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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Máquina do tempo

Adolescente no início dos anos 80, aderi de corpo e alma a todas as bandeiras em voga naquele momento:

- Abaixo a ditadura;
- Anistia ampla, geral e irrestrita;
- Fim da censura;
- Democracia.

Perfilados ao meu lado estavam TODOS os bacanas e descolados: artistas, intelectuais, jornalistas, professores, políticos de esquerda, OAB, etc.

Jamais pude imaginar que meros 30 anos depois estaríamos em trincheiras opostas:

- Os bacanas e descolados agora defendem a revogação da anistia, que eles chamam de "revisão";

- Os bacanas e descolados agora defendem a volta da censura, que eles chamam de "controle social da mídia";

- Os bacanas e descolados até não veriam nenhum problema na volta da ditadura, desde que fosse de viés comunista.

Os meus valores permanecem os mesmos de 1980. E os valores dos bacanas e descolados?

Tudo isso é chocante.

Mas nem o mais entusiasta defensor da escravidão poderia imaginar que ela voltaria a ser publicamente defendida em pleno século XXI!

Sim, ao serem comunistas todos os bacanas e descolados são defensores em tese da escravidão, pois é isso que o comunismo oferecem - todos os cidadãos são escravos do Estado.

Contudo, não bastasse a teoria, já estamos agora na fase prática da coisa - desde o desembarque dos primeiros "médicos" cubanos em Brasília é a primeira vez desde 1888 em que há escravos em território nacional com o apoio e a participação do governo federal.

E os bacanas e descolados? Estão achando tudo o máximo...

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