditaduras constroem aparatos de segurança para eliminar os opositores políticos. O totalitarismo começa a se revelar exatamente no momento em que, não havendo mais oposição política interna, as estruturas policiais se voltam contra diferentes setores da população, entre os quais a propaganda governamental elege o “inimigo objetivo”. As coisas não cessam aí: o aparato repressivo totalitário se volta contra seus próprios integrantes, permanentemente removidos de postos dirigentes, acusados de participação em complôs ou de relacionamentos suspeitos – o importante é que nada permaneça estável.”
“O totalitarismo tem horror à estabilidade e cultua o movimento. Isso significa transformar constantemente as leis as instituições, os valores, os inimigos, de tal modo que se percam as referências políticas habituais e o absurdo assuma a condição de realidade.”
“E se as pessoas aceitaram passivamente tais fantasmas, foi porque o estilhaçamento dos laços sociais havia isolado de tal modo os indivíduos que eles transferiram ao Movimento sua lealdade cega e suas expectativas.”
“Enquanto isso o Líder assumia o papel de porta-voz das massas, o que na prática significava roubar-lhes a voz e as individualidades. Em contrapartida, como cada pessoa agia em conformidade com uma ordem superior, ninguém podia ser com efeito responsabilizado por suas ações. E quando a verdade de ontem passava a ser a mentira do dia seguinte, aqueles que estavam lá exatamente para cumprir tais determinações caíam em desgraça. O medo instalava-se no coração de todos e ninguém podia confiar em ninguém. Investindo na propaganda, no temor e na fragmentação da sociedade, o Estado totalitário eliminava a capacidade de iniciativa e a liberdade de escolha que caracterizam o ser humano.”
Págs. 336 e 337 de O Mundo em Desordem, de Demétrio Magnoli
“O totalitarismo tem horror à estabilidade e cultua o movimento. Isso significa transformar constantemente as leis as instituições, os valores, os inimigos, de tal modo que se percam as referências políticas habituais e o absurdo assuma a condição de realidade.”
“E se as pessoas aceitaram passivamente tais fantasmas, foi porque o estilhaçamento dos laços sociais havia isolado de tal modo os indivíduos que eles transferiram ao Movimento sua lealdade cega e suas expectativas.”
“Enquanto isso o Líder assumia o papel de porta-voz das massas, o que na prática significava roubar-lhes a voz e as individualidades. Em contrapartida, como cada pessoa agia em conformidade com uma ordem superior, ninguém podia ser com efeito responsabilizado por suas ações. E quando a verdade de ontem passava a ser a mentira do dia seguinte, aqueles que estavam lá exatamente para cumprir tais determinações caíam em desgraça. O medo instalava-se no coração de todos e ninguém podia confiar em ninguém. Investindo na propaganda, no temor e na fragmentação da sociedade, o Estado totalitário eliminava a capacidade de iniciativa e a liberdade de escolha que caracterizam o ser humano.”
Págs. 336 e 337 de O Mundo em Desordem, de Demétrio Magnoli
sábado, 28 de janeiro de 2012
A hipócrita e o verme
“Antonina Golovina tinha 8 anos quando foi exilada com a mãe e dois irmãos mais novos para a remota região de Altai, na Sibéria. Seu pai fora preso e condenado a três anos em um campo de trabalhos como um Kulak, ou um camponês “rico”, durante a coletivização da cidade onde viviam no norte da Rússia. A família perdeu para a fazenda coletiva a propriedade em que morava, ferramentas agrícolas e animais. A mãe de Antonina recebera apenas uma hora para separar algumas poucas roupas para a longa viagem. Depois, a casa na qual os Golovin tinham morado por gerações foi destruída, e o resto da família dispersou-se: o irmão e a irmã mais velhos de Antonina, além dos avós, tios, tias e primos, fugiram em todas as direções para não serem presos, mas a maioria deles foi capturada pela polícia e exilada na Sibéria, ou enviada para os campos de trabalho do Gulag, e muitos deles nunca mais foram vistos.”
Pág. 21 de Sussurros, de Orlando Figes.
A hipócrita
Na República Bolivariana do Rio Grande do Sul, Dilma Russef declarou sobre a desocupação do terreno do Pinheirinho: “Foi uma barbárie”.
Para quem ainda não conhece a história, a Polícia Militar de São Paulo, cumprindo ordem judicial, desocupou uma propriedade privada invadida, o tal terreno do Pinheirinho. A desocupação foi realizada com todo o cuidado, e nenhuma vítima fatal resultou da operação.
Para Dilma, o cumprimento de ordens judiciais de desocupação de propriedades privadas é “barbárie”. Dilma conhece bem a barbárie. Desde muito jovem, sempre lutou pela causa da barbárie. O trecho da obra de Orlando Figes, reproduzido acima, mostra como os camaradas de Dilma agiam. Dilma sempre pertenceu a organizações que, além de promover a causa da barbárie, promoviam assassinados e roubo.
Dilma, descobriu-se, mentia sobre possuir título de doutoramento. Bem, pode ser que ela não possua um título formal, emitido por uma universidade. Mas, sem dúvida, Dilma é doutora em barbárie.
O verme
Em São Paulo Geraldo Alckmin foi questionado sobre sua reação à fala de Dilma. Sua reação foi a seguinte: “Não tenho nada a comentar, não vi a presidenta (sic) Dilma dizer isto”.
Alckmin poderia ter aproveitado a oportunidade para defender o império da lei, o respeito às instituições, a democracia, a propriedade privada, etc., enfim todo o arcabouço construído pela civilização justamente para nos livrar da barbárie. Mas esperar uma reação dessas seria esperar demais de um verme.
Ficamos sabendo agora que Alckmin não tem nada a comentar, por exemplo, sobre os ensinamentos de Jesus Cristo, de Galileu, de Isaac Newton, de Einstein, etc., pois Alckmin não viu nenhum deles dizer as coisas que disseram. Alckmin só pode comentar sobre aquilo que vê.
Fico imaginando como era o desempenho de Alckmin na escola...”fale sobre a lei da gravidade”, requisitava o professor, ao que Alckmin respondia: “não tenho nada para falar, eu não estava lá na época de Newton”.
Pobre país.
Pág. 21 de Sussurros, de Orlando Figes.
A hipócrita
Na República Bolivariana do Rio Grande do Sul, Dilma Russef declarou sobre a desocupação do terreno do Pinheirinho: “Foi uma barbárie”.
Para quem ainda não conhece a história, a Polícia Militar de São Paulo, cumprindo ordem judicial, desocupou uma propriedade privada invadida, o tal terreno do Pinheirinho. A desocupação foi realizada com todo o cuidado, e nenhuma vítima fatal resultou da operação.
Para Dilma, o cumprimento de ordens judiciais de desocupação de propriedades privadas é “barbárie”. Dilma conhece bem a barbárie. Desde muito jovem, sempre lutou pela causa da barbárie. O trecho da obra de Orlando Figes, reproduzido acima, mostra como os camaradas de Dilma agiam. Dilma sempre pertenceu a organizações que, além de promover a causa da barbárie, promoviam assassinados e roubo.
Dilma, descobriu-se, mentia sobre possuir título de doutoramento. Bem, pode ser que ela não possua um título formal, emitido por uma universidade. Mas, sem dúvida, Dilma é doutora em barbárie.
O verme
Em São Paulo Geraldo Alckmin foi questionado sobre sua reação à fala de Dilma. Sua reação foi a seguinte: “Não tenho nada a comentar, não vi a presidenta (sic) Dilma dizer isto”.
Alckmin poderia ter aproveitado a oportunidade para defender o império da lei, o respeito às instituições, a democracia, a propriedade privada, etc., enfim todo o arcabouço construído pela civilização justamente para nos livrar da barbárie. Mas esperar uma reação dessas seria esperar demais de um verme.
Ficamos sabendo agora que Alckmin não tem nada a comentar, por exemplo, sobre os ensinamentos de Jesus Cristo, de Galileu, de Isaac Newton, de Einstein, etc., pois Alckmin não viu nenhum deles dizer as coisas que disseram. Alckmin só pode comentar sobre aquilo que vê.
Fico imaginando como era o desempenho de Alckmin na escola...”fale sobre a lei da gravidade”, requisitava o professor, ao que Alckmin respondia: “não tenho nada para falar, eu não estava lá na época de Newton”.
Pobre país.
De Winston Churchil
"O socialismo busca reduzir a riqueza. O liberalismo busca diminuir a pobreza. O socialismo pretende destruir os interesses privados; o liberalismo quer preservar os interesses privados do único modo como estes podem ser segura e justamente preservados, isto é, conciliando-os com os direitos públicos. O socialismo mataria a livre iniciativa; o liberalismo se destina a resgatar a livre iniciativa dos estorvos dos privilégios e preferências. O socialismo ataca a precedência do indivíduo; o liberalismo procura, e deve procurar mais no futuro, erguer um padrão mínimo para as massas. O socialismo exalta a norma; o liberalismo exalta o homem. O socialismo ataca o capital; o liberalismo ataca o monopólio."
Discurso proferido na Escócia em 1908.
Discurso proferido na Escócia em 1908.
Do Reinaldo Azevedo
"Ora, ora… Se Dilma não botar Gilberto Carvalho na rua, e ela não vai, então é mentira que, na sua opinião, o único controle da mídia deve ser o controle remoto. Há aí, claramente, uma anunciada disposição de pôr a força do estado para concorrer com a imprensa livre, cuja ideologia, nota-se, Carvalho não considera boa. Uau! Até parece que o jornalismo brasileiro, na média, é excessivamente crítico… Não é por acaso que o governo federal e as estatais financiam tantos delinqüentes na Internet. Carvalho diz que é preciso tomar cuidado para não ser autoritário… Só faltava confessar a intenção contrária, não é mesmo? A simples pretensão de que cabe ao Estado enfrentar uma suposta ideologia dominante dos “meios de comunicação” já fala por si.
E é bom os evangélicos irem botando as barbas de molho. Hoje, não são poucas as correntes que foram cooptadas pelo petismo. Carvalho deixa claro que isso é só uma fase da construção da hegemonia petista. Ele já está enxergando a hora em que é preciso “concorrer” também com as igrejas, uma vez que considera que a etapa de destruição dos partidos adversários já está quase consolidada.
Encerro assim: é claro que o PT não quer mais o socialismo à moda antiga no Brasil. Seu modelo é o capitalismo de estado, com o capital de joelhos, submetido às suas vontades. Carvalho quer iniciar agora a ”segunda revolução”: os fagócitos petistas precisam agora digerir as empresas de comunicação e as igrejas."
E é bom os evangélicos irem botando as barbas de molho. Hoje, não são poucas as correntes que foram cooptadas pelo petismo. Carvalho deixa claro que isso é só uma fase da construção da hegemonia petista. Ele já está enxergando a hora em que é preciso “concorrer” também com as igrejas, uma vez que considera que a etapa de destruição dos partidos adversários já está quase consolidada.
Encerro assim: é claro que o PT não quer mais o socialismo à moda antiga no Brasil. Seu modelo é o capitalismo de estado, com o capital de joelhos, submetido às suas vontades. Carvalho quer iniciar agora a ”segunda revolução”: os fagócitos petistas precisam agora digerir as empresas de comunicação e as igrejas."
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Desabamento no Rio e minha experiência
Vejam a informação do site da Veja.com:
"As suspeitas de que uma obra irregular esteja ligada ao desabamento de três edifícios no centro do Rio, na noite de quarta-feira, ganharam força na tarde desta quinta-feira. Funcionários e pessoas que frequentavam o edifício Liberdade, na Av. Treze de Maio, 44, relatam que, na obra que era realizada no 3º andar, as paredes e as colunas foram removidas.
Sócia de uma filial da BV Cred, ligada ao Banco Votorantim, Tereza Andrade disse, ao site de VEJA, que ela e colegas de trabalho estranhavam a remoção de estruturas do 3º andar, em uma intervenção que durava aproximadamente seis meses. “A porta do elevador abria e víamos que não havia mais paredes. Todos ficaram espantados, mas ninguém fez queixa formal. Nós nos perguntávamos como permitiram uma obra assim”, disse."
Comento: agora que aconteceu uma tragédia desta proporção as autoridades aparecerão com semblantes sérios, testas franzidas, expressões enérgicas, prometendo medidas, punições, etc. A malta ficará feliz com seus governantes, e nada será feito.
Lendo o depoimento acima, lembrei da minha própria experiência, e acho que ela ilustra bem como as coisas funcionam. Vou narrar para os leitores:
Meu escritório ocupa todo o segundo andar de um edifício comercial. Em 2009 o terceiro andar entrou em obras. Por coincidência, no caso relatado acima as obras também eram no terceiro andar.
Mas, enfim, todas as paredes foram removidas e, num dia que subi até lá para ver o que estavam fazendo, observei que estavam também quebrando partes dos pilares de sustentação do prédio (que tem 18 andares). Apavorado, fotografei tudo, imprimi as fotos, e parti para tomar providências.
Minha primeira parada foi na administração do condomínio. Mostrei as fotos, alertei, exigi providências, mas não consegui sensibilizar ninguém, nem a síndica.
Parti então para o CREA. Como órgão responsável pela atuação dos engenheiros, deveria fiscalizar se alguém está colocando em risco a estrutura de um edifício. Nada feito, no CREA me informaram que não era problema deles.
Fui então à Prefeitura. Lá ninguém demonstrou muito interesse pelo assunto mas, entediados, disseram que eu poderia formalizar uma denúncia, colocando meu nome e todos os dados. Ocorre que a obra do terceiro andar era para um advogado figurão, e eu não queria iniciar uma guerra franca com o sujeito. Insisti com o pessoal da Prefeitura dizendo que era responsabilidade do poder público agir, independentemente de denúncia, pois eram vidas humanas que estavam sendo colocadas em risco. Ninguém se sensibilizou.
Por fim, tentei acionar um vereador que eu havia ajudado na campanha, mas ele sequer retornou meus recados e e mails.
Derrotado, desisti. Até hoje o prédio não caiu, mas depois do acontecimento no Rio voltei a ficar com medo.
"As suspeitas de que uma obra irregular esteja ligada ao desabamento de três edifícios no centro do Rio, na noite de quarta-feira, ganharam força na tarde desta quinta-feira. Funcionários e pessoas que frequentavam o edifício Liberdade, na Av. Treze de Maio, 44, relatam que, na obra que era realizada no 3º andar, as paredes e as colunas foram removidas.
Sócia de uma filial da BV Cred, ligada ao Banco Votorantim, Tereza Andrade disse, ao site de VEJA, que ela e colegas de trabalho estranhavam a remoção de estruturas do 3º andar, em uma intervenção que durava aproximadamente seis meses. “A porta do elevador abria e víamos que não havia mais paredes. Todos ficaram espantados, mas ninguém fez queixa formal. Nós nos perguntávamos como permitiram uma obra assim”, disse."
Comento: agora que aconteceu uma tragédia desta proporção as autoridades aparecerão com semblantes sérios, testas franzidas, expressões enérgicas, prometendo medidas, punições, etc. A malta ficará feliz com seus governantes, e nada será feito.
Lendo o depoimento acima, lembrei da minha própria experiência, e acho que ela ilustra bem como as coisas funcionam. Vou narrar para os leitores:
Meu escritório ocupa todo o segundo andar de um edifício comercial. Em 2009 o terceiro andar entrou em obras. Por coincidência, no caso relatado acima as obras também eram no terceiro andar.
Mas, enfim, todas as paredes foram removidas e, num dia que subi até lá para ver o que estavam fazendo, observei que estavam também quebrando partes dos pilares de sustentação do prédio (que tem 18 andares). Apavorado, fotografei tudo, imprimi as fotos, e parti para tomar providências.
Minha primeira parada foi na administração do condomínio. Mostrei as fotos, alertei, exigi providências, mas não consegui sensibilizar ninguém, nem a síndica.
Parti então para o CREA. Como órgão responsável pela atuação dos engenheiros, deveria fiscalizar se alguém está colocando em risco a estrutura de um edifício. Nada feito, no CREA me informaram que não era problema deles.
Fui então à Prefeitura. Lá ninguém demonstrou muito interesse pelo assunto mas, entediados, disseram que eu poderia formalizar uma denúncia, colocando meu nome e todos os dados. Ocorre que a obra do terceiro andar era para um advogado figurão, e eu não queria iniciar uma guerra franca com o sujeito. Insisti com o pessoal da Prefeitura dizendo que era responsabilidade do poder público agir, independentemente de denúncia, pois eram vidas humanas que estavam sendo colocadas em risco. Ninguém se sensibilizou.
Por fim, tentei acionar um vereador que eu havia ajudado na campanha, mas ele sequer retornou meus recados e e mails.
Derrotado, desisti. Até hoje o prédio não caiu, mas depois do acontecimento no Rio voltei a ficar com medo.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
PT, São Paulo...
