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sábado, 24 de agosto de 2013

Colapso

Estive ontem em Chi Chen Itza, a antiga capital do império Maia.

Então é assim, há milênios os Maias eram uma civilização extremamente avançada, muito além de seus contemporâneos Europeus. Por exemplo, enquanto os Europeus defendiam que a terra era plana, e que era o centro do universo, os Mais já sabiam (há muito tempo) que era redonda e girava em torno do sol. Dominavam vários ramos do conhecimento, muito além de seus contemporâneos: arquitetura, engenharia, matemática, astronomia, etc. Possuíam escrita de alta complexidade, construíam edificações impressionantes (em pé até hoje), moravam em cidades, etc.

De repente, tudo isso acabou, e ainda não se sabe como. Os Maias voltaram praticamente ao estágio selvagem. E não dá para colocar a culpa nos conquistadores Espanhóis, pois os Maias abandonaram suas cidades por volta do ano 850, e os conquistadores só chegaram por volta de 1500.

E como estão os Maias hoje? Existem cerca de 5 milhões de Maias, metade deles no México e o restante em países da América Central. Via de regra trabalham em posições subalternas em hotéis, como porteiros, garçons, faxineiros. Nas regiões dos sítios arqueológicos vivem da venda de trabalho artesanal e de pedir gorjetas aos turistas. Ontem, enquanto almoçávamos, alguns casais Maias dançavam num palco para entreter os turistas. O ponto alto da dança é que cada um deles equilibrava uma garrafa na cabeça...

Está aí um exemplo perfeito de como pode ser profundo o declínio de uma civilização.

E olha que os Mais não tinham TV Globo, jornal Falha de São Paulo nem ditadura do politicamente correto. Submetidos a esses instrumentos bestificantes, fico imaginando qual será o futuro dos Brasileiros. Provavelmente no futuro dançaremos equilibrando garrafas na cabeça para alegrar o almoço de grupos de macacos.

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