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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Liberdade de expressão si, pero...

Nos EUA há um grupo de malucos que viajam pelo país e sempre se posicionam na frente dos locais onde estão sendo velados soldados americanos mortos em combate. Com cartazes e gritos eles dizem coisas como: "bem feito", "Deus odeia os EUA e manifesta sua ira matando soldados americanos", "que morram muitos mais". Lá dentro do velório estão, via de regra, os pais, a esposa e os filhos do morto, que são obrigados a ficar ouvindo esses gritos.

Pois bem, uma das famílias de militar morto resolveu entrar com processo pedindo que o judiciário proíba a realização dessas manifestações, alegando que elas servem apenas para trazer mais sofrimento e stress às pessoas que estão participando dos velórios. O caso acabou na suprema corte americana, e por 8 votos a 1 decidiram que os malucos têm o direito de se manifestar. Os juízes disseram que suas manifestações são deploráveis, mas que o direito à livre expressão é um princípio superior que não faz distinção entre manifestações "boas" e manifestações "deploráveis".

Reinaldo Azevedo cita muito esta decisão em seus textos, sempre que a liberdade de expressão está sob ameaça no Brasil (o que acontece quase todo o dia desde que o PT chegou ao poder). Com esta citação, Reinaldo demonstra que os EUA são um país onde a liberdade de expressão está acima de qualquer questionamento.

Pois bem. Estou lendo o livro de Ann Coulter, e ela cita outros casos onde o posicionamento da suprema corte não foi exatamente o mesmo.

Todos sabem que esquerdista tem tara por aborto (e por mandar gente para o paredão).

Ann Coulter cita o caso de um grupo que se posiciona na frente de clínicas de aborto e canta hinos religiosos. Pois neste caso o judiciário americano mandou proibir as manifestações, alegando ... que elas só servem para causar mais sofrimento e stress a quem está lá dentro.

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