Que mundo louco. Cedo Kassab levava pedrada de petista na Praça da Sé. Um pouco mais tarde, pendurava medalha no pescoço de Dilma. Nos bastidores, segue tentando construir a aliança que unirá pela primeira vez na história Afif Domingos e Lula, Katia Abreu e MST, Coronel do Blog (defensor oficial do PSD) e Paulo Henrique Amorim (defensor oficial do petismo)...
Se caráter tivesse peso, o dessa gente, somado, não daria um grama.
Manifestação em São Paulo – estou na cidade, hoje é feriado, andei pelas ruas, e só fiquei sabendo do quebra-quebra de meia dúzia de petistas quando retornei ao hotel e acessei a internet. Mas essas manifestações não são feitas para reunir milhares de manifestantes (se reunir, melhor). Elas são feitas para que a Rede Globo e demais tenha material (imagens) para colocar no ar enquanto uma voz ao fundo explica que se trata da “população” de São Paulo revoltada contra as gestões do sem caráter Kassab e do sonolento Alckmin.
Se o projeto do PT for vencedor, não sobrarão outros partidos no longo prazo (talvez sobre um para manter um simulacro de democracia que referenda a ditadura) nem veículos de imprensa particulares. Mesmo assim, aliados, kassabistas e barões da mídia colocam suas estruturas partidárias e midiáticas a serviço da aceleração da vitória desse projeto.
A cidade e o estado de São Paulo são o que falta para a completa dominação petista (são, respectivamente, o 3º e o 2º maiores orçamentos do país). Se o eleitor de São Paulo não facilita para o PT, entram em campo Kassab (neo-aliado), sonolento Alckmin (Dilma é uma “presidenta” que trabalha pelos paulistas) e todo o aparato midiático do maior centro econômico-financeiro do país. Se mesmo assim o eleitor de São Paulo continuar insistindo em não votar no PT, talvez a mídia comece a pregar a extinção do sufrágio universal no estado, tendo em vista o evidente despreparo do eleitor paulista para o exercício da democracia. (despreparo = não votar no PT). Proporão que no lugar do sufrágio universal deverão votar apenas o William Bonner e o Ali Kamel...e o PT terá quatro votos, cada um deles insistirá em votar uma vez com cada uma das duas mãos ... ou das quatro...
Se caráter tivesse peso, o dessa gente, somado, não daria um grama.
Manifestação em São Paulo – estou na cidade, hoje é feriado, andei pelas ruas, e só fiquei sabendo do quebra-quebra de meia dúzia de petistas quando retornei ao hotel e acessei a internet. Mas essas manifestações não são feitas para reunir milhares de manifestantes (se reunir, melhor). Elas são feitas para que a Rede Globo e demais tenha material (imagens) para colocar no ar enquanto uma voz ao fundo explica que se trata da “população” de São Paulo revoltada contra as gestões do sem caráter Kassab e do sonolento Alckmin.
Se o projeto do PT for vencedor, não sobrarão outros partidos no longo prazo (talvez sobre um para manter um simulacro de democracia que referenda a ditadura) nem veículos de imprensa particulares. Mesmo assim, aliados, kassabistas e barões da mídia colocam suas estruturas partidárias e midiáticas a serviço da aceleração da vitória desse projeto.
A cidade e o estado de São Paulo são o que falta para a completa dominação petista (são, respectivamente, o 3º e o 2º maiores orçamentos do país). Se o eleitor de São Paulo não facilita para o PT, entram em campo Kassab (neo-aliado), sonolento Alckmin (Dilma é uma “presidenta” que trabalha pelos paulistas) e todo o aparato midiático do maior centro econômico-financeiro do país. Se mesmo assim o eleitor de São Paulo continuar insistindo em não votar no PT, talvez a mídia comece a pregar a extinção do sufrágio universal no estado, tendo em vista o evidente despreparo do eleitor paulista para o exercício da democracia. (despreparo = não votar no PT). Proporão que no lugar do sufrágio universal deverão votar apenas o William Bonner e o Ali Kamel...e o PT terá quatro votos, cada um deles insistirá em votar uma vez com cada uma das duas mãos ... ou das quatro...
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Super ocupado
Leitores,
Agradeço pela audiência no blog. Ontem foi excelente, e hoje muito boa.
Infelizmente hoje não tive tempo para atualizar o blog. Estou desde cedo trancado numa reunião com gringos.
Até amanhã.
Agradeço pela audiência no blog. Ontem foi excelente, e hoje muito boa.
Infelizmente hoje não tive tempo para atualizar o blog. Estou desde cedo trancado numa reunião com gringos.
Até amanhã.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Regular?
Sem sombra de dúvida, Fernando Haddad foi o pior ministro da educação da história do Brasil. Não é mera conincidência que tenha sido noemado por Lula, o presidente mais ignorante entre os diversos despreparados que governaram essas paragens.
Mas eis que no site da Veja, neste momento (17:35h), ele é avaliado como "regular".
Se o péssimo Haddad é "regular", o que seria um ministro ruim? Certalmente alguém com o perfil de Haddad, mas que pertencesse a outro partido, que não o PT...
Mas eis que no site da Veja, neste momento (17:35h), ele é avaliado como "regular".
Se o péssimo Haddad é "regular", o que seria um ministro ruim? Certalmente alguém com o perfil de Haddad, mas que pertencesse a outro partido, que não o PT...
"Pensando em você"
“Pensando em você” é uma expressão que desperta meus instintos primitivos, assim como PT, Lula...
As coisas não funcionam de maneira perfeita, mas vamos nos adaptando a elas como elas são, e encontrando zonas de conforto, que passamos a gostar. Mas aí alguém pensa em nós...
Alguns exemplos:
- Ao longo de anos passamos a gostar de um determinado sabor de chocolate (ou de café, ou de qualquer coisa). Consumir aquele sabor nos confere alguns instantes de prazer. Até que ... vem a propaganda: “Pensando em você, alteramos nossa fórmula”.
- Sites de bancos, de serviços, de comércio eletrônico, etc. parecem desconhecer os conceitos de praticidade e objetividade. Parece que quem desenvolve estas ferramentas está lá para complicar a vida do usuário. Mas eis que de tanto usar acabamos descobrindo os caminhos e conseguimos sobreviver naquele labirinto de “clique aqui, clique ali”. Mas não pense que sua zona de conforto vai durar, pois quando você estiver craque no uso do site virá o infalível “pensando em você ... reformulamos nosso site”.
- O programa de milhagens da companhia aérea parece razoável e depois de algum tempo você já consegue entender bem a política de pontuação, projetar seu acúmulo de pontos, suas férias. Ops, exatamente antes das férias você receberá a seguinte mensagem: “pensando em você ... alteramos a nossa política de pontuação”.
- Entender o processo de tarifação de um telefone celular é algo que exige PHD. Mas você tenta, tenta, e um dia está quase conseguindo compreender a conta que te cobram todo o mês. Até que ... “pensando em você ... alteramos nossos planos de tarifas”.
- Depois de anos comendo aqui, comendo ali, acertando, errando, você descobre aquele restaurante que possui aquele prato que acerta em cheio o ponto fraco do seu paladar. Aproveite, pois não vai durar muito. Logo o restaurante vai lhe informar “pensando em você ... reformulamos o nosso cardápio”.
- Para garantir que você não vai ter problemas de vôo para comparecer àquela reunião super importante que acontece só uma vez por ano, você compra sua passagem com muita antecedência. Mas ... alguns dias antes do embarque a companhia informa (quando informa): “pensando em você ... alteramos as nossas freqüências e horários de vôos”.
- Depois de pagar o plano de saúde sem usar por uns 10 anos, finalmente surge a necessidade de uma cirurgia. E, por incrível que pareça, o hospital que seu médico recomendou é conveniado. Até que ... uns dias antes da sua internação ... chega um novo livrinho na sua casa. Junto com ele vem uma carta: “pensando em você ... mudamos nossa rede de conveniados”.
Isso quando não é o governo: “pensando em você ... vamos recriar a CPMF”.
Os exemplos são quase infinitos. Mas a verdade é que sempre que alguém “pensa em mim” minha vida fica um pouco pior ou mais complicada. Assim, se possível, parem de pensar em mim...
As coisas não funcionam de maneira perfeita, mas vamos nos adaptando a elas como elas são, e encontrando zonas de conforto, que passamos a gostar. Mas aí alguém pensa em nós...
Alguns exemplos:
- Ao longo de anos passamos a gostar de um determinado sabor de chocolate (ou de café, ou de qualquer coisa). Consumir aquele sabor nos confere alguns instantes de prazer. Até que ... vem a propaganda: “Pensando em você, alteramos nossa fórmula”.
- Sites de bancos, de serviços, de comércio eletrônico, etc. parecem desconhecer os conceitos de praticidade e objetividade. Parece que quem desenvolve estas ferramentas está lá para complicar a vida do usuário. Mas eis que de tanto usar acabamos descobrindo os caminhos e conseguimos sobreviver naquele labirinto de “clique aqui, clique ali”. Mas não pense que sua zona de conforto vai durar, pois quando você estiver craque no uso do site virá o infalível “pensando em você ... reformulamos nosso site”.
- O programa de milhagens da companhia aérea parece razoável e depois de algum tempo você já consegue entender bem a política de pontuação, projetar seu acúmulo de pontos, suas férias. Ops, exatamente antes das férias você receberá a seguinte mensagem: “pensando em você ... alteramos a nossa política de pontuação”.
- Entender o processo de tarifação de um telefone celular é algo que exige PHD. Mas você tenta, tenta, e um dia está quase conseguindo compreender a conta que te cobram todo o mês. Até que ... “pensando em você ... alteramos nossos planos de tarifas”.
- Depois de anos comendo aqui, comendo ali, acertando, errando, você descobre aquele restaurante que possui aquele prato que acerta em cheio o ponto fraco do seu paladar. Aproveite, pois não vai durar muito. Logo o restaurante vai lhe informar “pensando em você ... reformulamos o nosso cardápio”.
- Para garantir que você não vai ter problemas de vôo para comparecer àquela reunião super importante que acontece só uma vez por ano, você compra sua passagem com muita antecedência. Mas ... alguns dias antes do embarque a companhia informa (quando informa): “pensando em você ... alteramos as nossas freqüências e horários de vôos”.
- Depois de pagar o plano de saúde sem usar por uns 10 anos, finalmente surge a necessidade de uma cirurgia. E, por incrível que pareça, o hospital que seu médico recomendou é conveniado. Até que ... uns dias antes da sua internação ... chega um novo livrinho na sua casa. Junto com ele vem uma carta: “pensando em você ... mudamos nossa rede de conveniados”.
Isso quando não é o governo: “pensando em você ... vamos recriar a CPMF”.
Os exemplos são quase infinitos. Mas a verdade é que sempre que alguém “pensa em mim” minha vida fica um pouco pior ou mais complicada. Assim, se possível, parem de pensar em mim...
Uma sociedade de idiotas
Vivemos numa sociedade de idiotas. E numa sociedade de idiotas o PT está no único lugar em que poderia estar - no poder.
Entendo que no início do século XX muitas pessoas fossem socialistas, afinal quem poderia ser contra a "justiça social"? Mas depois que a experiência foi tentada em vários lugares (a metade do planeta) e só produziu violência, miséria, fome e cadáveres, só os idiotas podem continuar sendo socialistas. Como que alguém, um "jornalista" da Falha, por exemplo, pode defender uma idéia que, se implantada, acabará com tudo aquilo que ele/ela conhece por vida? Só sendo um idiota (mesmo que um idiota bem remunerado). O pior é que não apenas o jornalista pagaria o preço da sua utopia, mas também seus filhos, seus netos. É o preço por ser filho de idiota.
Houve a desocupação de um terreno invadido no interior de São Paulo. O PT, claro, era a favor dos invasores. O assunto está fervendo na internet (e na mídia, pelo que leio). Situações como esta são propícias para que os idiotas venham a público com todo o seu arsenal de idiotices. Algumas:
- "As pessoas que lá estavam são pobres e não deveriam ser desalojadas". Quer dizer que a pobreza daquelas pessoas é culpa do proprietário do terreno? É ele quem deve arcar com o ônus da pobreza delas? É culpa dele o fato de que as pessoas pobres se enchem de filhos e produzem mais e mais pobreza? E se "pessoas pobres" invadirem as casas dos idiotas, como será sua reação? Vão pedir desocupação? Ou vão morar embaixo do viaduto mais próximo?
- "O governo municipal ou estadual deveria arrumar um lugar para essas pessoas morarem". Então é assim - eu que trabalho para viver tenho que pagar um financiamento na Caixa para poder morar. Agora, se eu me tornar invasor de propriedade alheia isto me transforma automaticamente em beneficiário de uma moradia do estado? Paga com o dinheiro dos impostos dos que não invadem? Se a regra é para ser esta, paro de pagar o financiamento hoje e amanhã passo a invadir.
Uma sociedade de idiotas é como um castelo de cartas. A gente vive fazendo de conta que está tudo bem, mas basta um leve sopro para o castelo todo cair.
A imprensa, claro, está a favor dos invasores. Eu gostaria de ver a reação desses canalhadas travestidos de jornalistas se o terreno invadido pertencesse ao dono da emissora/jornal para a qual trabalham.
Entendo que no início do século XX muitas pessoas fossem socialistas, afinal quem poderia ser contra a "justiça social"? Mas depois que a experiência foi tentada em vários lugares (a metade do planeta) e só produziu violência, miséria, fome e cadáveres, só os idiotas podem continuar sendo socialistas. Como que alguém, um "jornalista" da Falha, por exemplo, pode defender uma idéia que, se implantada, acabará com tudo aquilo que ele/ela conhece por vida? Só sendo um idiota (mesmo que um idiota bem remunerado). O pior é que não apenas o jornalista pagaria o preço da sua utopia, mas também seus filhos, seus netos. É o preço por ser filho de idiota.
Houve a desocupação de um terreno invadido no interior de São Paulo. O PT, claro, era a favor dos invasores. O assunto está fervendo na internet (e na mídia, pelo que leio). Situações como esta são propícias para que os idiotas venham a público com todo o seu arsenal de idiotices. Algumas:
- "As pessoas que lá estavam são pobres e não deveriam ser desalojadas". Quer dizer que a pobreza daquelas pessoas é culpa do proprietário do terreno? É ele quem deve arcar com o ônus da pobreza delas? É culpa dele o fato de que as pessoas pobres se enchem de filhos e produzem mais e mais pobreza? E se "pessoas pobres" invadirem as casas dos idiotas, como será sua reação? Vão pedir desocupação? Ou vão morar embaixo do viaduto mais próximo?
- "O governo municipal ou estadual deveria arrumar um lugar para essas pessoas morarem". Então é assim - eu que trabalho para viver tenho que pagar um financiamento na Caixa para poder morar. Agora, se eu me tornar invasor de propriedade alheia isto me transforma automaticamente em beneficiário de uma moradia do estado? Paga com o dinheiro dos impostos dos que não invadem? Se a regra é para ser esta, paro de pagar o financiamento hoje e amanhã passo a invadir.
Uma sociedade de idiotas é como um castelo de cartas. A gente vive fazendo de conta que está tudo bem, mas basta um leve sopro para o castelo todo cair.
A imprensa, claro, está a favor dos invasores. Eu gostaria de ver a reação desses canalhadas travestidos de jornalistas se o terreno invadido pertencesse ao dono da emissora/jornal para a qual trabalham.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Salário justo?
Hoje, ao vir para o escritório, cruzei por uma manifestação de policiais civis e militares. A principal faixa dizia "por um salário justo".
Funcionários públicos, aliás, nunca fazem greve ou manifestação para ganhar mais, é sempre "por um salário justo", ou seja, para corrigir uma injustiça. Não é que eles queiram ganhar mais, eles apenas não toleram a injustiça, entenderam?
Mas o que é um "salário justo"?
A verdade é que um "salário justo" é sempre mais que a pessoa ganha. Quem ganha 1.000 possivelmente acha que 1.500 seria "justo". Contudo, se passar a ganhar 1.500 achará que 2.000 seria "justo", e assim por diante.
Desta forma, um "salário justo" é algo como duende - não existe (apesar de a Xuxa jurar que vê duendes...).
Lembro de uma entrevista com Galvão Bueno: Repórter: "O que você acha do seu salário? (R$10 milhões por ano)". Galvão: "É menos do que mereço e mais do que consigo gastar". Ou seja, para Galvão seu salário é injusto, já que inferior ao que ele merece.
Um empresário que pretender pagar um salário "justo" aos seus empregados terminará por entregar toda a sua empresa para eles, e mesmo assim não atingirá o patamar de "justiça", pois acharão que a empresa toda é pouco.
Já no serviço público a tese prospera, uma vez que lá o dinheiro não possui dono. Assim, ano após ano vemos os funcionários públicos na rua, por conta do tal "salário justo".
Funcionários públicos, aliás, nunca fazem greve ou manifestação para ganhar mais, é sempre "por um salário justo", ou seja, para corrigir uma injustiça. Não é que eles queiram ganhar mais, eles apenas não toleram a injustiça, entenderam?
