O então presidente Geisel, soberbo, decidiu que faria o sucessor a qualquer custo. Naquela época não havia democracia, eleições, etc., então o “qualquer custo” não ocorria na esfera da produção em série de crimes eleitorais mas, sim, nas esferas internas, na fritura de possíveis oponentes.
Decidiu, também, que o seu sucessor seria uma criatura sua, despreparada, para que ele, Geisel, pudesse continuar mandando, através da manipulação da criatura. E criou o candidato Figueiredo.
Figueiredo acabou sendo o presidente e, na primeira oportunidade em que o criador tentou mostrar que era ele que continuaria definindo os rumos da presidência, ouviu o seguinte da boca da criatura: “Agora o presidente sou eu”. Após este encontro, Geisel sumiu da cena política e recolheu-se à insignificância tradicionalmente reservada aos “ex”.
Quem pagou pela pretensão de Geisel foi o Brasil, que teve que agüentar por 6 anos umas das pessoas mais despreparadas (em todos os sentidos, inclusive no comportamento) que já ocuparam a presidência da república.
Quando deixou o cargo, Figueiredo declarou: “me esqueçam”. Foi atendido com todo o prazer. Geisel acabou na mesma vala do esquecimento. Coube ao criador e à criatura o mesmo destino...
Geisel e Lula têm em comum a soberba. Além disso, assim como Lula, Geisel também era um defensor da escória do mundo. Suas criaturas têm em comum o despreparo.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
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