Às vezes a história é uma eterna repetição de si mesma, com o apoio do imbecil coletivo.
Vamos ver como era a situação na Hungria, às vésperas da implantação do comuismo no país:
"Muitos húngaros acreditavam, com um estranho otimismo, apesar dos indícios de outros locais dos domínios soviéticos, que os russos permitiriam que esta democracia nascente criasse raízes e prosperasse. O filósofo de direita Oscar Jászi rejeitou a insinuação de que o que estava acontecendo era "simplesmente uma repetição do que ocorrera nos estados bálticos, na BUlgária e na Romênia". Ele afirmou: "os bolchevistas são desprovidos de demagogia. O comunismose tornou respeitável e cavalheiro. Até mesmo a crítica da hierarquia católica romana a certas medidas do governo foram ouvidas com respeito e a réplica foi moderada e democrática. De maneira geral, não se fala muito no comunismo hoje.""
"Esta situação não tinha como durar. Rákosi retornou à Hungria com instruções cuidadosamente calculadas por Stalin para um projeto de tomada do poder passo a passo, em dois ou três anos. O ditador soviético especificou tudo em uma carta altamente secreta ao seu sátrapa húngaro em 5 de dezembro de 1944, ainda no calor da batala por Budapeste. Ele acautelou Rákosi a respeito da pressa excessiva e aconselhou: "não seja cáustico com as palavras, não assuste ninguém. Mas assim que você ganhar terreno, vá em frente. Você precisa utilizar tantas pessoas que possam ser úteis para nós quanto for possível.""
Trechos da página 53 do livro Doze Dias, de Victor Sebestyen.
Agora leitor, mude alguns nomes no texto acima e você saberá para onde pode ir o Brasil...
domingo, 11 de julho de 2010
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