Mas o que é um "salário justo"?
A verdade é que um "salário justo" é sempre mais que a pessoa ganha. Quem ganha 1.000 possivelmente acha que 1.500 seria "justo". Contudo, se passar a ganhar 1.500 achará que 2.000 seria "justo", e assim por diante.
Desta forma, um "salário justo" é algo como duende - não existe (apesar de a Xuxa jurar que vê duendes...).
Lembro de uma entrevista com Galvão Bueno: Repórter: "O que você acha do seu salário? (R$10 milhões por ano)". Galvão: "É menos do que mereço e mais do que consigo gastar". Ou seja, para Galvão seu salário é injusto, já que inferior ao que ele merece.
Um empresário que pretender pagar um salário "justo" aos seus empregados terminará por entregar toda a sua empresa para eles, e mesmo assim não atingirá o patamar de "justiça", pois acharão que a empresa toda é pouco.
Já no serviço público a tese prospera, uma vez que lá o dinheiro não possui dono. Assim, ano após ano vemos os funcionários públicos na rua, por conta do tal "salário justo".
Globo
Sobre Vila Sésamo:
"O programa ficou cinco anos no ar, com sucesso, mas começou a ser atacado pelos patrulheiros de esquerda, que achavam que estávamos moldando nossas crianças com padrões americanos. Os anunciantes começaram a sair do projeto e decidi produzir na Globo O Sítio do Picapau Amarelo."
Boni, na página 380 do Livro do Boni.
Conclusões:
1) Na década de 1970, em pleno regime militar, a esquerda se encontrava totalmente ativa, e com poder para mandar na programação da maior emissora do país;
2) Os empresários (anunciantes) são uns ratos sempre servis ao esquerdismo;
3) Desde a década de 1970 (pelo menos) a Globo só mostra o que a esquerda deixa mostrar;
4) Na época a solução para atender o esquerdismo foi Sítio do Picapau Amarelo. Hoje já não serviria mais, Monteiro Lobato caiu em desgraça no meio esquerdista...
"O programa ficou cinco anos no ar, com sucesso, mas começou a ser atacado pelos patrulheiros de esquerda, que achavam que estávamos moldando nossas crianças com padrões americanos. Os anunciantes começaram a sair do projeto e decidi produzir na Globo O Sítio do Picapau Amarelo."
Boni, na página 380 do Livro do Boni.
Conclusões:
1) Na década de 1970, em pleno regime militar, a esquerda se encontrava totalmente ativa, e com poder para mandar na programação da maior emissora do país;
2) Os empresários (anunciantes) são uns ratos sempre servis ao esquerdismo;
3) Desde a década de 1970 (pelo menos) a Globo só mostra o que a esquerda deixa mostrar;
4) Na época a solução para atender o esquerdismo foi Sítio do Picapau Amarelo. Hoje já não serviria mais, Monteiro Lobato caiu em desgraça no meio esquerdista...
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Do Reinaldo Azevedo
"No país em que bolsa-bandido é maior do que o salário mínimo, filho de infrator terá vaga garantida em creche — privilégio de que não dispõe o filho do homem honesto."
Que país é esse?
É o Brasil.
Experimenta tentar abrir uma empresa, para ver o que é bom. Toda a estrutura do estado se volta contra você criando todo o tipo possível de obstáculo para fazê-lo desistir de seu intento.
E isto independe de quem for o governante. Tucanos e petistas ojerizam o trabalho da mesma maneira.
Agora ... se você pretender ser bandido, drogado ou simplesmente viver sem trabalhar não só terá o apoio do poder público como ainda receberá um incentivo financeiro.
No Brasil a bolsa bandido, paga às famílias que têm um membro na cadeia, é de mais de R$900 mensais.
Minas criou a bolsa drogado. R$900,00 mensais para famílias que tiverem um membro drogado.
Imaginemos então uma família mineira que tenha 1 bandido preso, 1 drogado e ainda esteja pendurada no bolsa ócio, digo, família - receberá mais de R$2.000,00 sem precisar fornecer nenhum trabalho em contrapartida.
É o Brasil dos pamonhas.
Experimenta tentar abrir uma empresa, para ver o que é bom. Toda a estrutura do estado se volta contra você criando todo o tipo possível de obstáculo para fazê-lo desistir de seu intento.
E isto independe de quem for o governante. Tucanos e petistas ojerizam o trabalho da mesma maneira.
Agora ... se você pretender ser bandido, drogado ou simplesmente viver sem trabalhar não só terá o apoio do poder público como ainda receberá um incentivo financeiro.
No Brasil a bolsa bandido, paga às famílias que têm um membro na cadeia, é de mais de R$900 mensais.
Minas criou a bolsa drogado. R$900,00 mensais para famílias que tiverem um membro drogado.
Imaginemos então uma família mineira que tenha 1 bandido preso, 1 drogado e ainda esteja pendurada no bolsa ócio, digo, família - receberá mais de R$2.000,00 sem precisar fornecer nenhum trabalho em contrapartida.
É o Brasil dos pamonhas.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Está fedendo
É deputado petista pensando:
"Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do deputado Luiz Alberto (PT-BA) prevê a reserva de vagas na Câmara, nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal para parlamentares negros. Segundo a proposta, o número de vagas seria definido com base no percentual de pessoas que tenham se declarado negras ou pardas no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse número não poderá ser menor que 1/5 do total das vagas no Parlamento ou maior que a metade das vagas. A proposta prevê ainda a prorrogação da reserva por mais cinco legislaturas, por intermédio de uma lei complementar."
A permanecer no poder o PT ainda conduzirá o Brasil ao apartheid ... só que dos brancos.
"Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do deputado Luiz Alberto (PT-BA) prevê a reserva de vagas na Câmara, nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal para parlamentares negros. Segundo a proposta, o número de vagas seria definido com base no percentual de pessoas que tenham se declarado negras ou pardas no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse número não poderá ser menor que 1/5 do total das vagas no Parlamento ou maior que a metade das vagas. A proposta prevê ainda a prorrogação da reserva por mais cinco legislaturas, por intermédio de uma lei complementar."
A permanecer no poder o PT ainda conduzirá o Brasil ao apartheid ... só que dos brancos.
Afif, devolve meu voto!
Em 1989 votei em Guilherme Afif Domingos para presidente da república ("dois patinhos na lagoa, vote Afif 22").
Afif é um homem que nunca se afastou de seus princípios, em todos os cargos que ocupou trabalhou sempre pelo liberalismo.
Mas, e o problema é que na vida quase sempre há um "mas", eis que Afif acabou no tal PSD de São Paulo, e neste momento (a crer-se no noticiário) o PSD de Afif luta com unhas e dentes para se coligar em São Paulo com o ... PT.
Eu já vi muita coisa estranha na vida, e estou preparado para ver outras tantas. Mas nem nos meus momentos de mais profundo delírio imaginei que um dia veria Afif e Lula abraçados.
Afif é um homem que nunca se afastou de seus princípios, em todos os cargos que ocupou trabalhou sempre pelo liberalismo.
Mas, e o problema é que na vida quase sempre há um "mas", eis que Afif acabou no tal PSD de São Paulo, e neste momento (a crer-se no noticiário) o PSD de Afif luta com unhas e dentes para se coligar em São Paulo com o ... PT.
Eu já vi muita coisa estranha na vida, e estou preparado para ver outras tantas. Mas nem nos meus momentos de mais profundo delírio imaginei que um dia veria Afif e Lula abraçados.
Do Augusto Nunes
"No início do 9º ano da Era da Mediocridade, cretinos fundamentais que antes se limitavam a babar na gravata se intrometem em assuntos que ignoram sem constrangimentos nem inibições. A idiotia está no poder."
Cotas já!!!
No Brasil do PT concursos escolares (Enem) e para cargos públicos se transformaram em filtros que só permitem a passagem daqueles que rezam pela cartilha petista.
Isto é uma perseguição à minoria.
Nós, que não rezamos pela cartilha do PT, precisamos de proteção do estado, que nos permita competir em condições de igualdade.
Desta forma, sou pela imediata criação de cotas para os não petistas. Proponho que a partir de agora pelo menos 10% das vagas em universidades públicas e em cargos públicos sejam reservadas para aqueles que se declararem como não petistas.
A política de cotas ora proposta deverá vigorar também nos estados e municípios administrados pela oposição, afinal no Brasil ninguém é mais petista do que um oposicionista.
Isto é uma perseguição à minoria.
Nós, que não rezamos pela cartilha do PT, precisamos de proteção do estado, que nos permita competir em condições de igualdade.
Desta forma, sou pela imediata criação de cotas para os não petistas. Proponho que a partir de agora pelo menos 10% das vagas em universidades públicas e em cargos públicos sejam reservadas para aqueles que se declararem como não petistas.
A política de cotas ora proposta deverá vigorar também nos estados e municípios administrados pela oposição, afinal no Brasil ninguém é mais petista do que um oposicionista.
Correria
Senhores, a coisa não está fácil. Estou trabalhando em ritmo chinês e não consigo me atualizar nas notícias nem atualizar o blog.
Mas por falar em China, ontem um cliente me narrou o seguinte fato: originalmente eles importavam produtos da Itália. Numa oportunidade eles perceberam que haviam errado o pedido de compra, precisariam de um jogo de produtos a mais do que havia sido solicitado. Entraram em contato com o fornecedor italiano e comunicaram que precisariam de mais um jogo.
O italiano que atendeu a ligação foi extremamente grosseiro, informou que o container já estava fechado, que dava um trabalhão abrir, que tinha que alterar a papelada, etc. e que, em suma, não iria fazer e não fez.
Alguns anos atrás o cliente mudou para fornecedores chineses, por conta do preço (o ocidente vai acabar plantando banana e engraxando sapato de chinês). O mesmo fato voltou a ocorrer em um dos pedidos encaminhados ao fornecedor chinês. Entraram em contato e informaram o problema. O fornecedor chinês informou que o container já estava fechado, mas que ele reabriria sem problema para inserir o item adicional desejado. E perguntou se eles não gostariam então de aproveitar e levar mais alguma coisa...
Mas por falar em China, ontem um cliente me narrou o seguinte fato: originalmente eles importavam produtos da Itália. Numa oportunidade eles perceberam que haviam errado o pedido de compra, precisariam de um jogo de produtos a mais do que havia sido solicitado. Entraram em contato com o fornecedor italiano e comunicaram que precisariam de mais um jogo.
O italiano que atendeu a ligação foi extremamente grosseiro, informou que o container já estava fechado, que dava um trabalhão abrir, que tinha que alterar a papelada, etc. e que, em suma, não iria fazer e não fez.
Alguns anos atrás o cliente mudou para fornecedores chineses, por conta do preço (o ocidente vai acabar plantando banana e engraxando sapato de chinês). O mesmo fato voltou a ocorrer em um dos pedidos encaminhados ao fornecedor chinês. Entraram em contato e informaram o problema. O fornecedor chinês informou que o container já estava fechado, mas que ele reabriria sem problema para inserir o item adicional desejado. E perguntou se eles não gostariam então de aproveitar e levar mais alguma coisa...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Eta governador bom esse, sô!
O Rio Grande do Sul viveu no último mês uma das piores secas da sua história. Não bastassem os prejuízos milionários à agricultura, 239 municípios decretaram estado de emergência por falta de água.
E o governador petista/comunista Tarso Genro? Presume-se que estava atuante, visitando as áreas da tragédia, liberando verbas emergenciais, anunciando medidas para que futuras secas causem menos estragos, etc. Ledo engano.
O governador petista/comunista Tarso Genro estava de férias no lugar que considera ser o paraíso na terra - a famélica Cuba. Lá se encontrava com seus ídolos assassinos e discutia o projeto comunista de extermínio da humanidade.
Bem, parece que Tarso já deu o passo inicial, pelo extermínio de gaúchos sedentos...
Mas está tudo certo e o povo gaúcho deve estar feliz, afinal o problema era Yeda Crusius...
Do Claudio Humberto
"Viajar pela TAM é um porre, e não apenas pelo desrespeito no check-in e o serviço chinfrim. Agora, passageiros são submetidos a vídeos com informações no mínimo irrelevantes, e um desfile brega e narcisista de familiares do saudoso comandante Rolim Amaro falando abobrinhas."
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Movimento "Ocupa"
Como relatei na 6a feira, minha cidade também passou a ser alvo do movimento "Ocupa".
Hoje pela manhã passei novamente pela praça "ocupada". São três barracas. Os ocupantes devem ser uns 10, no máximo. Creio que sejam todos filhos de papai que, quando a coisa aperta, correm para o aconchego do lar. Contudo, mesmo que tenham casa, já é perceptível no ar que cerca o acampamento o cheiro da falta de banho.
Ah, deixem o mundo na mão desses moços e num piscar de olhos estaremos comendo banana em cima de árvore. Se não acabarem com as bananas para plantar canabis...
Moçada, o que está precisando ser urgentemente "ocupado" é a cabeça de vocês, e de preferência com alguma coisa útil. Como escrevi hoje de manhã, cabeça vazia é a oficina do capeta. Vocês já pensaram, por exemplo, em ... trabalho?
Hoje pela manhã passei novamente pela praça "ocupada". São três barracas. Os ocupantes devem ser uns 10, no máximo. Creio que sejam todos filhos de papai que, quando a coisa aperta, correm para o aconchego do lar. Contudo, mesmo que tenham casa, já é perceptível no ar que cerca o acampamento o cheiro da falta de banho.
Ah, deixem o mundo na mão desses moços e num piscar de olhos estaremos comendo banana em cima de árvore. Se não acabarem com as bananas para plantar canabis...
Moçada, o que está precisando ser urgentemente "ocupado" é a cabeça de vocês, e de preferência com alguma coisa útil. Como escrevi hoje de manhã, cabeça vazia é a oficina do capeta. Vocês já pensaram, por exemplo, em ... trabalho?
Do Augusto Nunes
Sobre a melhor rota para terroristas socialistas conseguirem abrigo no Brasil:
"Mas não pela rota que passa pelo Acre, e sim pela rota sul. É mais longa, mas muito mais segura. Termina em Porto Alegre, mais precisamente no Palácio Piratini, onde Tarso Genro governa o Rio Grande e luta pela ressurreição do socialismo. Ele sabe o que fazer para transformar qualquer companheiro em asilado político. E só nega socorro a quem tenta escapar de Cuba."
"Mas não pela rota que passa pelo Acre, e sim pela rota sul. É mais longa, mas muito mais segura. Termina em Porto Alegre, mais precisamente no Palácio Piratini, onde Tarso Genro governa o Rio Grande e luta pela ressurreição do socialismo. Ele sabe o que fazer para transformar qualquer companheiro em asilado político. E só nega socorro a quem tenta escapar de Cuba."
Pagando bem, que mal tem? 2
Passei o fim de semana em Porto Alegre, em visita ao meu pai. Quem acompanha o blog sabe que essas visitas que faço ao meu pai têm um pouco de tortura para mim, pois meu pai assiste a todos os jornais televisivos, e me intima a assistir junto.
É uma verdadeira lavagem cerebral petista, saio de lá quase caindo em tentação de ... virar petista.
Assisti aos jornais da noite de sábado. O que mais me chamou a atenção foi o da Band. Fiquei em dúvida se tal jornal é produzido pela própria emissora, ou pelo núcleo de coordenação da campanha petista para a prefeitura de São Paulo, e neste caso a emissora apenas coloca o material no ar.
No ar dois pobres coitados, apresentadores, lêem as notícias petistas no teleprompter para preservar seus empregos.
Imagino que a população da cidade de São Paulo seja contra a cracolândia, contra a apropriação de áreas da cidade por traficantes e drogados. Tão contra que o combate à cracolândia iria ser a peça central da campanha petista.
Mas eis que o sonolento Alckmin acordou e quebrou as pernas dos petistas, deflagrando uma operação para acabar com a cracolândia antes de iniciar a campanha eleitoral. Creio que o apoio da população de São Paulo tenha sido maciço. Com os traficantes ficaram os promotores, os defensores públicos, e os petistas, que precisavam dêles para usar na campanha.
Pois bem, não é que o jornal da Band conseguiu encontrar até moradores de prédios da região da cracolândia que são contrários à ação da polícia...Sim, os tais moradores (provavelmente militantes petistas) são contra a cracolândia, mas queriam uma ação "mais humana" e "menos truculenta". Só faltou dizerem que queriam uma ação como a que Fernando Haddad iria prometer na campanha eleitoral...
A mídia petista só gosta de truculência policial quando é o companheiro Sergio Cabral que manda a tropa subir o morro.
Eu, sinceramente, nunca espero nada de bom de Geraldo Alckmin, muito menos uma idéia brilhante contra o petismo, como parece ter sido esta. Fiquei com receio que até o início da campanha eleitoral os traficantes e viciados já tenho retomado a cracolândia, para ser livremente explorada pelo marketing petista. Se assim for, o pateta Alckmin terá apenas armado uma bomba eleitoral contra os próprios correligionários.
É uma verdadeira lavagem cerebral petista, saio de lá quase caindo em tentação de ... virar petista.
Assisti aos jornais da noite de sábado. O que mais me chamou a atenção foi o da Band. Fiquei em dúvida se tal jornal é produzido pela própria emissora, ou pelo núcleo de coordenação da campanha petista para a prefeitura de São Paulo, e neste caso a emissora apenas coloca o material no ar.
No ar dois pobres coitados, apresentadores, lêem as notícias petistas no teleprompter para preservar seus empregos.
Imagino que a população da cidade de São Paulo seja contra a cracolândia, contra a apropriação de áreas da cidade por traficantes e drogados. Tão contra que o combate à cracolândia iria ser a peça central da campanha petista.
Mas eis que o sonolento Alckmin acordou e quebrou as pernas dos petistas, deflagrando uma operação para acabar com a cracolândia antes de iniciar a campanha eleitoral. Creio que o apoio da população de São Paulo tenha sido maciço. Com os traficantes ficaram os promotores, os defensores públicos, e os petistas, que precisavam dêles para usar na campanha.
Pois bem, não é que o jornal da Band conseguiu encontrar até moradores de prédios da região da cracolândia que são contrários à ação da polícia...Sim, os tais moradores (provavelmente militantes petistas) são contra a cracolândia, mas queriam uma ação "mais humana" e "menos truculenta". Só faltou dizerem que queriam uma ação como a que Fernando Haddad iria prometer na campanha eleitoral...
A mídia petista só gosta de truculência policial quando é o companheiro Sergio Cabral que manda a tropa subir o morro.
Eu, sinceramente, nunca espero nada de bom de Geraldo Alckmin, muito menos uma idéia brilhante contra o petismo, como parece ter sido esta. Fiquei com receio que até o início da campanha eleitoral os traficantes e viciados já tenho retomado a cracolândia, para ser livremente explorada pelo marketing petista. Se assim for, o pateta Alckmin terá apenas armado uma bomba eleitoral contra os próprios correligionários.
Cabeça vazia...
Cabeça vazia é a oficina do capeta, diz o ditado popular.
O sonho de uma ex-colega da faculdade de direito era trabalhar no ministério público. No fim do ano a encontrei e ela me falou que havia conseguido um cargo no MP (sem concurso), uma espécie de assistente ou algo do gênero. Chegando lá, lhe deram uma tarefa com a seguinte informação: "isto vai preencher uns dois meses do seu trabalho". Ela fez em dois dias. Para diminuir o constrangimento da situação, ela enrolou por uma semana, até entregar o trabalho finalizado. Dali para a frente, não foi diferente. Ao final de 30 dias ela solicitou seu desligamento.
Nas palavras dela, o ambiente opera em câmera lenta, se trabalha muito pouco. E ela percebeu que se continuasse trabalhando ali acabaria sendo contaminada pelo meio, razão pela qual pediu seu desligamento. E riscou o MP das suas possibilidades de carreira.
Ouvindo uma história como esta, entendo porque MP, defensoria pública, etc., se colocam como defensores de traficantes, de drogados, de invasores, etc. É que cabeça vazia é a oficina do capeta...
O sonho de uma ex-colega da faculdade de direito era trabalhar no ministério público. No fim do ano a encontrei e ela me falou que havia conseguido um cargo no MP (sem concurso), uma espécie de assistente ou algo do gênero. Chegando lá, lhe deram uma tarefa com a seguinte informação: "isto vai preencher uns dois meses do seu trabalho". Ela fez em dois dias. Para diminuir o constrangimento da situação, ela enrolou por uma semana, até entregar o trabalho finalizado. Dali para a frente, não foi diferente. Ao final de 30 dias ela solicitou seu desligamento.
Nas palavras dela, o ambiente opera em câmera lenta, se trabalha muito pouco. E ela percebeu que se continuasse trabalhando ali acabaria sendo contaminada pelo meio, razão pela qual pediu seu desligamento. E riscou o MP das suas possibilidades de carreira.
Ouvindo uma história como esta, entendo porque MP, defensoria pública, etc., se colocam como defensores de traficantes, de drogados, de invasores, etc. É que cabeça vazia é a oficina do capeta...
Pagando bem, que mal tem?
Quando o PT chegou ao poder a situação financeira das Organizações Globo não era das melhores. Segundo informações da época, havia pelo menos 3 pedidos de falência correndo na justiça americana.
Li na Veja desta semana que no final de 2011 a Globo distribuiu 1 bilhão e 800 milhões em dividendos para os três filhos do Roberto Marinho.
Dá prá não ser PT de carteirinha?
Li na Veja desta semana que no final de 2011 a Globo distribuiu 1 bilhão e 800 milhões em dividendos para os três filhos do Roberto Marinho.
Dá prá não ser PT de carteirinha?
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Pobres moços
O movimento “Ocupa”, de hostilidade ao capitalismo, surgiu nos Estados Unidos, onde foi apoiado por Barack Obama, chefe do partido comunista americano. Pelo jeito já se espalhou pelo mundo (tudo que não presta se espalha com muita rapidez), pois ao deixar o escritório agora à noite cruzei com uma tenda o “Ocupa” local. Isto mesmo, tenda, mesas, gente atendendo e gente distribuindo propaganda aos passantes.
Já participei da organização de alguns protestos, e sei como é difícil convencer os protestantes a por a mão no bolso. A pouca infra-estrutura dos nossos protestos saiu, basicamente, do meu bolso. No caso do “Ocupa” alguém está pondo dinheiro (tem até site). Se alguém seguir o conselho do garganta profunda e seguir o dinheiro tenho certeza que acabará dentro de algum cofre público.
Mas ao passar recebi a propaganda do movimento. Transcrevo abaixo:
“Ocupa é a voz de milhares de pessoas indignadas, que mundialmente se levantam frente as condições desumanas, aclamando (sic) por tempos melhores, por um novo tipo de sociedade e também por um novo tipo de ser humano. Esse novo ser humano não vai querer possuir coisas, acumular riquezas ou manipular condições para favorecer seus próprios interesses, esse ser humano do futuro, vai querer sentir de diversas formas, experimentar sem limites, procurando o caminho da coerência e tratando os demais da mesma forma como gostaria de ser tratado.”
O texto já revela o analfabetismo de quem o escreveu. Mas comento:
- “Mundialmente” – comunistas sempre têm a pretensão de revoluções mundiais. Nada menos do que o mundo todo;
- “Nova sociedade”, “novo homem” – Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Fidel e companhia trabalharam pela construção do novo homem. Deixaram pelo caminho uma pilha com uns 200 milhões de cadáveres. Mas o que são alguns mortos se o objetivo final é construir o novo homem? Com certeza a moçada do “Ocupa” está disposta a adicionar mais alguns a esta cifra. Pelo novo homem, claro.
- “O novo homem não vai possuir coisas” – moçada, deixa de ser hipócrita, se não é para possuir coisas comecem dando o celular, o computador e a chave do carro.
- “Experimentar sem limites”- como esta moçada defende a marcha da maconha, já dá para imaginar o que significa “experimentar sem limites”.
Moçada, eu vou dizer uma coisa para vocês. Mas vou dizer com profunda tristeza. Enquanto vocês estão “experimentando sem limites” e pensando na criação do novo homem seus contemporâneos chineses (comunistas) estão estudando, trabalhando e pensando nos “novos produtos”, aqueles que vão garantir para os chineses o domínio do mundo no futuro. Vocês, jovens brasileiros do “Ocupa”, quando mais velhos não servirão nem para varrer a rua por onde anda o chinês. É muito triste, mas é verdade.
Já participei da organização de alguns protestos, e sei como é difícil convencer os protestantes a por a mão no bolso. A pouca infra-estrutura dos nossos protestos saiu, basicamente, do meu bolso. No caso do “Ocupa” alguém está pondo dinheiro (tem até site). Se alguém seguir o conselho do garganta profunda e seguir o dinheiro tenho certeza que acabará dentro de algum cofre público.
Mas ao passar recebi a propaganda do movimento. Transcrevo abaixo:
“Ocupa é a voz de milhares de pessoas indignadas, que mundialmente se levantam frente as condições desumanas, aclamando (sic) por tempos melhores, por um novo tipo de sociedade e também por um novo tipo de ser humano. Esse novo ser humano não vai querer possuir coisas, acumular riquezas ou manipular condições para favorecer seus próprios interesses, esse ser humano do futuro, vai querer sentir de diversas formas, experimentar sem limites, procurando o caminho da coerência e tratando os demais da mesma forma como gostaria de ser tratado.”
O texto já revela o analfabetismo de quem o escreveu. Mas comento:
- “Mundialmente” – comunistas sempre têm a pretensão de revoluções mundiais. Nada menos do que o mundo todo;
- “Nova sociedade”, “novo homem” – Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Fidel e companhia trabalharam pela construção do novo homem. Deixaram pelo caminho uma pilha com uns 200 milhões de cadáveres. Mas o que são alguns mortos se o objetivo final é construir o novo homem? Com certeza a moçada do “Ocupa” está disposta a adicionar mais alguns a esta cifra. Pelo novo homem, claro.
- “O novo homem não vai possuir coisas” – moçada, deixa de ser hipócrita, se não é para possuir coisas comecem dando o celular, o computador e a chave do carro.
- “Experimentar sem limites”- como esta moçada defende a marcha da maconha, já dá para imaginar o que significa “experimentar sem limites”.
Moçada, eu vou dizer uma coisa para vocês. Mas vou dizer com profunda tristeza. Enquanto vocês estão “experimentando sem limites” e pensando na criação do novo homem seus contemporâneos chineses (comunistas) estão estudando, trabalhando e pensando nos “novos produtos”, aqueles que vão garantir para os chineses o domínio do mundo no futuro. Vocês, jovens brasileiros do “Ocupa”, quando mais velhos não servirão nem para varrer a rua por onde anda o chinês. É muito triste, mas é verdade.
Do Reinaldo Azevedo
"Vejam bem: todo mundo tem o direito de achar o que bem entender do governo Dilma, inclusive o PSDB, principal partido de oposição - por enquanto ao menos. O texto de Goldman pode ter sido reescrito ou porque os tucanos realmente não compartilham daquela visão crítica ou porque, o que é até mais provável, acham que é besteira ser duro com um governo popular, ainda que discorde dele.
Eis um problema interessante: se a oposição, mesmo discordando, não discorda nem quando discorda, quem haverá de fazê-lo? Em tese, não será a situação, né? O Brasil, no entanto, é tão, vamos dizer, esquisito, que o PMDB acaba criando mais dificuldades ao governo do que o próprio PSDB… Era assim na gestão Lula.
Depois de tantos cuidados, os tucanos deveriam considerar seriamente a hipótese de uma coligação com Dilma em 2014. O duro vai ser convencer o PT. Se não lhe for permitido malhar o Judas bicudo e de vôo pesado, sobra o quê?"
Eis um problema interessante: se a oposição, mesmo discordando, não discorda nem quando discorda, quem haverá de fazê-lo? Em tese, não será a situação, né? O Brasil, no entanto, é tão, vamos dizer, esquisito, que o PMDB acaba criando mais dificuldades ao governo do que o próprio PSDB… Era assim na gestão Lula.
Depois de tantos cuidados, os tucanos deveriam considerar seriamente a hipótese de uma coligação com Dilma em 2014. O duro vai ser convencer o PT. Se não lhe for permitido malhar o Judas bicudo e de vôo pesado, sobra o quê?"
De Luciano Pires
"Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realizar-se: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”.
A China do futuro, mas o futuro é hoje… A verdade é que agora tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente, ninguém ! Agora é só aproveitar…
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. E com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Horas extras? Na China…? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso. Atrás desta “postura” está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder” para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos ‘marqueteiros’ ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela “agrega de valor”: a marca.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares.
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de “estratégia preçonhenta” (preço com peçonhento).
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas ficam com as marcas, com os “designs”, suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os “preçonhentos”.
Iremos, nós e os nossos filhos, netos assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica… chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos “preçonhentos” olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando “balatinho dos esclavos” chineses, vendendo caro suas “marcas-grifes” aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas “marmitas” e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas."
A China do futuro, mas o futuro é hoje… A verdade é que agora tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente, ninguém ! Agora é só aproveitar…
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. E com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Horas extras? Na China…? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso. Atrás desta “postura” está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder” para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos ‘marqueteiros’ ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela “agrega de valor”: a marca.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares.
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de “estratégia preçonhenta” (preço com peçonhento).
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas ficam com as marcas, com os “designs”, suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os “preçonhentos”.
Iremos, nós e os nossos filhos, netos assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica… chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos “preçonhentos” olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando “balatinho dos esclavos” chineses, vendendo caro suas “marcas-grifes” aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas “marmitas” e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas."
Do Olavo de Carvalho
"Discípulo do gangster misto de revolucionário Saul Alinsky e amparado numa aliança de radicais muçulmanos, comunistas e globalistas, Barack Hussein Obama chegou à presidência com documentos falsos e desde sua posse não fez outra coisa senão contrair mais dívidas do que todos os seus antecessores somados, promover o crescimento das forças inimigas por toda parte, incentivar a rebelião comunista do Occupy Wall Street, atiçar a fogueira da guerra cultural antiamericana e antireligiosa por todos os meios ao seu alcance, debilitar o poder de ação dos militares no exterior e voltá-los para o front interno como polícia política, escorada numa lei iníqua que permite prender cidadãos americanos por tempo indefinido, sem direito a habeas corpus. A lei foi aprovada a pretexto de "combate ao terror", mas contra quem ela será usada na prática é coisa que se pode julgar pelo seguinte detalhe: o governo hoje em dia considera "suspeito de terrorismo" quem quer que estoque comida para mais de uma semana (metade da nação americana faz isso), ao mesmo tempo que recusa obstinadamente tomar qualquer medida, mesmo verbal, contra a organização Amaat ul-Fuqra, também chamada Muslims of America, que comanda trinta e cinco campos de treinamento para terroristas em pleno território americano."
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Seguro obrigatório
Uma das máfias que operam no Brasil, com proteção legal, é a máfia do seguro obrigatório. E esta nem foi criada pelo PT. Ao invés de encostarem o cano do revólver no nosso pescoço, encostam o diploma legal que dá sustentação ao seu assalto.
Esvaziados os bolsos dos otários, partem para a divisão do butim.
Retirei um carro novo da concessionária às 17h do dia 30/12/2011. Hoje recebi a conta do seguro obrigatório referente ao ano 2011 ... R$12.
Doze reais por 1 dia de cobertura. Deve ser a maior relação tamanho do prêmio X risco X tamanho da indenização do mercado segurador mundial.
E tudo dentro da lei...
Esvaziados os bolsos dos otários, partem para a divisão do butim.
Retirei um carro novo da concessionária às 17h do dia 30/12/2011. Hoje recebi a conta do seguro obrigatório referente ao ano 2011 ... R$12.
Doze reais por 1 dia de cobertura. Deve ser a maior relação tamanho do prêmio X risco X tamanho da indenização do mercado segurador mundial.
E tudo dentro da lei...
Do Rodrigo Constantino
"A crença de que o governo pode decretar benesses que geram prosperidade não passa de uma falácia. Alguns jornais estampam que o aumento do mínimo vai injetar na economia bilhões por meio de maior consumo. Poucos perguntam de onde sai este dinheiro. Como o governo não cria riqueza do nada, parece evidente que a quantia maior destinada ao pagamento extra dos salários terá de vir de algum outro lugar. Pode ser do lucro das empresas, que ficam com menos recursos para investir, reduzindo assim a taxa potencial de crescimento econômico.
O que nos remete a outra falácia: a visão marxista de “mais-valia”. Segundo esta crença jurássica, porém resistente abaixo da linha do Equador, a economia é um jogo de soma zero, onde o capital só pode ser remunerado se subtrair do trabalho. O lucro seria fruto da exploração do trabalhador pelo empresário. Steve Jobs teria ficado bilionário não porque agregou valor aos consumidores da Apple mundo afora com suas inovações, e sim porque explorou alguns funcionários na Califórnia.
Quando a economia é vista como um bolo fixo e o empresário como um explorador, então parece razoável demandar do governo uma proteção do lado mais fraco nesta batalha.
Mas não é nada disso que acontece na realidade. Em uma economia livre, as empresas se esforçam para atender da melhor forma possível seus clientes, e com isso aumentar tanto lucros como salários. Mas para isso é necessário um aumento de produtividade das empresas. Por decreto estatal a coisa não funciona.
O salário de livre mercado é basicamente resultado da produtividade do trabalhador. É por isso que os trabalhadores alemães ganham tão mais que os brasileiros, e não porque seu governo é mais bondoso."
