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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"Viva!"

Num blog da Veja.com há notícia sobre a grande magistrada Eliana Calmon, aquela que caça os corruptos de toga enquanto é caçada pelo STF.

Um comentarista escreveu: “Viva Eliana Calmon e Dilma”.

Sim, alguns petistas já perceberam que Eliana Calmon começa a ser popular na parte da sociedade que ainda não apodreceu e já tentam vincular o nome de Dilma ao nome dela. Só que enquanto Eliana caça corruptos, Dilma luta até o último instante para preservar os corruptos no seu ministério.

Provavelmente este sujeito que escreveu o comentário é um funcionário do PT encostado em alguma boca do governo federal (por nossa conta), enquanto seu trabalho real é ficar colocando esgoto na internet. Provavelmente ele não sabe absolutamente nada sobre a história de Dilma. Não sabe a idade dela, o que estudou, onde trabalhou, quais as suas realizações (alguém sabe?), enfim nada. Mas lhe mandaram dizer “Viva!”, e ele sai obedecendo. Até algum tempo atrás ele dizia “Viva Lula!”. Se amanhã lhe mandarem dizer viva para uma cadeira, ele não terá dúvidas: “Viva a cadeira!”

O que seria das tiranias do mundo se não existisse ao longo dos séculos gente disposta a dizer “Viva”?

Um dia já disseram “Viva o Fuhrer!”

Antes disso, disseram “Viva Lenin!”, aí Lenin morreu e disseram “Viva Trotski!”, aí alguém alertou os gritantes para o equívoco, esqueceram Trotski e passaram a gritar “Viva Stalin!”. Aí veio Krushev e declarou que Stalin era um carniceiro, e os gritantes seguiram gritando “Viva Krushev!”, afinal seu papel na história é apenas ficar gritando vivas...

Seus antepassados já gritavam “Viva Cesar!”, “Viva Augusto!”, “Viva Nero...”.

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