Cabeça vazia é a oficina do capeta, diz o ditado popular.
O sonho de uma ex-colega da faculdade de direito era trabalhar no ministério público. No fim do ano a encontrei e ela me falou que havia conseguido um cargo no MP (sem concurso), uma espécie de assistente ou algo do gênero. Chegando lá, lhe deram uma tarefa com a seguinte informação: "isto vai preencher uns dois meses do seu trabalho". Ela fez em dois dias. Para diminuir o constrangimento da situação, ela enrolou por uma semana, até entregar o trabalho finalizado. Dali para a frente, não foi diferente. Ao final de 30 dias ela solicitou seu desligamento.
Nas palavras dela, o ambiente opera em câmera lenta, se trabalha muito pouco. E ela percebeu que se continuasse trabalhando ali acabaria sendo contaminada pelo meio, razão pela qual pediu seu desligamento. E riscou o MP das suas possibilidades de carreira.
Ouvindo uma história como esta, entendo porque MP, defensoria pública, etc., se colocam como defensores de traficantes, de drogados, de invasores, etc. É que cabeça vazia é a oficina do capeta...
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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