O que nos remete a outra falácia: a visão marxista de “mais-valia”. Segundo esta crença jurássica, porém resistente abaixo da linha do Equador, a economia é um jogo de soma zero, onde o capital só pode ser remunerado se subtrair do trabalho. O lucro seria fruto da exploração do trabalhador pelo empresário. Steve Jobs teria ficado bilionário não porque agregou valor aos consumidores da Apple mundo afora com suas inovações, e sim porque explorou alguns funcionários na Califórnia.
Quando a economia é vista como um bolo fixo e o empresário como um explorador, então parece razoável demandar do governo uma proteção do lado mais fraco nesta batalha.
Mas não é nada disso que acontece na realidade. Em uma economia livre, as empresas se esforçam para atender da melhor forma possível seus clientes, e com isso aumentar tanto lucros como salários. Mas para isso é necessário um aumento de produtividade das empresas. Por decreto estatal a coisa não funciona.
O salário de livre mercado é basicamente resultado da produtividade do trabalhador. É por isso que os trabalhadores alemães ganham tão mais que os brasileiros, e não porque seu governo é mais bondoso."
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Do Augusto Nunes - genial
"As únicas novidades no velho show de cinismo foram a farsa-tarefa e a nova escalação da equipe formada para enfrentar a chuva: Gleisi, Mercadante, Peri, Padilha, Passos e Bezerra. Se fosse presidente do País do Futebol, Dilma não escaparia da cólera dos incontáveis inconformados com a péssima qualidade do time. No País do Carnaval, as arquibancadas são bem mais mansas. Multidões ultrajadas pela inépcia homicida não pareceram indignadas mesmo ao saber que, para enfrentar o Barcelona, a supertécnica convocou a seleção do Xingu. Compreensivelmente, Dilma e seus parceiros acham que podem tudo. Engano. Não podem, por exemplo, banir do território nacional todas as manifestações de vida inteligente."
Do Reinaldo Azevedo
"Mau negócio hoje em dia é ser apenas um homem comum, esse tipo vulgar que trabalha, que estuda, que se dedica à família, que paga impostos, que sustenta, em suma, a máquina do estado. Se, na pior das hipóteses, ele nem mesmo pertencer a uma das minorias influentes, então está mesmo lascado. Ninguém se interessa por ele. As políticas sociais não lhe são, obviamente, destinadas, e sim às chamadas “populações em situação de vulnerabilidade”, como costuma dizer o humanismo burocrático nativo. Os entes do estado que se dedicam à defesa do interesse coletivo e à proteção dos indivíduos, como o Ministério Público e a Defensoria, tampouco lhe dão alguma atenção. Do próprio Judiciário chegam hoje ecos dando conta de que a função dos tribunais é fazer justiça social — e não apenas… Justiça, sem adjetivos! O homem comum — gente como você, leitora e leitor deste blog, e eu — só é chamado na hora de pagar a conta. Arca, inclusive, com o custo da máquina que sustenta seus algozes."
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Aécio e Eu
Uma das maiores decepções da vida pública brasileira está aí para todos verem – Aécio Neves.
Anunciou-se (quem anunciou?) um gigante, um combatente, um líder, aquele que poderia ser o próximo presidente do Brasil (bem, se até Dilma é...).
Mas era a Batalha de Itararé da política, aquela que foi anunciada mas nunca aconteceu. Aécio é o político Itararé.
O Aécio real, que o país todo pode ver desde que se tornou senador, é um omisso, medíocre, covarde, e vive traindo aliados e puxando o saco de petistas & Cia.
Até entre políticos que tinham expectativa em relação a Aécio começam a ser percebidos os sinais de frustração. Para alguns deles, o problema é que Aécio é muito conciliador, prefere a composição ao conflito e está sempre tentando compor, até quando deveria estar atacando para marcar o seu território.
Entendo. Nas tais composições de Aécio os adversários sempre saem mais fortes e com o butim nas mãos, ao passo em que Aécio e seus correligionários sempre saem mais enfraquecidos e mais distantes do eleitor.
Eu tenho um pouco de Aécio em mim, e nem sabia. Em 2010 fui abordado por bandidos. Eles saíram com o carro, a carteira, o celular, e eu fiquei na rua, chupando o dedo. Só agora percebi que isto não foi um assalto. Eu e os bandidos apenas fizemos uma composição ao estilo Aécio. Quem sabe ainda não acabo sendo governador de Minas...
Anunciou-se (quem anunciou?) um gigante, um combatente, um líder, aquele que poderia ser o próximo presidente do Brasil (bem, se até Dilma é...).
Mas era a Batalha de Itararé da política, aquela que foi anunciada mas nunca aconteceu. Aécio é o político Itararé.
O Aécio real, que o país todo pode ver desde que se tornou senador, é um omisso, medíocre, covarde, e vive traindo aliados e puxando o saco de petistas & Cia.
Até entre políticos que tinham expectativa em relação a Aécio começam a ser percebidos os sinais de frustração. Para alguns deles, o problema é que Aécio é muito conciliador, prefere a composição ao conflito e está sempre tentando compor, até quando deveria estar atacando para marcar o seu território.
Entendo. Nas tais composições de Aécio os adversários sempre saem mais fortes e com o butim nas mãos, ao passo em que Aécio e seus correligionários sempre saem mais enfraquecidos e mais distantes do eleitor.
Eu tenho um pouco de Aécio em mim, e nem sabia. Em 2010 fui abordado por bandidos. Eles saíram com o carro, a carteira, o celular, e eu fiquei na rua, chupando o dedo. Só agora percebi que isto não foi um assalto. Eu e os bandidos apenas fizemos uma composição ao estilo Aécio. Quem sabe ainda não acabo sendo governador de Minas...
Papagaios de reunião
As empresas vão crescendo, vão se profissionalizando, vão se internacionalizando, e vão ... inchando. É tanta gente que ninguém, ninguém, na empresa é capaz de dizer o que aquela gente toda faz.
Até a década de 1980 eu sabia dizer de cabeça todos os modelos de carro que eram comercializados no Brasil. Hoje não ousaria nem começar a fazer a relação, pois de cabeça talvez eu saiba ralacionar no máximo uns 10% dos modelos que estão à disposição do consumidor.
Também em relação às empresas, até o final dos anos 1990 eu saberia dizer de cabeça um organograma relativamente padrão de uma grande empresa qualquer. Atualmente, não me arrisco nem a começar. É tanto cargo sendo criado que para tentar relacioná-los eu precisaria fazer profunda pesquisa. E no exato instante em que a pesquisa fosse divulgada, já estaria desatualizada...
Bem, se as empresas vão se enchendo de gente, esse povo todo precisa arrumar o que fazer. E muitas vezes "arrumar o que fazer" significa que trabalharão criando regras, controles, burocracia além do necessário, criando um clima de loucura e histeria dentro da empresa, e tornando a vida dos concorrentes muito mais fácil (se os concorrentes também não tivéssem muito mais gente do que precisam...). Lá no chão de fábrica alguns "Zés" dão duro para pagar o salário dessa moçada toda.
Por instintito de sobrevivência dessa multidão de gente, as grandes empresas passaram a funcionar assim: todo o processo decisório é extremamente lento, são reuniões e reuniões, afinal todo mundo tem que aparecer para ser visto, para opinar ou questionar, para que fique gravado no subconsciente dos demais que fulano ou fulana estava lá, participando (como são importantes e necessários). Contudo, na hora de efetivamente decidir, todos vão dando um jeito de tirar o corpo fora. Todos querem estar na seguinte situação: se a decisão der certo, os colegas lembrarão que eu participei e também colherei os louros; por outro lado se a decisão der errado ninguém encontrará em lugar nenhum o meu nome dando respaldo a tal decisão, de forma que estarei livre para criticá-la ("como não perceberam que iria dar errado?").
Se alguém for procurar quem efetivamente tomou a decisão no meio daquela multidão de gente, talvez não consiga descobrir quem foi. Se conseguir descobrir, talvez a decisão tenha sido tomada por alguns daqueles poucos que estão lá para efetivamente fazer a coisa andar, e correr os riscos que a tomada de decisões implica. Se a decisão der errado, provavelmente pagarão com seus empregos, enquanto aos papagaios de reunião nada acontecerá. Ou melhor, acontecerá, no final do ano todos receberão ótimos bônus...
Até a década de 1980 eu sabia dizer de cabeça todos os modelos de carro que eram comercializados no Brasil. Hoje não ousaria nem começar a fazer a relação, pois de cabeça talvez eu saiba ralacionar no máximo uns 10% dos modelos que estão à disposição do consumidor.
Também em relação às empresas, até o final dos anos 1990 eu saberia dizer de cabeça um organograma relativamente padrão de uma grande empresa qualquer. Atualmente, não me arrisco nem a começar. É tanto cargo sendo criado que para tentar relacioná-los eu precisaria fazer profunda pesquisa. E no exato instante em que a pesquisa fosse divulgada, já estaria desatualizada...
Bem, se as empresas vão se enchendo de gente, esse povo todo precisa arrumar o que fazer. E muitas vezes "arrumar o que fazer" significa que trabalharão criando regras, controles, burocracia além do necessário, criando um clima de loucura e histeria dentro da empresa, e tornando a vida dos concorrentes muito mais fácil (se os concorrentes também não tivéssem muito mais gente do que precisam...). Lá no chão de fábrica alguns "Zés" dão duro para pagar o salário dessa moçada toda.
Por instintito de sobrevivência dessa multidão de gente, as grandes empresas passaram a funcionar assim: todo o processo decisório é extremamente lento, são reuniões e reuniões, afinal todo mundo tem que aparecer para ser visto, para opinar ou questionar, para que fique gravado no subconsciente dos demais que fulano ou fulana estava lá, participando (como são importantes e necessários). Contudo, na hora de efetivamente decidir, todos vão dando um jeito de tirar o corpo fora. Todos querem estar na seguinte situação: se a decisão der certo, os colegas lembrarão que eu participei e também colherei os louros; por outro lado se a decisão der errado ninguém encontrará em lugar nenhum o meu nome dando respaldo a tal decisão, de forma que estarei livre para criticá-la ("como não perceberam que iria dar errado?").
Se alguém for procurar quem efetivamente tomou a decisão no meio daquela multidão de gente, talvez não consiga descobrir quem foi. Se conseguir descobrir, talvez a decisão tenha sido tomada por alguns daqueles poucos que estão lá para efetivamente fazer a coisa andar, e correr os riscos que a tomada de decisões implica. Se a decisão der errado, provavelmente pagarão com seus empregos, enquanto aos papagaios de reunião nada acontecerá. Ou melhor, acontecerá, no final do ano todos receberão ótimos bônus...
De Alexis de Tocqueville
"Após ter agarrado cada membro da comunidade e tê-los moldado conforme a sua vontade, o poder supremo estende seus braços por sobre toda comunidade. Ele cobre a superfície da sociedade com uma teia de normas complicadas, diminutas e uniformes, através das quais as mentes mais brilhantes e as personalidades mais fortes não podem penetrar, para sobressaírem no meio da multidão. A vontade do homem não é destruída, mas amolecida, dobrada e guiada; os homens raramente são forçados a agir, mas constantemente impedidos de atuar; tal poder não destrói, mas previne a existência; ela não tiraniza, mas comprime, enerva, ofusca e estupefaz um povo, até que cada nação seja reduzida a nada além de um rebanho de animais tímidos e trabalhadores, cujo pastor é o governo."
Do Marco Antonio Villa
"A minha questão é com a forma como o governo federal montou uma política de poder para asfixiar os opositores. Ela é muito mais eficiente que as suas homólogas na Venezuela, no Equador ou, agora, na Argentina.
Primeiro, o governo organizou um bloco que vai da direita mais conservadora aos apoiadores do MST. Dessa forma, aprova tudo o que quiser, com um custo político baixo. Garantindo uma maioria avassaladora no Congresso, teve as mãos livres para, no campo da economia, distribuir benesses ao grande capital e concessões aos setores corporativos. Calou também os movimentos sociais e sindicatos com generosas dotações orçamentárias, sem qualquer controle público.
Mas tudo isso não basta. É necessário controlar a imprensa, único espaço onde o governo ainda encontra alguma forma de discordância. No primeiro governo Lula, especialmente em 2005, com a crise do mensalão, a imprensa teve um importante papel ao revelar as falcatruas - e foram muitas.
No Brasil, os meios de comunicação têm uma importância muito maior do que em outras democracias ocidentais. Isso porque a nossa sociedade civil é extremamente frágil. A imprensa acaba assumindo um papel de enorme relevância.
Calar essa voz é fechar o único meio que a sociedade encontra para manifestar a sua insatisfação, mesmo que ela seja inorgânica, com os poderosos.
Já em 2006, quando constatou que poderia vencer a eleição, Lula passou a atacar a imprensa. E ganhou aliados rapidamente. Eram desde os jornalistas fracassados até os políticos corruptos -que apoiavam o governo e odiavam a imprensa, que tinha denunciado suas ações "pouco republicanas".
Esse bloco deseja o poder absoluto. Daí a tentativa de eliminar os adversários, de triturar reputações, de ameaçar os opositores com a máquina estatal.
É um processo com tinturas fascistas, que deixaria ruborizado Benito Mussolini, graças à eficiência repressiva, sem que se necessite de esquadrões para atacar sedes de partidos ou sindicatos. Nem é preciso impor uma ditadura: o sufrágio universal (sem política) deverá permitir a reprodução, por muitos anos, dessa forma de domínio.
Os eventuais conflitos políticos são banais. Por temer o enfrentamento, a oposição no Brasil tenderá a ficar ainda mais reduzida e restrita às questões municipais e, no máximo, estaduais."
Primeiro, o governo organizou um bloco que vai da direita mais conservadora aos apoiadores do MST. Dessa forma, aprova tudo o que quiser, com um custo político baixo. Garantindo uma maioria avassaladora no Congresso, teve as mãos livres para, no campo da economia, distribuir benesses ao grande capital e concessões aos setores corporativos. Calou também os movimentos sociais e sindicatos com generosas dotações orçamentárias, sem qualquer controle público.
Mas tudo isso não basta. É necessário controlar a imprensa, único espaço onde o governo ainda encontra alguma forma de discordância. No primeiro governo Lula, especialmente em 2005, com a crise do mensalão, a imprensa teve um importante papel ao revelar as falcatruas - e foram muitas.
No Brasil, os meios de comunicação têm uma importância muito maior do que em outras democracias ocidentais. Isso porque a nossa sociedade civil é extremamente frágil. A imprensa acaba assumindo um papel de enorme relevância.
Calar essa voz é fechar o único meio que a sociedade encontra para manifestar a sua insatisfação, mesmo que ela seja inorgânica, com os poderosos.
Já em 2006, quando constatou que poderia vencer a eleição, Lula passou a atacar a imprensa. E ganhou aliados rapidamente. Eram desde os jornalistas fracassados até os políticos corruptos -que apoiavam o governo e odiavam a imprensa, que tinha denunciado suas ações "pouco republicanas".
Esse bloco deseja o poder absoluto. Daí a tentativa de eliminar os adversários, de triturar reputações, de ameaçar os opositores com a máquina estatal.
É um processo com tinturas fascistas, que deixaria ruborizado Benito Mussolini, graças à eficiência repressiva, sem que se necessite de esquadrões para atacar sedes de partidos ou sindicatos. Nem é preciso impor uma ditadura: o sufrágio universal (sem política) deverá permitir a reprodução, por muitos anos, dessa forma de domínio.
Os eventuais conflitos políticos são banais. Por temer o enfrentamento, a oposição no Brasil tenderá a ficar ainda mais reduzida e restrita às questões municipais e, no máximo, estaduais."
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Diferentes visões
Tenho alguns clientes que são proprietários de suas empresas. Nos seus respectivos negócios são (ou deveriam ser) parceiros de algumas grandes corporações multinacionais. A relação, que deveria ser de parceria, acaba sendo de amor e ódio, com um parceiro procurando atrapalhar o andamento do negócio do outro parceiro. Às vezes esses clientes reclamam: “meu parceiro me causa mais problemas que meus concorrentes”, e questionam: “se estamos do mesmo lado da relação, se nosso interesse é o mesmo, por que não conseguimos sentar, conversar, e acertar os ponteiros?”.
Geralmente eu respondo o seguinte: infelizmente vocês não vão conseguir se entender nunca. Você é um empresário, dono da empresa, e está preocupado em fortalecê-la e preservá-la para os seus descendentes. Já do lado de lá, na grande corporação multinacional, mesmo que você converse com o presidente da empresa, estará conversando com um empregado, não com o dono. E a única (ou uma das únicas) preocupação de seu interlocutor será o bônus deste ano. Se no ano que vem a empresa não existir mais, ele arrumará trabalho em outro lugar. Assim, as estratégias e os interesses são distintos. Você, enquanto dono da empresa, foca no longo prazo. Eles, enquanto empregados, focam no curtíssimo prazo. Não vão se entender nunca.
Por exemplo, para cumprir metas de conquista de share de mercado (que é um ponto importante para o cálculo do bônus do ano) eles podem estar dispostos a trabalhar com níveis de preços que você, enquanto empresário, sabe que poderão comprometer a sobrevivência do seu negócio a longo prazo.
