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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Lei da palmada

Ontem a Xuxa participou da sessão da CCJ da câmara, que acabou aprovando a tal lei da palmada (de interesse dos que trabalham pela implantação do totalitarismo no Brasil). Xuxa é defensora desta lei.

Durante a sessão, um deputado lembrou que em 1982 Xuxa fez um filme (Amor, estranho amor) no qual seduz um menino de 12 anos. O tal deputado acabou expulso da sessão, pois seus pares entenderam que sua atitude foi ofensiva à convidada.

Peraí.

Xuxa estava lá para apoiar a aprovação da lei não por ser a Maria das Graças Meneghel, mas sim por ser Xuxa. Estava lá pelo peso da sua imagem pública. Se não fosse por isso, poderia estar lá qualquer dona Maria, não necessariamente a Meneghel.

Se Xuxa estava lá exclusivamente por conta de sua imagem pública, onde está a ofensa no fato do deputado lembrar um caso que ... faz parte da imagem pública de Xuxa?

Evidentemente, os deputados não estão interessados nesta argumentação. Estão, na sua maioria, trabalhando pela implantação do totalitarismo no país, e passam por cima de quem se posicionar contra.

Se Xuxa está, neste momento, a favor de algo que é importante para os construtores do totalitarismo, usam Xuxa sem pudor. No entanto, tão logo consigam implantar o totalitarismo no país, Xuxa será séria candidata a inaugurar os paredões por aqui (se não conseguir fugir para Miami antes).

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