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quarta-feira, 22 de maio de 2013

O que querem nossos jornalistas?

A nota abaixo é manchete da Veja.com às 13h desta quarta. Comento na sequência.

"Os gastos dos brasileiros no exterior somaram 2,116 bilhões de dólares em abril, representando um aumento de 17% na comparação com igual mês de 2012, informou o Banco Central nesta quarta-feira. No mês, houve uma expansão de 4,6% nos gastos de viajantes estrangeiros, que deixaram 583 milhões de dólares no Brasil ante 557 milhões de dólares no mesmo mês do ano passado. Com isso, a conta de viagens internacionais - despesas de brasileiros no exterior menos as receitas obtidas com os turistas no Brasil - teve um resultado negativo de 1,533 bilhão de dólares em abril, 22,5% maior do que o valor registrado em 2012, de 1,251 bilhão.

Ainda de acordo com o BC, no acumulado de janeiro a abril, o déficit da conta de viagens soma 5,637 bilhões de dólares, ante 4,712 bilhões de dólares vistos em igual período de 2012, uma diferença de 19,7% que aprofunda a disparidade entre o que o país gasta com viagens e o que ganha com a promoção do turismo."

Comento: somos um país que possui a mediocridade no DNA. Mês após mês o volume (medíocre) de gastos de brasileiros no exterior rende manchetes na nossa imprensa. Só não entendi qual o propósito das manchetes, ou por que está questão é tão relevante a ponto de ser manchete todo o mês. Mensalmente, por exemplo, o BNDES libera bilhões em crédito barato. Não rende manchete saber para onde está indo esta grana toda. Será que o gasto de Brasileiros no exterior é uma questão mais relevante que o destino de dinheiro público? Na China, onde ainda há centenas de milhões de miseráveis, os Chineses já gastam no exterior 200 bilhões de dólares por ano em viagens. Mas lá não é um país de medíocres, pelo contrário, é um país que tem um projeto estratégico para o futuro. Lendo na imprensa Brasileira este assunto mês após mês fico com até impressão de que nossos jornalistas querem é uma medida como a adotada pelo governo bolivariano Argentino, que acabou com as viagens internacionais ao restringir o acesso a moeda estrangeira.

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