Nas empresas de capital aberto este problema do foco exclusivo no curtíssimo prazo é ainda mais acentuado, pois além dos empregados estarem preocupados com o bônus do ano, o mercado como um todo avalia as empresas em função de resultados de curto prazo, e é em função disso que as ações sobem e descem. Assim, se um executivo resolver sacrificar o curto prazo em função do longo não só ficará sem bônus, como perderá seu emprego em função da queda do valor das ações.
Os acionistas, que são os donos das empresas, acabam raciocinando também em termos de curtíssimo prazo.
A Kodak é uma grande corporação, administrada por profissionais e com capital aberto na bolsa de valores. Na Veja desta semana há uma reportagem sobre a iminência do pedido de concordata da empresa. O negócio principal da Kodak (filmes) foi exterminado pelas câmeras digitais. Incrivelmente, foi a Kodak quem inventou a máquina digital. Mas na época (1975) decidiu não levar o negócio adiante, pois ganhava rios de dinheiro com a venda de filmes, e a fotografia digital foi vista como uma ameaça a este mercado. E ninguém na empresa estava interessado em colocar em risco os resultados de curto prazo (lucro nas vendas de filmes) em função da sobrevivência da empresa no longo prazo (investimento na nova tecnologia). Provavelmente os acionistas e o tal mercado aplaudiram esta decisão na época, e os empregados receberam ótimos bônus...
Geralmente eu respondo o seguinte: infelizmente vocês não vão conseguir se entender nunca. Você é um empresário, dono da empresa, e está preocupado em fortalecê-la e preservá-la para os seus descendentes. Já do lado de lá, na grande corporação multinacional, mesmo que você converse com o presidente da empresa, estará conversando com um empregado, não com o dono. E a única (ou uma das únicas) preocupação de seu interlocutor será o bônus deste ano. Se no ano que vem a empresa não existir mais, ele arrumará trabalho em outro lugar. Assim, as estratégias e os interesses são distintos. Você, enquanto dono da empresa, foca no longo prazo. Eles, enquanto empregados, focam no curtíssimo prazo. Não vão se entender nunca.
Por exemplo, para cumprir metas de conquista de share de mercado (que é um ponto importante para o cálculo do bônus do ano) eles podem estar dispostos a trabalhar com níveis de preços que você, enquanto empresário, sabe que poderão comprometer a sobrevivência do seu negócio a longo prazo.
Nas empresas de capital aberto este problema do foco exclusivo no curtíssimo prazo é ainda mais acentuado, pois além dos empregados estarem preocupados com o bônus do ano, o mercado como um todo avalia as empresas em função de resultados de curto prazo, e é em função disso que as ações sobem e descem. Assim, se um executivo resolver sacrificar o curto prazo em função do longo não só ficará sem bônus, como perderá seu emprego em função da queda do valor das ações.
Os acionistas, que são os donos das empresas, acabam raciocinando também em termos de curtíssimo prazo.
A Kodak é uma grande corporação, administrada por profissionais e com capital aberto na bolsa de valores. Na Veja desta semana há uma reportagem sobre a iminência do pedido de concordata da empresa. O negócio principal da Kodak (filmes) foi exterminado pelas câmeras digitais. Incrivelmente, foi a Kodak quem inventou a máquina digital. Mas na época (1975) decidiu não levar o negócio adiante, pois ganhava rios de dinheiro com a venda de filmes, e a fotografia digital foi vista como uma ameaça a este mercado. E ninguém na empresa estava interessado em colocar em risco os resultados de curto prazo (lucro nas vendas de filmes) em função da sobrevivência da empresa no longo prazo (investimento na nova tecnologia). Provavelmente os acionistas e o tal mercado aplaudiram esta decisão na época, e os empregados receberam ótimos bônus...
A história
Em 1492 Colombo aportou na América. Aqui vivam milhões de nativos, em diversos graus de civilização, havendo alguns povos bastante evoluídos, como Astecas e Incas. Os nativos não sabiam disto, mas a partir daquele momento sua existência e seu modo de vida estavam condenados. Os nativos não estavam preparados para aquele novo tipo de adversário. Não teriam chance. Contudo, seriam necessários alguns séculos para que o extermínio fosse completado.
Naquele momento, e nos momentos imediatamente subseqüentes, provavelmente os nativos não perceberam os europeus como uma ameaça, afinal eles, nativos, eram mais numerosos. Perceberam, no máximo, como mais um participante do jogo.
Quando o confronto começou para valer, muitos grupos de nativos se colocaram ao lado dos europeus, ajudando a exterminar seus rivais locais. Com esta aliança, estes grupos de nativos se sentiram tranqüilos, teriam sua existência e seus interesses preservados, afinal eram amigos dos brancos. Contudo, eles apenas facilitaram o trabalho dos brancos. Ajudaram a exterminar outros grupos de nativos e, quando estes outros grupos já não representavam mais ameaça, os brancos se voltaram contra aqueles que até ali eram os “amigos”. Para terminar o serviço.
Vencidos os nativos, o branco dominou o continente, e está aí até hoje. Está ameaçado (regime de cotas), mas sua posição só será efetivamente colocada em cheque quando chegar um povo mais poderoso para dominar o espaço como, possivelmente, o povo chinês. Aí, um dia, chegará algum povo mais poderoso que o chinês, e assim por diante.
Em 1980 Lula e companheiros fundaram o PT. Diversos partidos políticos já existiam no cenário local. Os partidos, e seus membros, não sabiam disso mas a partir daquele momento sua existência e seu modo de fazer política estavam condenados. Os partidos tradicionais não estavam preparados para aquele novo tipo de adversário. Não teriam chance. Contudo, seriam necessárias algumas décadas para que o extermínio fosse completado.
Naquele momento, e nos momentos imediatamente subseqüentes, provavelmente os outros partidos não perceberam o PT como uma ameaça, afinal eles, os outros partidos, eram mais numerosos, mais fortes e mais estruturados. Perceberam, no máximo, como mais um participante do jogo.
Quando o confronto começou para valer, muitos partidos tradicionais se colocaram ao lado dos petistas, ajudando a exterminar seus rivais locais. Com esta aliança, estes partidos tradicionais se sentiram tranqüilos, teriam sua existência e seus interesses preservados, afinal eram amigos dos petistas. Contudo, eles apenas facilitaram o trabalho dos petistas. Ajudaram a exterminar outros partidos e políticos e, quando estes outros não representavam mais ameaça, os petistas se voltaram contra aqueles que até ali eram os “amigos”. Para terminar o serviço.
Vencidos os partidos e os políticos, o PT dominou o país, até que um novo tipo de político, mais forte que os petistas, com uma nova forma de fazer política, se apresente para o jogo.
Naquele momento, e nos momentos imediatamente subseqüentes, provavelmente os nativos não perceberam os europeus como uma ameaça, afinal eles, nativos, eram mais numerosos. Perceberam, no máximo, como mais um participante do jogo.
Quando o confronto começou para valer, muitos grupos de nativos se colocaram ao lado dos europeus, ajudando a exterminar seus rivais locais. Com esta aliança, estes grupos de nativos se sentiram tranqüilos, teriam sua existência e seus interesses preservados, afinal eram amigos dos brancos. Contudo, eles apenas facilitaram o trabalho dos brancos. Ajudaram a exterminar outros grupos de nativos e, quando estes outros grupos já não representavam mais ameaça, os brancos se voltaram contra aqueles que até ali eram os “amigos”. Para terminar o serviço.
Vencidos os nativos, o branco dominou o continente, e está aí até hoje. Está ameaçado (regime de cotas), mas sua posição só será efetivamente colocada em cheque quando chegar um povo mais poderoso para dominar o espaço como, possivelmente, o povo chinês. Aí, um dia, chegará algum povo mais poderoso que o chinês, e assim por diante.
Em 1980 Lula e companheiros fundaram o PT. Diversos partidos políticos já existiam no cenário local. Os partidos, e seus membros, não sabiam disso mas a partir daquele momento sua existência e seu modo de fazer política estavam condenados. Os partidos tradicionais não estavam preparados para aquele novo tipo de adversário. Não teriam chance. Contudo, seriam necessárias algumas décadas para que o extermínio fosse completado.
Naquele momento, e nos momentos imediatamente subseqüentes, provavelmente os outros partidos não perceberam o PT como uma ameaça, afinal eles, os outros partidos, eram mais numerosos, mais fortes e mais estruturados. Perceberam, no máximo, como mais um participante do jogo.
Quando o confronto começou para valer, muitos partidos tradicionais se colocaram ao lado dos petistas, ajudando a exterminar seus rivais locais. Com esta aliança, estes partidos tradicionais se sentiram tranqüilos, teriam sua existência e seus interesses preservados, afinal eram amigos dos petistas. Contudo, eles apenas facilitaram o trabalho dos petistas. Ajudaram a exterminar outros partidos e políticos e, quando estes outros não representavam mais ameaça, os petistas se voltaram contra aqueles que até ali eram os “amigos”. Para terminar o serviço.
Vencidos os partidos e os políticos, o PT dominou o país, até que um novo tipo de político, mais forte que os petistas, com uma nova forma de fazer política, se apresente para o jogo.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
O fim do modo ocidental de vida
De Alexander Jung.
"Old debts are paid with new ones, with borrowers giving not the slightest thought to repayment. This has been going on for a long time, far too long, in fact. It was only with the eruption of the financial crisis in 2007 and the outrageously expensive bailouts of banks and economies that many people realized that the entire world is living on credit.
"Debt is rising to points that are above anything we have seen, except during major wars," economists at the Bank for International Settlements (BIS) concluded in a recent study. "The debt problems facing advanced economies are even worse than we thought."
This is even true of seemingly rock-solid Germany. In the third quarter of 2011, German public debt amounted to €2.028 trillion, an increase of €10.8 billion over the debt level just three months earlier. Germany's public debt grew by about €120 million a day -- or more than €80,000 a minute -- between July and September.
To make matters worse, this increase occurred in a quarter marked by plentiful tax revenues and a significant decline in unemployment. But debts increase independently of whether times happen to be good or bad.
The same thing is happening almost everywhere. In the first decade of this century, which was by no means a weak period economically, countries more than doubled the level of debt -- to an estimated grand total of $55 trillion by the end of 2011.
The fact that nations are continually spending more than they take in cannot turn out well in the long run. The word "credit" comes from the Latin "credere," which means "to believe." The system will only function as long as lenders believe in borrowers. Once the belief in the creditworthiness of borrowers is destroyed, hardly anyone will be willing to buy their securities.
When that happens, the system is finished."
"Old debts are paid with new ones, with borrowers giving not the slightest thought to repayment. This has been going on for a long time, far too long, in fact. It was only with the eruption of the financial crisis in 2007 and the outrageously expensive bailouts of banks and economies that many people realized that the entire world is living on credit.
"Debt is rising to points that are above anything we have seen, except during major wars," economists at the Bank for International Settlements (BIS) concluded in a recent study. "The debt problems facing advanced economies are even worse than we thought."
This is even true of seemingly rock-solid Germany. In the third quarter of 2011, German public debt amounted to €2.028 trillion, an increase of €10.8 billion over the debt level just three months earlier. Germany's public debt grew by about €120 million a day -- or more than €80,000 a minute -- between July and September.
To make matters worse, this increase occurred in a quarter marked by plentiful tax revenues and a significant decline in unemployment. But debts increase independently of whether times happen to be good or bad.
The same thing is happening almost everywhere. In the first decade of this century, which was by no means a weak period economically, countries more than doubled the level of debt -- to an estimated grand total of $55 trillion by the end of 2011.
The fact that nations are continually spending more than they take in cannot turn out well in the long run. The word "credit" comes from the Latin "credere," which means "to believe." The system will only function as long as lenders believe in borrowers. Once the belief in the creditworthiness of borrowers is destroyed, hardly anyone will be willing to buy their securities.
When that happens, the system is finished."
De Dora Kramer
"Natural seria que a notícia sobre a concentração dos recursos destinados à prevenção e combate a enchentes no Ministério da Integração Nacional para Pernambuco, Estado de origem e domicílio eleitoral do ministro Fernando Bezerra, suscitasse alguma reação entre governadores de outros Estados.
Normal seria que chefes de executivos estaduais reclamassem um mínimo de isonomia na distribuição de verbas, mais não fosse para denotar interesse na defesa dos direitos de seus governados.
Mas, não. A nenhum deles ocorreu estranhar de público a desproporção. E não foi uma desproporção qualquer: trata-se de 90% das verbas destinadas a um só Estado.
No lugar de protestos, o que se vê é um obsequioso silêncio. Uma espécie de salvaguarda de normalidade a uma situação de patente anormalidade. Nisso estão junto governadores de partidos situacionistas e oposicionistas.
Como se temessem se confrontar com o governo federal ou, pior, como se adotassem uma atitude preventiva: aceitando hoje que um ministro privilegie de maneira tão explícita o Estado de seu interesse, ficam credenciados para amanhã, quando eventualmente estiverem no manejo de verbas semelhantes, também poderem fazer uso do ministério em prol de suas conveniências.
É o silêncio dos coniventes. Muito comum quando há interesse político em jogo. Pelo mesmo motivo nem sempre as queixas à Justiça Eleitoral em épocas de campanha são instruídas de maneira consistente de forma a permitir ao juiz uma condenação.
Mas o exemplo que serve melhor à comparação é o da regra da fidelidade partidária, instituída por interpretação do Tribunal Superior Eleitoral e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal, determinando a perda do mandato do político que troca de partido sem causa considerada "justa".
Raros são os casos de partidos que reivindicam a devolução dos mandatos quando há o pedido de desligamento. O habitual é que as representações contra os chamados trânsfugas sejam feitas pelo Ministério Público.
E por que isso? Porque não convém ao partido recorrer a uma legislação que amanhã ou depois pode ser usada contra ele. Vigora, então, uma espécie de norma segundo a qual uma mão lava a outra (ou seria mais adequado dizer, uma mão suja a outra?) cujo resultado é a transformação da lei em letra morta.
Guardadas as proporções, é a razão pela qual os governadores assistem impassíveis a ações como essa da concentração do dinheiro para enchentes no Estado do ministro que deveria ser responsável por todo o País.
Mão de gato.
O tucanato em geral, o senador Aécio Neves e área de influência no PSDB em particular, pegaram leve, com críticas quase protocolares, no caso das consultorias de Fernando Pimentel porque o ministro da Indústria e Comércio foi e ainda é potencial aliado em Minas Gerais.
A fidalguia se repete com o ministro da Integração Nacional porque Fernando Bezerra é aposta eleitoral do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sonho de consumo do PSDB e de quem o presidente do partido, Sérgio Guerra, é firme aliado.
Posto assim o cenário, o PSDB não tem moral para dizer que o PT atua com foco exclusivo na disputa eleitoral, contribuindo para a deterioração da prática política no tocante ao exercício democrático do contraditório.
O PT coopta e estrangula a oposição, é verdade. Mas a oposição se deixa docemente estrangular. Aposta na articulação de bastidor em detrimento da relação com a sociedade.
Mesmo do ponto de vista das artimanhas políticas essa é uma forma esquisita de se conduzir: divide-se internamente e, em relação aos governistas, prefere a composição à oposição."
Normal seria que chefes de executivos estaduais reclamassem um mínimo de isonomia na distribuição de verbas, mais não fosse para denotar interesse na defesa dos direitos de seus governados.
Mas, não. A nenhum deles ocorreu estranhar de público a desproporção. E não foi uma desproporção qualquer: trata-se de 90% das verbas destinadas a um só Estado.
No lugar de protestos, o que se vê é um obsequioso silêncio. Uma espécie de salvaguarda de normalidade a uma situação de patente anormalidade. Nisso estão junto governadores de partidos situacionistas e oposicionistas.
Como se temessem se confrontar com o governo federal ou, pior, como se adotassem uma atitude preventiva: aceitando hoje que um ministro privilegie de maneira tão explícita o Estado de seu interesse, ficam credenciados para amanhã, quando eventualmente estiverem no manejo de verbas semelhantes, também poderem fazer uso do ministério em prol de suas conveniências.
É o silêncio dos coniventes. Muito comum quando há interesse político em jogo. Pelo mesmo motivo nem sempre as queixas à Justiça Eleitoral em épocas de campanha são instruídas de maneira consistente de forma a permitir ao juiz uma condenação.
Mas o exemplo que serve melhor à comparação é o da regra da fidelidade partidária, instituída por interpretação do Tribunal Superior Eleitoral e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal, determinando a perda do mandato do político que troca de partido sem causa considerada "justa".
Raros são os casos de partidos que reivindicam a devolução dos mandatos quando há o pedido de desligamento. O habitual é que as representações contra os chamados trânsfugas sejam feitas pelo Ministério Público.
