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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Do Rodrigo Constantino

Mesmo assumindo uma premissa um tanto agressiva, de que Dilma é de fato uma excepcional gestora e que Guido Mantega é o mais inteligente dos economistas, o modelo não entregaria o resultado desejado. Agora vamos relaxar essa hipótese e aceitar premissas mais, digamos, realistas, de que Dilma não foi capaz nem de sustentar uma pequena loja na iniciativa privada e que Mantega é somente um economista medíocre, e teremos a gravidade do quadro.

Foi poder demais concentrado em gente de menos. Não tem como dar certo. E, agora, os mesmos que plantaram as sementes podres olham aturdidos para a colheita maldita. Coçam suas cabeças, buscam bodes expiatórios em todo lugar, e nada. Partem, então, para malabarismos medonhos, no afã de enganar o público, ou para medidas desesperadas e erráticas, gerando enorme insegurança no mercado.

Sem credibilidade alguma, o governo ainda sonha em atrair as dezenas de bilhões que o país precisa para investimento em infraestrutura, um dos nossos maiores gargalos de produtividade. Mas como, meu Deus!, esses investidores vão alocar seus recursos se o governo mexe nas regras do jogo o tempo todo, quer determinar a taxa de retorno abaixo do mercado, altera as tarifas e tudo mais?

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