O movimento “Ocupa”, de hostilidade ao capitalismo, surgiu nos Estados Unidos, onde foi apoiado por Barack Obama, chefe do partido comunista americano. Pelo jeito já se espalhou pelo mundo (tudo que não presta se espalha com muita rapidez), pois ao deixar o escritório agora à noite cruzei com uma tenda o “Ocupa” local. Isto mesmo, tenda, mesas, gente atendendo e gente distribuindo propaganda aos passantes.
Já participei da organização de alguns protestos, e sei como é difícil convencer os protestantes a por a mão no bolso. A pouca infra-estrutura dos nossos protestos saiu, basicamente, do meu bolso. No caso do “Ocupa” alguém está pondo dinheiro (tem até site). Se alguém seguir o conselho do garganta profunda e seguir o dinheiro tenho certeza que acabará dentro de algum cofre público.
Mas ao passar recebi a propaganda do movimento. Transcrevo abaixo:
“Ocupa é a voz de milhares de pessoas indignadas, que mundialmente se levantam frente as condições desumanas, aclamando (sic) por tempos melhores, por um novo tipo de sociedade e também por um novo tipo de ser humano. Esse novo ser humano não vai querer possuir coisas, acumular riquezas ou manipular condições para favorecer seus próprios interesses, esse ser humano do futuro, vai querer sentir de diversas formas, experimentar sem limites, procurando o caminho da coerência e tratando os demais da mesma forma como gostaria de ser tratado.”
O texto já revela o analfabetismo de quem o escreveu. Mas comento:
- “Mundialmente” – comunistas sempre têm a pretensão de revoluções mundiais. Nada menos do que o mundo todo;
- “Nova sociedade”, “novo homem” – Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Fidel e companhia trabalharam pela construção do novo homem. Deixaram pelo caminho uma pilha com uns 200 milhões de cadáveres. Mas o que são alguns mortos se o objetivo final é construir o novo homem? Com certeza a moçada do “Ocupa” está disposta a adicionar mais alguns a esta cifra. Pelo novo homem, claro.
- “O novo homem não vai possuir coisas” – moçada, deixa de ser hipócrita, se não é para possuir coisas comecem dando o celular, o computador e a chave do carro.
- “Experimentar sem limites”- como esta moçada defende a marcha da maconha, já dá para imaginar o que significa “experimentar sem limites”.
Moçada, eu vou dizer uma coisa para vocês. Mas vou dizer com profunda tristeza. Enquanto vocês estão “experimentando sem limites” e pensando na criação do novo homem seus contemporâneos chineses (comunistas) estão estudando, trabalhando e pensando nos “novos produtos”, aqueles que vão garantir para os chineses o domínio do mundo no futuro. Vocês, jovens brasileiros do “Ocupa”, quando mais velhos não servirão nem para varrer a rua por onde anda o chinês. É muito triste, mas é verdade.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário