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sábado, 3 de agosto de 2013

Manifesto

"A relação do partido com o estado o privou das vantagens da autonomia em face do poder executivo. Ninguém critica as ações do estado ou dos seus órgãos econômicos. O debate legítimo no parlamento está esquecido, a boa governança se tornou obsoleta e os gestores deixaram de administrar com eficiência. Eleições carecem de significado; a lei é vazia e sem valor. Mesmo que pudessemos confiar em nossos representantes, eles têm sido castrados e não dispõem de poder para agirem em nosso nome."

"Para piorar as coisas, somos incapazes até mesmo de confiar uns nos outros. A honra pessoal e coletiva está morrendo. A honestidade tornou-se uma virtude supérflua; promoção por mérito é coisa do passado. A maioria das pessoas está compreensivelmente afastada das questões de interesse público. Só estão preocupados consigo mesmas e com benefícios financeiros. Mesmo o valor do dinheiro já não inspira confiança; isto é outro prego no caixão do nosso estado. As relações pessoais foram cortadas até o osso; não existe mais satifação no trabalho. A nação entrou em um período no qual seu bem estar espiritual e suas casarcterísticas essenciais estão ameaçadas."


Introdução do "Manifesto de Duas Mil Palavras", emitido durante a Primavera de Praga em 1968.


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