E por que isso? Porque não convém ao partido recorrer a uma legislação que amanhã ou depois pode ser usada contra ele. Vigora, então, uma espécie de norma segundo a qual uma mão lava a outra (ou seria mais adequado dizer, uma mão suja a outra?) cujo resultado é a transformação da lei em letra morta.
Guardadas as proporções, é a razão pela qual os governadores assistem impassíveis a ações como essa da concentração do dinheiro para enchentes no Estado do ministro que deveria ser responsável por todo o País.
Mão de gato.
O tucanato em geral, o senador Aécio Neves e área de influência no PSDB em particular, pegaram leve, com críticas quase protocolares, no caso das consultorias de Fernando Pimentel porque o ministro da Indústria e Comércio foi e ainda é potencial aliado em Minas Gerais.
A fidalguia se repete com o ministro da Integração Nacional porque Fernando Bezerra é aposta eleitoral do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sonho de consumo do PSDB e de quem o presidente do partido, Sérgio Guerra, é firme aliado.
Posto assim o cenário, o PSDB não tem moral para dizer que o PT atua com foco exclusivo na disputa eleitoral, contribuindo para a deterioração da prática política no tocante ao exercício democrático do contraditório.
O PT coopta e estrangula a oposição, é verdade. Mas a oposição se deixa docemente estrangular. Aposta na articulação de bastidor em detrimento da relação com a sociedade.
Mesmo do ponto de vista das artimanhas políticas essa é uma forma esquisita de se conduzir: divide-se internamente e, em relação aos governistas, prefere a composição à oposição."
Um dia na vida de um brasileiro que precisa trabalhar
"O Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brazileiro", diz a musiquinha da propaganda da Dilma. Eta mãos boas, estas, mais de 50% da população não possui esgoto, milhões moram em favela, 80% são analfabetos funcionais, a infraestrutura não existe.
Azar de quem tem que viver e trabalhar aqui...
Hoje estou em São Paulo. Planejei para ontem sair da minha cidade ao fim da tarde, a tempo de chegar a São Paulo para o jantar, dormir a quantidade de hora necessárias, e estar pronto para o trabalho no dia seguinte. Inocência minha, esqueci que "o Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brasileiro"...
Cheguei ao aeroporto com antecedência, como sempre faço. Sem que eu perguntasse, a moça do check in da Tam informou que o meu vôo para Congonhas estava confirmado no horário. Fiquei feliz com a informação.
Fui até a sala vip da Tam e, novamente sem perguntar, recebi a informação de que o vôo estava confirmado no horário.
Fiquei algum tempo na sala, depois saí para andar na área de embarque. Ao passar em frente a um terminal consultei meu vôo e lá estava: "confirmado".
Em tantos anos de viagens nunca tive um vôo tão confirmado na minha vida, três confirmações.
Mas eis que, de repente, vem a informação pelo sistema de som: o vôo para Congonhas está cancelado. Sem explicações. Na sala de embarque umas 20 pessoas aguardavam este vôo, e creio que esta é a explicação mais convincente par ao cancelamento - tinha pouco passageiro.
Então, nos acomodaram num vôo para Guarulhos. Meu hotel fica a 20 minutos de Congonhas e o taxi custa R$25. De Guarulhos é mais de uma hora, e o taxi custa R$120. Já fiquei um pouco irritado mas, dos males o menor. Pelo menos chegaria em São Paulo, embora talvez não desse tempo de jantar.
Efetivamente chegamos a Guarulhos. Depois de 40 minutos aguardando em frente à esteira todos os passageiros que haviam sido remanejados do vôo de Congonhas foram chamados pelo sistema de som. A notícia era: "sua bagagem não veio". Formou-se a longa fila para preencher o formulário de extravio de bagagem. Não tinha mais jantar...
Depois de muito tempo, com o formulário em mãos, mas sem roupa, sem escova de dente, sem desodorante, sem barbeador, fui em direção ao taxi. Não contei um por um, mas mais de 200 pessoas esperavam na fila. Como respeito as regras do jogo, entrei no último lugar da fila. Em breve formou-se uma fila paralela. Depois de algum tempo a fila paralela começou a andar muito mais rápido do que a fila original.
Depois de uma hora na fila não aguentei e explodi. Comecei a berrar com os fiscais e perguntar se a tarifa da fila paralela era mais cara, já que andava mais rápido. Um passageiro atrás de mim explodiu mais ainda, e começou a gritar com todos e usar palavras pouco recomendáveis.
Só nós dois, os outros duzentos aguardavam bovinamente ("O Brasil está em boas mãos...").
Depois dos berros, arrumaram um taxi para mim. Quando embarquei vi que o outro passageiro que reclamara estava cercado por seguranças que ameaçavam, aos gritos, bater nele. E ninguém na fila fazia nada.
Cheguei ao hotel depois da 1h da manhã. Pedi para me acordarem às 7h. Às 5h em ponto disparou um alarme no meu andar. Eu acho que era o alarme de incêndio do hotel, mas eles negam. O tal alarme soou por 20 minutos. Não consegui dormir mais.
O Brasil está em boas mãos...
Azar de quem tem que viver e trabalhar aqui...
Hoje estou em São Paulo. Planejei para ontem sair da minha cidade ao fim da tarde, a tempo de chegar a São Paulo para o jantar, dormir a quantidade de hora necessárias, e estar pronto para o trabalho no dia seguinte. Inocência minha, esqueci que "o Brasil está em boas mãos, nas mãos do povo brasileiro"...
Cheguei ao aeroporto com antecedência, como sempre faço. Sem que eu perguntasse, a moça do check in da Tam informou que o meu vôo para Congonhas estava confirmado no horário. Fiquei feliz com a informação.
Fui até a sala vip da Tam e, novamente sem perguntar, recebi a informação de que o vôo estava confirmado no horário.
Fiquei algum tempo na sala, depois saí para andar na área de embarque. Ao passar em frente a um terminal consultei meu vôo e lá estava: "confirmado".
Em tantos anos de viagens nunca tive um vôo tão confirmado na minha vida, três confirmações.
Mas eis que, de repente, vem a informação pelo sistema de som: o vôo para Congonhas está cancelado. Sem explicações. Na sala de embarque umas 20 pessoas aguardavam este vôo, e creio que esta é a explicação mais convincente par ao cancelamento - tinha pouco passageiro.
Então, nos acomodaram num vôo para Guarulhos. Meu hotel fica a 20 minutos de Congonhas e o taxi custa R$25. De Guarulhos é mais de uma hora, e o taxi custa R$120. Já fiquei um pouco irritado mas, dos males o menor. Pelo menos chegaria em São Paulo, embora talvez não desse tempo de jantar.
Efetivamente chegamos a Guarulhos. Depois de 40 minutos aguardando em frente à esteira todos os passageiros que haviam sido remanejados do vôo de Congonhas foram chamados pelo sistema de som. A notícia era: "sua bagagem não veio". Formou-se a longa fila para preencher o formulário de extravio de bagagem. Não tinha mais jantar...
Depois de muito tempo, com o formulário em mãos, mas sem roupa, sem escova de dente, sem desodorante, sem barbeador, fui em direção ao taxi. Não contei um por um, mas mais de 200 pessoas esperavam na fila. Como respeito as regras do jogo, entrei no último lugar da fila. Em breve formou-se uma fila paralela. Depois de algum tempo a fila paralela começou a andar muito mais rápido do que a fila original.
Depois de uma hora na fila não aguentei e explodi. Comecei a berrar com os fiscais e perguntar se a tarifa da fila paralela era mais cara, já que andava mais rápido. Um passageiro atrás de mim explodiu mais ainda, e começou a gritar com todos e usar palavras pouco recomendáveis.
Só nós dois, os outros duzentos aguardavam bovinamente ("O Brasil está em boas mãos...").
Depois dos berros, arrumaram um taxi para mim. Quando embarquei vi que o outro passageiro que reclamara estava cercado por seguranças que ameaçavam, aos gritos, bater nele. E ninguém na fila fazia nada.
Cheguei ao hotel depois da 1h da manhã. Pedi para me acordarem às 7h. Às 5h em ponto disparou um alarme no meu andar. Eu acho que era o alarme de incêndio do hotel, mas eles negam. O tal alarme soou por 20 minutos. Não consegui dormir mais.
O Brasil está em boas mãos...
Do Augusto Nunes
"Caso tivesse juízo, Dilma aproveitaria a farsa da “reforma ministerial” para livrar-se do duplo abraço de afogado. Como a superexecutiva de araque não sabe a diferença entre manifestações de autoridade e chiliques de debutante que errou na escolha do vestido de baile, talvez prefira manter no emprego esses anões morais paridos pela Era da Mediocridade.
Onde o país decente enxerga dois sócios remidos do clube dos cafajestes, Dilma vê um par de patriotas com a cara do Brasil que reinventou em parceria com o padrinho Lula. Faz sentido. Desde janeiro de 2003, as coisas mudaram muito nesses trêfegos trópicos. O cinismo eleitoreiro e a ganância de agiota, por exemplo, viraram virtudes."
Onde o país decente enxerga dois sócios remidos do clube dos cafajestes, Dilma vê um par de patriotas com a cara do Brasil que reinventou em parceria com o padrinho Lula. Faz sentido. Desde janeiro de 2003, as coisas mudaram muito nesses trêfegos trópicos. O cinismo eleitoreiro e a ganância de agiota, por exemplo, viraram virtudes."
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
"Viva!"
Num blog da Veja.com há notícia sobre a grande magistrada Eliana Calmon, aquela que caça os corruptos de toga enquanto é caçada pelo STF.
Um comentarista escreveu: “Viva Eliana Calmon e Dilma”.
Sim, alguns petistas já perceberam que Eliana Calmon começa a ser popular na parte da sociedade que ainda não apodreceu e já tentam vincular o nome de Dilma ao nome dela. Só que enquanto Eliana caça corruptos, Dilma luta até o último instante para preservar os corruptos no seu ministério.
Provavelmente este sujeito que escreveu o comentário é um funcionário do PT encostado em alguma boca do governo federal (por nossa conta), enquanto seu trabalho real é ficar colocando esgoto na internet. Provavelmente ele não sabe absolutamente nada sobre a história de Dilma. Não sabe a idade dela, o que estudou, onde trabalhou, quais as suas realizações (alguém sabe?), enfim nada. Mas lhe mandaram dizer “Viva!”, e ele sai obedecendo. Até algum tempo atrás ele dizia “Viva Lula!”. Se amanhã lhe mandarem dizer viva para uma cadeira, ele não terá dúvidas: “Viva a cadeira!”
O que seria das tiranias do mundo se não existisse ao longo dos séculos gente disposta a dizer “Viva”?
Um dia já disseram “Viva o Fuhrer!”
Antes disso, disseram “Viva Lenin!”, aí Lenin morreu e disseram “Viva Trotski!”, aí alguém alertou os gritantes para o equívoco, esqueceram Trotski e passaram a gritar “Viva Stalin!”. Aí veio Krushev e declarou que Stalin era um carniceiro, e os gritantes seguiram gritando “Viva Krushev!”, afinal seu papel na história é apenas ficar gritando vivas...
Seus antepassados já gritavam “Viva Cesar!”, “Viva Augusto!”, “Viva Nero...”.
Um comentarista escreveu: “Viva Eliana Calmon e Dilma”.
Sim, alguns petistas já perceberam que Eliana Calmon começa a ser popular na parte da sociedade que ainda não apodreceu e já tentam vincular o nome de Dilma ao nome dela. Só que enquanto Eliana caça corruptos, Dilma luta até o último instante para preservar os corruptos no seu ministério.
Provavelmente este sujeito que escreveu o comentário é um funcionário do PT encostado em alguma boca do governo federal (por nossa conta), enquanto seu trabalho real é ficar colocando esgoto na internet. Provavelmente ele não sabe absolutamente nada sobre a história de Dilma. Não sabe a idade dela, o que estudou, onde trabalhou, quais as suas realizações (alguém sabe?), enfim nada. Mas lhe mandaram dizer “Viva!”, e ele sai obedecendo. Até algum tempo atrás ele dizia “Viva Lula!”. Se amanhã lhe mandarem dizer viva para uma cadeira, ele não terá dúvidas: “Viva a cadeira!”
O que seria das tiranias do mundo se não existisse ao longo dos séculos gente disposta a dizer “Viva”?
Um dia já disseram “Viva o Fuhrer!”
Antes disso, disseram “Viva Lenin!”, aí Lenin morreu e disseram “Viva Trotski!”, aí alguém alertou os gritantes para o equívoco, esqueceram Trotski e passaram a gritar “Viva Stalin!”. Aí veio Krushev e declarou que Stalin era um carniceiro, e os gritantes seguiram gritando “Viva Krushev!”, afinal seu papel na história é apenas ficar gritando vivas...
Seus antepassados já gritavam “Viva Cesar!”, “Viva Augusto!”, “Viva Nero...”.
A ditadura perfeita II
Durante séculos bandidos e juízes ocuparam os pólos opostos da relação. Bandidos praticavam bandidagens e juízes os colocavam na cadeia.
Até que ... juízes e bandidos começaram a perceber que poderiam fazer uma associação de interesses perfeita, e que se estivessem unidos “não teria prá ninguém”.
Assim, instalou-se um acanhado “liberou geral” com proteção togada, acanhado apenas para não assustar os palhaços de arquibancada, que continuam trabalhando para sustentar o circo.
Até que ... juízes e bandidos começaram a perceber que poderiam fazer uma associação de interesses perfeita, e que se estivessem unidos “não teria prá ninguém”.
Assim, instalou-se um acanhado “liberou geral” com proteção togada, acanhado apenas para não assustar os palhaços de arquibancada, que continuam trabalhando para sustentar o circo.
A ditadura perfeita
Leio na Veja.com que o "novo" partido PSD possivelmente vai aderir oficialmente ao governo em troca de um ministério. Vai ser interessante ver Kátia Abreu com boné do MST...
O PSDB, mesmo sem cargo, já é o mais fiel aliado do PT. O PSDB, não custa lembrar, é um partido tão adesista que cogitou por longo tempo aderir ao governo Collor.
O DEM, se ainda é oposição, ficou tão pequeno que não consegue mais incomodar ninguém.
Assim criou-se a ditadura perfeita. Durante séculos os partidos se enfrentaram e se combateram. Foi preciso o PT chegar ao poder para ensinar aos demais que poderiam todos ser aliados, em benefício de todos, contra o erário e contra o povo brasileiro, e sem correr riscos, afinal esse negócio de eleição é incerto prá caramba.
Para que a ditadura seja perfeita neste circo onde os palhaços estão na arquibancada, é preciso manter um simulacro de democracia. Assim, a cada dois anos os palhaços são convocados a comparecer às urnas, para participar de eleições de faz de conta e legitimar a ditadura do "todos do mesmo lado".
O PSDB, mesmo sem cargo, já é o mais fiel aliado do PT. O PSDB, não custa lembrar, é um partido tão adesista que cogitou por longo tempo aderir ao governo Collor.
O DEM, se ainda é oposição, ficou tão pequeno que não consegue mais incomodar ninguém.
Assim criou-se a ditadura perfeita. Durante séculos os partidos se enfrentaram e se combateram. Foi preciso o PT chegar ao poder para ensinar aos demais que poderiam todos ser aliados, em benefício de todos, contra o erário e contra o povo brasileiro, e sem correr riscos, afinal esse negócio de eleição é incerto prá caramba.
Para que a ditadura seja perfeita neste circo onde os palhaços estão na arquibancada, é preciso manter um simulacro de democracia. Assim, a cada dois anos os palhaços são convocados a comparecer às urnas, para participar de eleições de faz de conta e legitimar a ditadura do "todos do mesmo lado".
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Boletins médicos
Boletim médico divulgado há pouco afirma que "cirurgia de Cristina foi um sucesso".
Que bom para ela. Pobre povo argentino, auto-condenado a viver descobrindo que o fundo do poço é sempre um pouco mais abaixo do que originalmente pensava.
Tenho conhecidos na Argentina. Ontem falei com eles e me relataram novas leis em vigor, referentes ao funcionamento das empresas. São tantas maluquices que não posso nem contá-las aqui no blog, os leitores pensariam que tamanhos absurdos são mentira minha.
Mas, enfim, tomara que ela se recupere, apesar de que sua recuperação custará sangue ao povo argentino.
Boletins médicos de políticos possuem tanta credibilidade quanto as previsões de Mãe Dinah.
Para quem não lembra, a primeira manchete da primeira edição do Jornal Nacional foi: "melhora o estado de saúde do Presidente Costa e Silva". Costa e Silva morreria poucos dias depois...
Ainda lembro bem da sucessão de boletins médicos de Tancredo Neves, lidos pelo então porta-voz Antonio Brito. A saúde de Tancredo, segundo os boletins, só melhorava. Chegávamos a crer que Tancredo deixaria o hospital fazendo piruetas, de tanta saúde. Infelizmente, deixou o hospital em um caixão.
Que bom para ela. Pobre povo argentino, auto-condenado a viver descobrindo que o fundo do poço é sempre um pouco mais abaixo do que originalmente pensava.
