Livrarias já foram ponto de encontro de gente culta e de gente com vontade de saber. Era ssim no caso da livraria José Olympio, no Rio. Era assim no caso da livraria Do Globo, em Porto Alegre. Apenas para citar dois casos. Livraria era um lugar para quem tinha fome de conhecimento.
Mas as livrarias não poderiam escapar ilesas do processo de emburrecimento que atinge a população brasileira, como nunca antes na história deste país...
E hoje, visitar uma livraria, é um convite a burrice e a ignorância. Me afastei das livrarias. Compro pela internet os livros que me interessam, geralmente direto do exterior.
Mas neste domingo fui passar o dia em São Paulo. Aí, duas horas de aeroporto aqui na minha cidade, antes do embarque, e 1,5 hora de aeroporto lá em São Paulo, antes do retorno. E para passar o tempo, visitei as livrarias.
Fiquei chocado com a quantidade de bobagem à venda, travestida le livro.
Só sobre Obama e sua mulher, Michelle, deve haver uns 15 títulos à disposição. Alguns têm a versão em português e o original em inglês.
Obama é um produto de marketing que chegou à presidência. Ainda não fez nada e já é objeto de tantos livros. Aliás, estive nos EUA em outubro do ano passado, uns dias antes das eleições. Visitava as livrarias nos aeroportos e só via a cara de Obama nas capas das revistas. Era um borbardeio. Nos saguões dos aeroportos havia monitores ligados na CNN, falando de Obama o dia inteiro. O único lugar onde eu conseguia "escapar" de Obama era nos banheiros dos aeroportos.
E Michelle então? Nem foi eleita foi. E já possui vários livros a seu respeito.
Um deles tinha o seguinte título: "Michelle, a Diana Americana".
Definitivamente, se não quer emburrecer, fique longe de livrarias.
Livrarias atualmente são um lugar para quem tem fome de capim...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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