Uma das maiores decepções da vida pública brasileira está aí para todos verem – Aécio Neves.
Anunciou-se (quem anunciou?) um gigante, um combatente, um líder, aquele que poderia ser o próximo presidente do Brasil (bem, se até Dilma é...).
Mas era a Batalha de Itararé da política, aquela que foi anunciada mas nunca aconteceu. Aécio é o político Itararé.
O Aécio real, que o país todo pode ver desde que se tornou senador, é um omisso, medíocre, covarde, e vive traindo aliados e puxando o saco de petistas & Cia.
Até entre políticos que tinham expectativa em relação a Aécio começam a ser percebidos os sinais de frustração. Para alguns deles, o problema é que Aécio é muito conciliador, prefere a composição ao conflito e está sempre tentando compor, até quando deveria estar atacando para marcar o seu território.
Entendo. Nas tais composições de Aécio os adversários sempre saem mais fortes e com o butim nas mãos, ao passo em que Aécio e seus correligionários sempre saem mais enfraquecidos e mais distantes do eleitor.
Eu tenho um pouco de Aécio em mim, e nem sabia. Em 2010 fui abordado por bandidos. Eles saíram com o carro, a carteira, o celular, e eu fiquei na rua, chupando o dedo. Só agora percebi que isto não foi um assalto. Eu e os bandidos apenas fizemos uma composição ao estilo Aécio. Quem sabe ainda não acabo sendo governador de Minas...
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
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