Tenho conhecidos na Argentina. Ontem falei com eles e me relataram novas leis em vigor, referentes ao funcionamento das empresas. São tantas maluquices que não posso nem contá-las aqui no blog, os leitores pensariam que tamanhos absurdos são mentira minha.
Mas, enfim, tomara que ela se recupere, apesar de que sua recuperação custará sangue ao povo argentino.
Boletins médicos de políticos possuem tanta credibilidade quanto as previsões de Mãe Dinah.
Para quem não lembra, a primeira manchete da primeira edição do Jornal Nacional foi: "melhora o estado de saúde do Presidente Costa e Silva". Costa e Silva morreria poucos dias depois...
Ainda lembro bem da sucessão de boletins médicos de Tancredo Neves, lidos pelo então porta-voz Antonio Brito. A saúde de Tancredo, segundo os boletins, só melhorava. Chegávamos a crer que Tancredo deixaria o hospital fazendo piruetas, de tanta saúde. Infelizmente, deixou o hospital em um caixão.
Do Percival Puggina
"Não há ladrão mais maldito do que o ladrão das esperanças do povo. E não há governo mais pernicioso do que o governo que impõe a todos, a ferro e propaganda, a obrigação de viver, no cotidiano, o pesadelo dos seus sonhos e o fracassado delírio das suas utopias."
Aqui como lá
Prezados, o que vemos desde que o PT chegou ao poder é um adesismo incondicional (condicional $$$ em muitos casos) da intelectualidade, dos jornalistas e dos artistas ao governo petista.
As maiores barbaridades ocorrem em todas as esferas da vida pública nacional, mas essa tropa só vê problemas onde a gestão é tucana.
Situações que jamais foram toleradas na história da república se sucedem sob o silêncio complacente das redações.
O fato é que esta gente, esta turba, é sempre igual. Se estão sempre dispostos a aliar seu sorriso a qualquer produto tabajara que pague seu cachê, por que não se aliariam aos petistas?
No livro O Mundo em Desordem, de Demétrio Magnoli, há um breve relato da história do intelectual russo Máximo Gorki. Gorki, um dos maiores intelectuais russos à época, uma referência para a "classe", conhecido mundialmente, era socialista. Contudo, rompeu com os bolcheviques quando iniciou a violência e a censura na revolução russa. Em sinal de revolta, Gorki deixou a Rússia e passou a viver no sul da Itália, por conta de um dinheirinho de família que ele tinha. Dez anos de boa vida na Itália foram suficientes para torrar toda a grana que tinha. Empobrecido, Gorki passou a ser cortejado por Stalin (o regime de Stalin era muito mais brutal do que o brutal regime de Lênin).
Como geralmente acontece com artistas, intelectuais e jornalistas, Gorki caiu em tentação, e virou stalinista desde criancinha. Voltou para a Rússia, onde ganhou 3 mansões do estado, e criadagem para manter as casas, tudo pago pelo estado. A partir daí Gorki passou a ser usado como garoto-propaganda por Stalin, e coordenou o movimento que extinguiu qualquer manifestação artística fora do Stalinismo na Rússia.
Em 1936, quando morreu, Gorki já não tinha mais serventia para Stalin e vivia em prisão domiciliar. Até hoje não há certeza quanto à sua morte, se teria sido natural ou assassinato.
Por aqui, artistas, intelectuais e jornalistas ainda vivem a fase das 3 mansões e da criadagem. Enquanto forem úteis e necessários ao regime...
As maiores barbaridades ocorrem em todas as esferas da vida pública nacional, mas essa tropa só vê problemas onde a gestão é tucana.
Situações que jamais foram toleradas na história da república se sucedem sob o silêncio complacente das redações.
O fato é que esta gente, esta turba, é sempre igual. Se estão sempre dispostos a aliar seu sorriso a qualquer produto tabajara que pague seu cachê, por que não se aliariam aos petistas?
No livro O Mundo em Desordem, de Demétrio Magnoli, há um breve relato da história do intelectual russo Máximo Gorki. Gorki, um dos maiores intelectuais russos à época, uma referência para a "classe", conhecido mundialmente, era socialista. Contudo, rompeu com os bolcheviques quando iniciou a violência e a censura na revolução russa. Em sinal de revolta, Gorki deixou a Rússia e passou a viver no sul da Itália, por conta de um dinheirinho de família que ele tinha. Dez anos de boa vida na Itália foram suficientes para torrar toda a grana que tinha. Empobrecido, Gorki passou a ser cortejado por Stalin (o regime de Stalin era muito mais brutal do que o brutal regime de Lênin).
Como geralmente acontece com artistas, intelectuais e jornalistas, Gorki caiu em tentação, e virou stalinista desde criancinha. Voltou para a Rússia, onde ganhou 3 mansões do estado, e criadagem para manter as casas, tudo pago pelo estado. A partir daí Gorki passou a ser usado como garoto-propaganda por Stalin, e coordenou o movimento que extinguiu qualquer manifestação artística fora do Stalinismo na Rússia.
Em 1936, quando morreu, Gorki já não tinha mais serventia para Stalin e vivia em prisão domiciliar. Até hoje não há certeza quanto à sua morte, se teria sido natural ou assassinato.
Por aqui, artistas, intelectuais e jornalistas ainda vivem a fase das 3 mansões e da criadagem. Enquanto forem úteis e necessários ao regime...
O namorado de Daniele Winits
Vocês sabem quem é o novo namorado da Daniele Winits, seu mais novo caso de amor eterno?
Nem eu.
Mas ontem escrevi dois textos relacionados a um programa de TV de subcelebridades, e a audiência do blog foi a melhor dos últimos 12 meses ... talvez tenha que mudar o foco do blog, de política para celebridades...
Nem eu.
Mas ontem escrevi dois textos relacionados a um programa de TV de subcelebridades, e a audiência do blog foi a melhor dos últimos 12 meses ... talvez tenha que mudar o foco do blog, de política para celebridades...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Mulheres Ricas II
A internet está fervilhando de comentários sobre o programa Mulheres Ricas, a esmagadora maioria criticando o programa. Minha opinião está no post abaixo deste.
Em várias críticas vi a adjetivação de “hipócritas” em relação às participantes. Nada mais incorreto do que isto, a hipocrisia delas foi absolutamente nenhuma. Pelo contrário, se apresentaram totalmente abertas, nos permitindo ver toda a sua idiotice, toda a sua cafonice, toda a sua breguice, toda a sua estupidez.
Uma outra linha de críticas vai na linha da “luta de classes”, dos “pobres contra os ricos”. É claro que um programa desnecessário como este iria despertar críticas nessa linha. Comentários do tipo: “enquanto elas torram dinheiro tem gente morrendo de fome no Kenia”. E daí? As mulheres do programa podem ser imbecis, ignorantes, cafonas, feias, mas responsáveis pela fome no Kenia elas não são. Para começar, elas não estão no Kenia colocando filho no mundo sem ter condições de sustentá-lo.
Por fim, os comentários “assistencialistas”: “elas deveriam construir hospitais”, “elas deveriam doar para a caridade”, etc. Não deveriam nada. O dinheiro é delas, e elas fazem o que quiserem com ele. O meu é meu e eu faço o que quiser com ele. O seu, leitor, é seu e você faz o que quiser com ele. Se quiserem doar para a caridade, ótimo. Mas que seja de livre e espontânea vontade.
Em várias críticas vi a adjetivação de “hipócritas” em relação às participantes. Nada mais incorreto do que isto, a hipocrisia delas foi absolutamente nenhuma. Pelo contrário, se apresentaram totalmente abertas, nos permitindo ver toda a sua idiotice, toda a sua cafonice, toda a sua breguice, toda a sua estupidez.
Uma outra linha de críticas vai na linha da “luta de classes”, dos “pobres contra os ricos”. É claro que um programa desnecessário como este iria despertar críticas nessa linha. Comentários do tipo: “enquanto elas torram dinheiro tem gente morrendo de fome no Kenia”. E daí? As mulheres do programa podem ser imbecis, ignorantes, cafonas, feias, mas responsáveis pela fome no Kenia elas não são. Para começar, elas não estão no Kenia colocando filho no mundo sem ter condições de sustentá-lo.
Por fim, os comentários “assistencialistas”: “elas deveriam construir hospitais”, “elas deveriam doar para a caridade”, etc. Não deveriam nada. O dinheiro é delas, e elas fazem o que quiserem com ele. O meu é meu e eu faço o que quiser com ele. O seu, leitor, é seu e você faz o que quiser com ele. Se quiserem doar para a caridade, ótimo. Mas que seja de livre e espontânea vontade.
Mulheres Ricas
Há algumas semanas li uma matéria na Veja sobre um novo reality show da Bandeirantes que se chamaria Mulheres Ricas, e mostraria algumas madames torrando dinheiro.
Acredito que seria muito mais útil um reality show mostrando o quanto os ricos tiveram que trabalhar para serem ricos. Mas quem assistiria?
Mas, enfim, numa programação televisiva dominada pela permanente puxação de saco do petismo e por bobagens politicamente corretas, qualquer coisa que fuja disto já é um alento. Assim, nos preparamos para assistir à estréia do programa (que ocorreu ontem) e nos divertirmos um pouco com as futilidades das dondocas.
Mas ficamos (eu e minha esposa) tão chocados com o que vimos que ao final do programa não conseguimos nos mexer nem falar por alguns instantes. Evidentemente esperávamos ver muita futilidade e muita bobagem. Vimos isto. Mas vimos também muita breguice e muita ignorância.
Então é esta a alta sociedade Brasileira? Um bando de gente totalmente brega e ignorante?
Não me surpreende que tenhamos sido dominados pelo petismo...
Além de breguice e ignorância o programa mostra uma dose cavalar de deslumbramento. Tal deslumbramento é compreensível nas emergentes, mas o que o justifica numa Narcisa Tamborideguy, cuja fortuna vem de berço?
O mais surpreendente foi descobrir que o excelente jornalista Guilherme Fiúza (já publiquei vários textos dele aqui no blog) é o namorado de Narcisa Tamborideguy. Eu consigo compreender a atração, afinal é uma mulher bonita. Mas daí a namorar...como ele consegue agüentar cinco minutos da conversa dela? Ela declarou que ele é um intelectual e diz coisas incríveis para ela. Provavelmente ela não entende nada do que ele diz, mas acha tudo lindo...
Acredito que seria muito mais útil um reality show mostrando o quanto os ricos tiveram que trabalhar para serem ricos. Mas quem assistiria?
Mas, enfim, numa programação televisiva dominada pela permanente puxação de saco do petismo e por bobagens politicamente corretas, qualquer coisa que fuja disto já é um alento. Assim, nos preparamos para assistir à estréia do programa (que ocorreu ontem) e nos divertirmos um pouco com as futilidades das dondocas.
Mas ficamos (eu e minha esposa) tão chocados com o que vimos que ao final do programa não conseguimos nos mexer nem falar por alguns instantes. Evidentemente esperávamos ver muita futilidade e muita bobagem. Vimos isto. Mas vimos também muita breguice e muita ignorância.
Então é esta a alta sociedade Brasileira? Um bando de gente totalmente brega e ignorante?
Não me surpreende que tenhamos sido dominados pelo petismo...
Além de breguice e ignorância o programa mostra uma dose cavalar de deslumbramento. Tal deslumbramento é compreensível nas emergentes, mas o que o justifica numa Narcisa Tamborideguy, cuja fortuna vem de berço?
O mais surpreendente foi descobrir que o excelente jornalista Guilherme Fiúza (já publiquei vários textos dele aqui no blog) é o namorado de Narcisa Tamborideguy. Eu consigo compreender a atração, afinal é uma mulher bonita. Mas daí a namorar...como ele consegue agüentar cinco minutos da conversa dela? Ela declarou que ele é um intelectual e diz coisas incríveis para ela. Provavelmente ela não entende nada do que ele diz, mas acha tudo lindo...
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Do Percival Puggina
"O governo gaúcho anunciou a realização de um concurso público para admissão de dez mil professores e informou que 18% dessas vagas constituirão cota reservada a "afrodescendentes".
A melhor maneira de alguém se tornar racionalmente inepto é ser politicamente correto. Incrível como a esquerda, que tanto detesta os Estados Unidos, os ianques, os anglicismos e os americanismos, gosta de macaquear toda tolice que surja por lá! A própria expressão "politicamente correto" (800 mil referências no Google) corresponde à tradução de political correctness (10 milhões de referências no Google), tendo ganho nos Estados Unidos, de tão usada, a abreviatura PC.
A palavra afrodescendente (263 mil referências no Google) é a forma que adquiriu no Brasil outro conceito born in USA - "afro-american" (6,6 milhões de referências). No formato nacional, virou um neologismo ainda mais ridículo, cuja etimologia diverge do significado que lhe foi atribuído. De um lado, porque muito provavelmente todos os humanos são afrodescendentes, originários do mesmo tronco africano. De outro, porque parcela numerosa da população daquele continente é formada por árabes, egípcios e berberes, que têm a pele clara. Ou seja: afrodescendente não quer dizer coisa alguma. Entender tal vocábulo como significando "negro" é racismo em forma pura, não miscigenada, pois dele se infere que a palavra substituída seja, de algum modo, depreciativa. Não é. Só é para quem for racista.
Que a lei de cotas raciais (arre!) não serve à justiça é coisa que poucos haverão de negar. Numa mesma rua de um mesmo bairro pobre, dois vizinhos, estudantes da mesma escola pública, com os mesmos mal remunerados professores, jogando futebol descalços com a mesma bola de meia prestam exame vestibular e tiram as mesmas notas. Por ser negro um consegue aprovação pela lei de cotas. O outro, por ser branco, não se classifica. Isso é discriminação racial."
A melhor maneira de alguém se tornar racionalmente inepto é ser politicamente correto. Incrível como a esquerda, que tanto detesta os Estados Unidos, os ianques, os anglicismos e os americanismos, gosta de macaquear toda tolice que surja por lá! A própria expressão "politicamente correto" (800 mil referências no Google) corresponde à tradução de political correctness (10 milhões de referências no Google), tendo ganho nos Estados Unidos, de tão usada, a abreviatura PC.
A palavra afrodescendente (263 mil referências no Google) é a forma que adquiriu no Brasil outro conceito born in USA - "afro-american" (6,6 milhões de referências). No formato nacional, virou um neologismo ainda mais ridículo, cuja etimologia diverge do significado que lhe foi atribuído. De um lado, porque muito provavelmente todos os humanos são afrodescendentes, originários do mesmo tronco africano. De outro, porque parcela numerosa da população daquele continente é formada por árabes, egípcios e berberes, que têm a pele clara. Ou seja: afrodescendente não quer dizer coisa alguma. Entender tal vocábulo como significando "negro" é racismo em forma pura, não miscigenada, pois dele se infere que a palavra substituída seja, de algum modo, depreciativa. Não é. Só é para quem for racista.
Que a lei de cotas raciais (arre!) não serve à justiça é coisa que poucos haverão de negar. Numa mesma rua de um mesmo bairro pobre, dois vizinhos, estudantes da mesma escola pública, com os mesmos mal remunerados professores, jogando futebol descalços com a mesma bola de meia prestam exame vestibular e tiram as mesmas notas. Por ser negro um consegue aprovação pela lei de cotas. O outro, por ser branco, não se classifica. Isso é discriminação racial."
Do Tony Belotto
"Por outro lado, sinto que querem transformar a Dilma numa espécie de Nossa Senhora Guerrilheira, ou algo do gênero, ao tentarem sacramentá-la com o pavoroso apelido de “Mãe dos Pobres”. Isso é ainda mais ridículo, na minha opinião, do que a Nossa Senhora Indígena. Pobres não precisam de uma Mãe (nem de uma Nossa Senhora), mas de um sistema moderno e eficiente de desenvolvimento que lhes ofereça educação e oportunidades decentes de trabalho. O resto é nostalgia de Stalinismo."
E as feministas, onde estão?
De Diana west:
"Existe um fato: a segurança das mulheres na sociedade está sob ameaça, mas não pelas propostas ou cantadas indecorosas feitas por executivos esquisitos e ultrapassados. A segurança das mulheres está sob ameaça com a propagação do islamismo na sociedade ocidental, que está aceitando, sem questionar e nem mesmo fazer menção, a misoginia agressiva dessa religião."
"Existe um fato: a segurança das mulheres na sociedade está sob ameaça, mas não pelas propostas ou cantadas indecorosas feitas por executivos esquisitos e ultrapassados. A segurança das mulheres está sob ameaça com a propagação do islamismo na sociedade ocidental, que está aceitando, sem questionar e nem mesmo fazer menção, a misoginia agressiva dessa religião."
Comunistas
Nome da comissão da mentira, criada pelo governo comunista do Brasil: "Comissão da Verdade".
Nome da revista oficial do partido comunista chinês: "A Busca da Verdade".
Nome da revista oficial do partido comunista chinês: "A Busca da Verdade".
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